O caminho até o título do Nordestão 2015

O mata-mata da Copa do Nordeste de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O caminho está traçado até o troféu dourado da Copa do Nordeste de 2015, com um duelo duplo entre clubes pernambucanos e cearenses nas quartas de final. O chaveamento foi definido na sede da CBF, no Rio de Janeiro, através de um sorteio dirigido, com direito a transmissão na televisão.

Nesta edição da Lampions League, com todos os ex-campeões presentes, o sistema de classificação será o mesmo adotado na Copa do Brasil. Quem fizer mais pontos nos 180 minutos, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do rival e, por último, pênaltis.

A disputa das quartas de final acontecerá nos dias 25 e 29 de março. A vantagem no mando de campo nas próximas fases será definido de acordo com a pontuação geral, somando a fase de grupos e o mata-mata.

O campeão receberá R$ 2,74 milhões e uma vaga na Copa Sul-Americana…

Sport x Fortaleza
Um duelo de leões. Entre as quatro opções no pote 2, o atual campeão regional pegou o adversário mais tradicional. Em fase de reconstrução, o Fortaleza vem conseguindo bons resultados na temporada, quebrando inclusive um tabu contra o rival Ceará. Ao Sport, pesa bastante a favor o elenco superior tecnicamente, o entrosamento e a maior tradição. Mas precisa jogar mais bola…

Bahia x Campinense
Curiosamente, este foi o último jogo da primeira fase, com o time de Campina Grande se classificando num sufoco daqueles aos 49 do segundo tempo. Na ocasião, o Baêa estava com uma equipe reserva. Agora, com Kieza, Léo Gamalho e Maxi Biancucchi, a parada é bem mais pesada para o time paraibano, campeão nordestino em 2013. O Bahia é franco favorito.

Ceará x Salgueiro
O Carcará terá uma missão complicada para avançar à semi: superar o Castelão. Vice-campeão em 2014, o Vozão voltou a investir para a sua obsessão, o título do Nordestão. Mesmo veteraníssimo, Magno Alves segue decisivo, chamando a responsabilidade. Para continuar fazendo história, o time do interior pernambucano precisa fazer o “crime” no Cornélio de Barros.

Vitória x América-RN
Reedição da final de 1998, ano do único título do futebol potiguar. No presente, contudo, o rubro-negro baiano vai mandando. Os dois times se enfrentaram na primeira fase da copa, com o Vitória – dono da melhor campanha no torneio – vencendo lá e lô. O atacante Neto Baiano, destaque do Sport na conquista de 2014, segue fazendo o seu nome no regional.

Pitacos na semifinal: Sport x Bahia e Ceará x América-RN (uma surpresa?).

Sorteio do mata-mata do Nordestão de 2015, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Podcast 45 minutos (111º) – Salgueiro e Sport avançam no regional, Náutico fora

Foi eletrizante a última rodada do Nordestão, com dez jogos ao mesmo tempo, com a lista de classificados às quartas de final mudando até os 49 minutos do segundo tempo do último jogo em andamento. Pior para o Náutico, que acabou fora. Essa é a pauta da 111ª edição do 45 minutos, gravado logo após o desfecho da fase de grupos do regional. Claro, o destaque ficou para as classificações de Sport e Salgueiro e o futuro dos dois.

No podcast de 1h23min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Premiação absoluta do Nordestão chega a R$ 11.140.000

Faturamento da Copa do Nordeste. Crédito: arte de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A premiação absoluta da Copa do Nordeste de 2015 será de R$ 11,14 milhões, somando as cotas comerciais de participação e a verba extra ofertada pela CBF. Em setembro, o presidente da Liga do Nordeste, Alex Portela, havia informado ao blog uma projeção de crescimento de 10,8% em relação a 2014. Contudo, o valor definitivo foi até maior, com acréscimo de 11,4%.

O campeão nordestino desta temporada irá receber R$ 2,74 milhões, o valor agregado de todas as fases da competição junto à bonificação da CBF, de R$ 500 mil – curiosamente, no lançamento do torneio, no Recife, o presidente da confederação brasileira, José Maria Marin, prometeu um bônus maior, de R$ 1 milhão. Em relação à edição passada, o aumento é de R$ 840 mil.

Na distribuição do dinheiro há uma particularidade. Na primeira fase, com 20 times, os dois maranhenses e os dois piauienses não ganham a verba de R$ 365 mil. Sob contrato, os novos integrantes estão num período de testes, de três anos, e a liga já tinha um acordo de divisão para os 16 times originais. Portanto, os estreantes só podem receber premiação a partir das quartas de final.

Além das cotas, os clubes não terão despesas com arbitragem, viagens e hospedagens no torneio, cujo investimento total passa de R$ 15 milhões. Este ano marca a ampliação do Nordestão, de 62 para 74 jogos. As emissoras responsáveis pela transmissão, em sinal aberto (Rede Globo) e na tevê paga (Esporte Interativo), estão entre as principais responsáveis pela receita.

Cotas absolutas para as campanhas na Copa do Nordeste:

2015
Campeão – R$ 2,74 milhões
Vice – R$ 1,24 milhão
Semifinalista – R$ 890 mil
Quartas de final – R$ 615 mil
Primeira fase – R$ 365 mil*
Total: R$ 11.140.000
* Exceto para os clubes do Piauí e do Maranhão.

Representantes locais: Sport, Náutico e Salgueiro

2014
Campeão – R$ 1,9 milhão
Vice – R$ 1,2 milhão
Semifinalista – R$ 850 mil
Quartas de final – R$ 600 mil
Primeira fase – R$ 350 mil
Total: R$ 10.000.000

Premiações: Sport R$ 1,9 milhão, Santa Cruz R$ 850 mil, Náutico R$ 350 mil

2013
Campeão – R$ 1,1 milhão
Participação – R$ 300 mil
Total: R$ 5.600.000

Premiações: Sport R$ 300 mil, Santa Cruz R$ 300 mil, Salgueiro R$ 300 mil

A sofrência tricolor em 2014

As piores derrotas da Cobra Coral em 2014: Santa Cruz 0x1 Américan-RN (Série B), Sport 1 (5) x (3) 0 Santa Cruz (Estadual), Santa Rita 3x2 Santa Cruz (Copa do Brasil). Fotos: Paulo Paiva e youtube/reprodução

O ano deveria ter ficado marcado na memória do povão. Até ficará, é verdade, mas não como se desejava. O time sofreu algumas derrotas que doeram na alma. Para começar, foi eliminado duas vezes pelo Sport, no Nordestão e no Pernambucano. Caiu na Copa do Brasil diante do desconhecido Santa Rita de Alagoas e ainda viu o acesso à elite nacional ruir com um tropeço daqueles.

Com dicas da torcida no twitter e a opinião da equipe do Superesportes, as três maiores derrotas foram longe do Arruda, mas todas na região. Concorda?

O pior do ano coral tem alguns versos da sofrência do cantor Pablo…

01/11 – Santa Cruz 0 x 1 América-RN (Série B)
A torcida compareceu em peso na arena. Foram 36 mil pagantes. Em campo, uma vitória colocaria o time pela primeira vez no G4 da Série B. O adversário brigava para não cair. O cenário favorável se converteu numa enorme decepção.

13/04 – Sport 1 x 0 Santa Cruz (Estadual)
Após o 3 x 0 no Arruda, bastava o empate na Ilha para chegar à final – não havia saldo. O time pouco arriscou. Deu certo até s 42 do 2º tempo, quando Leonardo marcou para o Leão. O adeus ao tetra veio nos pênaltis, nas mãos de Magrão.

06/08 – Santa Rita 3 x 2 Santa Cruz (Copa do Brasil)
A eliminação custou mais de R$ 1 milhão ao Tricolor. A derrota de virada em Maceió abriu caminho para outra tosca eliminação do Santa – confirmada no Arruda. Desta vez, diante de um time cujo calendário só tinha a Copa do Brasil.

De pacotes temporários a 30 anos de mando, os contratos das arenas do NE

Arenas do Nordeste: Castelão, Arena Pernambuco, Arena das Dunas e Fonte Nova. Crédito: divulgação

A grosso modo, as quatro arenas nordestinas da Copa do Mundo de 2014 conseguiram firmar acordos com os clubes mais tradicionais das capitais.

Dez times assinaram. Porém, a diferença está no prazo dos contratos…

Do enxuto pacote do Vitória, jogo a jogo, sendo apenas um no Brasileirão, ao longo contrato do Náutico com o consórcio que administra o estádio em São Lourenço, com 30 anos de duração. São vários modelos, todos em ritmo de avaliação – inclusive das operadoras, buscando a receita esperada nas arquibancadas.

Curiosamente, apesar de ter o contrato mais duradouro, o Timbu foi o primeiro assinar. Depois, outras agremiações firmaram acordos de no máximo cinco anos. No próprio estado, os rivais Santa Cruz e Sport assinaram pacotes pontuais, sem abrir mão dos estádios particulares.

As assinaturas mais recentes são da dupla potiguar, até mesmo porque o estádio o último a ser inaugurado…

Eis os dados de cada arena em Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.

Castelão
Capacidade: 63.903 lugares
Custo: R$ 518,6 milhões
Consórcio: Galvão/Serveng/BWA (8 anos de concessão)
Clubes: Ceará (até 2018), Ferroviário (até 2018) e Fortaleza (Série C de 2014)
Recorde (entre clubes): Ceará 1 x 1 Sport, 61.240 pessoas, 09/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 95,8%

Castelão, em Fortaleza. Crédito: Portal da Copa/Ministério do Esporte

Fonte Nova
Capacidade: 50.223 lugares
Custo: R$ 591,7 milhões
Consórcio: Odebrecht/OAS (35 anos de concessão)
Clubes: Bahia (até 2018) e Vitória (5 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Bahia 1 x 2 Fluminense, 42.849 pessoas, 08/12/2013
Percentual de ocupação no recorde: 85,3%

Fonte Nova, em Salvador. Crédito: Governo da Bahia

Arena Pernambuco
Capacidade: 46.214 lugares
Custo: R$ 532 milhões
Consórcio: Odebrecht (30 anos de concessão)
Clubes: Náutico (até 2043), Santa (6 jogos em 2014) e Sport (6 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Náutico 0 x 1 Sport, 30.061 pessoas, 23/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 65,0%

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Crédito: Arena Pernambuco

Arena das Dunas
Capacidade: 31.375 (42.086 lugares no Mundial, com arquibancada provisória)
Custo: R$ 417 milhões
Consórcio: OAS (20 anos de concessão)
Clubes: ABC (até 2018) e América-RN (até 2018)
Recorde (entre clubes): América-RN 0 x 1 Fla, 30.575 pessoas, 01/10/2014
Percentual de ocupação no recorde: 97,4%

Arena das Dunas, em Natal. Crédito: Conmebol

A expansão da Caixa Econômica no Nordeste passa pelo Santa Cruz

Caixa Econômica Federal e Santa Cruz. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A negociação dos clubes pernambucanos com a Caixa Econômica Federal foi iniciada ainda em 2012, quando o banco começou a despejar muito dinheiro nos times do país. Só nesta temporada o investimento em patrocínio deve ser de R$ 111,9 milhões em 15 clubes das Séries A, B e C, sendo seis deles do Nordeste.

Só em 2014 assinaram contrato Sport, CRB, América-RN e ABC. Ao menos cinco clubes da região seguem em negociação, como Náutico, Santa Cruz, Ceará, Fortaleza e Icasa. Desses, um já tem o contrato totalmente protocolado. Informação do próprio diretor coral, Constantino Júnior.

O Tricolor aguarda apenas as certidões negativas com a receita federal. O departamento jurídico, aliás, vem trabalhando basicamente nisso – independentemente da possível Lei de Responsabilidade Fiscal. Vale lembrar que em fevereiro o senador pernambucano Humberto Costa se reuniu em Brasília com o presidente da Caixa, Jorge Hereda. Na pauta, a adesão do trio.

Depois aquele episódio, somente o Leão, bem mais ajustado que os rivais financeiramente, conseguiu. Ainda assim, teve que gastar R$ 4 milhões para ficar em dia com os tributos e obter a certidão necessária.

No caso coral – mirando 2015 -, já há até o sinal positivo do Cimento Poty, o único patrocinador estampado no uniforme. Em relação ao valor, basta ver a distribuição das receitas nas três divisões. O Santa não deve embolsar menos de R$ 2 milhões em um ano. O clube quer ao menos três milhões…

Patrocínio da Caixa Econômica Federal no Nordeste

Série A
Sport – R$ 6 milhões
Vitória – R$ 6 milhões

Série B
ABC – R$ 2 milhões
América-RN – R$ 2 milhões

Série C
ASA – R$ 500mil
CRB – R$ 500 mil

Patrocínio da Caixa nos clubes do Nordeste: ABC, América, ASA, CRB, Sport e Vitória

A nova lista de campeões do Nordeste

Campeões do Nordeste, segundo a Liga do Nordeste (1975-2014). Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Post atualizado em 24/05/2017

Uma reviravolta histórica na lista de campeões do Nordeste está a caminho. Por mais curioso que possa parecer, a lista de campeões do futebol regional sempre foi controversa, até mesmo sobre a definição do primeiro ganhador. O Sport em 1994, na Copa do Nordeste organizada em Alagoas, ou o Vitória, campeão do Torneio José Américo de Almeida Filho, em 1976? O próprio álbum oficial da competição de 2014 veio com uma lista incomum. Pois o status pode pertencer até ao CRB, em 1975.

O blog apurou que a Liga do Nordeste, através de seu presidente, Alexi Portela, encaminhou à CBF a lista de campeões oficiais do Nordestão, englobando não só os torneios organizadas pela liga como outros de peso semelhante. O pedido de análise à diretoria de competições (ainda não respondido) leva em conta as duas versões do Torneio José Américo de Almeida Filho, organizado na década de 1970 para movimentar os clubes fora do Brasileirão. Em setembro de 2012 a CBF já havia sinalizado pela primeira vez o reconhecimento do título baiano, através de seu guia anual. Agora, pode ocorrer a equiparação ao Nordestão, junto a 1975.

A suposta primeira edição teve apenas seis times de três estados, nenhum deles da cena principal. No caso, Alagoas (CRB), Paraíba (Botafogo, Treze e Auto Esporte) e Rio Grande do Norte (ABC e Potiguar). O Clube de Regatas Brasil foi o campeão ao bater o Botafogo de João Pessoa nos pênaltis. A CBF ainda não estipulou um prazo para a resposta, mas, considerando que o pedido veio da própria Liga do Nordeste, eis a nova lista de campeões…

Lista de campeões* 

Torneio José América de Almeida Filho
1975 – CRB*
1976 – Vitória*

Copa do Nordeste
1994 – Sport
1997 – Vitória
1998 – América-RN
1999 – Vitória
2000 – Sport
2001 – Bahia
2002 – Bahia
2003 – Vitória
2010 – Vitória
2013 – Campinense
2014 – Sport
2015 – Ceará
2016 – Santa Cruz
2017 – Bahia

Maiores campeões*
5 Vitória (*)
3 Sport e Bahia
1 CRB (*), América-RN, Campinense, Ceará e Santa Cruz

* Títulos de 1975 e 1976 sob análise de chancela.

O blog listou outros 16 torneios Nordeste e Norte-Nordeste, desde 1946, sem chancela da CBF, além do caminho necessário para oficializá-los. Confira aqui.

O discurso popular de Oliveira Canindé agora no Arruda

Oliveira Canindé treinando Guarany de Sobral, Campinense, América de Natal e CSA

O cearense Oliveira Canindé começou a ganhar destaque no futebol nordestino em 2010, ao comandar do Guarany de Sobral na conquista do título brasileiro da Série D. Na campanha, eliminou o Santa Cruz, garantindo em seguida o primeiro título nacional da história do futebol alencarino.

Desde então, o técnico faturou mais dois títulos, também na região, sempre com seu discurso popular, ganhando o time e a torcida.

Atuando no Nordeste desde o início da carreira, em 2004, nesta temporada já passou pelo CSA e pelo América de Natal. Agora, chega pela primeira vez a Pernambuco, no Santa Cruz. Irá substituir Sérgio Guedes, cuja oratória não conseguia mais extrair nada da equipe.

Vale relembrar as entrevistas do treinador em seus títulos mais recentes…

Campinense (Copa do Nordeste 2013)

América de Natal (Estadual 2014)

Os grupos do Nordestão 2015 e o novo caminho ao mata-mata

Zeca Brito e a Taça do Nordestão de 2015. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Recife foi palco de um evento bem organizado para o lançamento da Copa do Nordeste de 2015, com direito à apresentação da bola oficial, do novo troféu dourado e do mascote Zeca Brito. Claro, também foram sorteados os cinco grupos, numa transmissão ao vivo no canal Esporte Interativo.

Conforme informado anteriormente, Sport e Náutico foram cabeças de chave, junto a Bahia, Vitória e Ceará, através do ranking da CBF. Então, vamos aos grupos definidos e a uma breve análise do blog sobre os favoritos às vagas no mata-mata, a partir da tradição dos clubes envolvidos.

Em jogo, um título ainda mais valorizado pelo prêmio de R$ 3,185 milhões…

Grupo A – Vitória, América-RN, Confiança e Serrano
O grupo tem a presença de dois ex-campeões nordestinos, que inclusive disputaram a final de 1998, vencida pelo Mecão. O Leão baiano, tetra, é o favorito natural. Pela disparidade dos dois mais fortes para os demais, há chance de duas equipes avançarem.

Grupo B – Sport, Sampaio Corrêa, Coruripe e Socorrense
Sem dúvida, uma chave tranquila para o Leão da Ilha. Em busca do tetracampeonato, o Rubro-negro é favorito desde já à primeira colocação. Deve ter algum trabalho contra o Sampaio Corrêa, que o eliminou da Copa do Brasil de 2011.

Grupo C – Náutico, Salgueiro, Moto Club e Piauí
O Timbu terá mais uma vez um duelo estadual logo na primeira fase, desta vez contra o Carcará, em sua segunda participação regional. Outra curiosidade é a presença de times do Maranhão e do Piauí, as novidades desta edição.

Grupo D – Ceará, Fortaleza, Botafogo e River
É a chave mais equilibrada, com direito ao Clássico-Rei de Fortaleza. Tamanho equilíbrio, e consequentemente uma pontuação mais baixa no geral, deve complicar a ida do vice-líder às quartas de final. O Castelão deve registrar o maior público da etapa inicial.

Grupo E – Bahia, CRB, Campinense, Globo
Eliminado ainda na primeira fase nos últimos dois anos, agora o Bahia deve avançar. O tricolor da Boa Terra conquistou seu último título em 2002. Também é digno de nota o retorno do Campinense, o surpreendente campeão em 2013.

A tabela deverá ser divulgada em três semanas. No regulamento, serão cinco grupos de quatro times. Os cinco líderes e os três melhores segundos colocados avançam às quartas. No mata-mata a fórmula é a mesma da Copa do Brasil.

Nas quartas de final, a composição das chaves será a seguinte:

Melhor líder x Pior 2º lugar
2º melhor líder x 2º pior 2º lugar
3º melhor líder x 3º pior 2º lugar
4º melhor líder x 5º melhor líder

Já tem os seus favoritos às vagas na segunda fase do Nordestão? Comente.

Grupos do Nordestão de 2015. Imagem: Esporte Interativo/Twitter

A evolução do faturamento da Copa do Nordeste no triênio 2013-2015

Projeção de faturamento da Copa do Nordeste em 2015. Crédito: Resenha Esporte Clube/Esporte Interativo

O faturamento do Nordestão deve chegar a R$ 29 milhoes em 2015.

O aumento da movimentação financeira do torneio em relação à última edição foi de 26%, segundo uma estimativa do canal detentor dos direitos de transmissão da competição, o Esporte Interativo.

O número leva em conta a soma de bilheteria dos jogos, cotas da televisão e patrocinadores. A Copa do Nordeste de 2014, por exemplo, gerou R$ 10 milhões em cotas e R$ 8,4 milhões em renda de jogos.

O crescimento bruto de 6 milhões reais também representa uma maior evolução percentual, pois de 2013 para 2014 o regional subiu 15%.

Com a mudança no calendário do futebol brasileiro, o torneio ainda terá uma duração maior, de 85 dias, com duas semanas a mais.

Faturamento dos pernambucanos no Nordestão em 2013 (cota e renda):

Santa Cruz – R$ 1,43 milhão
Sport – R$ 1,09 milhão
Salgueiro – R$ 549 mil

Faturamento dos pernambucanos no Nordestão em 2014 (cota e renda):

Sport – R$ 3,17 milhões
Santa Cruz – R$ 1,63 milhão
Náutico – R$ 1,10 milhão

Em 2015 o estado será representado por Sport, Náutico e Salgueiro.