A única vitória do Náutico sobre o Botafogo no Rio de Janeiro, pela Série A, foi há quase trinta anos. Para ser mais exato, foi em 1985, com Baiano e Nunes marcando os gols do 2 x 0. A partida aconteceu em São Januário. Pois alvirrubros e alvinegros voltaram à casa vascaína na noite deste sábado.
Com um time bem fechadinho, como nos melhores momentos de Zé Teodoro no Arruda, o Timbu não teve vergonha alguma de dar chutão para fora de sua área. E nem deveria ter motivo mesmo, pois a fase não está nada fácil.
Com os zagueiros Jean Rolt e William Alves e os volantes Elicarlos, Derley e Rodrigo Souto, o time pernambucano suportou bem o primeiro tempo. O jogo chatíssimo, travado, era o que interessava ao Náutico nesta rodada, com o objetivo de brecar a série de insucessos no Campeonato Brasileiro.
A tática ruiu no início do segundo tempo, com Elias recebendo a bola nas costas da defesa e abrindo o placar para o Fogão. Aos 31, Renato definiu o 2 x 0, curiosamente o mesmo placar do jogo anterior no estádio. Foi a sexta derrota vermelha e branca em oito apresentações, numa carência grande de reforços.
O resultado levou o Botafogo à liderança e manteve o Náutico na lanterna, num duro contraste que só mesmo a história é capaz de fazer esquecer.
A Seleção Brasileira já atuou 17 vezes em Pernambuco, sendo cinco no Campo da Avenida Malaquias, duas na Ilha do Retiro e dez no Arruda.
A última apresentação verde e amarela no Recife foi em 2012, contra a frágil equipe da China. Diante de 29 mil pessoas, goleada por 8 x 0 no Mundão.
Por se tratar de um empreendimento firmado através de uma parceria público-privada, a Arena Pernambuco já foi confirmada o local das futuras partidas.
Resta saber quando será a próxima… E está mais perto do que se pensa.
Há uma “fumacinha”, na voz da própria direção da Arena Pernambuco, para a realização de um amistoso até o início da Copa do Mundo de 2014.
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o diretor-presidente do consórcio Arena Pernambuco, o engenheiro civil baiano Sinval Andrade, de 50 anos, confirmou a articulação para um jogo do Brasil no estado.
“Existe uma fumacinha nessa informação. Somos candidatos a receber qualquer jogo da Seleção Brasileira que não tem local definido. Existe a possibilidade sim. Não quero criar uma falsa expectativa, mas já houve um contato inicial para trazer ainda esse ano.”
Das arenas já inauguradas no país, a Arena Pernambuco é a única que ainda não recebeu a Seleção. Nos últimos oito jogos: Maracanã (2 vezes), Mineirão (2), Mané Garrincha (1), Castelão (1), Fonte Nova (1) e Arena Grêmio (1).
Apesar de ter sido fundado em 1901, o Náutico só aderiu ao futebol em 1909, quando venceu o Sport no primeiro clássico do estado. Os primeiros praticantes do esporte no clube eram ingleses, do país de origem da modalidade.
Em homenagem aos primeiros futebolistas alvirrubros, a Penalty, fornecedora de material esportivo do Timbu, estampou a bandeira da Inglaterra, vermelha e branca, no terceiro padrão do time nesta temporada.
Vale uma observação sobre a camisa especial da série “Raízes”: a bandeira da Inglaterra é o oposto, com fundo branco e cruz vermelha. A configuração da camisa ficou parecida, na verdade, com a bandeira da Dinamarca.
O novo uniforme do Santa Cruz tem um forte apelo histórico.
O terceiro padrão lançado neste ano resgata o primeiro escudo da história da Cobra Coral, de 1914. O emblema era alvinegro, com as primeiras cores do clube, que logo depois incorporou também a cor vermelha, virando tricolor.
A camisa, apesar do tom retrô, não se refere a nenhum ano especial do Santa. Em relação ao design do novo uniforme, a inspiração veio da Seleção Brasileira de 1958, numa homenagem da Penalty ao primeiro título mundial do país, via série “Raízes”, adotada em todos os times patrocinados pela empresa.
Para divulgar a camisa, a fabricante relembrou na web a fundação do clube, no Largo de Santa Cruz, cuja placa sobre a fundação foi instalada em 1983.
“Eterno é o lugar que sediou a origem do mais amado.”
Os preços dos ingressos de arquibancada para o Mundial de 2014 vão de R$ 30, o bilhete mais barato da história do torneio, segundo a Fifa, até R$ 1.980, na categoria mais nobre do Maracanã, na finalíssima. A tabela de valores apresentada pela entidade tem cotações em reais e dólares, com câmbio fixado.
A primeira fase da comercialização de bilhetes para a Copa do Mundo no Brasil, pela web e via cartão de crédito, começará no dia 20 de agosto. Para a compra, nos mesmos moldes da Copa das Confederações, acesse o site oficial.
Serão 3 milhões de entradas para os 64 jogos nas doze subsedes. A categoria 4 será exclusiva para o público brasileiro, com cerca de 400 mil ingressos.
A Arena Pernambuco receberá cinco partidas na competição, sendo quatro pela fase de grupos (nº 2 a 48) e uma pelas oitavas de final (nº 49 a 56). Abaixo, os valores dos pacotes especiais com ingressos para todos os jogos em apenas um estádio da Copa, variando o número de partidas em cada um.
A Fifa também anunciou uma nova setorização de assentos. Confira aqui.
Algo bastante questionado na Copa das Confederações no Brasil foi a setorização dos ingressos nos seis estádios. Os bilhetes mais caros ficaram atrás dos gols. Segundo a Fifa, na ocasião, tratava-se do padrão europeu…
A resposta não convenceu os brasileiros, habituados a assistir aos jogos de futebol nas laterais dos campos, como espaços mais nobres.
Para a Copa do Mudo de 2014 o pleito acabou aceito pela Fifa, que anunciou o programa oficial de ingressos, mudando as localizações das 4 categorias.
Acima, o novo formato do Maracanã. Abaixo, a distribuição de assentos durante a Copa das Confederações de 2013, nos quais verde e amarelo eram categorias diferentes, apesar de ambos terem sido posicionados atrás dos gols, assim como os ingressos azuis e vermelhos, nas laterais, mas com preços distintos.
Além disso, a Fifa, através de Thierry Weil, o diretor de marketing da entidade, garantiu algo básico, mas ausente no evento teste…
“Ao comprar o ingresso, saberá onde sentar. Saberá que pode se sentar atrás do gol, questionar se quer essa categoria ou não.”
O mercado estrangeiro ainda não decolou no futebol pernambucano. Contratações oriundas dos países vizinhos são escassas. Quando não é o salário, até baixo para padrão nacional, é o valor do passe, uma arcaica regra ainda presente na maioria dos países sul-americanos.
O boom visto no Recife em 2013, com cinco atletas do exterior nos grandes clubes, reativou o interesse no desempenho dos gringos nos gramados. A última vez em que os três maiores times do estado contaram com pelo menos um estrangeiro no elenco havia sido em 2007, mas sem grande destaque.
O futebol local já teve nomes como o apoiador uruguaio Raul Betancour, apontado por muitos como o melhor jogador do Sport, na década de 1960, e o folclórico centroavante jamaicano Alan Cole, no Alvirrubro, nos anos 70. Na lista abaixo, os gringos nos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro nos últimos quinze anos. A lista inclui nomes que não chegaram a disputar partidas oficiais.
A contratação mais cara no período foi a de Mancuso, que assinou por R$ 38,5 mil mensais em 1999, na época o maior salário já pago pelo Santa Cruz. Em 2007 o uruguaio Beto Acosta foi vice-artilheiro da Série A pelo Náutico.
Outros mais obscuros passaram nos testes e disputaram apenas jogos treinos, como o camaronês Nouga, de 19 anos, no Sport.
Qual foi o melhor estrangeiro do seu time? E o pior…?
Em um estádio infernal, o aguerrido Olimpia abriu uma grande vantagem na final da Taça Libertadores da América de 2013. A vitória paraguaia sobre o técnico Atlético Mineiro por 2 x 0 repetiu o cenário de outras cinco finais decididas em dois jogos desde a primeira edição do torneio, em 1960.
E é quase uma especialidade da casa no Denfensores del Chaco…
Nas cinco finais anteriores com 2 x 0 para o mandante, em três o autor do placar foi o Olimpia. Em apenas um ano o resultado foi revertido, no já distante 1989, pelo Atlético Nacional da Colômbia. O time de Medellín devolveu o 2 x 0 sofrido em Assunção e levou a copa nos pênaltis.
Por outro lado, o Rey de Copas do Paraguai já confirmou um título continental desta forma em duas temporadas. A primeira sobre o poderoso Boca Juniors. Ganhou no Defensores com 50 mil espectadores (nesta quarta, contra o Galo, foram 36 mil) e segurou o empate sem gols na Bombonera.
Em 1990, também segurou o empate fora, contra o Barcelona do Equador. O Olimpia conhece bem os dois caminhos. Cabe ao Galo escolher um…
1979 – Confirmou o título
Olimpia 2 x 0 Boca Juniors
Boca Juniors 0 x 0 Olimpia
1989 – Reverteu
Olimpia 2 x 0 Atlético Nacional
Atlético Nacional 2 x 0 Olimpia (pênaltis: Nacional 5 x 4)
1990 – Confirmou o título
Olimpia 2 x 0 Barcelona
Barcelona 1 x 1 Olimpia
1998 – Confirmou o título
Vasco 2 x 0 Barcelona
Barcelona 1 x 2 Vasco
2003 – Confirmou o título
Boca Juniors 2 x 0 Santos
Santos 1 x 3 Boca Juniors
O Salgueiro fez história, mais uma vez. Em sua primeira participação na Copa do Brasil, o time sertanejo já está entre os 16 melhores times da competição.
Mais uma vez fora de casa, como nas duas fases anteriores, o Cacará buscou a classificação, ampliando para R$ 1,2 milhão a premiação da CBF pela campanha.
Depois de Boa Esporte e Vitória, eliminou o Criciúma no frio catatinense com um gol de Fabrício Ceará aos 41 minutos do segundo tempo.
Empate em 1 x 1 nesta quarta e vaga pelo gol qualificado, fora de casa.
Já era a primeira vez em que um time do interior do estado garantia uma colocação acima do trio de ferro em um torneio nacional de elite.
Agora, o Salgueiro igualou as melhores campanhas do Santa Cruz no mata-mata nacional. O Tricolor já alcançou esta etapa em sete oportunidades.
Mas vale uma ressalva… Numa Copa do Brasil maior, o Salgueiro avançou três fases, algo que os corais nunca conseguiram. Confira o retrospecto aqui.
Será que o time do Sertão poderá superar o histórico e chegar nas quartas?
Vai às oitavas de final com a oportunidade de enfrentar clubes como Corinthians, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio, Cruzeiro, Fluminense… Via sorteio.
Durante a sua passagem no comando da África do Sul, o técnico Joel Santana concedeu uma entrevista impagável, com um conhecimento pouco ortodoxo da língua inglesa. A entrevista aconteceu na Copa das Confederações de 2009.
Conhecido pelo bom humor, o treinador da prancheta conseguiu tornar aquele episódio em algo rentável, com a produção de dois comerciais, ambos com mais de um milhão de visualizações no youtube.
Em 2013, na campanha da Head & Shouders.
Em 2012, na campanha da Pepsi.
E a versão original de Joel Santana falando em inglês…