As viradas improváveis no placar, históricas, em cima da hora

A vitória do Borussia Dortmund sobre o Málaga por 3 x 2, com dois gols nos descontos, entrou na lista dos desfechos mais improváveis em mata-matas dos últimos anos. O time espanho havia feito 2 x 1 aos 36 minutos do 2º tempo e o Borussia precisava vencer para chegar à semifinal da Champions League.

Numa partida com gols ilegais, dos dois lados, o Borussia chegou lá. Reus e Felipe Santana fizeram explodir o Signal Iduna Park, onde é registrada a maior média de público do mundo, com 80 mil pessoas por jogo.

Difícil não lembrar de outra partida válida pela Liga dos Campeões da Uefa, mais precisamente na decisão, em 1999. No Camp Nou, o Manchester United perdia do poderoso Bayern de Munique até os 46 minutos do segundo tempo.

Foi quando os diabos vermelhos deixaram atônitos os 90.045 torcedores no estádios e milhões mundo afora diante da televisão. Sheringham e Solskjaer viraram o placar e deram o título europeu ao United depois de 31 anos de jejum.

Na América do Sul, o caso mais emblemático é o da decisão da Copa Mercosul de 2000. No terceiro jogo da decisão, entre Palmeiras e Vasco, no agora antigo Palestra Itália, o Verdão foi para o intervalo com 3 x 0 no placar.

Mesmo fora de casa, pressionado, o time carioca virou o placar com três de Romário no 2º tempo. O último deles nos descontos. Improvável, histórico.

Degustação da Arena para ganhar o apoio do torcedor, a nova tática das PPPs

Arena

As arenas estão sendo inauguradas Brasil afora. A grande maioria será gerida através de parcerias público-privadas. Nas concessões, empresas num contato direto com os clubes, os grandes clientes futebolísticos dos novos palcos.

Até agora três estádios da Copa do Mundo de 2014 foram abertos. Nem todos os grandes clubes das respectivas praças assinaram contrato para jogar lá.

Em Belo Horizonte, o Cruzeiro acertou com o consórcio por 25 anos. Recebeu R$ 2 milhões na adesão e terá 100% da bilheteria de 54.201 ingressos, mas precisa arcar com 70% dos custos operacionais dos jogos. Atlético e América não cederam e seguem no Independência, com 19 mil lugares.

Em Foraleza, somente após a abertura do estádio a concessionária conseguiu firmar os contratos com Ceará, Fortaleza e Ferroviário, por cinco anos. Os dois mais populares ganharam R$ 500 mil de aporte e receberão mensalmente R$ 130 mil, ou R$ 260 mil em caso de presença na Série A.

Aqui, como se sabe, só o Náutico tem um acordo para mandar seus jogos na Arena Pernambuco. Válido até 2043, é o mais longo do mercado. O Timbu recebeu R$ 1,5 milhão na adesão e R$ 4,8 milhões em investimentos no seu CT.  A sua cota mensal é de R$ 500 mil. Se deixar a elite, cai para R$ 350 mil.

Na recém-aberta Fonte Nova, o Bahia deu andamento ao memorando de entendimentos assinado em 2010 e fechou com o consórcio até 2018. No contrato, R$ 9 milhões por ano, dando a bilheteria para a empresa.

E o Vitória? Dono do estádio Barradão, com capacidade para 35.000 pessoas, o rubro-negro de Salvador vem protelando uma decisão final. Após várias rodadas de negociação, o clube aceitou uma proposta inédita no país.

O Vitória assinou um acordo de apenas cinco jogos, todos neste ano. Trata-se de uma “degustação”, palavra usada pelo próprio presidente do consórcio Arena Fonte Nova, Frank Alcântra, em entrevista ao blog.

A ideia é oferecer o novo serviço de arena ao clube, sobretudo à sua torcida. A tática seria justamente ganhar o apoio popular, gerando uma “simpatia” com a remodelada Fonte Nova. Na estreia, goleada de 5 x 1 num Ba-Vi.

Enquanto isso, as negociações locais com Santa Cruz e Sport aparentam tratar só de valores e projeções de mercado. Até o momento, não foi cogitada uma degustação da arena para tricolores e rubro-negros como mandantes…

Arena

Flamengo com 22,4% dos nordestinos. Os sete maiores clubes da região têm 19,5%

Pesquisa de torcidas no Nordeste em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

É na região Nordeste onde o Flamengo confirma a sua massa de torcedores como a maior do futebol no país.

O Mengo tem 22,4% da preferência dos nordetinos, segundo estudo produzido pela Pluri Consultoria. Os dados nacionais da pesquisa já haviam sido divulgados. Agora, mensurando os números através de 21 mil entrevistados, uma rodada de novas informações sobre cada região (veja aqui).

O percentual divulgado sobre o time carioca é considerável, ainda mais se for levado em conta que os sete clubes mais populares do Nordeste, sendo três pernambucanos, dois baianos e dois cearenses, somam 19,5%. Sport, Bahia, Santa Cruz, Vitória, Náutico, Ceará e Fortaleza. Nem assim.

Mais do que focar esse número, é preciso avaliar se a diferença vem crescendo ou diminuindo. Há uma década os três estaduais passaram a ser exibidos na tevê com sinal aberto. Antes, era campeonato carioca (e paulista) goela abaixo.

Essa inversão na mídia local já foi suficiente para estancar as torcidas de fora?

De acordo com a última projeção levantada pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012, o Nordeste tem 53.907.144 habitantes.

Ou seja, o Flamengo conta com 12.075.200 torcedores só na região.

Já os sete maiores times da região agregam 10.511.893.

Reabertura da Fonte Nova com seis gols no Ba-Vi. Cinco do Vitória

Campeonato Baiano 2013, turno principal: Bahia 1x5 Vitória. Crédito: Itaipava Arena Fonte Nova

Salvador – Nem as divas do axé baiano escaparam da rivalidade. A tricolor Cláudia Leitte ouviu poucas e boas da torcida do Vitória durante a sua apresentação antes do primeiro jogo oficial da Fonte Nova. Ecoou forte com a acústica da arena. Mas a cantora teve muito mais apoio, com a torcida do Baêa cantando de cor as letras da musa. Em seguida viria Ivete Sangalo, ainda mais popular na Baía de Todos os Santos. Talvez pelas vaias rubro-negras, os tricolores deram o troco, enquanto a turma do Vitória gastava a garganta cantando com a artista. Logo depois, Cláudia Leitte entrou novamente e as duas cantaram juntas. Aí sim, as duas torcidas, com mais de 40 mil presentes, foram em uníssono, ao ritmo de “A arena é nossa!”.

Era o fim da festa da abertura antes do Ba-Vi em seu “velho” palco. Na verdade, era o início da verdadeira festa. Eram 1920 dias desde o último clássico na antiga Fonte Nova, em 2007. Na ocasião, um histórico 6 x 5 para o Leão da Barra, com quatro gols de Índio. Tricolor convicto, o governador Jaques Wagner revelou o desejo à imprensa minutos antes. “Estou ‘invocado’ com eles (Vitória), mas hoje é festa. Quero um empate com muitos gols”.

Por mais que o governador tenha tentado agradar a todos com o empate, é bem provável que ele tenha ficado ainda mais “invocado”, pois o Vitória até atendeu ao pedido de muitos gols, mas só esse. Bem melhor em campo, o Leão abriu a estatística da nova arena com uma belíssima vitória. Deu sequência aos últimos anos nos quais consolidou vantagem nos clássicos no Barradão e em Pituaçu. O Tricolor de Aço foi derretido no domingo, 5 x 1. O interesse no Ba-Vi era enorme, com o jogo sendo transmitido para todo o país pelo SporTV. Sobre a imprensa, nada menos que 400 credenciados, incluindo profissionais da Al Jazeera da rede de tevê chinesa. Tudo para ver cada detalhe do novo estádio. Da infraestrutura, serviços e, obviamente, futebol.

Campeonato Baiano 2013, turno principal: Bahia 1x5 Vitória. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O primeiro tempo era um misto de faltas e discussões até os 41 minutos, com mais uma falta, na área. O primeiro pênalti assinalado, a favor do Vitória. O primeiro convertido? Sim. Na cobrança, o meia Renato Cajá bateu com tranquilidade, esperando a queda do goleiro. Era o primeiro gol da Fonte Nova, histórico, diante de um sem número de câmeras de vídeo nas mãos da torcida leonina e outras dezenas nas tribunas.

Sem atrações no intervalo, os torcedores, com a agenda cheia desde o início da tarde, circularam na arena, com funcionamento bem melhor que a estreia do Castelão – imprevistos à parte -, se refrescaram e voltaram para conferir in loco ao atropelamento. O Vitória passou como quis pela zaga do time de Jorginho, fritando o óleo do acarajé azedo. Mal começou o segundo tempo e Maxi Biancucchi, o primo do Messi, marcou um golaço por cobertura, aos cinco minutos. Obina teve um gol anulado num lampejo de esperança numa tarde destinada ao rival. Michel ampliou logo depois, num ato automático ao levante da torcida do Bahia, que começou a deixar o estádio.

Zé Roberto até diminuiu, só para dar o último fio de esperança. Logo dissipado num contragolpe de Vander, que acabara de entrar. No fim, Escudero escorou um cruzamento rasteiro. Era festa demais. Primeiro jogo na Fonte, triunfo do Vitória. O clube, dono do Barradão, tem contrato assinado para mais quatro jogos. Uma espécie de degustação para tentar firmar um acordo mais longo no futuro. Com a festa desta tarde será difícil convencer a torcida rubro-negra a voltar para o estádio Manoel Barradas.

Campeonato Baiano 2013, turno principal: Bahia 1x5 Vitória. Crédito: Itaipava Arena Fonte Nova

Stewards da Fonte Nova aprendem com os erros dos stewards do Castelão

Stewards na Fonte Nova. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Salvador – Uma novidade na operação das arenas de futebol no país é a função dos stewards, os seguranças particulares com a função atrelada à orientação do público nas arquibancadas.

Esse efetivo reduz a força policial na área interna. No Ba-Vi foram destacados 1.200 policiais militares, a maioria deles num raio de um quilômetro da Fonte Nova. Dentro da arena, 700 stewards.

Questionado pelo blog sobre o treinamento dos stewards (mordomo, em inglês), uma vez que no Castelão foram apenas dois dias, gerando muita desinformação na rodada de abertura, o presidente do consórcio Arena Fonte Nova, Frank Alcântra, afirmou que foram pelo menos dois meses.

“O tratamento precisa ser diferenciado. Não poderíamos abrir sem qualidade desse serviço. Estamos apresentando um produto novo ao torcedor baiano.”

A qualificação em Salvador resultou em categorias de stewards, que terão o papel de conduzir os torcedores nesse novo modelo de organizar o futebol. Duras horas antes do maior clássico do baiano, diversas “turmas” de stewards receberam as últimas dicas dos coordenadores, também recém-formados.

O trabalho deles e o comportamento do público irá ditar a necessidade de continuar ou não com policiais dentro dos estádios. Na Europa não há mais.

Bom humor de volta ao futebol no Dique do Tororó

Torcedores de Bahia e Vitória antes do primeiro clássico na Arena Fonte Nova. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Salvador – O bom humor do torcedor baiano se faz presente novamente na Fonte Nova. Com policiamento ostensivo e ruas interditadas, reduzindo a presença de camelôs, as ruas ficaram livres para o colorido das camisas e bandeiras do Tricolor de Aço e do Leão da Barra, no clássico Ba-Vi.

Jailson Farias, 66 anos, Eduardo Farias, 37. Pai e filho, Bahia. Alexsandro Ribeiro, 37, e Bruno Cavcalcanti, 34. Amigos, Vitória. Chegaram juntos no Dique do Tororó. Caminhando um pouco, tiveram que se separar, cada um para sua entrada. O blog registrou a provocação antes da divisão, de fato e de direito.

“Pergunta se tem estrela, pergunta. Vá, pergunte”. 

Eduardo abre logo o berreiro apontando para a camisa de Alexsandro, cujo escudo rubro-negro não tem estrela alguma, ao contrário das duas douradas do Bahia.

“Vai se apegar ao passado de novo? Toda vez vai ser isso? Tem 30 anos o título já, irmão. Morreu junto com a antiga Fonte Nova. Aliás, quando derrubaram, o Bahia quis embargar a construção para ver se encontrava mais algum troféu ali. Está tudo enterrado.”

Protetor, o pai de Eduardo interveio.

“Passado? Pois é. Tem que ter passado, né. Aqui, só o Bahia.”

Até então quieto, Bruno parte o ataque, com as estatísticas.

“Quem tem mais vitórias no Barradão? A nossa casa. Quem tem mais vitórias em Pituaçu? Nossa casa de passeio. Adivinha quem terá mais vitórias nessa Fonte Nova. Já tem cara de parque de diversões”. 

“Tem jeito não. Foi tanta pancada que esqueceu as derrotas na Fonte Nova, onde quem mandava era o Baêa”, devolve Eduardo.

“Mas diz quem venceu o último Ba-Vi, em 2007. Eu lembro para você. Foi 6 x 5 para o Vitória, com quatro gols de Índio, para fechar o caixão do Bahia.”

Há exatamente 1920 dias. Os tricolores não responderam mais, mas continuaram rindo. Esperando que o próximo argumento seja escrito no domingo. A dupla do Vitória seguiu para o lado oposto da arena, sonhando com mais “estatísticas”, até que um dia apareça uma estrela dourada.

Próximo ao quarteto, o que dizer de um senhor completamente à parte do clássico, tratando tanto Vitória quanto Bahia como rivais. Um dos últimos seguidores do Ypiranga, outrora potência na Baía de Todos os Santos, Luís de Paula Costa, 69 anos, quis conhecer o novo estádio, até porque o último não deixou saudades

Com 106 anos, o “Canário” soma dez títulos estaduais. O último, em 1951, foi justamente no ano da inauguração da antiga Fonte Nova. Portanto, as recordações não são das melhores. Um novo cenário traz esperança ao combalido do torcedor do Ypiranga. Seu Luís economizou nas palavras.

“Estou sofrendo faz tempo pelo Ypiranga. Fazer o quê?”

Curtir o estádio…

Luís de Paula, torcedor do Ypiranga de Salvador. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Cordialidade e rivalidade lado a lado nas redes sociais

Twitter do Sport dá os parabéns ao Náutico pelos 112 anos. Crédito: Twitter/reprodução

Em Porto Alegre é quase de praxe a cordialidade institucional entre Grêmio e Internacional. Parabéns nos aniversários, na inauguração de estádios, na conquista de títulos mundiais. Atos diplomáticos nos sites oficiais e nas redes sociais que podem de certa forma influenciar o comportamento do torcedor.

No Recife, estamos engatinhando neste cenário. Em 2011, o Náutico foi o pioneiro no twitter, ao dar os parabéns ao Santa Cruz, em fevereiro. O Sport não se pronunciou. Em abril foi a vez do Santa devolver a gentileza. O Sport ficou novamente à parte. Obviamente, em maio os rivais ignoraram a data leonina.

Twitter oficial do Santa Cruz dá os parabéns ao Náutico pelos 112 anos. Crédito: Twitter/reprodução

Portanto, era preciso que o Leão desse um passo à frente para integrar esse importante movimento, ainda que pequeno, de reduzir os atritos entre os tradicionais rivais pernambucanos. Neste 7 de abril, no 112º aniversário do Timbu, o Leão se posicionou de forma oficial (veja aqui).

O Tricolor não ficou atrás e também mandou a mensagem (veja aqui)

Que seja uma tendência entre as gestões, e não restrita apenas ao twitter.

Twitter do Grêmio dá os parabéns ao Inter pelos 104 anos. Crédito: Twitter/reprodução

Uniforme oficial do 112º aniversário timbu com o presente já aberto

Lançamento do uniforme oficial do Náutico em 2013. Foto: Mariza Lima/Náutico

Único time pernambucano presente na Série A desta temporada, enfim o Alvirrubro tem o seu novo padrão definido para a disputa nacional. O Clube Náutico Capibaribe chega aos 112 anos, neste domingo, de roupa nova, mais uma vez produzida pela Penalty.

O material esportivo oficial do Timbu foi lançado em um desfile com a presença da modelo Carol Nakamura. De fato, vestiu bem. Confira aqui.

A camisa principal segue de certa forma a linha adotada pela marca para os demais clubes sob contrato em 2013, como o Ceará.

No padrão número um, uma grande mudança na parte frontal é o amplo espaço branco. Já no uniforme branco há uma moderna faixa vermelha no peito diferencia a camisa do modelo apresentado há um ano.

A surpresa das novas camisas, no entanto, foi dissipada um dia antes, quando surgiram na web imagens do uniforme já à venda na cidade. Certamente, foi um equívoco na linha de distribuição, se antecipando ao desfile. Chegou a ser especulado que os uniformes seriam diferentes das imagens vazadas. Não foram.

Como ocorre há quase três anos, a camisa vermelha e branca chega sem o patrocinador master. A diretoria do Náutico ainda negocia com uma empresa para estampar a marca principal na camisa alvirrubra.

Sobre a camisa, o torcedor alvirrubro aprovou o modelo do 112º ano?

Uniformes do Náutico em 2013, antes do lançamento oficial. Crédito: reprodução/internet

Nova Fonte Nova antes do Ba-Vi dos velhos tempos

Arena Fonte Nova em 6 de abril de 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Salvador – Mais um estádio nordestino abre as portas com o mais alto padrão de infraestrutura no futebol. Repaginada, remodelada, reconstruída. Tanto faz a denominação. A verdade é que a arena soteropolitana tem tudo para fazer o festeiro torcedor baiano esquecer a antiga Fonte Nova, outrora o maior estádio da região. A capacidade de público foi superada pelo Castelão, com 64 mil. Na Bahia, a arena, que mantém a abertura na ala sul, associando a sua composição ao Dique do Tororó, foi erguida com 51 mil lugares.

Assim como ocorreu em Fortaleza, o blog esteve presente nos preparativos finais para a abertura de fato e de direito, com bola rolando, em vez de atos políticos. Como parece ser de praxe na organização brasileira para a Copa do Mundo, operários ainda davam os últimos ajustes a 24 horas do Ba-Vi, agendado para o domingo. Pequenos detalhes. Cadeiras, limpeza, iluminação, testes no placar eletrônico, som, para os shows de Ivete Sangalo e Claudia Leitte. Tudo isso numa tarde de sábado.

Confira algumas imagens da rápida visita liberada para a imprensa. No clássico, com 41.500 ingressos liberados pela Fifa, serão 58% para os tricolores e 42% para os rubro-negros da Boa Terra. Será que na Arena Pernambuco também teremos uma divisão fora do padrão 80%/20% em vigor nos clássicos recifenses? Um bom desempenho na Fonte Nova pode viabilizar a ideia.

Saiba mais sobre a Arena Castelão e a Arena Pernambuco.

Novo título brasileiro para o Sport, agora no basquete feminino

Liga de Basquete Feminino 2013, com o Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Dez jogos, dez vitórias. Com uma campanha espetacular, o Sport conquistou o título brasileiro de basquete feminino, a primeira liga nacional para o Nordeste. Foram 695 pontos a favor e 542 contra, numa jornada que empolgou os rubro-negros, lotando o ginásio Jorge Maia.

O retorno deste título inédito é imediato, com a visibilidade. Sete jogos foram televisionados para todo o país pelo SporTV. A partida do título, neste sábado, foi exibida em sinal aberto para todo o estado pela Rede Globo. Na Ilha do Retiro, as escolinhas da modalidade ganharam novos adeptos. A expectativa é que o embalo das cestas se estenda a outros clubes na cidade.

O trabalho executado pelo técnico Roberto Dornelas concluiu um antigo sonho do clube nas grandes ligas nacionais à parte do futebol, na qual o Sport já havia participado no basquete (feminino e masculino)  e vôlei (feminino).

No basquete, agora campeão nacional, o Sport esteve presente em sete oportunidades desde a criação da liga, em 1998. Na segunda edição, o Leão montou uma equipe com atletas da Seleção Brasileira, com a pivô Karina, a ala Adriana e armadora Branca. Alcançou a semifinal.

As leoninas bateram na trave em outros três anos, também na semifinal, na geração da ala Tayara, de 2005 e 2007. Após um novo brake nos gastos, o clube retomou o projeto neste ano. Trouxe três atletas que estiveram na Olimpíada de Londres, Adrianinha, Érica e Palmira. Na disputa nacional, um passeio histórico

1ª fase
Sport 66 x 60 Americana
Maranhão 56 x 69 Sport
São José 44 x 60 Sport
Ourinhos 51 x 81 Sport
Sport 65 x 58 Santo André
Sport 92 x 51 Guarulhos

Semifinal
São José 58 x 73 Sport
Sport 73 x 63 São José

Final
Americana 44 x 54 Sport
Sport 62 x 57 Americana

Liga de Basquete Feminino 2013, com o Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press