A proliferação dos fãs imortais do Sport, via campanha de doação de órgãos

Campanha de doação de órgãos do Sport. Crédito: Sport

Em oito meses, mais de 51 mil pedidos de inscrição foram feitos para a carteira de doador de órgãos exclusiva para torcedores do Sport. A campanha do clube, inédita no país, foi criada a partir de uma ideia desenvolvida pela agência Ogilvy. A direção leonina topou e a torcida respondeu de forma positiva.

Incentivado pelo departamento de marketing do Leão, o projeto já colhe frutos, de cunho social e de visibilidade. Rubro-negro, saiba como participar aqui.

Abaixo, um vídeo com legendas em inglês voltado para o público estrangeiro sobre a evolução da campanha, cotada inclusive para prêmios internacionais. Nome? Fãs imortais. Nela, o registro dos primeiros beneficiados com órgãos doados na campanha. O lema é claro: “Pelo Sport tudo. Até depois de morrer”.

A pior cobrança de pênalti da história, nos pés de Pilo

Pilo perde pênalti na terceira divisão paulista em 2013. Crédito: Youtube/reprodução

São apenas 11 metros até a linha do gol. A marca do pênalti confere ao jogador a chance mais clara de gol em uma partida. É a infração máxima no futebol.

Bola parada na cal, apenas o goleiro na frente. O lance já decidiu até Copa do Mundo, com craque mandando a bola por cima da meta. Alguns já chutaram de forma bisonha, com a bola saindo quase na lateral do campo, acredite.

Mas errar até o chute…?!

Aí amigo, é para poucos. Neste caso, o camisa 10 do América de São José do Rio Preto, Pilo, fez história na terceira divisão paulista…

A cobrança teve grande destaque nos jornais ingleses The Sun e Daily Mail.

Terceiro técnico alvirrubro no ano, Silas chega para impor confiança no vestiário

Silas é apresentado ao elenco do Náutico em 2013. Foto: Simone Vilar/Náutico

O Náutico começou o ano com Alexandre Gallo no comando técnico. O treinador acabou deixando o clube para assumir as divisões de base da Seleção.

Levi Gomes, como de praxe, assumiu de forma interina até a efetivação do novo nome. Veio Vágner Mancini, amigo de Gallo, mas com a rejeição dos resultados ruins das últimas temporadas. Não deu certo e acabou demitido.

Como de praxe, o interino Levi Gomes. Até o 3º nome, Silas. Amigo de Gallo, com quem trocou telefonemas sobre o Alvirrubro. Ligou também para Mancini.

Neste sábado, 13 de abril de 2013, Silas foi apresentado ao elenco alvirrubro, já acostumado com a cerimônia. As seguidas trocas de comando no Timbu em tão pouco tempo naturalmente deixaram a torcida desconfiada, insatisfeita.

O próprio elenco vai perdendo confiança com esse contexto. De fato, o rendimento vinha abaixo da capacidade do plantel, sobretudo se considerado o fato de que o Náutico é o único do estado na Série A.

Diante dos especulados, Bonamigo, Cristóvão Borges e Jorginho, Silas aparece como uma boa escolha. O técnico não vem pressionado pelo último trabalho, como os demais, evitando a rejeição, e tem um perfil mais integrado ao grupo .

Resta saber como será o desenho tático deste novo Náutico. Mais comapacto ou ofensivo? Há tempo para o Pernambucano? O Brasileirão é logo ali, mas os próximos trinta dias serão dedicados ao fim do jejum desde 2004.

Na entrevistas, confiança e conhecimento sobre o novo trabalho (veja aqui).

No vestiário, a verdadeira conversa já está sendo desenvolvida por Silas…

Miniatura de estádios com quebra-cabeça

Peças do quebra-cabeça do estádio Santiago Bernabéu. Crédito: NanoStad

As miniaturas de estádios de futebol já são realidade entre os principais clubes. Os produtos licenciados estão entre as recordações mais procuradas por torcedores. Saiba mais sobre esse nicho futebolístico clicando aqui.

Abaixo, uma galeria de imagens com miniaturas a partir de um quebra-cabeça de até 160 peças. Produzidos com o cartoes esponjosos, os miniestádios são voltados para crianças a partir de seis anos de idade (veja aqui).

Considerando que adutlos também se interessam pelo material, a empresa NanoStad firmou contrato com sete clubes de São Paulo e Rio de Janeiro – apenas o Flamengo, sem estádio, ficou de fora. Entre os estrangeiros, destaque para os gigantes espanhóis Real Madrid e Barcelona.

Enquanto as pequenas reproduções dos estádios (12cm x 12cm) custam entre R$ 80 e R$ 199, o quebra-cabeça (34cm x 34cm) sai por R$ 60. Enquanto isso, Náutico, Santa Cruz e Sport não licenciaram sequer os modelos de plástico, sem montagem, das miniaturas dos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro.

Difícil achar que produtos assim não fariam sucesso no Recife…

Clube-empresa de volta a Pernambuco, com novo modelo econômico

Unibol e Intercontinental

Todos os clubes da premier league inglesa são privados. Bilhões de euros de ex-soviéticos, petrodólares, investidores americanos etc. Capital aberto, proporcionando o campeonato nacional mais rico do mundo, midiático. O regimento do futebol na terra da rainha é o maior caso de sucesso relacionado à clube-empresa. No Brasil, esse formato econômico ainda não decolou. O caso pioneiro foi o do União São João, do interior de São Paulo.

Fundado em 1981, o clube de Araras passou a ser administrado sob o novo formato em 1994, ainda sob a Lei Zico. Nada de amadores, mas sim um corpo gestor com executivos profissionais e planilha de cobranças de investidores. Sem apelo popular e focado na revelação de atletas, entre eles o lateral-esquerdo Roberto Carlos, chegou a ser campeão da Série B em 1996. A fonte secou onze anos depois, colocando o sistema em xeque. Outros times no país, com o mesmo perfil – sem grandes conquistas e torcida – foram criados, como o Malutrom, no Paraná, também em 1994. Este se mantém sem identidade alguma, mudando constantemente de nome. Atualmente se chama “J.Malucelli”.

Pernambuco também dois exemplos neste ramo. Em 16 de outubro de 1996, o Unibol Pernambuco Futebol Clube foi criado como uma revolução no estado, com o primeiro exemplo de clube-empresa. Criado pelo Grupo Moura sob orientação do renomado José Carlos Brunoro, o time acabou sendo vendido por R$ 50 mil dois anos depois, sem posse alguma, à rede de lojas Via Sports. Passou das mãos de Pedro Ivo Moura para Jaildo Dantas. A última temporada de atividade profissional foi em 2004, na segunda divisão estadual. Atualmente, a instituição mantém um modesto centro de treinamento com dois campos em frente ao cemitério de Paulista apenas para o trabalho nas categorias de base.

O meia Hernanes, hoje na Lazio, surgiu no Unibol, em 1999. Com o investimento escasso no CT, o clube ainda não conseguiu firmar uma grande negociação. O outro exemplo na região metropolitana surgiu em 26 de dezembro de 1999 através do empresário Walberto Dias. Ele fundou o Interncontinental, com escritório no Derby, centro de treinamento com cinco campos em Paratibe e mando de campo em Nossa Senhora do Ó, comprovando a tese de que identidade não era prioridade. Rebaixado da primeira divisão pernambucana em 2003, acabou abandonando o projeto por falta de verba. Licenciou-se da FPF em 2006. Dois anos depois, o empresário vendeu o CT ao Sport por R$ 2 milhões.

A partir de agora, mais um exemplo, aprendendo com o passado. O tradicional América Futebol Clube, que completa 99 anos nesta sexta, será gerido pela recém-criada empresa “AFC Participações e Projetos S/A”. Não por acaso a gestão será em um formato derivado, com prazo de execução de cinco anos. À frente, dez empresários. Não necessariamente torcedores do Mequinha, mas sim interessados em investir na base do Alviverde.

Para não repetir o erro do Unibol, que não investiu na sua infraestrutura e abandonou a disputa profissional, o Mequinha já busca parcerias para a base e está inscrito na Série A2. Por sinal, alugou o CT do Unibol e irá bancar uma necessária reforma. Para não vacilar como o Intercontinental, com poder concentrado, a AFC Participações terá mais vetores de investimento, reduzindo os riscos de crise, algo comum em times menores neste conceito. Além disso, deve propor projetos ao Ministério do Esporte via Lei de Incentivo ao Esporte.

A profissionalização do América é um bom exemplo para os demais. A conferir.

Centro de Treinamento do Unibol, em Paulista. Foto: Washington Vaz/J.R. Maciel/Blog do Mequinha

Adversário do centenário da Seleção Brasileira na mira do Santa Cruz

Amistoso 1914: Brasil 2x0 Exeter City (Inglaterra). Crédito: CBF/divulgação

O centenário do Santa Cruz será comemorado em 3 de fevereiro de 2014.

A festa coral, que promete ser enorme, já vem sendo programada, com livro especial sobre a história do clube, álbum de músicas e até um baile.

Obviamente, o espaço maior nas festividades será para o futebol. A diretoria tricolor confirmou a articulação para um amistoso internacional no Arruda.

Surpreende a escolha, em negociação: o Exeter City, da Inglaterra.

Nunca ouviu falar? Pois este foi o primeiro adversário da história da Seleção Brasileira, num amistoso realizado curiosamente no ano de fundação do Tricolor.

Em 21 de julho de 1914, no estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, o time do Brasil, vestindo um uniforme branco, derrotou por 2 x 0 o team britânico, já formado por atletas profissionais.

Obviamente, o Exeter City Football Club entrou na história do futebol nacional, mesmo sem apelo algum na terra da rainha.

Atualmente na 4ª divisão inglesa, a direção do Exeter City já comunicou que aguarda um convite da CBF para participar da celebração do centenário da Canarinha. Esse convite pode até chegar, mas a carta tricolor chegou antes…

Cartaz do primeiro amistoso da Seleção Brasileira, em 1914. Crédito: CBF/divulgação

Ingresso sobe mais que salário mínimo, cesta básica, Big Mac, gasolina e inflação

Pesquisa sobre o preço dos ingressos no Brasil. Crédito: Pluri Consultoria

Em uma década a inflação no país subiu 73%. A cesta básica, um dos principais medidores do mercado, cresceu 84%. Já o salário mínimo, mostrando um certo crescimento da economia nacional, evoluiu 183% Pois é.

Vamos ao futebol então. Nada de supersalários de jogadores ou valores sobre os direitos de transmissão para os clubes, mas o preço do ingresso para o torcedor. Em dez anos, um preço médio do bilhete mais barato subiu 300%, de acordo com estudo produzido pela Pluri Consultoria.

O serviço melhorou? Os estádios, ainda sem as arenas, foram reformados? Com a resposta negativa, nota-se um um avanço abusivo. Não por acaso, salvo exceções pontuais, os estádios estão vazios. Na verdade, estagnados.

A média de público do Brasileirão de 2012 foi de 12.983. Em 2006, no primeiro ano com vinte clubes na competição, o índice da Série A foi de 12.300.

Confira o estudo completo clicando aqui.

O blog pesquistou os valores dos ingressos dos grandes clubes nos Estaduais de 2003 e 2013 em jogos contra intermediários no mesmo mês pesquisado pelo estudo nacional, março. Não é uma média, mas sim um valor pontual.

Náutico
2003 – R$ 11 (arquibancada) e R$ 6 (sócio/estudante)
2013 – R$ 30 (arquibancada) e R$ 15 (sócio/estudante)
Variação – 172% e 150%

Sport
2003 – R$ 10 (arquibancada) e R$ 5 (sócio/estudante)
2013 – R$ 20 (arquibancada) e R$ 10 (sócio/estudante)
Variação – 100% e 100%

Santa Cruz
2003 – R$ 7 (arquibancada) e R$ 4 (sócio/estudante)
2013 – R$ 30 (arquibancada) e R$ 15 (sócio/etudante)
Variação – 328% e 275%

Revés aproxima Timbu da Sul-americana, mas também expõe a má fase geral

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Crac-GO 3x1 Náutico. Crédito: Rede Globo/reprodução

Uma noite para despachar o Crac ou encaminhar a inédita classificação à Copa Sul-americana? Esse era o absurdo dilema do Náutico criado pela CBF para a estreia na Copa do Brasil. Pré-classificado à competição continental, o Alvirrubro precisa ser eliminado até a terceira fase para confirmar a vaga.

Então, fazer força pra quê? A torcida quer a campanha internacional, num jejum desde a Libertadores de 1968. A diretoria pode até não tornar pública essa opinião, mas deseja o mesmo. Mas o momento do time não é dos melhores.

Com a saída de Vágner Mancini, após uma sequência ruim no campeonato pernambucano, os jogadores alvirrubros precisavam mostrar um poder de superação, mesmo envoltos nesta dúvida sobre a Sul-americana.

Não chegou nem perto disso. A apatia do Náutico foi geral, mostrando uma formação desarrumada. Num campo pesado no interior goiano, o Timbu foi derrotado pelo Crac, que briga contra o rebaixamento no seu estadual.

O revés por 3 x 1, com gols de Pantico ainda no primeiro tempo, amplo domínio do mandante e um frangaço de Felipe, marcou a quarta derrota nos últimos cinco jogos do Alvirrubro. Escalado com as principais peças, Rogério, Elton e Martinez, o futebol não evoluiu nesta quarta.

Isso mostra de certa forma que mesmo com o desejo de disputar uma competição da Conmebol o foco precisa ser retomado. Sul-americana à parte, isso é preocupante. Sobretudo com a fase final do Pernambucano batendo na porta. E isso também é prioridade, desde 2004…

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Crac-GO 3x1 Náutico. Crédito: Rede Globo/reprodução

Sem sustos, o Santa Cruz encaminha o rentável confronto contra o Internacional

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Santa Cruz x Guarani-CE. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Superior na ida e na volta, o Santa Cruz ganhou lá e cá. Nos 180 minutos de futebol em Juazeiro do Norte e no Arruda, o time coral despachou o Guarani e se credenciou ao duelo contra o Internacional pela Copa do Brasil.

O time de Diego Forlán, Leandro Damião e Andrés D’Alessandro será o primeiro clube de ponta do país a pisar no Arruda em dois dois anos.

O último que o Santa Cruz enfrentou na competição foi o São Paulo, em 2011. Na ocasião, endureceu o confronto, ganhando no Recife e perdendo em Barueri.

Ou seja, a expectativa agora é de público e renda positivos no Mundão. Ao bicampeão pernambucano, sem as cotas privilegiadas dos tradicionais rivais, jogos de grande apelo aparecem como essenciais.

No duelo contra os são-paulinos, o público pagante foi de 39.860 pessoas, proporcionando uma renda bruta de R$ 943 mil. Não deve chegar a tanto contra o Colorado, mas não espere um Arruda às moscas…

Ainda mais se o time mantiver a ascensão na temporada. Na noite desta quarta-feira, na vitória por 2 x 0 sobre o rubro-negro cearense, com R$ 92 mil no borderô, o time atuou desfalcado de Natan e Renatinho, o que obrigou Martelotte a reposicionar o time no 4-4-2, abrindo mão dos três meias de ligação.

Com a dupla do barulho na frente, Dênis Marques e Flávio Caça-Rato, o Tricolor definiu o confronto logo no primeiro tempo. Gols de DM9, de pênalti, e Everton Sena, de cabeça, que acabaram com qualquer fantasma da primeira fase.

Abriram as portas para um jogo que gere receita, prioridade máxima no Mundão.

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Santa Cruz x Guarani-CE. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Todos os voos da Copa do Mundo de 2014

Rota de voos nas 12 subsedes da Copa do Mundo 2014. Crédito: Fifa/divulgação

A última Copa do Mundo de futebol realizada em um país com dimensões continentais foi em 1994, nos Estados Unidos.

No Brasil, com doze capitais estaduais espalhadas nos 8.515.767 quilômetros quadrados de área da nação, serão 66 voos possíveis entre as subsedes.

A Fifa produziu uma tabela oficial com os tempos de cada viagem, considerando voos fretados (charter), em trajetos sem escala.

O mais rápido será entre Recife (Arena Pernambuco) e Natal (Arena das Dunas), com 23 minutos entre os Aeroportos dos Guararapes e Augusto Severo.

Já o mais o longo, o contrário do que se imaginava, não inclui Manaus, mas sim Fortaleza, até Porto Alegre. Ao todo, um voo direto de 4 horas e 56 minutos.

A movimentada ponte aérea Rio-São Paulo está estimada em 31 minutos.

Em 2014, a Fifa e o governo federal esperam 3 milhões de brasileiros e 500 mil estrangeiros rodando o país para assistir aos 64 jogos do Mundial.

Nem todos os voos disponíveis serão charter, obviamente. Ou seja, o público deverá ter bastante paciência em escalas, conexões e check-in…