Último dia de trabalho na Arena Pernambuco.
Jogadores, voluntários e uma interação incomum nos dias anteriores.
Compenetrados na função durante duas semanas, os voluntários enfim tiveram uma folga, podendo sair um pouco da rigidez do programa da Fifa.
A troca de lembranças com as delegações foi algo comum.
A seleção do Taiti saiu do estádio de malas quase vazias. Deixaram camisas, colares e até uma bandeira.
Mas também levaram lembranças bem pernambucanas.
As sombrinhas de frevo.
Um pouquinho de Pernambuco na Polinésia Francesa…
Nem Brasil, nem Espanha, muito menos Itália ou Uruguai. Quem nos deu uma aula de futebol foi o Taiti. Não tinha técnica, nem tática. Mas tinha alma. Zebra? Sim. Protagonista? Sim. Os mexicanos e os nigerianos foram embora, e quem se lembrará deles? Os taitianos, ao contrário, deixam uma lição. Mesmo sendo “amadores”, foram mais profissionais do que algumas seleções que carregam estrelas no peito. Pena que não existam muitos taitianos por aí no futebol…
Tem de tirar o chapéu para esses garotos e garotas que foram voluntários, sem remuneração mas com muita alegria e vontade de fazer uma grande imagem de Pernambuco, A eles o nosso MUITO OBRIGADO.