Derrubou 67 e caiu 50 vezes

Copa do Brasil de 2011

A Copa do Brasil de 2011 começa nesta quarta, ainda sem a presença pernambucana, uma vez que os três principais clubes do estado só vão estrear na próxima semana.

Abaixo, todos os números das participações de cada time pernambucano no principal mata-mata do país, que rende uma vaga à Taça Libertadores.

Sport – 16 participações (139 pontos, 55,1%)
84 jogos (134 GPC e 80 GC)
39 vitórias
22 empates
23 derrotas
29 classificações e 15 eliminações (65,9% de aproveitamento nos confrontos)

1ª fase – 2000
2ª fase – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002 e 2004
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
Quartas de final – 1998
Semifinal – 1992 e 2003
Vice – 1989
Título – 2008

Náutico – 15 participações (108 pts, 52,9%)
68 jogos (109 GP e 88 GC)
31 vitórias
15 empates
22 derrotas
20 classificações e 15 eliminações (57,1% de apt. nos confrontos)

1ª fase – 1992 e 2001
2ª fase – 1995, 2000, 2002, 2005 e 2010
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008 e 2009
Quartas de final – 2007
Semifinal – 1990

Santa Cruz -17 participações (85 pts, 44,9%)
63 jogos (82 GP e 84 GC)
24 vitórias
13 empates
26 derrotas
16 classificações e 17 eliminações (48,4% de apt. nos confrontos)

1ª fase – 1999, 2003, 2007, 2008 e 2009
2a fase – 1996, 2000, 2001, 2002 e 2006
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010

Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)

2ª fase: 2008 e 2009

Porto 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)

1ª fase: 1999

Pernambuco – 51 participações (338 pts, 50,5%)
223 jogos (311 GP e 243 GC)
95 vitórias
53 empates
75 derrotas
67 classificações e 50 eliminações (57,2% de apt. nos confrontos)

1ª fase – 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008 e 2009
2ª fase – 95 (2), 96, 97, 99, 2000 (2), 01 (2), 02 (3), 04, 05, 06, 08, 09 e 2010
Oitavas de final – 89, 90, 91 (2), 93 (2), 94, 97, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 2010 (2)
Quartas de final – 1998 e 2007
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Vice – 1989
Título – 2008

Última chance de Ademir

Estádio Ademir Cunha, em Paulista. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Cinco anos.

Esse foi o tempo que o estádio Ademir Cunha, em Paulista, passou sem abrigar um jogo de grandes proporções de público.

Em 2006, na abertura do Estadual, Estudantes de Timbaúba e Sport jogaram diante de 10 mil pagantes. Superlotação que resultou em 15 feridos na queda de um muro.

Na noite desta quarta-feira, uma limitação de 7.500 pessoas e ansiedade.

O mandante é o América, renovado pela primeira vitória. O visitante é, de novo, o Sport.

Após exigências estruturais, reformas e laudos, essa deve ser a última chance do estádio. Saiba mais sobre a história do quarto maior estádio do Grande Recife AQUI.

Abaixo, o humorista Marcelo Adnet “comenta” sobre o chamado Clássico dos Campeões.

Assista a outro vídeo de Adnet sobre o futebol clicando AQUI.

Uma noite de gênios

Gênios: Albert-Einstein e Elvis-Presley

A única partida do Fenômeno em Pernambuco aconteceu em 23 de março de 1994, em uma noite de quarta-feira, com céu limpo.

Aos 17 anos anos, ele estreou na Seleção Brasileira justamente no Recife, num histórico amistoso contra a Argentina, no Arruda. Ronaldo substituiu Bebeto, autor dos gols da vitória por 2 x 0, aos 35 minutos da etapa final. Pouco fez naquela partida.

Será que pelo menos um dos 90.200 torcedores no Mundão imaginava que ali estava um gênio brasileiro? O blogueiro era um entre tantos na arquibancada naquela partida.

Se havia o claro desconhecimento em relação à presença de um gênio brasileiro em campo, o mesmo não ocorria pelo lado argentino, com Maradona.

Já apontado como um dos maiores nomes da história do futebol, El Diez entrou em campo puxando o time dos hermanos. Descrição daquela cena na reportagem do Diario de Pernambuco da época: “A vaia no Arruda chegou até a Encruzilhada”.

Infelizmente, Dieguito não jogou, pois sentiu uma lesão muscular na véspera. Infelizmente sim, pois mesmo sendo um adversário de peso, o público pernambucano queria muito ter visto o craque em ação antes de sua derradeira Copa do Mundo.

Assim como aconteceria com Ronaldo, aquela também foi a única passagem do astro portenho no Recife. Suficiente para mostrar toda a “marra” de Don Diego.

A delegação da Argentina ficou hospedada no Mar Hotel. El Pibe de Oro ocupou, sozinho, a suíte presidencial, com 160 metros quadrados, três ambientes, escritório, dois banheiros e hidromassagem com TV. Diária de 1.300 dólares.

Às 4h da madrugada do dia partida contra a Canarinha, Maradona, já ciente de que não jogaria, pediu uma garrafa de champanhe, um sanduíche e uma porção de batatas fritas. Tranquilo, tranquilo. Até porque o seu quarto tinha a presença de seguranças 24h.

Em outro hotel, Ronaldo era só um menino de 17 anos deslumbrado com a Seleção…

Gênios: Albert-Einstein e Elvis-Presley

Faltam 453.956 torcedores

O Campeonato Pernambucano de 2011 chegou a 50% de sua fase classificatória, com 66 jogos. O público total da competição é de 555.118, com uma boa média de 8.410.

Até agora, o índice é o segundo maior da história no estado, abaixo apenas de 1998, com 10.895 pessoas, segundo a FPF. Veja todas as médias AQUI.

Se a competição mantiver o ritmo, o Estadual vai ultrapassar a expressiva marca de 1 milhão de torcedores. E olhe que ainda tem 4 jogos da semifinal e 2 da decisão…

É possível bater o número absoluto de 1.009.073, do ano passado?

Para bater o recorde, faltam 453.956 torcedores no borderô. Se a média considerando apenas os jogos do 2º turno e as finais for de 6.305 (pior), a marca estará garantida!

1º) Santa (5 jogos)
FPFTotal: 136.176
Média: 27.235
Contra intermediários (4 ) – T: 90.555 / M: 22.638

2º) Sport (5 jogos)
Total: 116.905
Média: 23.381
Contra intermediários (4 ) – T: 90.331 / M: 22.582

3º) Náutico (6 jogos)
Total: 71.341
Média: 11.890
Contra intermediários (5) – T: 53.229 / M: 10.645

4º) Central (6 jogos)
Total: 49.969
Média: 8.328

Médias dos grandes apenas contra intermediários em 2010: Sport (14.177), Santa Cruz (13.479) e Náutio (12.103)

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (11)

Após 11 rodadas, finalmente o Sport teve uma penalidade a favor. E logo num clássico. E olhe que poderiam ter sido duas, né Antônio Hora? Ao todo, foram três penalidades no domingo, totalizando 21 cobranças no turno. Confira os dados gerais do primeiro turno do #PE2011. Em 2010 foram 24 pênaltis , enquanto em 2009 foram 29.

Pênaltis a favor (21)
4 pênaltis – Araripina
3 pênaltis – Náutico, Central, Santa Cruz, Porto e Cabense
1 pênalti – Petrolina e Sport

Pênaltis cometidos
5 pênaltis – Petrolina
4 pênaltis – Porto
2 pênaltis – Vitória, América, Ypiranga, Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Araripina e Cabense

Observações
Santa Cruz desperdiçou 1 pênalti
Porto perdeu 1 penalidade e defendeu 1 cobrança
Araripina perdeu 2 penalidades
Cabense perdeu 2 penalidade
América defendeu 1 cobrança
Vitória defendeu 1  cobrança
Ypiranga defendeu 1 cobrança
Petrolina defendeu 2 cobranças
Náutico desperdiçou 1 cobrança e defendeu 1 cobrança

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Náutico – 5 adversários expulsos e 2 jogadores expulsos
2º) Santa Cruz – 4 adversários expulsos e 3 jogadores expulsos
3º) Sport – 1 adversário expulso

Enquete: torcida visitante, qual é o pior lugar?

Torcidas do Santa nos Aflitos (Coralnet), Sport no Arruda e Náutico na Ilha do Retiro

Há tempos, as torcidas costumam ser tratadas como “gado” nos estádios pernambucanos.

A situação é ainda pior quando o torcedor vai apoiar o seu clube na torcida visitante…

Nos clássicos locais, quando a carga de ingressos para os visitantes sobe de 10% para 20% por causa de uma determinação da FPF, a situação se torna crítica!

Nos três clássicos deste ano, queixas de todos os tipos das três torcidas.

Nos Aflitos, a torcida tricolor se queixou da única e apertada entrada na Rua Manuel de Carvalho. Estrutura? Quase nenhuma, como banheiros. Complica também a carga enxuta de ingressos, com apenas 3.960 bilhetes.

No Arruda, os rubro-negros reclamaram do acesso ao estádio, ainda mais porque em todos eles há o choque com a torcida da casa. O acesso ao anel superior, no lado da Rua das Moças, é um corredor estreito. O estacionamento é precário.

Na Ilha do Retiro, apenas um portão para o tobogã do placar eletrônico, o que atrapalhou bastante a entrada e saída de torcedores alvirrubros, no empurra-empurra, sem contar que a visibilidade é prejudicada nos primeiros degraus desta arquibancada.

Vale lembrar que no segundo turno, os rubro-negros irão aos Aflitos, enquanto os tricolores irão para a Ilha do Retiro e os alvirrubros visitarão o Arruda. Portanto, responda a enquete abaixo e comente!

Qual é o pior estádio para assistir a um clássico na torcida visitante no Recife?

  • Aflitos, 20% = 3.960 ingressos (49%, 507 Votes)
  • Ilha do Retiro, 20% = 6.400 ingressos (38%, 400 Votes)
  • Arruda, 20% = 12.000 ingressos (13%, 136 Votes)

Total Voters: 1.042

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Pernambucano em 2 linhas – 11ª/2011

Pernambucano 2011, 11a rodada. Fotos: Paulo Paiva, Helder Tavares (primeira e terceira)/Diario de Pernambuco

Fim do primeiro turno do #PE2011, com um total de 66 partidas. Os seis jogos da 11ª rodada ocorreram no domingo. O título simbólico da primeira metade da competição ficou com o Central, o primeiro da história do interior. Caso a competição terminasse hoje, as semifinais seriam: Central x Náutico e Santa Cruz x Porto.

Sport 1 x 1 Náutico – O Sport mostrou um futebol mais produtivo, mas segue longe da reação. No Náutico, a força do seu torcedor, que passou a acreditar no “hexa”.

Cabense 2 x 2 Santa Cruz – Falha de Zuba, expulsão de Thiago Mathias e apenas um ponto. Em jogo nervoso, Tricolor ainda encontrou forças para o empate.

Central 3 x 1 Vitória – A festa em Caruaru chegou a ser ameaçada quando o visitante abriu o placar. A virada no segundo tempo teve até troféu pelo “turno” conquistado!

Petrolina 2 x 2 Porto – Jogo muito disputado no estádio Paulo Coelho. O Gavião buscou o empate no fim e se manteve firme no G4. Terá fôlego no returno?

Salgueiro 0 x 2 Ypiranga – A surpresa da rodada. Muito mal na tabela, o time do técnico Roberto de Jesus arrancou uma vitória para respirar. Milagre à vista?

América 2 x 1 Araripina – Pela quarta vez seguida, o Mequinha abriu o placar. Nas três anteriores, levou a virada. Dessa vez, o Alviverde ganhou, nos descontos. Aleluia!

Veja a classificação atualizada do Estadual AQUI.

Destaque da rodada: Elenco do Central, com folha de R$ 180 mil, fez história em PE.

Carcaça da rodada: Antônio Hora. Um pênalti claro em Ciro, não marcado. Geladeira?

Campeão simbólico

Pernambucano 2011: Central 3 x 1 Vitória. Foto: Wagner Morais/Blog Toque de Bola/divulgação

A torcida alvinegra, pra “variar” um pouquinho, encheu o Lacerdão.

Caruaru viveu um domingo de festa. Ao todo, 7.705 fiéis do Central foram até o estádio na expectativa de assistir in loco ao título do primeiro turno.

Valia vaga na Copa do Brasil de 2012? Como em outros tempos, não.

Valia a classificação à decisão do Pernambucano de 2011? Também não.

Por causa da mudança na fórmula do Estadual, ficar em primeiro lugar na primeira metade da competição não teria bônus algum, como quase sempre ocorreu.

Mas ainda havia o simbolismo de conquistar o 1º turno. Algo histórico.

Para ser mais claro, tratava-se de um feito inédito para o interior do estado!

Mas não é que a Acadêmica Vitória quis estragar a festa? Abriu o placar e ameaçou. Com personalidade e um futebol competitivo, o Central mostrou porque tem não só a melhor campanha como o melhor ataque da competição.

Depois de golear o Santa, o time voltou a marcar três gols, chegando a 20!

Vitória incontestável por 3 x 1.

Festa com direito a uma taça improvisada, oferecida pela própria torcida alvinegra. Agora, é manter o ritmo para se classificar de fato e direito à fase final.

Parabéns, Central!

Pernambucano 2011: Central 3 x 1 Vitória. Foto: Wagner Morais/Blog Toque de Bola/divulgação

Empate de alerta

Pernambucano 2011: Cabense 2 x 2 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Não dava mais para tapar o sol com a peneira.

O Tricolor havia perdido 3 dos últimos 4 jogos.

Fora o triunfo no Clássico das Multidões, o Santa Cruz havia perdido dos concorrentes diretos: Náutico, Porto e Central.

Em todos os confrontos, uma particularidade: o time levou 3 gols.

Novamente com o contestado Zuba no gol, o time pegou a Cabense, inicialmente uma forte candidata à semifinal, mas que hoje luta contra o rebaixamento.

Lá no Gileno de Carli, na tarde deste domingo, o time coral encontrou muitas dificuldades na partida. Do começo ao fim, não convenceu…

Sem o artilheiro Thiago Cunha (6 gols), os suplentes não corresponderam, diante um adversário bem fechado, num 3-6-1.

Ainda assim, o tricolor marcou dois gols. Mas também sofreu dois, resultando num empate que distanciou o time da liderança.

Com o 2 x 2 no Cabo de Santo agostinho, o Santa Cruz ficou a quatro pontos do primeiro lugar. Talvez, sirva para mostrar que a meta é a vaga na Série D e a classificação à fase final, seja qual for a posição.

Na próxima quarta-feira, o time comandado pro Zé Teodoro precisa voltar a vencer um time intermediário para não ameaçar a boa campanha até aqui.

Coincidentemente, será a própria Cabense…

Coletividade pelo hexa, de ambos

Pernambucano 2011: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Sport x Náutico, protagonistas deste animado Estadual de 2011.

Sete pontos.

Essa distância separava os rivais centenários. Aliás, era o hiato do Leão ao G4.

O capítulo 499 do Clássico dos Clássicos aconteceu em um domingo nublado, na Ilha.

Desconfiada, a torcida rubro-negra fez a sua parte no estádio.

A alvirrubra também, diga-se. A massa alvirrubra lotou a geral.

Na estreia do técnico Hélio dos Anjos, um time mais agressivo durante toda a partida.

A disposição em campo já foi suficiente para ter o apoio das arquibancadas.

Mesmo precavido com um 3-5-2, o Leão criou as suas chances. Empolgou.

Letal, o Timbu pouco chegou na meta de Magrão.

Mas quando chegou… Que voleio do centroavante Ricardo Xavier!

Golaço para encerrar os primeiros 45 minutos, em vantagem e em festa.

Logo no começo do segundo, pênalti para o Sport. Era para ter sido o segundo na partida, mas o primeiro não foi assinalado pelo árbitro Antônio Hora Filho.

Em branco até então, Alessandro encheu o pé e empatou.

Depois, cão de guarda para todos os lados! Hamilton, Everton, Tobi, Elicarlos, Derley…

As chances continuaram aparecendo para os dois times.

Thiaguinho, para o Sport, e Everton Luiz, para o Náutico, perderam gols na pequena área, de maneira incrível…

No fim, 1 x 1. Resultado justíssimo.

O Leão manteve o tabu de não perder do Náutico na Ilha desde 2004. Mas segue a 7 pontos do G4, em posição complicada na tabela do Pernambucano.

Apesar do esforço coletivo, o placar não foi bom para ninguém.

Porém, a disputa pelo hexa ainda terá muitos capítulos… Ainda bem.

Pernambucano 2011: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco