Com a 8ª derrota seguida como visitante, o Sport se manteve estacionado no Brasileirão. Contudo, a gordura leonina foi queimada. Caiu de 12 para 7 pontos a distância em relação ao Z4. Ao G4, nada menos que dez pontos – virtualmente sem chances.
Por outro lado, após enfrentar na sequência três times do G4, o Leão deve ter uma tabela de nível técnico menor. Que suporte a pressão pelos maus resultados anteriores.
Na briga pelo título, o Cruzeiro vacilou em casa diante do Corinthians e viu uma leve aproximação do São Paulo. O time mineiro ainda soma sete pontos a mais.
A 28ª rodada do representante pernambucano
12/10 – Sport x Vitória (18h30)
Jogos no Recife pela elite: 5 vitórias rubro-negras, 4 empates e nenhuma derrota.
O trabalho de técnico é, disparado, o mais inconstante no futebol. Não há título que sobreviva a cinco derrotas seguidas, não há goleada que amenize um revés num clássico. Assim, os times vão empilhando dois, três treinadores por ano. Ou até mais, quando a gestão já foi para o brejo. Ao menos é esta a cultura futebolística no Brasil.
A partir desta leitura, qual clube teve mais técnicos? É uma conta difícil, mas que o jornal mexicano El Economista resolveu encarar, considerando os últimos doze anos. Sem surpresa, os brasileiros estão no top ten. Sete deles.
Surpresa mesmo é ver dois pernambucanos lá em cima, com o Náutico em 2º (39 técnicos) e o Sport (“Recife”) em 6º lugar (33 nomes). No período, por exemplo, Geninho comandou o Leão três vezes o Timbu em duas oportunidades. Vágner Mancini, Zé Teodoro, Gallo, Martelotte também teinaram os dois desde 2002.
Além deles, vários outros nomes trabalharam nos Aflitos e na Ilha do Retiro, como Dado Cavalcanti, Eduardo Batista, Mazola, Waldemar Lemos, Muricy Ramalho, Jorginho, Zé Edinho, Giba, Dorival Júnior, Neco. De fato, há lastro para um ranking tão ruim.
A pesquisa levou em conta 188 times nas dez principais ligas do mundo, incluindo o Brasileirão – o que talvez seja o motivo de não constar o Santa.
Entre os países pesquisados, são cinco das Américas e cinco da Europa: Argentina, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e México; Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália. Aqui no país os técnicos trabalham em média 15,2 jogos antes de serem de demitidos. Planejamento, “regularidade” à parte…
A 69ª edição do 45 minutos focou a derrota do Sport para o Grêmio na arena tricolor. Um jogo com o mesmo cenário: bom futebol nos primeiros minutos, chances perdidas e gol sofrido.
O podcast ainda reservou tempo para falar da próxima rodada da Série B, com Náutico e Santa Cruz em ação. Estou nessa gravação (57min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
O Sport perdeu do Grêmio de previsível em Porto Alegre, por 2 x 0, num filme bem repetido. Criou algumas chances, não aproveitou, sofreu um gol e se desmontou. Com uma qualidade ofensiva indecente, o Leão soma apenas 21 gols em 27 partidas.
Esta aí a explicação para um rendimento tão ruim como visitante. Nas últimas nove apresentações fora de casa, o time marcou apenas um gol, de pênalti…
Nesta quarta, na belíssima arena gremista, o técnico Eduardo Batista tentou fazer algo diferente, armando um ferrolho, povoando o meio-campo com volantes. Assim,sobraram Ibson e Felipe Azevedo. Mesmo com o time de Felipão não tendo um ataque tão eficiente, não tinha como ignorar o péssimo retrospecto em Porto Alegre, onde o Sport nunca vencera o Tricolor.
Antes dos dez minutos, o Leão acertou o travessão numa cobrança de falta de Neto Baiano. Depois, mais duas cabeçadas com Patric e Durval. Àquela altura, o filme do Corinthians já passava na cabeça do torcedor.
Dito e feito. De forma despretensiosa – e até contando com a sorte numa rebatida da zaga – , o Tricolor abriu o placar com Alan Ruiz. Em desvantagem, a missão de sempre, tendo que sair mais para o jogo. Teria que mudar muito, pois o Rubro-negro tinha só 43% de posse de bola.
A equipe voltou com Ananias e Felipe Azevedo (saíram Augusto e Neto). Melhorou um pouco, teve mais a bola consigo (54%) e voltou a criar a chances. No entanto, a capacidade de desperdiçá-las impressiona…
Num contra-ataque aos 31 minutos, Dudu arrancou sozinho e zaga nem falta conseguiu fazer. O gremista driblou Magrão e selou a 8ª derrota seguida do Leão como visitante neste Brasileirão. Rendimento pífio, com o time estacionado nos 36 pontos.
Serão produzidas mais de 500 bolas oficiais para a Copa do Nordeste de 2015.
Batizada de Asa Branca 2, a pelota será frabricada pela Penalty, em Itabuna.
A versão Campo Pro da marca tem um desenho exclusivo para o regional.
Considerando a regra da CBF em uma partida oficial, com o uso de sete bolas, o total no Nordestão seria de 518 bolas nas 74 partidas.
A esse número, some os modelos enviados aos vinte clubes participantes.
Resta ver se o ritmo de produção irá acompanhar o mercado, pois a Asa Branca 1 chegou em cima da hora, até para os clubes que disputaram o Nordestão de 2014. Desta vez, o marketing parece ter se moldado ao calendário…
O trabalho já começou na instalação no interior baiano.
A 68ª edição do 45 minutos focou sobretudo na análise dos jogos de Náutico e Santa Cruz, que tropeçaram contra América-MG e Joinville – sim, o empate coral fora de casa foi considerado vacilo pelo contexto da competição.
O podcast ainda reservou tempo para falar do Sport, envolvido em mais uma dura rodada na elite nacional. Estou nessa gravação (1h13min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
Foi uma terça-feira de rodada cheia na Série B, com os times pernambucanos atuando em horários distintos. Na abertura da 28ª rodada, o Timbu foi goleado pelo América-MG, 1 x 4. Depois, no fechamento, o Santa Cruz não segurou a vitória contra o Joinville, 1 x 1. Ambos desperdiçaram uma ótima chance para se aproximar do G4.
Agora, faltam apenas dez rodadas. O Brasileiro afunilou de vez;;;
No G4, dois catarinenses, um paulista (líder) e um carioca.
A 29ª rodada dos representantes pernambucanos
11/10 – Ponte Preta x Santa Cruz (16h20)
11/10 – Náutico x ABC (16h20)
A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado. para 14 de outubro.
Aos 49 minutos do segundo tempo, numa bola rebatida na entrada da área, Renan Fonseca tocou de cabeça e encobriu o goleiro.
A torcida coral prendeu a respiração, com as mãos na cabeça.
Por muito pouco a bola não entrou…
O árbitro encerrou logo depois, com o Santa Cruz empatando em Santa Catarina.
Até então, o Joinville tinha 10 vitórias em 13 partidas em casa. De fato, um mandante implacável, o que mostra que esse pontinho no suado 1 x 1 até seria um bom negócio para o time pernambucano.
Porém, pesa contra essa análise um fato corriqueiro na campanha tricolor.
Abrir o placar e não segurar a vitória. Na Série B isso já aconteceu dez vezes.
A 10ª vez nesta temporada foi justamente nesta terça-feira…
Após um primeiro tempo morno, o visitante voltou aceso e marcou logo com o volante Danilo Pires, sempre encostando no ataque. Contudo, o time de Oliveira Canindé não conseguiu suportar a pressão, sofrendo o gol logo depois.
É verdade que o Joinville criou algumas oportunidades para virar, mas o lance final, já descrito, fará com que a torcida passe alguns dias pensando “e se”…
Até mesmo porque hoje a diferença em relação ao G4 é de dez pontos (38 x 48).
O fato de não segurar o resultado está custando um acesso à primeira divisão, literalmente.
O Náutico foi impiedosamente goleado pelo América Mineiro. Na arena, o Timbu sofreu a sua maior derrota no ano, 1 x 4. O time vinha de duas vitórias seguidas pela Segundona e tTeria uma sequência de dois jogos em casa, pronto para enfim arrancar. Numa disputa de muita oscilação técnica, o time de Dado Cavalcanti travou. Não conseguiu jogar, viu o adversário tocar a bola com facilidade, criar chances e aproveitá-las sem dó.
Com menos de trinta minutos a desvantagem já era de dois gols, ambos marcados pelo atacante Gilson. O segundo, aliás, foi um golaço. Com a situação difícil, o volante Elicarlos passou a ser perseguido pela torcida – sentindo a falta de Paulinho. Eli estava, sim, mal em campo.
Contudo, jogar nas costas dele o peso da derrota era quase uma maldade, pois a equipe inteira estava mal. Até mesmo Júlio César, que não evitou os gols e se mostrou inseguro em duas saídas de bola – e pioraria até o apito final.
Nem Elicarlos nem Crislan voltaram do intervalo, mas não houve reação. Logo aos três o Coelho marcou mais um. Numa jogada individual, Renan Oliveira (aquele!) passou fácil pela zaga e bateu no cantinho. A partir daí, a tarefa já era inglória, ainda mais com o altíssimo nível de impaciência da torcida.
O lance seguinte mandou o público embora, numa falha do goleiro, num cruzamento rasteiro. Obina, surpreso, só empurrou. A goleada era tremenda, e o gol de honra, numa cabeçada de Renato Chaves, não diminuiu o vexame.
A grosso modo, as quatro arenas nordestinas da Copa do Mundo de 2014 conseguiram firmar acordos com os clubes mais tradicionais das capitais.
Dez times assinaram. Porém, a diferença está no prazo dos contratos…
Do enxuto pacote do Vitória, jogo a jogo, sendo apenas um no Brasileirão, ao longo contrato do Náutico com o consórcio que administra o estádio em São Lourenço, com 30 anos de duração. São vários modelos, todos em ritmo de avaliação – inclusive das operadoras, buscando a receita esperada nas arquibancadas.
Curiosamente, apesar de ter o contrato mais duradouro, o Timbu foi o primeiro assinar. Depois, outras agremiações firmaram acordos de no máximo cinco anos. No próprio estado, os rivais Santa Cruz e Sport assinaram pacotes pontuais, sem abrir mão dos estádios particulares.
As assinaturas mais recentes são da dupla potiguar, até mesmo porque o estádio o último a ser inaugurado…
Eis os dados de cada arena em Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.
Castelão
Capacidade: 63.903 lugares
Custo: R$ 518,6 milhões
Consórcio: Galvão/Serveng/BWA (8 anos de concessão)
Clubes: Ceará (até 2018), Ferroviário (até 2018) e Fortaleza (Série C de 2014)
Recorde (entre clubes): Ceará 1 x 1 Sport, 61.240 pessoas, 09/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 95,8%
Fonte Nova
Capacidade: 50.223 lugares
Custo: R$ 591,7 milhões
Consórcio: Odebrecht/OAS (35 anos de concessão)
Clubes: Bahia (até 2018) e Vitória (5 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Bahia 1 x 2 Fluminense, 42.849 pessoas, 08/12/2013
Percentual de ocupação no recorde: 85,3%
Arena Pernambuco
Capacidade: 46.214 lugares
Custo: R$ 532 milhões
Consórcio: Odebrecht (30 anos de concessão)
Clubes: Náutico (até 2043), Santa (6 jogos em 2014) e Sport (6 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Náutico 0 x 1 Sport, 30.061 pessoas, 23/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 65,0%
Arena das Dunas
Capacidade: 31.375 (42.086 lugares no Mundial, com arquibancada provisória)
Custo: R$ 417 milhões
Consórcio: OAS (20 anos de concessão)
Clubes: ABC (até 2018) e América-RN (até 2018)
Recorde (entre clubes): América-RN 0 x 1 Fla, 30.575 pessoas, 01/10/2014
Percentual de ocupação no recorde: 97,4%