Em apenas quatro dias, o Santa Cruz acumulou duas derrotas na Série B, com cinco gols sofridos, expondo justamente o setor mais ajustado do time. Diante de Goiás e Londrina, a relação da torcida coral com Vinícius Eutrópio tornou-se ainda mais turbulenta, tendo como ponto alto a expulsão do técnico nesta sexta, no Arruda, com o tricolor perdendo a invencibilidade em casa.
Por volta de 46 minutos, na reclamação do pênalti a favor dos paranaenses, o treinador foi repreendido pelo árbitro gaúcho Jean Pierre Lima. Entre os poucos corais nas sociais, mais reclamações. A maioria direcionada ao próprio treinador, na descida para o vestiário. Àquela altura, o volante Germano já convertera, no cantinho de Júlio César. Embora tenha começado melhor, propondo o jogo e com Ricardo Bueno tirando tinta da trave numa cabeçada, a equipe tricolor já vinha tomando pressão nos últimos 15 minutos da primeira etapa. Escapara em dois contragolpes e numa cobrança de escanteio, no travessão. Na penalidade cometida por Anderson Salles, não teve jeito.
No segundo tempo, a reação parou com apenas seis minutos, quando Salles, em noite infeliz, escorregou, com Belusso se aproveitando e rolando a bola para Artur marcar. O mesmo Artur faria mais um, num chutaço de fora da área, justamente no “melhor momento” do Santa em termos de criação. As aspas são necessárias (e óbvias) devido à situação do jogo, com o placar bem favorável ao Londrina, já compactado na defesa. Enquanto isso, aquele time que chegou a mirar a liderança no Serra Dourada ia sendo goleado em casa. Acionado numa fogueira, o estreante Léo Lima ainda deu um passe, no finzinho, para João Paulo anotar o único e insuficiente tento coral, 1 x 3. Eutrópio acompanhou o restante pela tevê, longe da pressão estabelecida…
Sem zebra no Pinicão, local sujo do futebol brasileiro onde SPORT possui mais vitórias que a minhoquinha. Nenhuma surpresa venceu Londrina clube de maior camisa.