Se na última partida o técnico tricolor Zé Teodoro reclamou dos onze dias de intervalo, dessa vez seria o oposto, com uma escala curtíssima entre a pífia apresentação no Arruda na quinta-feira e o confronto contra o galo paraibano no domingo.
Crescendo na competição, o Treze se mostrou bem diferente daquele visto no Recife no início da Série C. Os reforços chegaram, os pontos apareceram e, imbróglio jurídico à parte, hoje briga pela classificação. Ou seja, adversários diretos no Amigão para uma disputa quente, dentro e fora do campo.
Zé optou por um time mais fechado, povoando o meio-campo do Santa Cruz com volantes. Três deles. Na criação, apenas Leandro Oliveira, com o papel de municiar os atacantes Dênis Marques e Flávio Caça-Rato.
Para a bola chegar lá na frente seria importante, e como, anular os avanços do mandante. O que não ocorreu no primeiro tempo. Aos 33 e aos 45 minutos, através de Assis e Vavá, o Treze construiu uma boa vantagem. Era melhor em campo.
Se distanciando do G4, com o Salgueiro pontuando, Zé se viu obrigado a abrir a equipe. Colocou o Luciano Henrique. Logo aos 8 minutos, o autor do gol do bicampeonato estadual, diminuiu o placar. Senha para partir para o tudo ou nada.
Desta vez, ficou no “nada”. Em uma tarde na qual voltou a jogar mal, quase uma regularidade nesta competição nacional, o Santa foi derrotado por 2 x 1. Coloca em risco uma classificação tida como assegurada.
Após 2/3 dos jogos realizados, fica nítido que é preciso mudar a postura no Arruda e fora do Arruda. Faltam apenas seis jogos. Qualidade, tem. Torcida, também.