Ao vivo para Tóquio, o Náutico se impõe pela terceira vez seguida sobre o Santa

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico x Santa  Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Quando o Clássico das Emoções começou na Arena Pernambuco, em Tóquio o relógio já marcava 8h30 da terça-feira. Para qualquer japonês com tevê a cabo, pela primeira vez passava ao vivo um jogo do Campeonato Pernambucano. O horário incomum no Recife, na noite de uma segunda, havia sido escolhido justamente para esse novo mercado, com outros países ao alcance do canal Globo Internacional, como os Estados Unidos. A primeira experiência dos nipônicos, à parte do visual moderno do estádio, sem dever nada aos palcos da J League, foi de um jogo muito disputado, de imposição física, mesmo sendo o primeiro à vera de Náutico e Santa Cruz no ano.

Pior para o árbitro Emerson Sobral, com bastante trabalho para contemporizar os trancos. Tentou evitar uma proliferação de cartões, sem sucesso. Foram seis amarelos somente no primeiro tempo, com uma boa chance de gol para cada lado. E só. No segundo tempo, os nove mil espectadores (boa presença considerando o horário ruim na arena, numa semana pré-carnavalesca) viram um jogo inteligente do Náutico, na base dos contragolpes.

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico x Santa  Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

No primeiro gol, logo no comecinho, Rony arrancou e foi derrubado na área por João Paulo. Pênalti. Na pré-temporada, o zagueiro Ronaldo Alves havia cobrado duas penalidades no canto esquerdo do goleiro. Contra Tiago Cardoso, talvez para não ficar marcado, inverteu o lado. Deu certo, com a bala mansinha nas redes. Em vantagem, obrigou o rival a rodar mais a bola, em busca de espaço.

O Santa até teve mais posse, mas com poucas oportunidades contra meta de Rodolpho, substituindo Júlio César, punido ainda em 2015. Na bola aérea, Grafite, bem marcado, foi inoperante. Mas para matar qualquer reação, aos 41 minutos, o Timbu ampliou em outro lance de velocidade, com Bergson. Desta vez a pesada zaga coral sequer chegou, com o atacante batendo no cantinho, belo gol. O 2 x 0 marcou a terceira vitória seguida do Náutico sobre o Santa de Martelotte. Um jogo para japonês ver e alvirrubro comemorar.

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico x Santa  Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

O estudo da CBF sobre a setorização de ingressos da Arena para Brasil x Uruguai

A CBF confirmou o jogo Brasil x Uruguai na Arena Pernambuco, em 25 de março, mas não revelou os valores dos ingressos. Na coletiva na sede da federação pernambucana, o diretor de competições da confederação, Manoel Flores, informou que a venda começará no dia 24 de fevereiro, inicialmente pela internet. Evitou comentar até mesmo o patamar financeiro – no último jogo, na Fonte Nova, a arquibancada foi de R$ 30 a R$ 120.

O dirigente disse que a entidade ainda está avaliando a setorização de bilhetes para o estádio, que poderá receber até 44 mil espectadores (sendo 38 mil pagantes). Neste caso, vale relembrar os três modelos adotados (o tradicional, adotado nos jogos de Náutico, Santa e Sport, e os mapas da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo 2014). A ideia é ter cadeiras marcadas nos bilhetes, prática utilizada somente nos torneios da Fifa.

Setorização tradicional
À parte dos camarotes, nos jogos do Trio de Ferro a arena é dividida em oito setores de “arquibancada”, com a premium (o mais caro), leste e norte/sul no anel inferior e oeste/leste e norte/sul no anel superior. Os valores mais baratos ficam atrás das barras, no nível superior.

Setorização tradicional da Arena Pernambuco

Setorização da Copa das Confederações 2013
A Fifa modelou o estádio com os mesmos valores nos dois anéis. A diferença no preço seria de acordo com o ângulo da cadeira, com quatro valores. Os ingressos mais caros ficaram nas laterais do campo.

Setorização da Arena Pernambuco na Copa das Confederações

Setorização da Copa do Mundo 2014
No Mundial, 60% da carga ficou na categoria 1, a mais cara (R$ 350), com os valores caindo nas categorias seguintes (R$ 270, R$ 180 e R$ 60). O ingresso mais barato ficou bem atrás da barra, com a apenas 3 mil lugares, com dois lances de cadeiras no anel inferior e quatro no superior.

Setorização da Arena Pernambuco na Copa do Mundo

Consórcio cede à pressão e a Arena Pernambuco receberá Brasil x Uruguai

Brasil (Neymar) x Uruguai (Suárez), na Arena Pernambuco, pelas Eliminatórias da Copa 2018. Arte: Fred Figueiroa/DP

Atualizado em 25/02, após o anúncio oficial da venda de ingressos.

Demorou quatro meses, mas o clássico entre Brasil e Uruguai foi confirmado na Arena Pernambuco. O duelo, com a presença de Neymar e Luis Suárez, estrelas do Barça, será em 25 de março, às 21h45, no feriado da Sexta-feira Santa. A expectativa para a partida, válida pela quinta rodada das Eliminatórias da Copa 2018, começou em 28 de setembro do ano passado, através do presidente da FPF, Evandro Carvalho. Ganhou força logo depois, no anúncio do amistoso da Seleção Olímpica na Ilha. Desde então, bastava formalizar o palco em São Lourenço e a data. O que parecia uma escolha óbvia se transformou numa intensa negociação. À parte da estrutura da arena, com a nota máxima na avaliação do Ministério do Esporte, a viabilidade econômica do jogo foi o entrave.

Pelo custo apresentado pelo consórcio que administra o empreendimento, a CBF não achou “vantajoso” (repito, à parte da indiscutível estrutura). Em 12 de janeiro surgiu a notícia de que a confederação estaria considerando a hipótese de indicar o Arruda, devido à maior capacidade de venda (50 mil x 38 mil, fora as gratuidades). Duas semanas depois, a especulação tornou-se realidade após a vistoria oficial nos dois estádios do Grande Recife. No fim das contas, a pressão deu certo e o consórcio refez a planilha de custos, reduzindo a pedida. A transferência do mando seria um golpe duríssimo para a arena, já marcada pelos balanços negativos, e, sobretudo, para o governo do estado, cuja gestão atual, de Paulo Câmara, é uma sequência de Eduardo Campos, mentor do projeto. E a própria CBF teria trabalho para explicar a decisão de preterir um estádio que abrigou a Copa do Mundo há dois anos, diga-se.

O jogo marca a estreia da Seleção Brasileira no Arena, substituindo o Mundão, que recebeu todos os jogos desde 1978. Ao todo, será a 18ª partida da seleção principal no estado, sendo o segundo clássico contra os uruguaios na terrinha, 31 anos após o amistoso vencido pelos brasileiros, com gols de Careca e Alemão. Em relação à fase classificatória para o Mundial, a última apresentação foi em 2009, contra o Paraguai. Em partidas oficiais, ou seja, contra seleções nacionais, a Canarinha jamais perdeu em Pernambuco.

Em relação à venda de ingressos (de R$ 50 a R$ 300), confira aqui.

A data do jogo foi revelada pela AUF, a associação uruguaia de futebol.

Avenida Malaquias (5 jogos)
27/09/1934 – Brasil 5 x 4 Sport (público não divulgado)
30/09/1934 – Brasil 3 x 1 Santa Cruz (n/d)
04/10/1934 – Brasil 8 x 3 Náutico (n/d)
07/10/1934 – Brasil 5 x 3 Seleção Pernambucana (n/d)
10/10/1934 – Brasil 2 x 3 Santa Cruz (n/d)

Ilha do Retiro (2 jogos)
01/04/1956 – Brasil 2 x 0 Seleção Pernambucana (n/d)
13/07/1969 – Brasil 6 x 1 Seleção Pernambucana (26.929 torcedores)

Arruda (10 jogos)
13/05/1978 – Brasil 0 x 0 Seleção Pernambucana (42.621)
19/05/1982 – Brasil 1 x 1 Suíça (59.732)
02/05/1985 – Brasil 2 x 0 Uruguai (59.946)
30/04/1986 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (54.249)
09/07/1989 – Brasil 2 x 0 Paraguai (76.800, Copa América)
29/08/1993 – Brasil 6 x 0 Bolívia (96.990, Eliminatórias)
23/03/1994 – Brasil 2 x 0 Argentina (90.400)
29/06/1995 – Brasil 2 x 1 Polônia (24.000)
10/06/2009 – Brasil 2 x 1 Paraguai (55.252, Eliminatórias)
10/09/2012 – Brasil 8 x 0 China (29.658)

Arena Pernambuco (1 jogo)
25/03/2016 – Brasil x Uruguai (Eliminatórias)

Carrasco em 2015, Salgueiro derrota o Sport na estreia do Estadual de 2016

Pernambucano 2016, hexagonal: Salgueiro 1x0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport

Algoz do Sport na semifinal estadual de 2015, o Salgueiro impôs um novo revés ao rubro-negro. Na estreia do hexagonal de 2016, num domingo de sol, o vice-campeão pernambucano venceu por 1 x 0, fazendo prevalecer a sua força em casa. Neste século, foi a terceira derrota leonina numa estreia, todas no Sertão. Se o entrosado time treinado por Sérgio China já era apontado como o favorito à quarta vaga no mata-mata, o resultado o coloca mais um passo à frente.

O resultado foi construído no primeiro tempo, sem incômodo algum da equipe de Falcão, que só não teve o meia Lenis, ainda sem regularização. O placar foi aberto logo aos onze minutos, num erro na saída de bola, com a jogada pela direita, com o veterano Tamandaré mandando para Cássio, desmarcado. A partir daí, o Sport abusou da ligação direta, sobretudo com Durval.

A carência na criação de jogadas do Leão foi gritante. Everton Felipe não foi eficaz na função, tampouco o seu substituto, Fábio, outro oriundo da base. A lacuna deixada por Diego Souza é, hoje, considerável. Na etapa final, a maior chance dos recifenses foi numa cabeçada de Túlio de Melo, após boa arrancada de Mark González pela esquerda. O goleiro Luciano, com onze anos de casa, fez uma defesaça, garantindo mais um bom início de trabalho do Salgueiro.

Pernambucano 2016, hexagonal: Salgueiro 1x0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport

A terceira versão do aplicativo oficial do Estadual, na evolução da torcida mobile

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Look Mobile

O Campeonato Pernambucano de 2016 terá um aplicativo oficial, preenchendo a lacuna da última edição, quando foi descontinuado. Não há como ignorar esse público, ascendente. No blog, por exemplo, o acesso mobile já corresponde a 40%. Produzido pela Look Mobile, o utilitário está disponível, gratuitamente, para iPhone, iPad, iPod touch e para os aparelhos com o sistema Android.

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

O novo produto promete cobertura dos jogos em tempo real, classificação, tabela, artilharia, notícias dos clubes, regulamento e interatividade, com um torcidômetro de usuários e um ícone de sorteio, premiando com bolas e camisas oficiais. O aplicativo demanda 30 megas em smartphones e tablets.

Compare os layouts do aplicativo, com capa e menu : 20132014. e 2016

A liberação para download foi marcada para a véspera da abertura do hexagonal, em 30 de janeiro. A negociação para renovar o aplicativo, que operou no biênio 2013/2014, ocorreu no dia 11, no encontro entre o representante da empresa de softwares, Eduardo Pires, e o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2016

Copa do Brasil 2016

Em cinco anos, de 2012 a 2016, a premiação ao campeão da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 10,74 milhões, num aumento de 155%. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata, até o título. Repetindo o sistema de distribuição, com verbas diferenciadas nas duas primeiras etapas, a 28ª edição tem três grupos de clubes, de acordo com o ranking nacional. Com o acesso à elite, o Santa Cruz passou a figurar no grupo 2, junto ao Sport, presente desde 2014. Náutico e Salgueiro, os outros dois representantes locais, estão no pote 3.

A verba é paga de forma integral, diretamente pela confederação brasileira, ao fim de cada fase. Abaixo, as cotas fase por fase. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram da competição clicando aqui.

Observações
1) Sport e Santa podem faturar até R$ 1,56 milhão e ainda garantir a vaga na Sula, desde que sejam eliminados até a terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 1,32 milhão em cotas só na 1ª fase.

3) Em caso de título, Sport ou Santa ganhariam ao todo R$ 10,56 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 10,2 milhões.

Premiação de 2016
1ª fase (64 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 600 mil (grupo 1) / R$ 480 mil (2) / R$ 300 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 660 mil
Oitavas de final – R$ 840 mil
Quartas de final – R$ 960 mil
Semifinal – R$ 1,2 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 6 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 10,74 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport e Santa Cruz; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro
Cotas: Sport R$ 1,33 milhão, Náutico R$ 1 milhão, Salgueiro R$ 440 mil

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Gráfico com a evolução das premiações acumuladas por campanha:

Com calendário garantido, o América volta aos velhos clássicos no Estadual

América classificado ao hexagonal do título do Estadual 2016, garantindo ainda as vagas na Série D e 2016 e 2017. Crédito: América (facebook.com/americafcpe)

O América não enfrentava os grandes clubes do Recife desde 2012. Classificado ao hexagonal do título, o Mequinha reviverá velhos clássicos do futebol pernambucano, na época em que era considerado um dos grandes, justificando os seis títulos em sua galeria na Estrada da Arraial. Tendo como principal nome o atacante Carlinhos Bala, que já defendeu Santa, Sport e Náutico, o Alviverde festejou a classificação em Pesqueira, com os jogadores segurando calendários para uma foto. Datas asseguradas, literalmente. Afinal, o time jogará a Série D no segundo semestre, em 2016 e em 2017. Antes, tem o Estadual pela frente, com seis confrontos de farta história.

Desde a pioneira edição do Pernambucano em 1915, na condição de co-fundador da liga sportiva, o América enfrentou o Trio de Ferro em 899 oportunidades, segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro. Venceu 168 vezes, ou 18,68% jogos. Nada mal para quem não é campeão há 72 anos…

Clássico da Amizade – América x Santa Cruz
313 jogos
195 vitórias tricolores (62,30%)
54 empates (17,25%)
63 vitórias alviverdes (20,12%)
1 resultado desconhecido (0,31%)

Primeiro jogo: Santa Cruz 4 x 0 América (10/10/1915, Campina do Derby)
Último jogo: Santa Cruz 5 x 0 América (08/04/2012, Arruda)

Clássico da Técnica e da Disciplina – América x Náutico
296 jogos
185 vitórias alvirrubras (62,50%)
57 empates (19,25%)
54 vitórias alviverdes (18,24%)

Primeiro jogo: Náutico 0 x 6 América (15/08/1916, British Club)
Último jogo: América 2 x 2 Náutico (29/02/2012, Ademir Cunha)

Clássico dos Campeões – América x Sport
290 jogos
194 vitórias rubro-negras (66,89%)
43 empates (14,82%)
51 vitórias alviverdes (17,58%)
2 resultados desconhecidos (0,68%)

Primeiro jogo: Sport 2 x 3 América (09/04/1916, British Club)
Último jogo: América 2 x 4 Sport (10/03/2012, Ademir Cunha)

Sem ingresso subsidiado, média da 1ª fase do Estadual cai para 838 pessoas

Estadual 2016, 1ª fase: Central 2x0 Belo Jardim. Foto: Victor Hugo Assis/divulgação

A primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2016 foi a mais enxuta desde que a competição passou a ter o formato, seguido de fase decisiva com os grandes clubes. Foram apenas 24 partidas. Sem o Todos com a Nota, o público despencou. Segundo o borderô, foram apenas 19.275 torcedores em 23 jogos – América 2 x 2 Pesqueira, na abertura, ocorreu de portões fechados, por falta de laudos técnicos no Ademir Cunha. Assim, a média foi de 838 testemunhas, o que deverá refletir no índice final da competição, mesmo com os clássicos. A arrecadação bruta foi de R$ 192.675, com média de R$ 8.377.

Os números diminuíram, mas a impressão é que os estádios seguem vazios há tempos. Desde as seguidas denúncias do Diario de Pernambuco sobre públicos fantasmas, a fiscalização tornou-se mais rigorosa, com o índice caindo de 4 mil pessoas, sempre com a carga esgotada, para 2.451 torcedores em 2015, no último ano subsidiado, com o TCN correspondendo a 92%. Sem apoio estatal, menos de mil espectadores por jogo. Em relação à arrecadação, a FPF tem direito, segundo regras próprias, a uma taxa de 8% sobre a bilheteria de todos os jogos. Logo, arrecadou R$ 15.414 na primeira fase desta temporada.

Médias na 1ª fase do Pernambucano
2013 – 36 jogos
Público: 4.793 pessoas (total de 172.572)
Renda: R$ 29.492 (total de R$ 1.061.721)

2014 – 72 jogos
Público: 4.357 pessoas (total de 313.731)
Renda: R$ 24.457 (total de R$ 1.760.934)

2015 – 56 jogos
Público: 2.451 pessoas (total de 137.307)
Renda: R$ 18.937 (total de R$ 1.060.492)

2016 – 23 jogos (+ um jogo de portões fechados)
Público: 838 pessoas (total de 19.275)
Renda: R$ 8.377 (total de R$ 192.675)

Central e América foram os classificados para o hexagonal do título. O blog, então, continuará levantando as médias dos clubes no hexagonal do título.

1º) Central (3 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 6.111 torcedores
Média de 2.037
Taxa de ocupação: 10,18%
Renda: R$ 93.170
Média de R$ 31.056)

2º) América (2 jogos como mandante, no Ademir Cunha*)
Público: 1.380 torcedores
Média de 690

Taxa de ocupação: 5,52%
Renda: R$ 5.320
Média de R$ 2.660
* Um jogo ocorreu de portões fechados

Pernambucano 2016, 1º turno: América 1x0 Serra Talhada. Foto: América (facebook.com/americafcpe)

Todas as 304 campanhas nacionais do futebol pernambucano de 1959 a 2016

Pernambuco

Devido a um ajuste no calendário da CBF, todos os campeonatos estaduais de 2016 classificaram os clubes duas edições seguidas da Série D, 2016 e 2017. A partir do próximo ano, a classificação valerá somente para o ano seguinte, a partir de 2018, claro. Assim, melhor para Central e América, que garantiram duas tentativas de ascender à Terceirona. Enquanto a Patativa chegou a 33 participações nacionais, sendo a sexta na quarta divisão, o Mequinha chegou a 6, sendo a primeira em 25 anos! Não disputava o Brasileiro desde a Série B de 1991, quando foi 59º lugar num torneio com 64 equipes.

Classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016, os dois times completaram o ciclo de participações nacionais do estado na temporada. Confira, então, a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Ao todo, os 20 times que já representaram o estado disputaram 304 edições de oito competições diferentes desde 1959, na criação da Taça Brasil.

Representantes em 2016
Série A – Sport e Santa
Série B – Náutico
Série C – Salgueiro
Série D – Central e América

Copa do Brasil – Santa, Salgueiro, Sport e Náutico

Náutico – 76 participações de 1961 a 2016
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

21 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
19 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 73 participações de 1959 a 2016
Brasileirão (38)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
35 – Série A (campeão em 1987)

22 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 71 participações de 1960 a 2016
Brasileirão (24)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
21 – Série A (4º em 1975)

22 – Copa do Brasil (11º em 1997)
19 – Série B (vice em 1999, 2005 e 2015)
3 – Série C (campeão em 2013)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 33 participações de 1972 a 2016
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
6 – Série D (12º em 2009)

Salgueiro – 12 participações de 2008 a 2016
3 – Copa do Brasil (13º em 2013)
1 – Série B (19º em 2011)
7 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (4º em 2013)

Porto – 11 participações de 1994 a 2014
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
2 – Série D (18º em 2014)

América – 6 participações de 1972 a 2016
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)
1 – Série D (2016, a disputar)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

Serra Talhada – 1 participação em 2015
1 – Série D (25º em 2015)

A tabela do hexagonal do Estadual 2016, já com a grade de transmissão na TV

Campeonato Pernambucano no Premiere. Crédito: divulgação

Liderando os grupos A e B, Central e América se classificaram na primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2016, obtendo também as vagas na Série D de 2016 e 2017. Com os dois clubes, respectivamente 4º e 5º colocados no ranking histórico do Estadual, o hexagonal do título está formado, a ser disputado entre 31 de janeiro e 10 de abril. Pela estrutura do futebol local, Sport, Santa, Náutico e Salgueiro já estavam garantidos devido à participação nas Séries A, B e C, a condição básica segundo a FPF, pois essas divisões demandam um calendário completa, evitando jogos durante a pré-temporada.

Com a presença do Mequinha no hexagonal, três rodadas ficaram com jogos paralelos no Grande Recife, envolvendo duas ou até três torcidas rivais. Por este motivo, a diretoria de competições da federação mudou a tabela básica nas rodadas 4, 8. e 9. Por sinal, os clássicos estão agendados nas seguintes rodadas: 1ª, 4ª, 5ª, 6ª, 8ª e 10ª. O regulamento é o mesmo dos últimos anos, com os quatro melhores colocados avançando ao mata-mata, com semifinal (dias 20 e 24 de abril) e final (4 e 8 de maio)

Na tabela já é possível conferir a grade da televisão, com dez jogos agendados em sinal aberto (Globo Nordeste) e doze no pay-per-view (Premiere), segundo a composição no site da FPF. Três desses jogos estão marcados para a noite de segunda-feira, (Náutico x Santa e América x Náutico e Náutico x América), tendo, além do canal fechado para todo o Brasil, a exibição da Globo Internacional para 17 países, incluindo Estados Unidos e JapãoEm relação às cotas de transmissão (tevê aberta e ppv), os três grandes clubes da capital ganham R$ 950 mil, cada um, enquanto os outros nove recebem R$ 110 mil.

Post atualizado em 08/04/2016

1ª rodada
31/01 (16h00) – Salgueiro x Sport (Globo NE)
01/02 (20h30) – Náutico x Santa Cruz (Premiere e Globo Internacional)
14/02 (16h00) – América x Central*
*Adiado do dia 31/01 por causa das prévias. Ocorrerá na data do Nordestão

2ª rodada
03/02 (21h30) – Sport x América (Globo NE)
04/02 (20h30) – Santa Cruz x Salgueiro (Premiere)
04/02 (20h30) – Central x Náutico

3ª rodada
10/02 (20h30) – Central x Sport
10/02 (21h30) – Náutico x Salgueiro (Globo NE)
11/02 (20h30) – Santa Cruz x América (Premiere)

4ª rodada
21/02 (16h00) – Salgueiro x Central
21/02 (17h00) – Sport x Santa Cruz (Globo NE)
22/02 (20h30) – América x Náutico (Premiere e Globo Internacional)*
* Adiado do dia 21/02 por questão de segurança e para atender à tevê

5ª rodada
28/02 (16h00) – América x Salgueiro
28/02 (16h00) – Sport x Náutico (Premiere)
28/02 (17h00) – Central x Santa Cruz (Globo NE)

6ª rodada
05/03 (17h00) – Santa Cruz x Central (Premiere)
06/03 (16h00) – Salgueiro x América
06/03 (16h00) – Náutico x Sport (Globo NE)

7ª rodada
12/03 (17h00) – Sport x Central (Premiere)
13/03 (16h00) – Salgueiro x Santa Cruz (Globo NE)
14/03 (20h30) – Náutico x América (Premiere e Globo Internacional)

8ª rodada
19/03 (20h30) – América x Sport (Premiere)*
20/03 (16h00) – Central x Salgueiro
20/03 (16h00) – Santa Cruz x Náutico (Globo NE)
* Antecipado do dia 20/03 por questão de segurança e para atender à tevê

9ª rodada
26/03 (18h30) – América x Santa Cruz (Premiere)
27/03 (16h00) – Sport x Salgueiro (Globo NE)
03/04 (16h00) – Náutico x Central (Premiere)

10ª rodada
10/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico (Globo NE)
10/04 (16h00) – Central x América
10/04 (16h00) – Santa Cruz x Sport (Premiere)

Ranking de transmissões:

Globo (10 jogos)
5 – Sport e Salgueiro
4 – Santa Cruz e Náutico
1 – América e Central

Premiere (12 jogos)
6 – Santa Cruz
5 – Náutico e América
4 – Sport
3 – Central
1 – Salgueiro