O 45 minutos debateu a vitória do Sport sobre o Náutico na arena, em ritmo de treino, e as classificações de Santa Cruz e Central, que irão se enfrentar em uma das semifinais do Campeonato Pernambucano de 2015. Além do péssimo momento administrativo do Timbu, entrou na pauta do podcast o jogo na 10ª e última rodada, contra o Salgueiro. No Leão, ampliamos a discussão para o Nordestão, nas quartas de final contra o Fortaleza.
Nesta 113ª edição (1h23min), estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O clássico entre alvirrubros e rubro-negros, na arena, terminou com dois jogadores expulsos, um de cada lado. Joelinton no primeiro tempo e Guilherme no segundo. Assim, após duas rodadas em branco, os rankings levantados pelo blog no Pernambucano foram atualizados. Ao menos o de cartões vermelhos. A lista de penalidade passou em branco novamente. Confira a atualização após 27 partidas realizadas no hexagonal do título de 2015.
Pênaltis a favor (6)
2 pênaltis – Sport e Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz e Serra Talhada
Sem penalidade: Náutico e Central
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa desperdiçou um pênalti Sport evitou uma penalidade
Náutico evitou uma penalidade
Pênaltis cometidos (6)
2 pênaltis – Serra Talhada
1 pênalti – Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro
Sem penalidade: Central
Existem 27 combinações possíveis na última rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2015, cujo desfecho será conhecido em 5 de abril. O professor de matemática Roberto Corrêa elaborou um quadro com todos os resultados possíveis na 10ª rodada, mensurando as possibilidades de cada clube rumo à semifinal da competição.
O quadro acima considera a seguinte ordem de jogos na coluna do meio: Serra Talhada x Central, Salgueiro x Náutico e Sport x Santa Cruz. Na coluna à direita, a ordem de classificados caso ocorra a combinação correspondente.
O Sport está 100% garantido na liderança e o Serra tem 0% de chance de classificação. Eis as demais colocação do diretor do Curso Exponencial…
Possibilidades na briga pela vice-liderança, entre Central e Santa:
Central – 77,7% de chance de ser o segundo colocado (21 combinações em 27) e 22,2% de ser o terceiro colocado (6 em 27)
Santa Cruz – 22,2% de chances de ser o segundo colocado (6 combinações em 27) e 77,7% de chances de ser o terceiro colocado (21 em 27)
Há uma ressalva na disputa entre alvinegros e tricolores – que vale o mando de campo no jogo de volta da semi. Em três combinações (2, 5 e 8), todas com vitória do Serra sobre a Patativa e empate no Clássico das Multidões, existe a possibilidade de o Tricolor ocupar o 2º lugar, desde que tire 3 gols de saldo em relação ao concorrente (hoje, +1 para o Central e -2 para o Santa).
Nessas hipóteses, caso o Santa tire exatamente 3 gols de saldo, ainda poderia haver empate no número de gols marcados pelos dois times. E aí ficaria muito difícil fazer uma previsão, segundo o próprio matemático.
Possibilidades na briga pelo 4º lugar, entre Náutico e Salgueiro:
Náutico – 66,6% de chance de se classificar (18 combinações em 27) e 33,3% de ser eliminado (9 em 27)
Salgueiro – 33,3% de chance de classificação (9 combinações em 27) e 66,6% de ser eliminado (18 chances em 27)
A última rodada será daqui a duas semanas, mas já existem algumas certezas sobre o futuro do Pernambucano de 2015. Uma das semifinais será entre Santa e Central, restando na 10ª rodada a decisão sobre quem terá o mando de campo no segundo jogo do mata-mata. Hoje, a vantagem é alvinegra. Do outro lado, o Sport consolidou a melhor campanha geral. A tal ponto que (independentemente da pontuação nas semifinais) já teria até a vantagem de decidir o título em casa, caso avance na semi. No primeiro mata-mata, aliás, enfrentará Náutico ou Salgueiro, que se enfrentarão no desfecho do hexagonal, com o Timbu jogando pelo empate. Já o Serra Talhada está eliminado.
Saíram 59 gols nos 27 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,18. Porém, em relação à artilharia oficial, na qual a FPF considera os dois hexagonais e o mata-mata. Portanto, Kiros, do Porto, tem 10 gols e é o líder, mesmo atuando apenas no hexagonal do rebaixamento. Curiosamente, o centroavante marcou outros 9 gols no 1º turno, que não entram na conta.
Hoje, as semifinais seriam: Sport x Náutico e Central x Santa Cruz.
Santa Cruz 3 x 0 Serra Talhada – Após o 1º tempo morno, o garoto Raniel incendiou na segunda etapa, com Betinho acertando a pontaria. Vaga certa.
Náutico 0 x 2 Sport – Era uma decisão, para o Náutico. Porém, Leão (mais confiante) soube tirar proveito das deficiências do rival, agora no limite do G4.
Central 2 x 1 Salgueiro – O gol de empate do Carcará na reta final parecia o filme de sempre, mas o Alvinegro arrancou a vitória e a merecida classificação.
Destaque: Candinho. Marcou os gols da vitória que recolocou a Patativa na semifinal após 5 anos. Dois chutes de fora da área, um a sete minutos do fim.
Carcaça: Sebastião Rufino Filho. O árbitro pecou bastante na distribuição de cartões no Clássico dos Clássicos, deixando os jogadores bastante nervosos.
Próxima rodada:
05/04 (16h00) – Sport x Santa Cruz
05/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico
05/04 (16h00) – Serra Talhada x Central
O Sport venceu o Náutico pela 4ª vez seguida. Somou os dois resultados da final do último campeonato estadual aos dois triunfos no hexagonal desta temporada. Neste domingo, na retomada do duelo Eduardo Batista x Lisca, o Rubro-negro contava uma senhora vantagem no elenco. Mais técnico, mais entrosado, mais confiante. Mesmo classificado e virtualmente líder, o Leão se impôs, 2 x 0.
O time mesclado não teve Rithely, Vitor, Elber e Mike, com nova chance para um meio-campo com Diego Souza e Régis, como boa parte da torcida deseja – em alguns momentos deram conta. Enfrentaram na arena (6.063 pessoas, pífio) um Timbu tendo a vitória como único objetivo, perigando ficar de fora da semi. Nem o empate servia, pois na última rodada não poderia perder do Salgueiro no Sertão, como no Nordestão. Pressão demais para uma equipe deficiente.
No jogo, um primeiro com mais reclamação que futebol. Aos 30 minutos, Joelinton recebeu vermelho direto – o jovem atacante já havia sido expulso em outro clássico, contra o Santa. No lance seguinte, os rubro-negros cobraram a expulsão de Guilherme em outro lance duro (amarelo). O jogo seguiu, com o árbitro Sebastião Rufino Filho repassando a sua tensão aos atletas.
Numericamente à frente, Lisca adiantou o time, com o Sport apertando a marcação. A melhor chance foi de Guilherme, acertando o travessão ao aproveitar uma bobeira de Renê. Logo na volta do intervalo, o Leão marcou o primeiro gol, com Wendel. O volante teve a sua renovação contestada pelo futebol no Brasileirão. Curiosamente, após a assinatura, passou a atuar muito bem. Mandou de cabeça após cobrança de escanteio.
A situação se tornou quase irreversível quando Guilherme, afobado a tarde toda, derrubou Wendel, sozinho em direção à meta de Júlio César. Em campo, 10 x 10, com a bola nos pés dos leoninos (55%). Sem alternativas, o técnico timbu lançou-se ao ataque com as substituições possíveis. E aí o Leão tomou as rédeas, sem se expor. Aliás, isso é uma meia verdade, pois a zaga subiu inteira aos 33 minutos, com Durval de ponta esquerda, driblando e tocando para Páscoa, de centroavante. Um gol que diz bastante sobre a situação dos rivais.
Ao Náutico, ainda na 4ª colocação, será preciso segurar o Salgueiro. Se conseguir, terá justamente o Sport na semifinal…
A torcida coral compareceu ao Arruda. Em 2015, a soma de complicações, como violência, horários, nível técnico e o comodismo da transmissão na tevê, esvaziou o campeonato. O torcedor parece no limite. Inclusive os corais, cuja média durante o tricampeonato variou entre 20 e 25 mil pessoas. Por tudo isso, no atual contexto, o borderô com 14.301 pessoas numa noite de sábado, contra um time do interior, merece os parabéns. Púbico que não se decepcionou.
O povão entendeu a necessidade de apoiar um time que ainda não convence, mas luta. Contra o Serra Talhada, os três pontos confirmariam a passagem antecipada à semifinal do Estadual, a uma rodada do fim. Os tricolores, que tomaram o anel inferior, precisaram esperar mais 45 minutos para festejar.
O primeiro tempo, com domínio do mandante, passou em branco. Com Thiaguinho à frente do setor de criação, foram poucas chances reais. Apenas uma digna de registro, desperdiçada por Anderson Aquino – que na falta de pontaria culpou o gramado. Na segunda etapa, o placar surgiu após a entrada do jovem Raniel (candidatíssimo à revelação do campeonato) no lugar de Thiaguinho. Com o pé calibrado, o meia bateu de fora da área e abriu o placar. Na sequência, Raniel iniciou a jogada, seguida por um cruzamento mal executado no lado esquerdo, mas com a bola sobrando para Betinho marcar.
No fim, a chuva apertou. Em outra noite, seria mais um motivo para afastar o torcedor. Quando as vitórias aparecem, o toró acaba se tornando outro motivo para festa, ainda mais com Betinho definindo a goleada no descontos, 3 x 0.
Qual foi o custo total da construção da Arena Pernambuco? A pergunta é direta, objetiva. Só não tem resposta (verdadeira), mesmo dois anos após a sua inauguração. A situação chegou a tal ponto que a vice-governadoria e a Odebrecht, empresa vencedora da licitação, tiveram que detalhar os contratos da obra ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). No limite do prazo estipulado, vários CDs de difícil compreensão foram entregues pela empreiteira.
Após somar todos os números – pois é, o “custo” não foi repassado de forma absoluta -, se chegou ao seguinte dado: R$ 479 milhões, desconsiderando projeto executivo e operação. Achou estranho? Eu também. Afinal de contas, depois de tanta celeuma sobre o valor, a construtora repassou apenas o dado original, a preço de maio de 2009, sem os aditivos.
Vamos então ao bastidores de mais um capítulo nessa busca por um número necessário para o entendimento da parceria público-privada. Já era noite na sexta-feira quando Julia Schiaffarino, repórter da editoria de Política do Diario de Pernambuco, recebeu a informação sobre o valor. Ela estava de folga e a notícia havia sido dado por uma fonte, sem anúncio oficial do TCE. Coube à editoria Superesportes questionar o consórcio, uma vez que os aditivos para antecipar a obra em oito meses, visando a Copa das Confederações de 2013, foram completamente ignorados.
Em 2014, o então secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, deu uma pista, revelando que o gasto final, incluindo os aditivos, já considerava uma “ordem de grandeza de R$ 650 milhões”. Por sinal, o próprio número de 479 milhões de reais já não caberia na prática, pois o reajuste acumulado de 22,95% no Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) elevaria o valor para R$ 569 milhões. Mas aí faz parte da engenharia financeira regulamentada, ok.
Para a assessoria de imprensa – a Odebrecht só se posiciona oficialmente desta forma -, o jornal enviou os seguintes questionamentos, por e-mail. Abaixo.
A gente recebeu a informação de que o TCE chegou ao dado final sobre o custo da Arena Pernambuco, a partir dos relatórios enviados pela Odebrecht. E o valor seria de R$ 479 milhões, justamente o original do contrato. Por que, mesmo com a exigência do TCE, a Odebrecht não informou os valores dos aditivos? Apenas com esses valores, ainda não informados (dois anos após a inauguração), se chegaria ao real custo do estádio.
Considerando a pressão da sociedade sobre o custo do estádio somada à exigência do Tribunal de Contas do Estado, a empresa não vê falha ao insistir em divulgar um valor que não condiz com a realidade? Qual é a dificuldade de se fechar esse número?
Qual foi o custo do aditivo (para antecipar a obra em oito meses), além do valor do contrato original?
De fato, houve um posicionamento, também via e-mail. Eis a íntegra.
Nota oficial Esclarecimentos a respeito do contrato de PPP devem ser encaminhados ao Poder Concedente (Governo do Estado de Pernambuco) responsável pelo contrato.
O governo do estado cobra a Odebrecht, que repassa a responsabilidade ao governo e ambos informam o mesmo número (anterior à obra) ao TCE. Que o grupo técnico do tribunal se faça realmente independente e siga investigando. Tudo para responder uma pergunta teoricamente simples
O Íbis é conhecido como o Pior Time do Mundo desde 1984, com fama internacional pelo antifutebol, registro no Guinness Book e uma aura “cult”.
Por isso, não surpreende a venda do uniforme oficial do Pássaro Preto dentro da área de embarque do Aeroporto Internacional dos Guararapes, num espaço reservado para lembranças do estado, com camisas com a bandeira de Pernambuco estampada, sombrinhas de frevo etc.
Na saída do Recife, então, há a oferta de um artigo para colecionadores. E, acredite, o clube é mesmo conhecido.
No entanto, o preço do padrão de 2015 para os passageiros em trânsito no aeroporto recifense abusa um pouco. Na etiqueta, R$ 170.
Dois importantes sorteios futebolísticos foram realizados nesta sexta-feira. Na Liga dos Campeões da Uefa, com as estrelas internacionais Messi e CR7, e na Copa do Nordeste, o principal torneio da região. Sport x Fortaleza? Atlético de Madri x Real Madrid? Ceará x Salgueiro? PSG x Barcelona? Todos os jogos entraram na 112ª edição do 45 minutos, que também analisou a reta final do Campeonato Pernambucano, com a definição dos semifinalistas.
No podcast de 1h21min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O caminho está traçado até o troféu dourado da Copa do Nordeste de 2015, com um duelo duplo entre clubes pernambucanos e cearenses nas quartas de final. O chaveamento foi definido na sede da CBF, no Rio de Janeiro, através de um sorteio dirigido, com direito a transmissão na televisão.
Nesta edição da Lampions League, com todos os ex-campeões presentes, o sistema de classificação será o mesmo adotado na Copa do Brasil. Quem fizer mais pontos nos 180 minutos, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do rival e, por último, pênaltis.
A disputa das quartas de final acontecerá nos dias 25 e 29 de março. A vantagem no mando de campo nas próximas fases será definido de acordo com a pontuação geral, somando a fase de grupos e o mata-mata.
O campeão receberá R$ 2,74 milhões e uma vaga na Copa Sul-Americana…
Sport x Fortaleza
Um duelo de leões. Entre as quatro opções no pote 2, o atual campeão regional pegou o adversário mais tradicional. Em fase de reconstrução, o Fortaleza vem conseguindo bons resultados na temporada, quebrando inclusive um tabu contra o rival Ceará. Ao Sport, pesa bastante a favor o elenco superior tecnicamente, o entrosamento e a maior tradição. Mas precisa jogar mais bola…
Bahia x Campinense
Curiosamente, este foi o último jogo da primeira fase, com o time de Campina Grande se classificando num sufoco daqueles aos 49 do segundo tempo. Na ocasião, o Baêa estava com uma equipe reserva. Agora, com Kieza, Léo Gamalho e Maxi Biancucchi, a parada é bem mais pesada para o time paraibano, campeão nordestino em 2013. O Bahia é franco favorito.
Ceará x Salgueiro
O Carcará terá uma missão complicada para avançar à semi: superar o Castelão. Vice-campeão em 2014, o Vozão voltou a investir para a sua obsessão, o título do Nordestão. Mesmo veteraníssimo, Magno Alves segue decisivo, chamando a responsabilidade. Para continuar fazendo história, o time do interior pernambucano precisa fazer o “crime” no Cornélio de Barros.
Vitória x América-RN
Reedição da final de 1998, ano do único título do futebol potiguar. No presente, contudo, o rubro-negro baiano vai mandando. Os dois times se enfrentaram na primeira fase da copa, com o Vitória – dono da melhor campanha no torneio – vencendo lá e lô. O atacante Neto Baiano, destaque do Sport na conquista de 2014, segue fazendo o seu nome no regional.
Pitacos na semifinal: Sport x Bahia e Ceará x América-RN (uma surpresa?).