Por uma Copa do Brasil sem fantasmas para os pernambucanos na primeira fase

Copa do Brasil 2013. Crédito: CBF/divulgação

Pausa no campeonato estadual para os primeiros voos da revigorada Copa do Brasil. Teoricamente, as primeiras fases são usadas pelos clubes mais tradicionais para “aclimatar” os elencos ao formato do torneio.

Rápido, sem espaço para erros, com mais pressão da arquibancada.

Obviamente, nem sempre isso acontece. Há espaço para surpresas, todos os anos. No caso pernambucano, há um rombo histórico nesta etapa.

Das 57 campanhas pernambucanas na Copa do Brasil desde 1989, em 11 oportunidades os representantes locais não passaram sequer da primeira fase.

Eis os fantasmas: Sergipe (1992), Treze (1999), América-MG (1999), América de Natal (2000), ABC (2001), Corintíans-RN (2003), Ulbra-RO (2007), Fast-AM (2008), Americano-RJ (2009), Sampaio Corrêa (2011) e Penarol-AM (2012).

Com seis eliminações precoces, o Santa Cruz já tem um certo temor. Com duas eliminações, Náutico e Sport também já viveram noites constrangedoras. O Porto, em 1999, lembra ao estreante Salgueiro que a missão do interior na primeira rodada é um tanto indigesta, devido ao menor poder econômico.

Santa e Sport vão estrear nesta quarta, 3 de abril. Náutico e Salgueiro no dia 10.

Entre os rivais, Guarani de Juazeiro-CE, Vitória da Conquista-BA, Crac-GO e Boa Esporte-MG, respectivamente. Qual deles será o fantasma da vez?

Confira um post com todas as campanhas dos times locais na copa aqui.

Nordeste a um passo do primeiro título em uma liga nacional à parte do futebol

Bolas oficiais de vôlei, futsal e basquete. Crédito: montagem sobre fotos da Penalty e da Mikasa/divulgação

À parte do futebol, as modalidades esportivas de maior apelo econômico no Brasil são o vôlei, o basquete e o futsal. As duas primeiras com categorias masculina e feminina. Agregados, os cinco torneios movimentam cifras semelhantes a vários estaduais de médio porte no futebol, com faixa salarial de R$ 10 mil e contratos de até R$ 100 mil para atletas renomados. Patrocinadores fortes, ginásios cheios e transmissões nos canais de tevê a cabo.

O vigor econômico que essas ligas demandam acabaram concentrando as conquistas no eixo Rio-São Paulo. Equipes mineiras e gaúchas também já conquistaram títulos, tal qual no futebol. Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná fecham o ciclo dessas competições de maior duração, com turnos completos e fases decisivas com playoffs nas casas das duas equipes.

Ao todo, considerando a primeira edição da liga de voleibol, na temporada 1988/1989, até as taças erguidas em 2012, o Brasil já consagrou 101 campeões nas suas cinco maiores ligas. O Nordeste segue fora desta galeria. Mas a região está pertinho de mudar essa história através de Pernambuco.

As meninas do Sport, com um investimento considerável nesta temporada, terão duas chances nos dois próximos sábados, no ginário Jorge Maia. Basta uma vitória sobre a Americana, atual campeã, e o time de Adrianinha, Érica e Palmira conquistará o título inédito (veja aqui).

Trata-se de uma das maiores barreiras esportivas do país. A uma taça do final.

Vôlei masculino (Liga Nacional / Superliga), a partir de 1989
São Paulo 10, Minas Gerais 5, Santa Catarina 5 e Rio Grande do Sul 4

Vôlei feminino (Liga Nacional / Superliga), a partir de 1989
São Paulo 14, Rio de Janeiro 6, Minas Gerais 2, Paraná 2

Futsal (Liga Futsal), a partir de 1996
Rio Grande do Sul 8, Santa Catarina 4, Minas Gerais 2, São Paulo 2 e Rio de Janeiro 1.

Basquete masculino (Brasileiro / Novo Basquete Brasil), a partir de 1990
São Paulo 11, Rio de Janeiro 5, Brasília 4, Minas Gerais 1 e Rio Grande do Sul 1

Basquete feminino (Brasileiro / Liga de Basquete Feminino), a partir de 1998
São Paulo 11, Rio de Janeiro 2 e Paraná 1

Geral – Ao todo, de 1989 a 2012, eis a soma das cinco ligas:
São Paulo 48, Rio de Janeiro 14 , Rio Grande do Sul 13, Minas Gerais 10, Santa Catarina 9, Brasília 4 e Paraná 3

Nota do blog: no formato Taça Brasil, torneios mais curtos e disputados com sede fixa, o Nordeste já foi campeão oito vezes, todas no futsal, sendo seis com o Sumov, uma com o Banfort, ambos do Ceará, e outra com o Náutico, em 1976, em Cuiabá. Nas outras modalidades, a melhor colocação foi o vice-campeonato do CRB de Maceió no vôlei feminino, também em 1976.

Arena Pernambuco com nome de cerveja? Mas sem cerveja à venda, ainda

Itaipava. Crédito: marca coficial om arte de Cassio Zirpoli

A costura para os nomes “mercadológicos” das arenas brasileiras da Copa do Mundo de 2014 vem sendo paulatina. Não se trata apenas de assinar um contrato com uma empresa interessada e batizar o estádio.

É preciso verificar a viabilidade do nome, a chance de emplacar a denominação no público consumidor do empreendimento.

Ações de marketing de longa duração com torcedores se tornam regra nesse caso. Antes disso, acordos com os canais de mídia detentores dos direitos de transmissão dos principais campeonatos de futebol.

No fim de 2012 foi revelado o acordo da Rede Globo, que atendeu ao pleito dos clubes mais populares do país e irá chamar, em tese, o nome dos novos estádios de acordo com os contratos de naming rights vigentes.

Pois bem, a revista Veja traz a notícia de que a Arena Fonte Nova, construída pela Odebrecht, firmou um contrato com a cervejaria Itaipava (veja aqui).

Eis o nome: Itaipava Arena Fonte Nova.

A cerveja faz parte do Grupo Petrópolis, que está erguendo uma fábrica em Alagoinhas, a 107 quilômetros de Salvador. A primeira unidade na região.

Tentando fortalecer a marca no Nordeste, segundo a mesma nota, a empresa agora aponta para a… Arena Pernambuco, erguida pela mesma construtora.

O cofre do consórcio irá agradecer, com R$ 10 milhões a cada temporada.

Itaipava Arena Pernambuco? Ou com outros produtos do grupo, como a cerveja Crystal ou energético TNT. Prepare-se, pois o contrato seria de 10 anos…

Em 2009 era Cidade da Copa. Depois foi sugerido Arena Capibaribe. Já havia se firmado como Arena Pernambuco e agora outro nome. É bom decidir logo.

Curioso mesmo seria este nome num estádio com a venda de cerveja probida. O que deve se tornar mais um motivo para rever a lei em vigor no estado.

Itaipava Fonte Nova. Crédito: Grupo Petrópolis/divulgação

Nininho, o mito do Íbis e do marketing, em ação publicitária nacional da Oi

Nininho, o mito do Íbis. Crédito: youtube/reprodução

O atacante Nininho ficou famoso ao marcar o gol da vitória do Íbis sobre o Jaguar, em 2012, acabando com um longo jejum do Pássaro Preto.

O folclórico clube pernambucanao, perambulando na segunda divisão estadual, não ganhava um jogo oficial há quatro anos, com longos 29 jogos de insucesso, sendo 22 derrotas e 7 empates.

Nininho evitou a continuação da saga para superar o jejum entre 1980 e 1984, de 55 partidas, quando o Íbis entrou no Guinness Book, o livro dos recordes.

Apoiado pelo site Ibismania, que tira uma onda do próprio histórico do time, Nininho virou o “Mito” nas redes sociais.

A fama ganhou jornais e televisões locais. Confira aqui.

Agora, um voo nacional, estrelando a nova campanha publicitária da operadora de celular Oi. Acredite, Nininho, o “Mito”, chegou lá…

Agora, ele quer a Copa das Confederações.

Aplicativo oficial do Superesportes para smartphones e tablets, gratuito

Aplicativo oficial do Superesportes. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Superesportes, que reúne as editorias dos jornais Diario de Pernambuco, Correio Braziliense, do Distrito Federal, e Estado de Minas, de Belo Horizonte, acaba de lançar o seu aplicativo oficial para smartphones e tablets. Gratuito.

Disponível para os sistemas iOS e Android, o aplicativo absorveu praticamente todo o conteúdo do site, com notícias, galerias de fotos, vídeos, seções de competições, do Campeonato Pernambucano à Copa do Mundo, além da cobertura em tempo real. A navegação leve ainda facilita o tráfego de dados.

No acesso do aplicativo, o usário escolhe a sua região, entre Pernambuco, Minas Gerais e Distrito Federal, gerenciando as notícias locais.

Para acessar o portal Superesportes, clique aqui.

Campeão brasileiro leva menos gente a campo que o Pior Time do Mundo

Borderô de Íbis x Pesqueira na Série A2 do Pernambucano de 2012. Crédito: FPF/divulgação

O Maracanã encontra-se num sono profundo com a quase bilionária reforma visando a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

O Engenhão, então elevado ao status de casa do futebol carioca, acaba de ser interditado pela prefeitura do Rio de Janeiro após um problema na cobertura.

Um vexame, considerando que o estádio foi inaugurado há apenas seis anos e será, em tese, o palco do atletismo nos Jogos Olímpicos de 2016.

Assim, o futebol carioca parte para Volta Redonda, no interior. Ou então em estádios mais modestos na capital.

A rejeição do torcedor carioca, no entanto, parece enorme neste cenário. Não só ao campeonato estadual com 16 clubes como nos estádios menos nobres.

Atual campeão brasileiro, o Fluminense conseguiu a proeza de atuar com apenas 703 pagantes na vitória sobre o Macaé, por 3 x 1.

O jogo foi em São Januário, bem na Cidade Maravilhosa…

Acredite, o Íbis leva mais gente. Acima, o borderô da estreia do Pássaro Preto na segunda divisão do Pernambucano de 2012, no Ademir Cunha, com 782.

Por sinal, os 215 jogos da última Série A2 tiveram 201.598 torcedores no borderô, proporcionando uma média de 937 (veja aqui).

Uma índice acima do badalado Flu, campeão do Brasil…

Borderô de Fluminense 3x1 Macaé no Carioca 2013

Os sites mais acessados dos times brasileiros, com destaque até para nudez

Site oficial do Brasiliense FC. Crédito: reprodução

Um levantamento sobre os sites mais acessados em 2013 entre as páginas oficiais dos clubes brasileiros traz uma grande surpresa no top ten.

O Brasiliense, atualmente na terceira divisão nacional, inovou ao exibir os jogos do time no estadual no próprio site. No entanto, o considerável volume de acessos vem mesmo do modus operandi pra lá de incomum, com a publicação regular de ensaios sensuais das musas do clube, completamente despidas.

Os dados dos vinte sites mais acessados foram produzidos pelo Only Esportes a partir do site Alexa, um serviço da Amazon, com informações sobre o volume e fontes de tráfego online, número de backlinks e dados sobre os visitantes.

No Nordeste, o Sport aparece em primeiro lugar, seguido de Bahia e Vitória. Já na liderança nacional o público paulista mostra a força, deixando o Flamengo, dono da maior torcida do país, apenas na quarta colocação virtual.

Seguindo o critério da Only Esportes, o blog pesquisou no Alexa sobre outros clubes populares do país, aumentando a lista em mais quinze nomes, incluindo Náutico e Santa Cruz. Da 26ª colocação em diante os times não aparecem mais no ranking nacional do sistema. Portanto, foi considerada a posição mundial.

1º) Corinthians corinthians.com.br (ranking nacional: 671)
2º) São Paulo saopaulofc.net (ranking nacional: 992)
3º) Palmeiras palmeiras.com.br (ranking nacional: 1.550)
4º) Flamengo flamengo.com.br (ranking nacional: 1.743)
5º) Internacional internacional.com.br (ranking nacional: 1.747)
6º) Grêmio gremio.net (ranking nacional: 2.908)
7º) Santos santosfc.com.br (ranking nacional: 4.366)
8º) Atlético-MG atletico.com.br (ranking nacional: 6.194)
9º) Cruzeiro cruzeiro.com.br (ranking nacional: 6.555)
10º) Brasiliense brasiliensefc.com.br (ranking nacional: 7.839)
11º) Botafogo botafogo.com.br (ranking nacional: 7.966)
12º) Fluminense fluminense.com.br (ranking nacional: 8.369)
13º) Coritiba coritiba.com.br (ranking nacional: 8.683)
14º) Portuguesa portuguesa.com.br (ranking nacional: 10.300)
15º) Atlético-PR atleticoparanaense.com (ranking nacional: 10.576)
16º) Sport sportrecife.com.br (ranking nacional: 12.060)
17º) Vitória ecvitoria.com.br (ranking nacional: 13.256)
18º) Bahia esporteclubebahia.com.br (ranking nacional: 15.584)
19º) Joinville jec.com.br (ranking nacional: 18.803)
20º) Vasco vasco.com.br (ranking nacional: 22.591)
21º) Ponte Preta pontepretaesportes.com.br (ranking nacional: 15.466)
22º) Náutico nautico-pe.com.br (ranking nacional: 21.094)
23º) Fotaleza fortalezaec.net (ranking nacional: 27.554)
24º) Ceará cearasc.com (ranking nacional: 27.874)
25º) Paraná Clube paranaclube.com.br (ranking internacional: 358.59)
26º) ABC abcfc.com.br (ranking internacional: 561.053)
27º) Guarani guaranifc.com.br (ranking internacional: 1.050.242)
28º) Avaí avai.com.br (ranking internacional: 1.096.943)
29º) Criciúma criciumaec.com.br (ranking internacional: 1.149.450)
30º) Juventude juventude.com.br (ranking internacional: 1.853.159)
31º) América-RN americadenatal.com.br (ranking internacional: 2.086.972)
32º) Goiás goiasec.com.br (ranking internacional: 3.495.727)
33º) Figueirense figueirense.com.br (ranking internacional: 4.028.049)
34º) Remo clubedoremo.com.br (ranking internacional: 4.103.959)
35º) Santa Cruz santacruzfc-pe.com.br (ranking internacional: 4.798.486)

Site oficial do Brasiliense FC. Crédito: reprodução

Futebol pernambucano ainda resistente a agentes externos nas torcidas

Pesquisa de torcida no Brasil 2013. Crédito: Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo

Massificação da mídia à parte, Pernambuco ainda mantém uma certa barreira a agentes externos no quesito “paixão clubística”. Náutico, Santa Cruz e Sport têm 5.236.565, ou 58,6% dos 8.931.028 moradores do estado, segundo o IBGE.

No interior, porém, a cada quilômetro mais distante do Recife cresce o número de torcedores de clubes de São Paulo e do Rio de Janeiro. Até mesmo na capital já se escuta fogos em alguns jogos do Corinthians na Libertadores. Portanto, não surpreende os percentuais dos times paulistas e cariocas com torcidas “excedentes” em relação às respectivas populações estaduais.

De fato, são equipes de apelo nacional, como mostra o quadro abaixo. O futebol gaúcho, com a influência de Grêmio e Internacional, também supera a própria população, segundo estudo da Pluri Stochos – mas só com 0,2%.

Em Pernambuco essa diferença nos dados nacionais é uma defasagem de 1,9%. Está em 5º lugar, atrás do trio supracitado e de Minas Gerais, cujos clubes alcançam 64,7% da população mineira. Continuar representando todos os anos na elite nacional é um grande passo para manter esses dados.

Confira a pesquisa com os números dos 26 times mais populares do país aqui.

Pesquisa de torcida no Brasil 2013. Crédito: Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo

Alvo de dirigentes no Recife, Sandro Meira Ricci está na lista do Mundial

Árbitro Sandro Meira Ricci em ação em Pernambuco. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Sandro Meira Ricci foi contratado pela FPF em março de 2012. A chegada do árbitro tinha o objetivo de suprir a falta de um emblema da Fifa no criticado quadro local. Nascido em Poços de Caldas, no interior mineiro, e radicado em Brasília, Ricci apitava jogos do campeonato do Distrito Federal quando acertou a transferência. Logo no primeiro ano aqui comandou a finalíssima do Estadual.

Entrou no quadro da CBF em 2006. Em 2011 veio a Fifa. Ainda que seja um dos dez brasileiros com esse status, o juiz segue contestado por dirigentes locais. Basta acontecer um clássico. Se Ricci busca reconhecimento aqui, fora a sua imagem tem uma avaliação melhor. Ou não surpreende a sua aprovação como o representante nacional na lista de 52 juízes para a Copa 2014?

Aprovado no teste físico no Paraguai, no ano passado, ele aguardava uma decisão da organização sobre Wilson Luiz Seneme e Leandro Vuaden, então pré-selecionados. Tanto Seneme quanto Vuaden foram reprovados nos exames. Caminho livre para Ricci, oficializado pela Fifa nesta terça-feira (veja aqui).

Assim, o árbitro deverá ser o 14º árbitro do num Mundial. Deverá participar do evento com 40 anos. Nos 19 Mundias anteriores, em apenas três o Brasil não teve representantes. O recordista é o Carlos Simon, com três Copas. Já Arnaldo Cézar Coelho e Romualdo Arppi Filho tiveram a honra de apitar uma final. Obviamente, isso só aconteceu porque a Seleção não disputou o título.

1930 – Gilberto de Almeida Rego – RJ (49 anos)
1934 – sem representante
1938 – sem representante
1950 – Mário Vianna – RJ (42 anos), Alberto da Gama Malcher – RJ (42 anos) e Mário Gardelli – SP (42 anos)
1954 – Mário Vianna – RJ (46 anos)
1958 – sem representante
1962 – João Etzel Filho – SP (46 anos)
1966 – Armando Marques – RJ (36 anos)
1970 – Ayrton Vieira de Moraes – RJ (46 anos)
1974 – Armando Marques – RJ (44 anos)
1978 – Arnaldo Cézar Coelho – RJ (35 anos)
1982 – Arnaldo Cézar Coelho – RJ (39 anos)
1986 – Romualdo Arppi Filho – SP (47 anos)
1990 – José Roberto Wright – RJ (46 anos)
1994 – Renato Marsiglia – RS (43 anos)
1998 – Márcio Rezende de Freitas – MG (38 anos)
2002 – Carlos Eugênio Simon – RS (37 anos)
2006 – Carlos Eugênio Simon – RS (41 anos)
2010 – Carlos Eugênio Simon – RS (45 anos)

Árbitros pré-selecionados para a Copa do Mundo de 2014. Foto: Fifa/divulgação

Pesquisa nacional aponta 5,2 milhões de torcedores dos grandes clubes pernambucanos

Torcidas de Sport, Santa Cruz e Náutico

Uma nova pesquisa de torcidas, agora de alcance nacional, acaba de ser lançada com uma dos maiores números de entrevistados em estudos do tipo. A Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo entrevistou 21.049 pessoas em 146 municípios em todos os estados entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013. Em 2010, para apontar um exemplo, o Ibope em parceria com o Lance! fez uma pesquisa sobre o mesmo tema, mas com 7.109 pessoas.

A amostragem maior gerou uma margem de erro mais baixa, de 0,68%. Na supracitada pesquisa do Ibope o dado havia sido de 1,2%. Nesse embalo, Pernambuco apresentou dados animadores. Os três grandes clubes do Recife alcançaram 2,7% de toda a população nacional (veja aqui).

Considerando a projeção do IBGE em 2012, com 193.946.886 habitantes no Brasil, o Trio de Ferro teria então 5.236.565 torcedores. Com os percentuais separados, eis as massas de cada um: Sport 2.71 milhões (1º lugar no Nordeste), Santa Cruz 1.35 milhão (4º no NE) e Náutico 1.16 milhão (5º no NE).

Nota-se que o público local segue fiel. Falta uma melhor condição a essa audiência, com mais qualidade nos jogos e bons serviços aos sócios e espectadores. Os rubro-negros seguem imbatíveis em pesquisas, agora até em âmbito regional. O público consumidor do Leão e a audiência televisiva reforçam esss dados. Na Ilha do Retiro, no entanto, há um certo comodismo recente.

O Santa Cruz, mesmo no porão nacional nos últimos anos, segue uma vigorosa torcida, próxima a Sport, Bahia e Vitória, integrantes do Clube dos 13 e com uma receita bem maior há anos. Já o Náutico, apesar da terceira colocação no Recife, pode ser apontado como o maior beneficiado dessa nova pesquisa, com uma massa superior a 1 milhão de seguidores, um registro bem incomum. Reflexo das passagens na elite nacional? Entre outros motivos.

Curiosidade: Sport x Santa Cruz é o clássico nordestino de maior torcida, com aproximadamente quatro milhões de pessoas envolvidas diretamente.

Confira um post com um levantamento sobre pesquisas de torcida aqui.

Pesquisa de torcidas da Pluri Consultoria em 2013