A convocação da seleção brasileira juvenil em 2013 apresenta um contexto cada vez mais presente nas composições da base nacional.
Três jogadores atuam em clubes poucos conhecidos no país, sediados em São Paulo e com algo em comum: a gestão via clube-empresa.
O goleiro Carlos, o lateral Victor Hugo e o atacante Bruno Gomes atuam no Red Bull Brasil, Audax São Paulo e Desportivo Brasil, respectivamente.
Estão entre os vinte nomes chamados pela CBF para o time Sub 17, ao lado de atletas revelados por São Paulo, Corinthians, Flamengo, Internacional…
Nada de torcida ou tradição. E não faz falta. Essas agremiações com menos de uma década de história contam com novos centros de treinamento e trabalhos maciços na formação de novos jogadores. A administração é toda voltada para isso, para obter o retorno financeiro através da venda de direitos econômicos de atletas, formados em laboratório. Aqueles que se mandam para a Europa sem ao menos vestir a camisa de um time renomado no país.
O perfil dessa convocação seria uma possível tendência, como consequência direta da estruturação dos clubes de empresários?
No estado, os casos mais famosos foram Unibol e Intercontinental (veja aqui).
Desportivo Brasil Participações Ltda.
Cidade: Porto Feliz. Administradora: Traffic, desde 19/11/2005
Red Bull Futebol e Entretenimento Ltda.
Cidade: Campinas. Administradora: Red Bull, desde 19/11/2007
Audax São Paulo Esporte Clube
Cidade: São Paulo. Administradora: Pão de Açúcar, desde 17/05/2004
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e não se iludam.esses”clubes-empresa”foram não só jogadores.mas, cidadãos. algo q falta por exemplo,em Neymar!