Sport volta ao uniforme rubro-negro horizontal

A camisa do Sport em 2016

Após um breve hiato, o Sport volta a vestir o uniforme rubro-negro com listras horizontais. Sucedendo o modelo vertical em 2015 (abaixo, à direita), que emulou um dos primeiros padrões do clube, inclusive com o primeiro distintivo, a Adidas voltou à camisa tradicional do Leão, na linha 2016/2017. Com listras horizontais rubro-negras maiores que a da versão lançada há dois anos (abaixo, à esquerda), a camisa remete à estrutura mais conhecida do uniforme leonino.

A primeira camisa, cujo vídeo de divulgação conta com Diego Souza, foi apresentada ao conselho deliberativo do clube, vazando logo depois nas redes sociais. A estreia deve ocorrer a partir do Brasileirão, em maio.

Assim como vem acontecendo desde o início da parceria, camisas reservas, com cores bem alternativas, devem ser lançadas ao longo do ano – em 2015 saíram dois modelos, um preto e outro azul, ambos com detalhes na cor laranja.

Torcedor rubro-negro, o que você achou do novo padrão? 

Obs. A qualidade da imagem não é das melhores, porque a foto foi obtida pela reportagem como antecipação… Em breve, uma foto melhor.

Os uniformes principais do Sport, via Adidas, em 2014 (horizontal) e 2015 (vertical)

A capacidade oficial de público em cada setor do Arruda, Arena e Ilha do Retiro

Arruda, Arena Pernambuco e Ilha do Retiro via Google Maps

A capacidade de público de um estádio é ratificada a cada ano ano, através dos laudos de engenharia, segurança e bombeiros. Nem sempre os números batem com a capacidade máxima, geralmente reduzindo a limitação. São fatores como evacuação, pontos cegos, restrição de assentos etc. Isso acontece nos três maiores estádios do Grande Recife, segundo os laudos de 2016. Sobre a estimativa de assistência, geralmente os sites das federações estaduais apresentam apenas a capacidade geral, sem detalhamento de setores.

Por isso, a curiosidade sobre o relatório de 69 páginas da Arena Pernambuco, no qual o consórcio apresenta o número de cadeiras vermelhas em cada área. Por outro motivo foi possível ter acesso ao mesmo levantamento nos estádios particulares. Santa Cruz e Sport, a pedido do Ministério Público, em novembro de 2015, tiveram que limitar a carga de ingressos. Na sequência, publicaram a setorização completa, com arquibancada, anel superior, sociais, geral etc.

No Mundão, o anel superior foi liberado para apenas 15 mil. Na inauguração da ampliação, em 1982, eram vendidos mais de 50 mil ingressos! Na Ilha, a geral do placar, reservada à torcida visitante, foi reduzida para a colocação de cavaletes de isolamento. Portanto, eis as capacidades destrinchadas…

Arruda (50.582 assentos)
Anel superior – 15.000
Anel inferior – 21.400
Sociais – 6.100
Sociais ampliação – 1.200
Cadeiras – 5.950
Camarotes/conselho – 932
Redução sobre o limite máximo em 2013: 9.462

Arena Pernambuco (45.845 assentos)
Anel superior (público geral) – 21.739
Anel inferior (público geral) – 16.113
Anel inferior (premium) – 2.718
Camarote/VIP (nível 1) – 1.726
Camarote (nível 2) – 1.893
Mídia – 1.656
Redução sobre o limite máximo em 2013: 369

Ilha do Retiro (27.435 assentos)
Arquibancada frontal – 6.529
Arquibancada sede – 4.952
Sociais – 3.500
Cadeira central – 5.181
Cadeira ampliação – 2.050
Assento especial – 2.076
Camarotes/conselho – 812
Arquibancada do placar (visitante) – 2.335
Redução sobre o limite máximo em 2013: 5.548

Mapeamento de torcidas: Brasil (Paraná Pesquisas/2016)

Pesquisa de torcidas Paraná Pesquisas em 2016. Arte: Cassio Zirpoli

Três anos após a sua última pesquisa de torcidas, o Paraná Pesquisas voltou a mensurar as massas futebolísticas do Brasil. O estudo, o primeiro de âmbito nacional em 2016, foi encomendado pelo globoesporte.com e traz os 14 clubes mais populares, enquanto o anterior trouxe 22 – os demais times, desta vez, somam 10%. No topo do país, nenhuma mudança, com o tridente Flamengo, Corinthians e São Paulo representando 38%.

No cenário local, apenas o Sport foi listado. No entanto, em relação ao levantamento anterior do instituto, os números leoninos caíram, algo aceitável, dentro da margem de erro. Com 1,89% na ocasião, o Sport era o 11º no geral, à frente no Nordeste. Agora, aparece com 1,5%, caindo para o 14º lugar, na segunda colocação na região, atrás do Bahia, que foi de 1,73% para 1,8%. Considerando o dado mais recente da população, divulgado pelo IBGE em agosto de 2015, a projeção do Rubro-negro aponta três milhões de seguidores.

Uma novidade neste levantamento foi a inclusão de uma segunda pergunta. Além da clássica “Para qual time você torce?”, o questionário também tinha “Qual é o time que você mais odeia?”. Neste caso, deu Timão, com 14,6%, com o Fla tendo 8,6%. Quase metade dos entrevistados, 46,9%, alegou simpatizar com todos os times. Nenhum nordestino chegou a 1% neste quesito.

Obs. Caso a lista completa de clubes seja divulgada, com Santa Cruz e Náutico, o post será atualizado.

Paraná Pesquisas / Brasil 2016
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
População estimada (IBGE/2015): 204.450.649

1º) Flamengo – 16,5% (33.734.357)
2º) Corinthians – 13,6% (27.805.288)
3º) São Paulo – 7,9% (16.151.601)
4º) Palmeiras – 5,6% (11.449.236)
5º) Vasco – 4,5% (9.200.279)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.178.025)
7º) Grêmio – 3,3% (6.746.871)
8º) Santos – 3,2% (6.542.420)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.724.618)
10º) Inter – 2,6% (5.315.716)
11º) Bahia – 1,8% (3.680.111)
12º) Botafogo – 1,8% (3.680.111)
13º) Fluminense – 1,6% (3.271.210)
14º) Sport – 1,5% (3.066.759)

Outros times – 10,0% (20.445.064)
Sem clube – 19,4% (39.663.425)

Topper volta a vestir o Náutico após 32 anos. Vamos aos primeiros mockups

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

A parceria entre Náutico e Umbro tinha validade até junho de 2017. Embora tenha tido uma resposta positiva nas vendas, com linhas completas em duas temporadas (uniformes oficiais, camisa alternativa e camisa retrô), a marca inglesa deve sair de cena. Costurando um acordo mais vantajoso, o Alvirrubro está acertando com a Topper, voltando a investir no futebol brasileiro. Serão três anos, já a partir da Série B. Para isso, será preciso acertar uma rescisão de contrato com a atual fornecedora, semelhante ao que aconteceu com a Champs em 2009 – a diferença é que agora o clube não tinha queixa sobre a produção e distribuição dos produtos, expondo apenas o lado financeiro na troca.

1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta

1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2016 – Umbro (Inglaterra)
2016/2018 – Topper

Com a Topper, o Timbu retoma a parceria após 32 anos. A última vez havia sido no biênio 1983/1984, com o time saindo campeão estadual no segundo ano. Em relação à expectativa dos futuros padrões, vamos aos “mockups”, os modelos de demonstração não oficiais. Assim como o mockups Santa/Dry World, o torcedor Arhtur Nogueira também projetou oito camisas para o Náutico, tomando por base os padrões do Racing da Argentina. Gostou de alguma camisa? 

Confira as projeções em uma resolução maior clicando aqui.

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

Podcast 45 (232º) – Análise das semifinais do Pernambucano e da Copa do Nordeste

Serão quatro semanas intensas no futebol local. Decisões em sequência, intercalando os mata-matas do Nordestão e do Estadual. Começando com Santa x Bahia e Sport x Campinense esta semana e seguindo com Santa x Náutico e Sport x Salgueiro, na próxima. Haja assunto para o 45 minutos, que analisou as escalações, as vantagens de cada clube e as consequências dos resultados (para bem e para o mal). Na resenha, teve espaço até para o Leicester, a um passo do improvável título da Premier League.

Confira um infográfico com as principais pautas aqui.

Neste podcast, com 1h35, estive ao lado de Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça agora ou quando quiser!

Projeções não oficiais de uniformes do Santa via Dry World, já com a marca MRV

Mockups do futuro uniforme do Santa via Dry World. Arte: Arthur Nog/divulgação

Em maio, no início do Brasileirão, o Santa Cruz irá estrear um novo uniforme, produzido pela canadense Dry World, num contrato de 2016 a 2019. Substituirá a Penalty, cujo acordo está em processo de rescisão movido pelo clube. Na época da divulgação da nova marca, torcedores tricolores criaram alguns mockups, termo usado para modelos de demonstração para projetos de design.

A “antecipação” aconteceu mesmo com poucos padrões da empresa no mercado, que seriam a base para as projeções. De lá pra cá, contudo, Fluminense e Atlético Mineiro lançaram camisas com a mesma fornecedora. Assim, mais opções de mockups aos corais – nem sempre seguidos, diga-se.

Mockups do futuro uniforme do Santa via Dry World. Arte: Arthur Nog/divulgação

Para deixar o mockup ainda mais verossímil, surgiu um novo detalhe. Finalmente o Tricolor encontrou um patrocinador-master, a MRV Engenharia. E o anúncio foi feito pelo presidente do conselho de administração da própria empresa, Rubens Menin – que já havia feito o mesmo, em seu twitter, com o Bahia no ano passado. Era mais do que esperado que novos mockups se espalhassem nas redes sociais. Dito e feito. Doze horas depois, oito modelos já haviam sido produzidos, todos por Arthur Nog.

Entre os modelos apresentados, sendo três brancos, dois alternativos (pretos) e três corais (dois horizontais e um vertical), qual ficou melhor?

Mockups do futuro uniforme do Santa via Dry World. Arte: Arthur Nog/divulgação

Estrutura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a quatro meses da abertura

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Faltam quatro meses para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Após uma vistoria em abril, o Ministério do Esporte divulgou imagens aéreas das obras, até porque do alto a sensação de conclusão é maior, sobretudo pelo visual natural. Em relação à obra, o avanço já expõe coberturas, pisos sintéticos, pintura, gramado etc.

Agora, sim, com cara de Olimpíada. Entretanto, apesar dos testes realizados, as arenas ainda estão nos ajustes finais – a esta altura, o parque de Londres estava quase pronto. Confira o passeio no Parque da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura, em 5 de agosto (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, já fechado para o campeonato carioca de futebol devido à reforma.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Compare o andamento da construção com imagens de agosto aqui.

Arena Olímpica (Barra)
Capacidade: 12 mil
Modalidades: ginástica artística, rítmica e trampolim

Arena Olímpica. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Velódromo (Barra)
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (Barra)
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Olímpico de Tênis (Barra)
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Centro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Arena do Futuro (Barra)
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Arena Carioca 3, 2 e 1 (Barra)

Arena Carioca 1
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Arena Carioca 3, 2 e 1. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca
Capacidade: 17.950 atletas em 31 prédios

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hóquei sobre a Grama (Deodoro)
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Centro Nacional de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Tiro Esportivo (Deodoro)
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Centro Nacional de Tiro Esportivo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hipismo (Deodoro)
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Centro Nacional de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom (Deodoro)
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Podcast 45 – Análise da semana de Copa do Brasil para Sport, Santa e Náutico

Os três grandes clubes entraram em campo pela Copa do Brasil nesta semana. Apenas um seu deu bem, o Santa, que, mesmo jogando muito mal, administrou a vantagem e se classificou à segunda fase. Após anunciar a preferência pela Sula, o Sport mandou um time de garotos para Goiás. Dito e feito, com derrota. A grande surpresa foi a eliminação do Náutico, que não saiu de um empate com o Vitória da Conquista, na arena. Em programas distintos, o 45 minutos analisou os três jogos e as consequências. Ouça agora ou quando quiser!

Aparecidense-GO 2 x 0 Sport (jogo de volta no dia 27/04)

Santa Cruz 0 x 0 Rio Branco-ES (Tricolor classificado)

Náutico 1 x 1 Vitória da Conquista-BA (Alvirrubro eliminado)

Obs. O quarto representante pernambucano no torneio nacional, o Salgueiro, acabou tendo o seu jogo contra a Ferroviária adiado, pois o time paulista teve problemas de logística para chegar no Sertão. Agora, o jogo será em 13 de abril.

Náutico decepciona no aniversário, com eliminação na 1ª fase da Copa do Brasil

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Náutico x Vitória da Conquista. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A festa pelo 115º aniversário estava pronta, com homenagens a ídolos do passado e apoio ao time atual, líder no hexagonal estadual. Uma vitória simples sobre o Vitória da Conquista e o Náutico avançaria à segunda fase do Copa do Brasil. Tecnicamente, era o favorito. Infelizmente, a noite na arena acabou com uma frustrante eliminação. Após o empate sem gols no interior baiano, o time ficou num 1 x 1, sendo despachado pelo gol qualificado. Em 21 participações, essa foi a 4ª vez que o Alvirrubro saiu na 1ª fase (1992, 2001, 2013 e 2016)

Com o revés, transmitido pelo Sportv para todo o país, o Timbu perdeu uma cota de R$ 300 mil pela fase seguinte do torneio, onde enfrentaria o Santa Cruz, numa projeção de mais arrecadação. Assim, a Copa do Brasil segue sem confrontos pernambucanos em 28 anos de história. A verdade é que o Náutico não chegou nem perto da classificação. Quando abriu o placar, aos 22 minutos, o visitante já era bem melhor, mais dinâmico. O próprio gol deixa isso claro, numa jogada envolvente até a finalização de Zé Paulo, revelado no Sport.

O empate veio no segundo tempo, com Esquerdinha, que acabara de entrar no lugar do apagado Rafael Coelho. Precisando virar, o time esteve desorganizado, insistindo demais pela direita, com Joazi, um garoto da base que não correspondeu. No fim, o goleiro Júlio César subiu duas vezes para cobranças de escanteio, ambas nas mãos do goleiro adversário. Para os 2.506 incrédulos presentes, restou a vaia e a desconfiança sobre a sequência no Estadual…

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Náutico x Vitória da Conquista. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A renovação do Náutico aos 115 anos

O Náutico chegou aos 115 anos de história.

Celebrando mais um 7 de abril na longa história timbu, o departamento de marketing do clube lançou um vídeo misturando passado, com imagens da decisão da Taça Brasil de 1967, na era de ouro do futebol alvirrubro, e do presente, com crianças responsáveis pela futura renovação da torcida, mesmo em tempos difíceis. Um visão fundamental para a instituição.

Parabéns aos vários leitores alvirrubros!