Podcast 45 minutos (100º) – Análise do clássico, da derrota coral e promoções

Com menos de um ano de projeto, a 100ª edição do podcast 45 minutos foi longo, debatendo o polêmico Clássico dos Clássicos na Arena Pernambuco e a goleada sofrida pelo Santa no Sertão. O programa durou 1h45min, com direito a promoções festejando a histórica edição. Serão sorteados camisas oficiais de Náutico, Santa, Sport, América, Central, Serra Talhada, Recife Mariners, ingressos VIP para a Arena e até pacote de hospedagem no Village Porto de Galinhas.

Para participar da promoção é preciso fazer parte das redes sociais do podcast: facebook e twitter. Mais detalhes, só ouvindo a centésima edição…

Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Pernambucano em 2 linhas – 2ª/2015

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Sport 1x0 Náutico, Serra Talhada 3x0 Santa Cruz e Salgueiro 0x1 Central. Imagens: Paulo Paiva/DP/D.A Press (Arena), Rede Globo/reprodução (Serra Talhada) e FPF/assessoria (Salgueiro)

Sport e Central, 100%. Náutico com um ponto e Santa zerado (abaixo, a classificação atualizada). As duas primeiras rodadas do Estadual de 2015 mostram um cenário atípico no formato com G4, instituído há cinco anos. Faltam oito rodadas e há tempo suficiente ocorrer o de sempre, o trio da capital avançando. Contudo, alvirrubros e tricolores (sobretudo este) precisam evoluir. No caso do Leão, a falta de ímpeto ofensivo segue incomodando a torcida.

Saíram 9 gols nos 6 jogos desta fase do #PE2015, com média de 1,5. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata,  Élber (Sport) e Júnior Juazeiro (Serra) dividem a a liderença com 2 gols.

A próxima rodada será totalmente desmembrada, com os três jogos em dias diferentes, sendo o último deles somente na Quarta-feira de Cinzas.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Náutico/Salgueiro e Central x Serra Talhada.

Serra Talhada 3 x 0 Santa Cruz – O Tricolor começou o ano desarrumado. Nem a estreia da dupla de ataque adiantou. O Serra foi bem melhor no jogo.

Salgueiro 0 x 1 Central – Fabinho marcou o gol da Patativa aos 47 do 2º. Time de Caruaru larga bem para voltar à semifinal, onde este em 2010.

Sport 1 x 0 Náutico – Na Arena, Samuel marcou o gol (polêmico) da noite. O time voltou a diminuir o ritmo no segundo tempo. No período, o Timbu cresceu.

Destaque: Júnior Juazeiro. O atacante do Cangaceiro mostrou mais oportunismo que Anderson Aquino e Bruno Mineiro e brilhou no Sertão.

Carcaça: Emerson Sobral. Não viu a falta no gol de Danilo, do Sport, o lance decisivo no Clássico dos Clássicos. Segundo árbitro na “carcaça”.

Próxima rodada:
11/02 (20h00) – Náutico x Serra Talhada (Arena Pernambuco)
13/02 (20h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros)
18/02 (20h00) – Central x Santa Cruz (Lacerdão)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 2ª rodada. Crédito: FPF

Polêmica no Clássico dos Clássicos do começo ao fim, com vitória do Sport

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Sport x Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Um Clássico dos Clássicos marcado pela polêmica do começo ao fim. Primeiro, com a marcação na Arena Pernambuco, tendo o Náutico como visitante. Por mais que a situação não configure inversão, o conselho arbitral extraordinário convocado pela FPF, com o veto alvirrubro, foi desrespeitado.

Em São Lourenço, vitória do Sport pelo magro 1 x 0, mantendo a liderança do hexagonal do Estadual de 2015. Um jogo com ritmo intenso no primeiro tempo. Ea a polêmica do domingo foi o gol do Leão, ainda na primeira etapa. Aos 26 minutos, Diego Souza invadiu a área e chutou, Júlio César rebateu, Danilo dividiu com o goleiro e a bola sobrou para a Samuel. Os alvirrubros reclamaram bastante do lance, alegando mão de Danilo na confusão na área.

Em três ângulos exibidos na transmissão do PFC, não foi possível confirmar isso. Num quarto ângulo, da barra do Sport para a do Náutico,  exibido minutos depois, configurou a “dividida” como falta do rubro-negro no goleiro timbu.

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Sport x Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Ainda que no intervalo Júlio César tenha confirmado a reclamação numa suposta mão, houve falta no lance. Não marcada pelo árbitro Emerson Sobral.

No segundo tempo, apenas duas chances claras de gol. Uma com Régis, raspando a trave, e no belo chute de Jeferson Nem, exigindo uma verdadeira ponte de Magrão. No geral, a partida esfriou, com o Sport mais precavido em campo (novo relaxamento?) após as mudanças do técnico Eduardo Batista. Na base da disposição, o Timbu insistiu bem mais, mas sem sucesso.

Aos 46 minutos, ainda houve outro lance polêmico, num gol anulado do Timbu. Neste, contudo, a marcação foi correta, com Patrick Vieira completando para as redes em posição de impedimento. De toda forma, após o apito final, na segunda vitória seguida do Leão em clássicos, ficou a discussão sobre a arbitragem. Polêmica antes, durante e depois.

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Sport x Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Lampions League vira reportagem na terra da Champions League

Copa do Nordeste e Liga dos Campeões da Uefa

A agência de notícias Associated Press, com sede em Nova York, é uma das mais antigas do mundo, em atividade desde 1846. Conhecida pela sigla “AP”, a agência distribui notícias e fotos para jornais de todos os cantos do globo, incluindo os pernambucanos, diga-se. Por isso, chama a atenção a reportagem enviada à Europa sobre a Copa do Nordeste. Escrito por Tales Azzoni, correspondente da AP em São Paulo, o texto “Prospera a versão brasileira da Liga dos Campeões, a Lampions League” explica o apelido Lampião/Lampions, a média de público e a transformação do futebol da região. A seguir, a tradução do texto. Confira a reportagem original, em inglês, clicando aqui.

Equipes com grandes e fervorosas torcidas se qualificam através de campeonatos locais. Elas são divididas em grupos de quatro e o melhor avança para a fase eliminatória. Milhares vão ao jogos, milhões assistem na televisão e o interesse segue crescendo. O sorteio para as quartas de final é transmitido ao vivo pela TV e o campeão ergue um troféu conhecido como “orelhuda”.

Liga dos Campeões? Experimente Lampions League.

Disputado no nordeste do Brasil, povoado por quase 55 milhões de habitantes, quase tantos como a soma de Chile e Argentina, a Lampions League evolui como o campeonato regional de futebol mais bem sucedido do país.

Ela tem algumas das mais altas audiências da tevê e a melhor média de público. No ano passado, a final atraiu mais de 60.000 pessoas à Arena Castelão, em Fortaleza, no maior público do Brasil à parte da Copa do Mundo. Passou até os jogos do Mundial em Fortaleza, incluindo o da Seleção.

O campeonato é oficialmente conhecido como Copa do Nordeste (Northeast Cup), mas não demorou muito para que os fãs começassem a chamá-lo de Lampions League, em referência a Lampião, um conhecido e popular herói local da década de 1920, que permanece simbólico à região. Muitos nordestinos – northeasterns – vão aos jogos vestindo camisas da “Lampions League” e chapéus típicos.

Não é coincidência que o formato da Lampions League, o marketing e o troféu sejam modelados à Liga dos Campeões da Uefa. Até o hino da Liga dos Campeões foi adaptado para a música leve de uma região conhecida por seu clima quente, belas praias e pessoas alegres.

A emissora que transmite a Copa do Nordeste no Brasil, o Esporte Interativo, também adquiriu recentemente os direitos exclusivos para a Liga dos Campeões no país.

“Estamos usando um torneio para ajudar a promover o outro”, diz o presidente da Esporte Interativo Edgar Diniz. “Nós sempre admiramos e nos inspiramos pela forma como a Liga dos Campeões foi capaz de construir sua marca. Por isso, decidimos adotar algumas das mesmas práticas.”

A copa tem crescido tanto que o clube mais popular do Brasil, o Flamengo, do Rio de Janeiro, tentou recentemente um convite junto aos organizadores. O Goiás, um clube de primeira divisão nacional localizado no Centro-Oeste, também considerou a adesão.

Entre os times tradicionais no torneio estão Bahia, Vitória, Náutico, Sport, Ceará e Fortaleza, todos com reconhecimento pelo Brasil. A intensa rivalidade entre eles acrescenta sabor, assim como o entusiasmo dos torcedores locais, conhecidos como os mais apaixonados e dedicados no país.

“Todo mundo está reconhecendo que este é um dos melhores torneios no Brasil neste momento”, diz Alexi Portela, o presidente da liga que organiza a copa. “Aqui, as equipes preferem jogar a Copa do Nordeste do que a Copa do Brasil. O impacto financeiro para esses clubes tem sido grande. O torneio tornou-se realmente significativo para cada um destes clubes.”

Como outros torneios regionais, a copa preenche os primeiros meses antes do Campeonato Brasileiro, que começa em maio e vai até dezembro. Ídolos locais, como Chicão, Magrão e Durval esperam também ganhar para suas equipes uma vaga na Copa Sul-Americana.

As Copa do Nordeste foi disputada pela primeira vez em 2001, mas foi cancelada após duas temporadas por razões políticas. Ele voltou com o novo formato em 2013.

“Nós crescemos (em público) 22% no ano passado, e esperamos crescer 30% este ano”, diz Portela. “Não há dúvida de que estamos falando sobre o mais rápido crescimento de uma competição no Brasil hoje em dia”.

Nota blog – Apesar do texto positivo sobre a Lampions, faltaram alguns dados na reportagem. Destaco abaixo:

1) Oficialmente, a Copa do Nordeste começou em 1994, e não em 2001.

2) O público da final do regional foi o segundo maior registrado no país em 2014, fora o Mundial. O maior, também no Castelão, foi na Série C, no 1 x 1 entre Fortaleza e Macaé, com 62.525 pagantes.

3) A média de público do Nordestão foi, sim, a maior entre estaduais e regionais em 2014. O índice do torneio foi de 8.286 espectadores por jogo.

4) Segundo o Ibope MW Parabólica, as 62 partidas do regional de 2014 tiveram uma audiência média de 1,6 milhão de telespectadores. Na final, 4,5 milhões.

5) O faturamento do Nordestão 2014 foi de R$ 23 milhões e a expectativa é de que o número chegue em 2015 a R$ 29 milhões, o maior da história.

Podcast 45 minutos (99º) – Balanço das estreias no regional e análise do clássico

Nenhuma vitória pernambucana na primeira rodada do Nordestão. Derrota do Sport no Maranhão e empate entre Náutico e Salgueiro. O 45 minutos analisa a estreia local no regional e já estica o debate para o Clássico dos Clássicos de domingo, pelo Estadual. No Pernambucano, espaço também para o Santa Cruz, que terá enfim a sua dupla de ataque titular, no Sertão. A pauta do podcast foi finalizada com a nova paralisação do metrô, atrapalhando a mobilidade à arena, e o recurso do Flamengo para levar o caso do título brasileiro de 1987 ao STF.

Estou nesta edição (1h39min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Paralisação dos metroviários aumenta a pressão sobre as torcidas organizadas

Estação de metô fechada. Foto: Guilherme Verissimo/DP/D.A Press

Os metroviários compraram a briga contra a violência no futebol pernambucano.

Sobretudo porque os funcionários vêm sofrendo, há tempos, com as ações dos vândalos nas estações de metrô que cortam a região metropolitana do Recife.

O estopim foi a chuva de pedras numa estação no sábado, 31 de janeiro de 2015, horas antes do Clássico das Multidões entre Santa e Sport, no Arruda.

O trem ficou parado, refém da violência entre supostos integrantes das torcidas organizadas, com vidros quebrados, agressão e ameaça de invasão. As cenas de terror, no Barro, foram registradas pelo próprio maquinista.

No dia seguinte, domingo, a categoria parou as ações na hora do confronto entre Náutico e Salgueiro, na Arena Pernambuco, pelo Estadual. Justamente num estádio construído para ter a rede de metrô como principal acesso.

A princípio, a ação parecia oportunista. Não foi… É, na verdade, um alerta.

Por mais que a paralisação atrapalhe a vida de 200 mil passageiros, por baixo, o ato visa chamar a atenção para algo sério, numa falha de segurança pública.

Veio o jogo seguinte, novamente entre Náutico e Salgueiro, desta vez pelo Nordestão, e nova paralisação dos metroviários. E o anúncio de outra parada já foi feito para o domingo, 8 de fevereiro, no Clássico dos Clássicos.

O estado pode até ignorar o caos, mas tem quem perca a paciência, com razão.

Carnaval estimula campanha de doação de sangue no Sport e no Santa Cruz

Doação de sangue de Sport e Santa no Hemope. Foto: DP/D.A Press

No carnaval pernambucano, uma das grandes preocupações em relação à saúde é o banco de sangue do Hemope, sempre baixo nesse período. Em 2015, o estoque começou com apenas 10% da capacidade. Usando a força de suas torcidas, Sport e Santa Cruz lançaram nos últimos dias campanhas de doação.

Seja por uma promoção de camisas (rubro-negro) ou pelo aniversário do clube (tricolor), os dois times mais populares do estado acabam gerando uma mídia positiva, através da solidariedade. As campanhas foram espalhadas no facebook para mais de um milhão de torcedores, considerando as duas páginas oficiais.

Confira as publicações no facebook: Sport e Santa Cruz.

O doador precisa ter entre 18 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos. Cada doação pode ajudar até três pessoas, independentemente da bandeira.

O futebol pode até parar no carnaval, a paixão clubística não.

Campanha de sangue do Sport e do Santa cruz em 2015. Crédito: facebook/Sport e Santa

Título brasileiro de 1987 sob análise para entrar no Supremo Tribunal Federal

Sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília

O caso referente ao título de campeão brasileiro de 1987 irá passar por um juízo de admissibilidade de prequestionamento e repercussão geral.

Simplificando o juridiquês: é preciso preencher esses requisitos para que o maior imbróglio da história do futebol nacional chegue ao Supremo Tribunal Federal. A mais alta instância do poder judiciário do país julga apenas matérias constitucionais. Daí a necessidade de avaliar o “peso” do polêmico caso, que se arrasta na justiça comum desde 14 de janeiro de 1988.

Em 16 de abril de 2001 expirou o prazo para recurso do Flamengo sobre a sentença da Justiça Federal, de 2 de maio de 1994, o que transformou o caso em transitado em julgado, a favor da conquista exclusiva do Sport.

Num ato administrativo à parte de qualquer respeito à coisa julgada, em 21 de fevereiro de 2011 a CBF proclamou os dois rubro-negros campeões, de torneios paralelos. Logo, o Sport entrou com uma ação de respeito à sentença original, reiniciando a confusão, que foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável pelas divergências fundamentadas na lei federal.

Em 8 de abril de 2014, a terceira turma do STJ julgou por 4 votos a 1 novamente a favor do Leão. No mesmo dia, o departamento jurídico do Flamengo anunciou a intenção de estender a disputa até o STF. Dito e feito. O Mengo protocolou um recurso extraordinário, possível somente na última competência (veja aqui).

O caso está batendo à porta. Cabe à última instância do Brasil decidir pela continuidade… Do STF não passa.

Sampaio Corrêa quebra tabu contra o Sport em noite de desleixo do visitante

Copa do Nordeste 2015, 1ª rodada: Sampaio Corrêa 3x2 Sport. Foto: HONÓRIO MOREIRA/FUTURA PRESS

O Sport perdeu do Sampaio Corrêa pela primeira vez. No 8º jogo oficial entre as equipes, a Bolívia Querida virou o placar em dois minutos, ampliou no finzinho e expôs o ritmo do Leão, cadenciado demais durante as partidas.

Com empate entre Coruripe e Socorrense, o atual campeão nordestino largou na lanterna do grupo B. Sem dúvida, foi punido pela falta de ímpeto ofensivo para matar o jogo no primeiro tempo, quando controlou as ações, e pelo desleixo na etapa final, cedendo espaço demais ao mandante, estreante no Nordestão.

O Leão começou dominando as ações no Castelão, mais aceso que no Clássico das Multidões. Aos 14, abriu o placar com Rithely, escorando de cabeça o escanteio cobrado por Danilo. Diego Souza, que chegara de última hora, após a regularização, entrou jogando fácil. Chegou a deixar Joelinton livre para marcar. Oscilante, o jovem centroavante perdeu a “bola” da noite.

Se o time de Eduardo Batista voltou do intervalo num ritmo disperso, a equipe de Oliveira Canindé foi para o abafa. Mostrou vontade e foi tecnicamente bem. Aos 14 e aos 15, virou com Edivânio e Válber. Às pressas, o rubro-negro promoveu todas as mudanças, incluindo Régis, que deu mais velocidade. Exposto, o time pernambucano sofreu outro gol aos 43, com Robert, 3 x 2.

Aos 50 minutos, Régis descontou. Não adiantou. Que fique a lição.

O favoritismo é do Sport, mas precisa fazer o óbvio, mostrar superioridade…

Copa do Nordeste 2015, 1ª rodada: Sampaio Corrêa 3x2 Sport. Foto: HONÓRIO MOREIRA/FUTURA PRESS

Com uma rodada, hexagonal do título eleva a média de público do Estadual

Jogos da 1ª rodada do hexagonal do Pernambucano 2015: Santa Cruz 0x3 Sport, Central 1x0 Serra Talhada, Náutico x Salgueiro. João de Andrade Neto/DP/D.A Press e TV Criativa/reprodução

Bastou uma rodada com a presença dos grandes clubes para subir a média do Pernambucano de 2015. Passou de 2.451 pessoas, num dado com 56 partidas, para 2.846, nos 62 jogos disputados. Um reflexo direto dos 24.143 torcedores presentes no Clássico das Multidões, no Arruda, que abriu o hexagonal do título. Com esse borderô, o Santa Cruz, claro, assumiu a liderança no ranking de público – que será atualizada pelo blog até o fim da competição. Contando apenas a fase principal, o índice foi de 12 mil espectadores.

Com o fim da rodada de abertura dos dos dois hexagonais, do título e do rebaixamento, eis os dados sobre público e renda do Estadual, segundo o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Total: 24.143
Média: 24.143
Taxa de ocupação: 40,20%
Renda: R$ 475.175
Média: R$ 475.175
Presença contra intermediários: nenhum jogo

2º) Náutico (1 jogo como mandante, na Arena)
Total: 5.429
Média: 5.429
Taxa de ocupação: 11,74%
Renda: R$ 86.980
Média: R$ 86.980
Presença contra intermediários (1): T: 5.429 / M: 5.429

3º) Central (8 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 32.877 pessoas
Média: 4.109
Taxa de ocupação: 21,09%
Renda: R$ 266.825
Média: R$ 33.353

4º) Serra Talhada (7 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 23.995 pessoas
Média: 3.427
Taxa de ocupação: 68,54%
Renda: R$ 179.001
Média: R$ 25.571

* Sport e Salgueiro ainda vão estrear como mandantes, no hexagonal.

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 62 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 176.484
Média: 2.846 pessoas
TCN: 145.711 (82.56% da torcida)
Média: 2.350 bilhetes
Arrecadação: R$ 1.696.607
Média: R$ 27.364

Fase principal – 3 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 36.215
Média: 12.071 pessoas
TCN: 15.880 (43,84% da torcida)
Média: 5.293 bilhetes
Arrecadação total: R$ 613.615
Média: R$ 204.538