Foram seis gols nos jogos de ida das semifinais do Pernambucano. Os tentos escreveram histórias bem distintas, com quatro a favor do Santa sobre o Central e dois do Salgueiro diante do Sport. No 45 minutos, analisamos as partidas e os caminhos para os jogos de volta, no domingo. Em relação ao Leão, em situação complicada, o foco foi Diego Souza, com estatísticas de suas participações no mata-mata. Por fim, um entrevista exclusiva com a tenista pernambucana Teliana Pereira, campeã do WTA de Bogotá.
Neste 121º podcast, com 1h29min, estou ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Há exatamente dez anos, o goleiro Magrão chegava ao Sport.
À parte da questão técnica, em campo, o ídolo passou quase ileso em polêmicas fora dele. Tanto que tem o respeito até de torcedores adversários.
Mas não é infalível (ninguém é).
E justamente na data marcante, o camisa 1 do Rubro-negro vestiu a camisa da Torcida Jovem, organização proibida pela justiça de frequentar os estádios por causa de episódios violentos nos últimos anos.
A explicação oficial da imagem (uma homenagem da organizada ao jogador) deixa claro que o Leão tentou coibir a foto, cujo registro foi feito dentro das dependências da Ilha. Ou seja, a colaboração partiu realmente do goleiro.
“A diretoria do nosso clube, talvez por não pensar em nenhuma homenagem ao nosso ídolo, está coibindo a presença do mesmo na sede da nossa entidade para completar toda a programação prevista. Pensando nisso, nos deslocamos para Ilha do Retiro e prestamos nossa homenagem no local ao nosso ídolo, infelizmente não poderemos contar com a sua presença em nossa sede.”
Outros jogadores consagrados já fizeram o mesmo no futebol recifense? Várias vezes, nos três grandes clubes. Para citar os casos mais recentes, Neto Baiano, Marcelinho Paraíba, Kieza, Eduardo Ramos, Dênis Marques etc. Até técnicos, como Lisca, e presidentes. Sem contar os gestos característicos.
Qual é a diferença, então? Em relação aos atletas, talvez, o tempo de casa de Magrão. Desconsiderando a tese de coação, havia tempo (e conhecimento) suficiente para saber exatamente a relação uniformizada/clube/violência.
Na atual relação com torcidas organizadas, parece um contrassenso à imagem.
Qual é a sua opinião sobre o episódio? Comente.
Atualização, com a nota oficial do Sport e a posição de Magrão: “Hoje à tarde, fui surpreendido, dentro do clube, por um grupo uniformizado pedindo para tirar uma foto comigo. Não me senti confortável em recusar. Mas não autorizei explorar a minha imagem, pois, inclusive, tenho contrato de cessão de imagem com o Sport, até porque sei que o clube não compactua com torcidas organizadas”.