Não faltou empenho, não mesmo. Mas a situação era bem adversa, com o Náutico precisando reverter três gols de desvantagem contra o América de Natal. Era algo que o clube de Rosa e Silva jamais havia conseguido nos 42 confrontos anteriores pela Copa do Brasil desde 1989.
O cenário só piorou numa Arena Pernambuco com apenas 354 pessoas, numa noite pra lá de chuvosa. Até os últimos instantes, contudo, o Alvirrubro vislumbrou a classificação.
Venceu por 2 x 0, um placar insuficiente para avançar à terceira rodada da Copa do Brasil. Entretanto, o time saiu de cabeça erguida. Faltou um gol.
O primeiro tempo foi sonolento, já sob o olhar do novo técnico, Sidney Moraes, no camarote. Na volta do intervalo, reação com personagem improvável. Se Marcelinho não decidia, coube ao zagueiro Flávio marcar os gols da noite.
A revelação do Estadual testou para as redes aos 18 minutos. Era o lampejo de esperança. O segundo gol saiu aos 25, em outra cabeçada de Flávio.
O time treinado interinamente por Sérgio China teria mais 20 minutos para uma reviravolta daquelas. Pressionou de forma afobada, já com desgaste físico, algo que parece ser uma pendência no grupo. Lutou, mas não marcou.
Com a eliminação, o Náutico deixou de ganhar R$ 430 mil de cota, fora a renda do duelo contra o Fluminense. Passou raspando…