O Sport venceu o Inter de forma categórica. Com 23 mil torcedores na Ilha do Retiro, com o público empurrando o time como nos bons tempos da Copa do Brasil, o Rubro-negro manteve o aproveitamento perfeito como mandante na Série A. Seis jogos, seis vitórias. Em todas elas, bastante empenho em campo, com o esquema tático bem traçado e compreendido. Marcação forte, recomposição rápida, bastante movimentação dos atacantes (ofensiva e defensivamente), evolução dos volantes e utilização das pontas no ataque. Diante do Colorado, esse sistema funcionou plenamente durante 45 minutos.
Impressionou a intensidade do futebol leonino no primeiro tempo, com um 3 x 0 e outras boas chances desperdiçadas. Puxando contragolpes pela direita, Maikon Leite levou pânico à defesa gaúcha, com Régis substituido muito bem o suspenso Diego Souza, distribuindo a bola rapidamente. André, que chegou no Recife com a alcunha de “Balada”, viveu a sua melhor noite. Espera-se três coisas dele em campo: finalização, a função de pivô e o primeiro combate. Conseguiu cumprir tudo. E a principal meta, aliás, duas vezes.
Na etapa final, com o jogo decidido (francamente), o Sport fez o certo, diminuindo o ritmo, o suficiente para manter a goleada. O próprio Inter entendeu a situação e começou a mexer, saindo Valdívia e Nilmar, uma vez que terá uma semifinal de Libertadores em breve. Por sinal, muito se falou do “time reserva” do Inter. Bem, o técnico uruguaio Diego Aguirre vem fazendo um revezamento na equipe há tempos, e ainda assim havia em campo, além dos nomes citados, Rafael Moura, Jorge Henrique e Geferson, o desconhecido lateral-esquerdo da Seleção. Pouco produziram diante de Rithely e Mancha.
E tem mais. Se o visitante não veio com força máxima, azar o dele. Taticamente estabelecido, o Sport passou por cima.