Na noite em que Magrão se tornou, ao lado de Bria, o atleta com mais jogos pelo Sport (569), o goleiro voltou a ser decisivo. Defendeu um pênalti, o 23º em dez anos de clube, e ajudou o Leão eliminar a Chapecoense na Copa do Brasil. A disputa na Ilha, encerrando um dia intenso pelos 110 anos, incluindo a estreia do novo uniforme, acabou sendo um “presentaço”, nas palavras do próprio ídolo leonino. O Sport estendeu o confronto até os pênaltis, com vitória por 4 x 2.
No tempo normal, dois tempos distintos. Um jogo insosso no primeiro, com o Leão sem concatenar jogadas. Festa à parte, o time foi para o vestiário sob vaias. No segundo, uma equipe mais aguerrida, a ponto de Durval ficar brigando pela bola no ataque. Na raça, conseguiu devolver o placar do jogo de ida, 2 x 0.
Aos 22, num lance de habilidade e sorte, Mike marcou. Na sequência, Wendel foi derrubado na área numa tesoura. Diego Souza, aumentando a confiança jogo a jogo, cobrou a penalidade no ângulo esquerdo. E Rithely ainda cabeceou na trave aos 45 do 2º tempo, mas o desempate sairia mesmo na marca da cal.
A tensão nas penalidades era bastante justa, pois valia demais a classificação. Por mais que a Copa Sul-Americana seja prioridade para os rubro-negros, não tinha como ignorar a cota de participação na próxima fase do torneio nacional, de R$ 560 mil. Contra o Santos, o Leão terá a última chance de sair da Copa do Brasil para ir à Sula. Portanto, a missão já está cumprida. Com parabéns.