História de Popó com as próprias mãos, mas nos traços de um pernambucano

Livro: Com as próprias mãos, a biografia de Popó. Crédito: Wagner Sarmento (autor)/divulgaçãoO baiano Popó foi um fenômeno no boxe. Em duas categorias diferentes, ganhou 39 lutas. Chegou a estabelecer 29 nocautes consecutivos. Foi quatro vezes campeão mundial.

A sua história, como a de outros tantos brasileiros, começou na miséria, tendo o esporte como o maior vetor para a mudança. Sua, de sua família e até de sua própria modalidade.

A história de Acelino Freitas ganha a sua primeira biografia oficial no livro Com as próprias mãos, editado da Panda Books. As 200 páginas contando a vida de Popó foram escritas por um pernambucano, o jornalista Wagner Sarmento, do Jornal do Commercio, há tempos aficionado pela nobre arte.

Curiosamente, o contato começou em um texto escrito e divulgado por Wagner em seu perfil no facebook, após a luta que marcou a despedida nos ringues de Popó. Aquelas palavras chegaram até Acelino. A partir daí, a história só cresceu, com direito a prefácio de Galvão Bueno, que tanto narrou as vitórias de Popó.

Confira a capa do livro em uma resolução maior aqui.

Gramados do interior na eterna corrida contra o tempo

Estádio Lacerdão em Caruaru, em outubro de 2013. Foto: Daniel Vasconcelos/Facebook

Pela primeira vez, em 100 edições, o Campeonato Pernambucano começará antes da temporada correspondente. Ou seja, a competição de 2014 começará ainda em 2013, mais precisamente no dia 8 de dezembro.

Essa foi a fórmula encontrada pela federação para colocar em atividade os clubes do interior, uma vez que, nos três primeiros meses do próximo ano, Náutico, Santa Cruz e Sport estarão envolvidos na Copa do Nordeste.

Com a decisão de antecipar o torneio, a FPF fez com que os times corressem mais contra o tempo. Não só na formação dos elencos, a primeira fase será classificatória para o hexagonal final, como na melhora dos gramados.

A qualidade dos campos no interior é um velho calo. Neste ano, o cenário foi ainda pior por causa da enorme seca que ainda castiga o Nordeste. O Pesqueira, por exemplo, não jogou uma partida sequer em casa, por falta de condições no Joaquim de Britto. Desta vez, o estádio terá um novo gramado.

Em Caruaru, o Lacerdão, mando de campo dos caruaruenses Central e Porto, também passa por reforma. A cena não é muito diferente de outras praças, com exceção do Cornélio de Barros, em Salgueiro.

Considerando a falta de tempo e a quantidade de jogos em cada um até fevereiro (nove), será preciso bastante empenho para deixar tudo ok para a fase decisiva do centésimo Estadual, sob o olhar de milhares.

Estádio Joaquim de Britto, em Pesqueira. Foto: Augsto Freitas/DP/D.A Press

A maior onda da história, surfada por um pernambucano

Carlos Burle surfa onda de 30 metros em Portugal. Crédito: Youtube/reprodução

O surfista pernambucano Carlos Burle, de 45 anos, teve durante um bom tempo a marca de maior onda surfada no mundo. Perdeu o status em 2011. Para recuperá-lo, ele foi ao mesmo local do recorde atual, estabelecido por Garrett Mcnamara, com uma montanha de água de 30 metros de altura.

Na Praia da Nazaré, na região central de Portugal, Burle encarou uma onda gigante, como pode ser visto nos últimos 25 segundos do vídeo abaixo.

Dia de recorde? Provavelmente, mas a altura da onda só será confirmada em 2014. Além disso, Burle ainda teve um dia de herói, ao resgatar a brasileira Maya Gabeira, que também tentou surfar uma onda gigante…

Assista ao impressionante salvamento clicando aqui.

Lanternas pernambucanas no Brasileirão

Pernambucanos na lanterna da Série A: Náutico 0x1 Remo (1994), Sport 0x1 Juventude (1999), Santa Cruz 0x3 Ponte Preta (2000), Náutico 0x2 Goiás (2013), Sport 1x2 Gama (2001), Santa Cruz 1x2 Fluminense (2006) e Sport 2x3 Cruzeiro (2009). Fotos: Diario de Pernambuco/D.A Press

Post atualizado em 14/12/2016

A unificação do Campeonato Brasileiro da Série A aos torneios precursores, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, redesenhou a lista de campeões nacionais de futebol. Em vez do início em 1971, a história começou a valer de fato e de direito a partir de 1959.

Em Pernambuco, o Náutico teve como bônus nessa decisão da CBF a oficialização do vice-campeonato brasileiro em 1967, quando perdeu a Taça Brasil para o Palmeiras, numa final no Maracanã. Contudo, o Timbu também teve o ônus da mudança. Incorporou à sua estatística no Brasileirão a última colocação no Robertão de 1968.

Com a lanterna em 2013, a última no cenário local, o Alvirrubro chegou a três lanternas em sua história na elite. Igualou o “feito” do rival do Sport, recordista nacional. Como o Santa Cruz também já acabou o Brasileirão na rabeira em duas oportunidades, o futebol pernambucano soma inacreditáveis oito lanternas. É o estado que acabou mais vezes na última colocação. Dessas oito campanhas constrangedoras, três não resultaram em rebaixamento: 1968, 1999 e 2000.

Taça Brasil – 10 edições
1959 – Alagoas (CSA, 16º)
1960 – Paraíba (Estrela do Mar, 17º)
1961 – Sergipe (Santa Cruz, 17º)
1962 – Rio Grande do Norte (ABC, 18º)
1963 – Rio Grande do Norte (ABC, 20º)
1964 – Rio Grande do Norte (Alecrim, 22º)
1965 – Distrito Federal (Guanabara, 22º)
1966 – Amazonas (Rio Negro, 22º)
1967 – Santa Catarina (Perdigão, 21º)
1968 – Paraíba (Campinense, 21º)

Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 4 edições
1967 – Paraná (Ferroviário, 15º)
1968 – Pernambuco (Náutico, 17º)
1969 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)
1970 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)

Série A – 46 edições
1971 – Ceará (Ceará, 20º)
1972 – Sergipe (Sergipe, 26º)
1973 – Sergipe (Sergipe, 40º)
1974 – Alagoas (CSA, 40º)
1975 – Paraíba (Campinense, 42º)
1976 – Espírito Santo (Desportiva, 54º)
1977 – Mato Grosso (Dom Bosco, 62º)
1978 – Amazonas (Nacional, 74º)
1979 – Distrito Federal (Guará, 94º)
1980 – Maranhão (Maranhão, 44º)
1981 – Espírito Santo (Desportiva, 44º)
1982 – Piauí (River, 44º)
1983 – Paraíba (Treze, 44º)
1984 – Distrito Federal (Brasília, 41º)
1985 – Sergipe (Sergipe, 44º)
1986 – Mato Grosso (Operário, 48º)
1987 – Alagoas (CSA, 31º)
1988 – Rio de Janeiro (América-RJ, 24º)
1989 – Paraná (Coritiba, 22º)
1990 – São Paulo (Inter de Limeira, 20º)
1991 – Bahia (Vitória, 20º)
1992 – Pará (Paysandu, 20º)
1993 – Minas Gerais (Atlético-MG, 32º)
1994 – Pernambuco (Náutico, 24º)
1995 – São Paulo (União São João, 24º)
1996 – São Paulo (Bragantino, 24º)
1997 – São Paulo (União São João, 26º)
1998 – Rio Grande do Norte (América-RN, 24º)
1999 – Pernambuco (Sport, 22º)
2000 – Pernambuco (Santa Cruz, 29º)
2001 – Pernambuco (Sport, 28º)
2002 – Rio de Janeiro (Botafogo, 26º)
2003 – Bahia (Bahia, 24º)
2004 – Rio Grande do Sul (Grêmio, 24º)
2005 – Distrito Federal (Brasiliense, 22º)
2006 – Pernambuco (Santa Cruz, 20º)
2007 – Rio Grande do Norte (América-RN, 20º)
2008 – Minas Gerais (Ipatinga, 20º)
2009 – Pernambuco (Sport, 20º)
2010 – São Paulo (Grêmio Prudente, 20º)
2011 – Santa Catarina (Avaí, 20º)
2012 – Santa Catarina (Figueirense, 20º)
2013 – Pernambuco (Náutico, 20º)
2014 – Santa Catarina (Criciúma, 20º)
2015 – Santa Catarina (Joinville, 20º)
2016 – Minas Gerais (América-MG, 20º)

Brasileiro unificado – 60 edições (1959/2016)

Estados
8 – Pernambuco
5 – Rio Grande do Norte, São Paulo e Santa Catarina
4 – Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e Distrito Federal
3 – Alagoas e Minas Gerais
2 – Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Bahia
1 – Ceará, Maranhão, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul

Clubes
3 – Sergipe, CSA, Sport e Náutico
2 – ABC, Vasco, Campinense, Desportiva, União São João, Santa Cruz e América-RN
1 – Estrela do Mar, Santa Cruz-SE, Perdigão, Rio Negro, Nacional, Guanabara, Alecrim, Ceará, Guará, Maranhão, Ferroviário, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG

Brasileiro Série A – 46 edições (1971/2016)

Estados
7 – Pernambuco
5 – São Paulo
4 – Santa Ctarina
3 – Sergipe, Distrito Federal e Minas Gerais
2 – Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Bahia
1 – Ceará, Amazonas, Maranhão, Paraná, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul

Clubes
3 – Sergipe e Sport
2 – CSA, Desportiva, União São João, Santa Cruz, América-RN e Náutico
1 – Campinense, Nacional, Ceará, Guará, Maranhão, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG

15 segundos e um gol contra

Gol contra de Pará, do Grêmio, a favor do Coritiba. Crédito: Youtube/reprodução

Há controvérsia em relação ao gol contra mais rápido da história do futebol.

Algumas fontes apontam o zagueiro Jaanis Kriska como o autor da façanha, que em 2009 teria precisado de apenas cinco segundos para fazer a lambança no duelo estoniano entre Lavadia e Kuressaare.

Indo pouco mais longe, até 1977, há o registro de uma chute contra a própria meta de Pat Kruse, do Torquay, a favor do Cambridge, na Inglaterra.

Seja lá quem for o autor da proeza, o lateral Pará, do Grêmio, pode pleitear a marca brasileira. Em plena Série A, neste domingo, o jogador mandou para o próprio gol aos 15 segundos. Que presente para o Coritiba.

Aproveitando o tema, relembre outros des gols contra mundo afora…

A trigésima primeira classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 31ª rodada. Crédito: Superesportes

Do líder Cruzeiro para o segundo colocado, 12 pontos. Do lanterna Náutico para o penúltimo lugar, 15 pontos. A disputa pelo título brasileiro e pela nada honrosa lanterna da Série A está praticamente consumada após esta 3ª rodada, com mais uma vitória celeste e mais uma derrota timbu.

Na Libertadores, a presença do time mineiro já é virtual, assim como o Alvirrubro na zona de rebaixamento. Nos outros 18 clubes, a disputa ainda segue aberta, mas cada vez mais afunilada, agora faltando apenas sete rodadas.

A 32ª rodada do representante pernambucano
02/11 – Atlético-MG x Náutico (20h)

Jogos no estado pela elite: nenhuma vitória timbu, 1 empate e 12 derrotas.

O rebaixamento ficou para o Dia de Finados. A vontade de jogar, não se sabe

Série A 2013: Náutico x Goiás. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O rebaixamento matemático foi adiado. Com os resultados deste domingo, o descenso do Náutico à segunda divisão ficou para a próxima rodada.

A esta altura, pouco importa, pois a queda já foi aceita pelo clube, até mesmo pela onipresença na zona de rebaixamento.

Em uma Arena Pernambuco melancolicamente vazia, já à noite, o Timbu voltou a ser derrotado na Série A como uma presa fácil.

O Goiás, com uma formação mista, visando a semifinal da Copa do Brasil, jogou em ritmo de treino e fez 2 x 0.

Do lado de cá, o time alvirrubro também estava modificado, dando espaço a alguns garotos da base, numa atitude padrão no futebol brasileiro.

No entanto, de forma irritante, devido à repetição, a equipe sofreu um gol ainda no primeiro minuto de bola rolando.

Falta de atenção, de novo? Basta. Talvez seja um pouco de falta de vontade mesmo, pois enquanto o adversário começa a partida completamente ligado, os alvirrubros vêm sendo atuando de forma passiva desde os primeiros instantes.

A próxima apresentação alvirrubra será no sábado, fora de casa, diante de ninguém menos que o campeão da Libertadores, o Atlético Mineiro.

Dia 2 de novembro, Dia de Finados.

Série A 2013: Náutico x Goiás. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Santa Cruz está a um empate de ressurgir de verdade

Série C 2013, quartas de final: Betim-MG x Santa Cruz. Foto: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

Sem surpresa alguma, um estádio às moscas na mineira Nova Serrana.

Animação mesmo neste domingo, só com os poucos corais presentes na arquibancada frontal, debaixo de um sol daqueles.

Presentes e esperançosos.

Antes de uma sombra, aqueles torcedores queriam mesmo era um bom resultado do tricampeão pernambucano na primeira partida pelo acesso.

Contra o Betim, enfim teve jogo.

Na terceira data marcada para este duelo, cujo adversário chegou a ser modificado, o Santa fez a sua parte.

A fome de futebol estava mesmo grande entre os comandados de Vica. Com apenas dois minutos o Tricolor começou a construir a vitória.

Série C 2013, quartas de final: Betim-MG 0x1 Santa Cruz. Foto: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

Logo na arrancada da partida, o lateral-esquerdo Tiago Costa marcou o seu primeiro gol na Série C e deu uma enorme vantagem ao time coral.

Após 88 minutos de angústia via rádio para a massa no Recife, os jogadores transformaram a esperança em confiança.

A vitória por 1 x 0 deixou o Santa Cruz a um empate da segunda divisão, com um calendário profissional e receitas de verdade.

A espera vem desde 2007, pontuada pelos piores anos da história do quase centenário clube do Arruda.

Falta apenas uma semana para o time do povo deixar de uma vez por todas o porão do futebol brasileiro.

É clichê, mas é verdade.

O Arruda será pequeno no próximo domingo…

Lá, o Santa fará história.

Série C 2013, quartas de final: Betim-MG 0x1 Santa Cruz. Foto: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

Plano comercial do Pernambucano e do Nordestão para 555 mil telespectadores

Plano comercial para o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste de 2014. Crédito: Rede Globo

A divisão nacional em 2014 vai definir a maior fatia da receita de cada grande clube pernambucano, através dos acordos com a televisão. Antes da próxima temporada do Campeonato Brasileiro, os três rivais estarão juntos em duas frentes, na Copa do Nordeste e em seguida no Estadual. Nesses casos, com cotas semelhantes. O plano comercial da tevê, aliás, já está em vigor.

A Rede Globo tem os direitos de transmitir as duas competições em sinal aberto. Naturalmente, o canal tem como objetivo comercializar os torneios, com direito a uma planilha lançada já em outubro aos anunciantes interessados.

O número de telespectadores potenciais nos 14 municípios do Grande Recife, segundo o atlas da própria emissora, é de 3.715.799 pessoas. Segundo o Ibope Media Workstation, a transmissão dos jogos envolvendo times locais alcança uma média de 24 pontos, ou 555 mil telespectadores. O perfil desse público é formado em sua maioria por homens, de classe C e com mais de 25 anos.

O produto futebolístico, nota-se, é rentável. Não por acaso os valores para os clubes vêm aumentando. Com o Nordestão, o acordo da emissora vai até 2017, com um investimento bruto de R$ 40 milhões por cada regional. No Pernambucano, 2014 marcará o último ano do contrato vigente, com cerca de R$ 1,32 milhão por edição. O novo acerto, já articulado, deve dobrar o montante.

Era goleada, virou sufoco, mas terminou com novo 4 x 2 rubro-negro sobre o ASA

Série B 2013: Sport 4 x 2 ASA. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Muita gente ainda tentava conter o aborrecimento no congestionamento no acesso à Arena Pernambuco, neste sábado, quando o Sport abriu o placar sobre o ASA, aos 8 minutos. Neto Baiano recuperou a bola, tocou para Marcos Aurélio e recebeu rapidamente, mais à frente. Encheu o pé. Uma bomba para fazer a torcida explodir de alegria. Seria uma tarde tranquila diante do lanterna?

O gol cedinho trouxe uma falsa tranquilidade, até porque mesmo em vantagem os rubro-negros não fizeram um bom primeiro tempo. A marcação não estava encaixada, dando brechas ao desesperado time alagoano.

Geninho precisaria dar uma bronca daquelas no intervalo. Provavelmente, até orientou o time nos vestiários, mas o tom certamente foi mais ameno, pois Neto Baiano e Patric transformaram a insossa partida em “goleada” aos 40 e 42.

Série B 2013: Sport 4 x 2 ASA. Foto: twitter.com/Eden_Araujoo e twitter.com/profanibal

O lateral-direito, contestadíssimo, deu a assistência para o segundo e em seguinte marcou um belo gol. Patric aproveitou bem a oportunidade tática dada pelo treinador, que impôs três volantes ao sistema para liberar mais os alas.

A vantagem era enorme, mas a passividade geral do mandante irritou bastante os 23 mil torcedores no restante do jogo, de nível técnico baixo. O ASA marcou duas vezes, antes dos 25 minutos, endurecendo um confronto previamente definido. Geninho colocou mais um zagueiro em campo, mas só fez chamar ainda mais o adversário. O dia de alegria já era, àquela altura, de sufoco.

Apareceu, então, o personagem principal da campanha leonina na Série B. Marcos Aurélio não vinha aparecendo tanto, mas a sua qualidade é vital. Aos 42 minutos, num chute seco, anotou o seu 18º gol na competição, lembrando que ele tem, também, 10 assistências. Assim, o Sport repetiu na arena o 4 x 2 de Arapiraca. Num sufoco desnecessário, mas seguindo firme no G4.

Série B 2013: Sport 4 x 2 ASA. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press