Cada vez mais próximo do torcedor

Capa do site Superesportes em 28/10/2010

O Superesportes inovou nesta eleição presidencial do Santa Cruz.

Integrando todas as mídas possíveis (impresso, TV, web e rádio), a editoria de esportes do Diario de Pernambuco passou a acompanhar o pleito coral para o biênio 2011/2012 via web-tv, ao vivo, a partir das 13h desta quinta-feira.

A disputa entre os candidatos Antônio Luiz Neto (situação) e Sergio Murilo (oposição) foi transmitida diretamente da sede do Tricolor, na Avenida Beberibe, no Arruda.

Inicialmente, o programa contou com os repórteres Celso Ishigami e José Gustavo (ambos do Superesportes), além de entrevistas com os candidatos.

Para acessar ao vídeo, com inserções de hora em hora, clique AQUI.

Agora, essa ação deverá fazer parte do cotidiano do trabalho do Superesportes, com uma cobertura ainda mais diferenciada para o torcedor pernambucano.

Treinos, véspera de clássicos, apresentação de jogadores, eleições etc. Tudo através de vídeos (ao vivo e gravado), álbum de fotos e notícias em primeira mão.

A implantação desse projeto do Superesportes eleva ainda mais o bom nível do jornalismo pernambucano, que tem dois jornais entre os 19 maiores do país.

Para saber mais sobre a história das eleições nos clubes pernambucanos, clique AQUI.

O craque entre os craques

Melhore do mundo, segundo a Fifa: Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Zidane (1998, 2000 e 2003) Matthaus (1991) e Lionel Messi (2009

A Fifa revelou nesta terça-feira os nomes dos 23 indicados ao prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2010 (veja AQUI).

Paralelamente ao anúncio, a Fifa instigou o torcedor a decidir qual foi o melhor craque entre os eleitos para o badalado prêmio, criado em 1991 (veja AQUI).

Apesar de ter divulgado a imagem acima, a Fifa listou apenas os “últimos vencedores”: Ronaldinho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007), Cristiano Ronaldo (2008) e Messi (2009). O blogueiro votou em Ronaldinho Gaúcho. Infernal.

Porém, vou aproveitar a imagem para realizar a verdadeira enquete considerando todos os ganhadores. Relembre os nomes AQUI. Na minha opinião, a briga está mesmo restrita aos dois maiores vencedores (com toda a justiça).

  • Ronaldo, vencedor em 1996, 1997 e 2002. No “bi”, um jogador de explosão letal. Na terceira, a volta por cima em plena Copa do Mundo.
  • Zinedine Zidane, igualmente tri, em 1998, 2000 e 2003. Dono de uma plasticidade impressionante, o francês por pouco não faturou o tetra particular em 2006.

O blogueiro ponderou, relembrou a enorme importância de Ronaldo na Seleção, mas optou por Zidane. Alguém que consegue “acabar” com o Brasil em dois Mundiais é algo considerável. E sempre mostrando um futebol irretocável. Gênio.

Viva a democracia clubística (também)

Urna eletrônica

Estamos na semana de mais uma eleição no futebol pernambucano.

No futebol, a palavra “consenso” quase sempre é usada na data que antecede a eleição para presidente de um clube. Bate-chapas são raros no país… Acaba mesmo é ocorrendo uma continuidade da gestão. Boa em alguns casos, péssima em outros.

Acaba não havendo um espaço para debates, novas ideias, novas diretrizes.

No Santa Cruz, Antônio Luiz Neto (situação) e Sérgio Murilo (oposição) vem debatendo, apresentando ideias e acusações. E não deixam os tricolores tão confiantes assim. O pleito no dia 28 vai dar sequência à tradição local de disputas nas urnas.

Em 1º de dezembro de 2006, o oposicionista Edson Nogueira bateu Alberto Lisboa nas urnas por uma diferença de apenas 57 votos, com 731 x 674. Foi a primeira vez que a situação foi vencida nas urnas na Cobra Coral, numa eleição histórica (veja AQUI).

Aquela foi a segunda eleição consecutiva no Tricolor, pois Antônio Luiz Neto, então na oposição em 2004, perdeu para Romerito Jatobá por 895 x 442, em 2 de dezembro.

No Sport o bate-chapa é ainda mais comum. O consenso por lá virou ilusão.

Em 16 de dezembro de 2008, Silvio Guimarães venceu a disputa contra Homero Lacerda numa eleição com 3.457 votos na Ilha do Retiro (saiba mais AQUI).

Foi o 4º bate-chapa do Leão desde 2000. Na Ilha, até a urna eletrônica já foi utilizada, devido ao número de eleitores. Confira todos resultados das votações clicando AQUI.

Já o Náutico passou 30 anos sem eleições. A última disputa em Rosa e Silva havia sido no distante 1979, quando João de Deus venceu José Antônio de Oliveira Ventura por apenas 55 votos de diferença para o biênio 79/80. Desde então, acordos para uma paz forçada sempre foram costurados. Nem sempre deu certo.

Em 2009 ocorreu, enfim, um pleito nos Aflitos. Mas foi complicado. Primeiro, as chapas de Toninho Monteiro (situação) e Francisco Dacal (oposição) desistiram no último instante. Dias depois, em 21 de dezembro, após juntar os cacos do processo de sucessão, Berillo Albuquerque venceu Paulo Alves por 121 votos a 39 (veja AQUI).

Até mesmo o interior pernambucano já foi alvo de políticas “partidárias”. O Central registrou a sua primeira eleição na década no dia 15 de dezembro de 2009, quando o oposicionista João Tavares venceu Cícero Monteiro, da situação, por 123 votos a 66.

Após quatro anos, os tricolores voltam às urnas para definir o futuro do Arruda.

O tempo é escasso para decidir o rumo do clube, mas é preciso.

Depois, no domingo, a eleição mais importante do país. Vote consciente. Nas duas.

Chuva…

Grenal no Olímpico pela Séria A de 2010. Foto: Grêmio/divulgação

Veja bem a foto acima. Tem algo errado?

Esta foto foi tirada no clássico Grenal deste domingo, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. O Tricolor em busca da vaga na Taça Libertadores da América e o Colorado, já garantindo na competição em 2011, querendo evitar a companhia centenária.

Cerca de 3 mil torcedores do Internacional conseguiram ingressos. Quase todos os bilhetes para a torcida visitante foram para o setor de arquibancada, no anel inferior, enquanto o restante foi destinado para as cadeiras, no anel superior do estádio.

A torcida vermelha, porém, não foi completamente isolada. Logo acima, ficou a torcida do Grêmio, numa cena incomum para os padrões de segurança.

Neste caso, a educação – e a atuação da Polícia Militar – deve ter sido primordial para evitar a desordem em um dos clássicos mais acirrados do país.

Ou, então, uma chuva amarela deve ter sido inevitável…

O maior domingo. O pior domingo

Campeonato Holandês 2010/2011, em 24/10/10: PSV 10 x 0 Feyenoord. Foto: PSV/divulgação

Qual é a maior goleada que o seu clube já aplicou no maior rival? E qual foi a maior derrota que o seu time do coração já sofreu em um clássico?

Na época amadora, ou no início do profissionalismo (no Recife, em 1937), jogos com resultados elásticos não eram tão raros. Mas impressionavam.

Mas, então, vamos afunilar esse questionamento…

Qual é a maior goleada que você já viu o seu clube aplicar no maior rival?

E o revés também, é claro…

Aí, o placar fica bem mais enxuto. São vitórias por três, quatro ou até cinco gols de diferença. Jogos históricos. Agora, imagine um 10 x 0! Placar de várzea.

Foi o que aconteceu no campeonato holandês da primeira divisão neste domingo, quando PSV e Feyenoord se enfrentaram em Eindhoven, casa do PSV.

Os dois clubes, ao lado do Ajax, formam o Trio de Ferro da Holanda.

Os três já conquistaram a Liga dos Campeões da Uefa e são os maiores campeões nacionais: Ajax, 29 títulos; PSV 21; Feyenoord, 14.

O PSV venceu o Feyenoord por 10 x0. Foi a maior derrota do time de Roterdã.

No site oficial do Feyenoord, o resultado foi chamado de “punição” (veja AQUI). Já no portal do PSV foi uma “vitória monstruosa” (veja AQUI).

Como devem ter ficado os torcedores após esse jogo? Dos dois clubes.

45 minutos clássicos

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um primeiro tempo fraquinho e uma segunda etapa eletrizante.

Aliás, vale pena comentar somente os últimos 45 minutos do Clássico dos Clássicos.

Com o Náutico abrindo o placar logo no primeiro minuto (em lance impedido), com um revigorado Bruno Meneghel no ataque, e com o Sport perdendo um pênalti com Marcelinho Paraíba – uma penalidade bem assinalada, na opinião do blog.

Com duas bolas na trave de um aguerrido Timbu, consciente de sua limitação técnica, mas que não fugiu do jogo. Arriscou bons contragolpes e poderia ter vencido.

E também vale ressaltar o volume de jogo do Sport durante todo o segundo. Uma equipe desarrumada em campo, mas tentando impor uma pressão na base do abafa.

A necessidade de vitória dos dois lados deixou os últimos 45 minutos (na verdade, foram 50 com os acréscimos) bem animados na Ilha do Retiro, na tarde de sábado.

Os 25 mil torcedores viram um empate em 1 x 1 em condições idênticas ao duelo do primeiro turno, nos Aflitos, com o mandante em melhor situação na tabela, mas com o visitante se desdobrando em campo. Foi justo.

No pós-jogo, esse torcedores, e outros tantos que acompanharam pela televisão ou pelo rádio, ficaram preocupados com a tabela dos rivais centenários na Série B. Os rubro-negros perderam (mais) uma chance de encostar no G4.

De fato, a diferença caiu para 2 pontos. Hoje, porém, poderia ser de “zero”.

O Náutico somou um ponto longe dos Aflitos após 11 derrotas seguidas. Já era hora, ainda mais com os times da zona de rebaixamento querendo respirar um pouco mais, com vitórias improváveis. O Náutico está em 16º lugar, no limite do Z4.

Apesar do “limite”, a margem ainda é de 5 pontos.

A cota de erros dois dos lados só fez aumentar com este empate. Os objetivos ficaram mais distantes. Para alcançá-los, restam 630 minutos para cada.

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Marcelinho Paraíba perdeu um pênalti. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Quase um Rei Leão

Pelé no Sport?Seria exagero dizer que o dia 5 de novembro de 1957 mudou para sempre a história do futebol mundial?

Vejamos.

Neste dia, o Sport cometeu o maior erro de sua história. Tão surreal que acabou virando um “causo”.

Foi quando o diretor de futebol leonino José Rosemblit agradeceu ao telegrama enviado pelo Santos, que havia oferecido dois jovens ao Rubro-negro: Pelé e Ciro.

Agradeceu e recusou o empréstimo.

A transação seria por apenas quatro meses, para dar mais experiência o futuro Rei e também a Ciro, que era até mais conhecido na época.

O documento foi guardado durante décadas pela família de Ademir Menezes, artilheiro da Copa do Mundo de 1950 e revelado pelo Sport. A relíquia, que era quase uma “lenda” no mundo futebol, foi revelada na edição de 23 de janeiro de 2000 do Diario de Pernambuco.

Leia a reportagem completa sobre o episódio, assinada por Sergio Miguel Buarque (hoje editor-executivo do Diario), clicando AQUI.

Sobre a pergunta no início do post: exagero mesmo…?

Para completar: Pelé não teria sido o Rei do Futebol que conhecemos hoje em dia ou o Sport poderia ter alcançado os títulos conquistados pelo Santos?

Monte a Copa das Pessoas

A Copa das Pessoas, campanha da Olympikus

Um filme no qual os atores pricipais são os torcedores…

Muitos deles. De todos os cantos do mundo, com a mesma paixão, ainda que as seleções sejam tão distintas tecnicamente.

No bem elaborado vídeo “A Copa das Pessoas” (The People’s Cup), a Olympikus criou uma campanha internacional para que os torcedores editem os seus próprios vídeos em estádios, nas ruas, em qualquer lugar, mas mostrando a paixão pelo futebol.

O vídeo de apresentação da campanha , com uma compilação muito bacana de imagens de várias torcidas, tem 20 minutos. Veja o site oficial AQUI, com o vídeo completo.

O roteiro foi desenvolvido por Everson Klein, numa produção da empresa Boca.

Com o banco de imagens, você escolhe os países que desejar assistir no seu vídeo e o programa se encarrega do restante (monte o seu AQUI).

Abaixo, a íntegra da película dividida em três partes.

Parte I.

Parte II.

Parte III.

Sete décadas de reinado

Pelé

Em toda a carreira profissional foram 1.365 jogos e 1.281 gols.

No Santos, um retrospecto de 1.115 jogos, 1.091 gols e 45 títulos.

Pela Seleção Brasileira, um histórico espetacular: 114 jogos e 95 gols.

Tricampeão do mundo pelo Brasil e bicampeão mundial pelo Santos.

Números improváveis, mas absolutamente verdadeiros.

É claro que o blogueiro nunca viu Pelé jogar ao vivo em um estádio de futebol, ou mesmo pela televisão. É algo para se “lamentar” pelo fato de ter nascido em 1981.

Como ocorre com milhões de brasileiros, “conhecer” Pelé faz parte da cultura do país.

Assim, as imagens com o chute do meio-campo contra a Tchecoslováquia estão na memória, como o drible de corpo no goleiro uruguaio Mazurkiewicz.

Ambos na Copa do Mundo de 1970. Pelé brilhou até quando não balançou as redes…

Saber que Pelé reinou na Seleção, ganhando três vezes a Taça Jules Rimet e destronando defesas de todo o planeta, é algo básico no futebol.

Por isso, ele continuará sendo reverenciado durante muitos anos, com cada vez mais súditos que nunca o viram dar um chute ao vivo. E nem precisam…

Pelé já é um verbete da história do Brasil e do esporte.

Parabéns ao maior jogador de futebol da história. Brasileiro.

O Rei Pelé, 70 anos.

Jogo Mortal

Sugestão: antes de ler, aperte o play do vídeo abaixo.

I want to play game.

Sábado, 16h, Ilha do Retiro.

A uma semana do Halloween, o Clássico dos Clássicos. A última edição de 2010.

O futuro dos rivais na próxima temporada deve passar pelo desfecho deste capítulo.

Será o 498º da história já centenária.

Os dois lados já vibraram, já sonharam, já se iludiram, já juntaram os cacos.

E sempre provocaram. A gangorra nunca para…

Ao Sport, a regra é não perder mais pontos em casa. Contabilizando apenas as derrotas, já foram quatro, sendo três delas contra equipes mais fracas tecnicamente.

Icasa, Duque de Caxias e Ipatinga. Para subir, isso já foi além do limite.

No discurso, ainda seria possível seguir em pé sem a vitória na Ilha.

Na prática, isso é improvável. Daí, a necessidade de corresponder ao favoritismo.

Ao Náutico, 11 derrotas seguidas como visitante. O time começa a agonizar.

O Alvirrubro precisa pontuar longe dos Aflitos para não se complicar de vez neste já tenebroso cenário na luta contra o rebaixamento à famigerada Terceirona.

Nos últimos sete jogos, seis derrotas e apenas uma vitória.

Salários atrasados, crise e falta de confiança. E o alento de que é, afinal, um clássico.

Após 90 minutos, a classificação mudará independentemente do resultado.

A corda no pescoço ficará ainda mais apertada.

Apenas um deve sair vivo no seu objetivo. E um empate pode “matar” os dois…

As peças estão no gramado em plena Série B.

Live or die, make your choice.