Iron Maiden no Recife! Onde?

Iron MaidenNa última semana, foi confirmado o primeiro show no Recife da banda britânica de rock Iron Maiden. O show acontecerá no dia 18 de março de 2009. Segundo o site oficial da banda, o evento será no “estádio municipal do Recife” (veja AQUI).

Considerando a provável hipótese de que o site está errado (pois não existe uma arena municipal na capital pernambucana), onde será esse tão aguardado show?

Qual é o local com mais estrutura para receber um show desse porte (mais de 30 mil pessoas): Arruda, Ilha do Retiro ou Aflitos? Ou será que acabará sendo mesmo em uma casa de shows (Chevrolet Hall)?

Opine!

Resultado da última enquete:

Como será o desempenho do Sport na primeira fase da Libertadores?

  • Apesar da chave dificil, o Sport irá se classificar como primeiro (37%, 53 votos)
  • Grupo da morte. O Rubro-negro deverá ser eliminado (28%, 40 votos)
  • Aos trancos e barrancos, o Leão ficará com a segunda vaga (27%, 39 votos)
  • Na Libertadores é necessário pontuar fora de casa, e isso poderá tirar o Sport (8%, 12 votos)

Total de Votos: 144

Obs. Eu votei na 3ª opção mais votada. Por sinal, somando as duas opções nas quais o Sport se classificaria, o Leão teve 64% dos votos.

Aflitos de La Plata

Comentando sobre a heróica vitória do Internacional sobre o Estudiantes por 1 x 0, na Argentina, ontem à noite, Telmo Zanini, do Sportv, elogiou nesta quinta o novo estádio de La Plata (moderno e com capacidade para 45 mil pessoas). Durante o programa Redação Sportv, ele comparou o antigo estádio do clube – que disputa a final da Copa Sul-Americana – a um alçapão.

Estádio Jorge Hirsch, do Estudiantes“O antigo estádio de La Plata parece com a Ilha do Retiro… Perdão. Parece é com o estádio dos Aflitos!”

O estádio Jorge Hirsch (foto), inaugurado em 1907, tinha capacidade para 20 mil pessoas, e era um verdadeiro “inferno”, onde a torcida do clube cansou de intimidar os adversários na Libertadores (o resultado foram os títulos de 68, 69 e 70).

O local foi demolido em 2005, já que será construído um novo, o Tierra de Campiones (veja fotos do projeto clicando AQUI). Curiosamente, a torcida do Estudiantes é tão alvirrubra quando a do Náutico…

Até pela presença de vários prédios próximos ao estádio, o cenário de La Plata realmente era parecido com a casa timbu.

Emoção no Recife

Náutico 5 x 2 Cruzeiro, no caldeirãoEnquanto o Sport fazia a sua pior atuação no ano em Minais Gerais, o Náutico fazia justamente o contrário no Recife, contra o Cruzeiro. Uma goleada inesperada, necessária e inesquecível neste Brasileirão mais do que emocionante.

1 x 0
Gilmar abre o placar aos 4 minutos do 1º tempo. Esse placar seria uma goleada.

1 x 1
Wagner bate forte, aos 18, e empata. Um resultado que seria preocupante, mas um ponto contra o 3º colocado do Nacional não seria ruim.

2 x 1
Felipe, aos 22, cobra um pênalti com paradinha e deixa o Timbu na frente. Placar que voltaria a ser uma “goleada”.

3 x 1
Felipe, aos 3 do 2º tempo, recebe livre e bate rasteiro. Foi o 11º gol do atacante nesta Série A (superando a sua marca no Brasileiro de 2007). Até ali, um resultado sensacional. A torcida já delirava.

3 x 2
Timbu aplica goleada no Cruzeiro De pênalti, Guilherme marca aos 30, reduzindo a vantagem alvirrubra. O jogo continuaria sendo uma “goleada”. Mas o resultado era apreensivo.

4 x 2
Everaldo, após uma arrancada, escora um cruzamento e faz mais um gol, aos 38. Quase uma goleada… Três pontos para jogar o moral do Náutico nas alturas.

5 x 2
Aí sim, uma legítima goleada! Que foi concretizada com um gol de Gilmar aos 43 minutos, levando à loucura os alvirrubros que lotaram o estádios dos Aflitos.

E o Alvirrubro chega a 6 jogos seguidos sem perder na Série A.

2 vitórias e 4 empates = 10 pontos.

“Estamos na luta ainda. Nós temos um propósito, e antes do jogo contra o Inter (1 x 1, em 29 de outubro) fizemos uma reunião. Olho no olho”. (Vágner, zagueiro)

“Uma derrota hoje seria um passo pra Série B. Mas a bola entrou”. (Felipe, atacante)

Esse Timba quer continuar sendo de primeira.

Fotos: Heitor Cunha/DP

Síndrome do relógio

Relógio timbuO empate por 1 x 1 com a Portuguesa, neste sábado, nos Aflitos, foi bem amargo para o Náutico. Pela 5ª vez neste Brasileirão, o Timbu perdeu pontos preciosos nos minutos finais da partida. O assunto já foi abordado no blog, como você pode ver AQUI.  Esse post aqui será apenas uma (infeliz) atualização.

Com o objetivo de mostrar o tamanho do prejuízo por causa da falta de atenção do time nos instantes finais…

Até agora, o Alvirrubro já deixou escapar 10 pontos no finzinho. Se isso não tivesse acontecido, a equipe de Rosa e Silva estaria com 42 pontos, em 11º lugar, absolutamente tranqüilo. Mas como foi dito no outro post, não existe “se” no futebol.

Foi um jogo bem difícil, com o Náutico melhor no primeiro tempo (além do gol marcado, Felipe também acertou o travessão numa cobrança de falta) e a Lusa dominando o segundo. Pressionou, acertou a trave (como já tinha feito na primeira etapa) e aos 41 minutos marcou o gol de empate.

Um gol que proporcionou uma dor já comum na torcida alvirrubra nesta temporada. E que poderá custar bem caro no dia 7 de dezembro. Mais atenção com o relógio, Timbu!

Quase uma “Batalha”

Alvirrubro de batalhaA torcida alvirrubra já está consciente da missão neste sábado. Será o dia de lotar o caldeirão dos Aflitos, sem espaço para desculpas. Uma vitória sobre a Portuguesa é essencial para manter o Náutico bem encaminhado para a ficar na Série A.

O técnico Roberto Fernandes, por sinal, sabe disso. Tanto que ele foi o primeiro a chamar esse jogo de “final”. De fato, ainda não tem o status de “Batalha dos Aflitos” (e se fosse, seria a Parte IV), mas não deixa de ser decisivo.

O confronto está marcado para as 17h20, e um público abaixo de 15 mil pessoas será decepcionante. Até mesmo porque o Timbu tem uma boa média de 14.795 torcedores, segundo os dados CBF sobre os 15 jogos que o Náutico fez no Recife (contabilizando as 2 partidas no Arruda).

Esse apoio da arquibancada poderá ajudar o time na equilibradíssima partida contra a Lusa. Basta ver os números levantados pelo repórter Márcio Cruz, do Diario. Confira abaixo o box, publicado na edição de quinta-feira (23) do Diario.

Náutico x PortuguesaA Portuguesa – que vem de uma surpreendente vitória por 2 x 0 sobre o líder Grêmio, no Canindé – só venceu uma partida fora de casa até agora no Brasileiro.

O triunfo aconteceu sobre o Botafogo (1 x 0), em 21 de junho, no estádio João Havelange.

Em 15 jogos, o time paulista perdeu 13 vezes. Que caia pela 14ª vez.

Obs. As tais “Batalhas dos Aflitos” foram:

Parte I – Náutico 0 x 1 Grêmio (26/11/2005)
Parte II – Náutico 2 x 0 Ituano (18/11/2006)
Parte III – Náutico 1 x 0 Corinthians (21/10/2007)

Ilha, o pior gramado para a torcida

Para os jogadores, o pior gramado é o dos Aflitos (como mostrou em uma reportagem nacional do Globo Esporte), enquanto a Ilha do Retiro vem em 2º lugar. A enquete do blog mostrou que apesar disso, os torcedores pensam diferente, pois as posições se inverteram. Confiram o resultado final.

Qual é o pior gramado da Série A?

  • Ilha do Retiro (50%, 41 votos)
  • Aflitos (34%, 28 votos)
  • Outro (16%, 13 votos)

Total de votos: 82

Os dois piores gramados do Brasil

O gramado dos Aflitos é o pior da Série A?Os gramados dos estádios pernambucanos utilizados na Série A estão realmente em baixa. Em uma eleição feita pela equipe de reportagem do Globo Esporte – exibida nesta quarta-feira -, os 20 capitães dos clubes quem disputam o Brasileirão apontaram os piores (e melhores) campos da competição.

O resultado foi o pior possível para o estado (apesar de previsível). A Ilha do Retiro era apontada como barbada, mas quem “venceu” foi o estádio dos Aflitos, que teve 45% dos votos (9).

Mas em 2º lugar não teve jeito. A casa rubro-negra ganhou a prata, com 5 votos, sendo um deles surpreendente, mas aos mesmo tempo sincero. O zagueiro Durval não teve dúvidas e votou na Ilha. Desde 2006 no clube, ele até conhece os buracos do campo, mas isso não quer dizer que esteja satisfeito…

Apesar de feio, o campo da Ilha não "venceu" a enquete...“O pior é o nosso, mas depois vem os Aflitos” , disse o capitão do Sport. Já o melhor campo do Brasileirão, segundo a enquete, é o Beira-Rio, do Inter, que teve 25% (5 votos), numa disputa apertada com o Morumbi e Palestra Itália, ambos com 4.

Curiosamente, a Arena da Baixada, considerada por muitos como um verdadeiro tapete, chegou a ter um voto na escolha do pior gramado.

Você concorda com a eleição? OPINE!

Fotos: Alcione Ferreira/DP (Aflitos) e Edvaldo Rodrigues/DP (Ilha). Post com a colaboração de André Albuquerque.

Viajando no tempo

Por Carlos Celso Cordeiro*

Quando o futebol foi introduzido em Pernambuco, no ano de 1905, os jogos eram disputados no campo do Derby, então chamado “Campina do Derby”, e no “Parque Santana”. O campo do Derby ainda existe. Lá foi erguido um monumento alusivo à realização da 1ª partida de futebol no Recife. Este campo fica na Praça do Derby, em frente ao Quartel da Polícia Militar, responsável por sua manutenção. O campo do Parque Santana não existe mais. Ficava localizado nas imediações do Hiper de Casa Forte.

Com o crescente interesse pelo futebol em Recife, a partir de 1911, começaram a aparecer os campos suburbanos. Vamos nos ater aos campos mais importantes, os utilizados para jogos do Campeonato Pernambucano, cujo início se deu no ano de 1915. Primeiro surgiu o campo do “British Club”, um clube de ingleses. Este campo ficava por trás de onde é hoje o Museu do Estado e tinha como vantagem o fato de ser “cercado”. Depois, em 1917, a LIGA (como era chamada a Federação Pernambucana de Futebol naquela época) arrendou um terreno para construir o campo dos Aflitos. Após um ano, a LIGA desistiu do campo e o Náutico assumiu o arrendamento. Posteriormente, o Náutico comprou o terreno e este campo é o hoje Estádio dos Aflitos.

Em 1918, os ingleses saíram do “British Club”. O campo passou a ser do América até o final de 1919. Em 1920, o América passou a ter o seu campo na Jaqueira (no Parque da Jaqueira). Em meados dos anos 30, este campo, passou a ser do Tramways. Em 1918, o Sport construiu seu campo na Avenida Malaquias, onde ficou até 1937, quando se transferiu para a Ilha do Retiro. No campo da Avenida Malaquias, o Sport instalou arquibancadas de madeira, adquiridas ao Fluminense do Rio. Na Ilha do Retiro o Sport começou a construção de moderno estádio que serviu de palco para um dos jogos da Copa do Mundo de 1950.

Quando o Sport saiu da Avenida Malaquias, o América assumiu este campo por um pequeno período. Os locais onde foram os campos do British Club e da Avenida Malaquias, hoje estão ocupados por prédios e avenidas. O local onde foi o campo da Jaqueira é parte, hoje, do Parque da Jaqueira, um dos pulmões da cidade do Recife. Nos anos 40, o Santa Cruz adquiriu o campo do Arruda, onde, nos anos 60/70, ergueu o Estádio do Arruda, apelidado de “Mundão do Arruda”. Antes da construção do Estádio do Arruda, o campo do Santa Cruz era utilizado principalmente para treinos. Algumas vezes foi utilizado para jogos amistosos e era conhecido como o “Alçapão do Arruda”.

Nota: Antes de ser adquirido pelo Santa Cruz, o campo do Arruda pertenceu à Associação Atlética do Arruda (AAA), conhecido como o clube da “Trinca de Az” e, posteriormente, ao Tabajaras.

*Carlos Celso Cordeiro é escritor e pesquisador do futebol pernambucano. Já publicou livros com os retrospectos de todos os jogos de Náutico e Sport (além do Campeonato Pernambucano), e se prepara para lançar a coleção com todas as partidas do Santa Cruz.

Seleção do Nordeste

O fim do jejum
O fim do jejum

Dando início à série de posts com “datas de aniversário”, começaremos hoje com a final do Estadual de 1975. No dia 10 de agosto daquele ano, o Sport venceu o Náutico por 1 x 0, nos Aflitos, e saiu de uma longa fila de 12 anos sem vencer o Campeonato Pernambucano. Aquele título – o último dos rubro-negros na casa do rival – foi o 20° da história do clube. Presidido por Jarbas Guimarães, o Leão montou uma equipe fortíssima, que ficou conhecida como “Seleção do Nordeste”. Um título para acabar com a gozação dos rivais, que já chamavam o Sport no início da competição de “Leão XIII” (nome de um Papa e de um clube paraibano).

O lema daquela campanha foi “Sport 75 – 20 vezes campeão”. Dario, conhecido como Dadá Maravilha , foi o artilheiro do campeonato, com 32 gols (ele já havia sido artilheiro da Série A em 1971 e 1972, jogando pelo Atlético-MG, e ainda seria mais uma vez em 1976, pelo Inter). Aquele ano também ficou marcado por uma das maiores enchentes que o Recife já viu.

Time base do Sport: Tobias; Marcos, Pedro Basílio, Alberto e Cláudio Mineiro; Luciano, Assis Paraíba, Garcia e Perez; Dario e Miltão. Técnico: Duque

Ao todo, o time jogou 33 vezes, conseguindo 25 vitórias, 7 empates e apenas 1 derrota.

Sobre o Papa Leão XIII: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Le%C3%A3o_XIII

Clássico dos Clássicos rumo aos 100 anos

 
Primeiros escudos de Sport e Náutico
Primeiros escudos de Sport e Náutico
Já começou a contagem regressiva para o centenário do clássico mais antigo do Nordeste. Falta menos de um ano (mais precisamente 350 dias), pois às 16h do dia 25 de julho de 1909 começava o primeiro Sport x Náutico da história, ou simplesmente Clássico dos Clássicos, como ficou conhecido décadas depois. Naquela tarde, o Alvirrubro fazia a primeira partida de futebol de sua história (o clube foi fundado em 1901, mas para a prática de esportes aquáticos, como “sugere” o nome).
 
E que estréia do Náutico! Venceu por 3 x 1, no campo do British Club, com um público estimado em 3 mil pessoas (um verdadeiro evento social na cidade naquele dia). O duelo entre rubro-negros e alvirrubros é o 3° mais velho do Brasil, ficando atrás apenas do Clássico Vovô (entre os cariocas Fluminense e Botafogo, que jogaram em 22 de outubro de 1905) e do Gre-Nal (entre Grêmio e Internacional, cuja partida foi apenas uma semana antes do clássico pernambucano). 

Em 21 de outubro de 2006, Sport e Náutico se enfrentaram na Ilha do Retiro, pela Série B. Parte da imprensa considerou aquela partida como o clássico de número 500 (o Leão venceu por 2 x 0, gols de Fumagalli). Baseado nos números do pesquisador Carlos Celso Cordeiro (autor de coleções completas com todos os jogos da história do Náutico, do Sport e do Campeonato Estadual), o Diario não considerou os confrontos válidos pelo Torneio Início, pois os jogos festivos (disputado de forma intermitente entre 1919 e 1981) duravam entre 15 e 40 minutos.

Mas dois dias antes daquela partida, o Diario ‘recontou’ o clássico. Assim, foram retirados 22 jogos. Houve também uma vitória do Timbu que foi anulada, em 1934. Assim, já contando a vitória do Sport no Brasileirão deste ano, por 2 x 0, no Aflitos, foram realizados 488 clássicos. Se os rivais mantiverem uma média de quatro duelos por ano, o tão aguardado 500° duelo poderá ocorrer em 2011.

Clássico dos Clássicos
488 jogos

191 vitórias do Sport
165 vitórias do Náutico
131 empates
1 jogo de placar desconhecido (disputado em 29 de março de 1931, mas sem registro nos jornais dos dias seguintes)  

Clássicos “extras”
22 jogos do Torneio Inicio

5 vitórias do Sport
4 vitórias do Náutico
13 empates

1 jogo anulado (vitória do Náutico, em 16 de dezembro de 1934)