O rendimento do Santa Cruz sob o comando de Marcelo Martelotte era de 66% em 13 jogos, uma curva ascendente que aproximou o time da zona de acesso. Mas, como se diz na Fórmula 1, chegar é uma coisa, passar é outra. A dificuldade na hora H é histórica na Série B, cabendo a uma equipe mais rodada entender as dificuldades. Na Vila Capanema, em Curitiba, o Santa Cruz viveu uma tarde de altos e baixos, em todos os setores. Técnica e moralmente.
Os exemplos claros ocorreram aos 6 minutos do primeiro tempo e aos 34 do segundo. No primeiro lance, Marcílio iniciou a jogada e apareceu como elemento surpresa para abrir o placar para os corais. O meia de 19 anos foi lançado como profissional com segundo volante, com personalidade. Infelizmente, a zaga foi desatenta. Ao Paraná, abalado após a virada do lanterna nos descontos, bastava trocar três passes para chegar na cara do gol em plenas condições. Num intervalo de 16 minutos, considerando os dois tempos, marcou três gols.
Numa sobrevida, Lelê até diminuiu, mas, após perder a única chance real de empatar, numa cabeçada, Grafite foi expulso. Logo o mais experiente (e técnico) do time. Foi agredido por Luciano, é verdade, mas revidou. Tomou o vermelho, com o algoz inexplicavelmente poupado pelo árbitro Wagner Reway. Ou seja, não evitou a derrota por 3 x 2 e ainda complicou o Santa para o jogo de terça, no Arruda, num confronto direto contra o América/MG…
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E ainda tem tricocô falando em título, vá entender…