Os cinco momentos mais marcantes da Arena Pernambuco em 2014

A Arena Pernambuco anunciou os seus cinco grandes momentos em 2014. Copa do Mundo, Náutico, Santa Cruz, Sport e futebol americano figuram na lista. Abaixo, um resumo desses momentos marcantes bo estádio em São Lourenço da Mata, que neste ano recebeu 729 mil pessoas em 47 partidas de futebol, e mais 7 mil no futebol americano.

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Arena Pernambuco na Copa do Mundo de 2014. Foto: Arena Pernambuco/divulgação

1) Copa do Mundo – Foram cinco partidas em junho, com direito a uma apresentação da seleção que conquistaria o Mundial, a Alemanha. O time de Müller e Schweinsteiger venceu os EUA por 1 x 0. Uma curiosidade sobre o jogo foi o recorde de público estabelecido, de 41.876 espectadores, mesmo com o dilúvio que caiu na cidade. A última partida foi pelas oitavas de final, quando a carismática Costa Rica eliminou a Grécia nos pênaltis.

Final do Pernambucano de 2014, Sport campeão. Foto: Arena Pernambuco/divulgação

2) Campeonato Pernambucano – A primeira final da história do Estadual na arena foi logo a da 100ª edição da competição. O título foi disputado entre Náutico e Sport, com 30 mil pessoas presentes na arquibancada – até então o maior público entre clubes. O zagueiro Durval marcou o gol da vitória e, consequentemente, do título leonino. No palco, ele ainda teve a honra de erguer mais um troféu em sua passagem no Rubro-negro.

Torcedor 1 milhão da Arena PE. Foto: Arena Pernambuco/divulgação

3) Torcedor 1 milhão – A Arena Pernambuco atingiu a marca de 1 milhão de torcedores em todas as suas partidas, desde a sua abertura em 2013, Clássico das Emoções em 8 de novembro, que terminou sem gols. O alvirrubro Gilmar Cavalcanti foi com a sua esposa ao jogo e teve o bilhete premiado, ganhando uma camisa autografada do clube.

Aniversário de 15 anos na Arena PE. Foto: Arena Pernambuco/divulgação

4) Festa de Aniversário – João Paulo, um adolescente de 15 anos, comemorou o seu aniversário de forma bem incomum. Pela primeira vez, o estádio foi alugado para uma festa assim, mostrando a gama de eventos possíveis por lá. Em uma festa surpresa bancada pelo pai, o torcedor do Santa Cruz pôde convidar os amigos para conhecer todas as dependências do estádio e até bater uma pelada no impecável gramado.

Final da Superliga do Nordeste de futebol americano. Foto: Arena Pernambuco/divulgação

5) Futebol Americano – O maior público do futebol americano no Brasil, somente. A final da liga nordestina entre Recife Mariners e João Pessoas Espectros reuniu 7.056 torcedores, pintando de azul as cadeiras da arena, numa referência às cores do time pernambucano. Num evento inédito no estádio, os paraibanos acabaram faturando o título, por 38 a 12.

Arena, a casa do futebol pernambucano em 2014

Arena Pernambuco. Crédito: Arena Pernambuco

Esta temporada foi apenas a segunda da Arena Pernambuco, concebida para colocar o estado no mapa da Copa do Mundo. Com o Mundial já no passado e a operação público-privada em pleno vigor, o estádio em São Lourenço da Mata foi o palco mais utilizado no Grande Recife em 2014 em jogos de clubes de futebol. Somando as apresentações oficiais de alvirrubros, rubro-negros e tricolores, foram 43 partidas, mais que o dobro do ano passado, com 21 jogos – apesar da média bem próxima, na casa dos 12 mil espectadores.

O aumento se deve ao mando quase absoluto do Náutico (30 jogos) e às negociações mais fraquentes entre Santa, Sport e o consórcio que administra o estádio. À parte dos dois jogos “obrigatórios” no estádio para fazer parte do Todos com a Nota, os clubes, antes reticentes, firmaram acordos pontuais.

O Leão, por exemplo, levou seis jogos de uma vez, num acordo de R$ 2 milhões e mais alguns bônus na divisão das receitas. Deu tão certo que negociou mais um, na última rodada da Série A, contra o São Paulo. Por sinal, a renda de R$ 1.011.655 foi a 5ª maior do futebol local no Plano Real. Com 100 mil pessoas nos últimos três jogos, o Rubro-negro acabou estabalecendo uma média de 25.578 pessoas no estádio, quase dez mil a mais que seu índice na Ilha.

Neste ano, o mesmo cenário se aplicou ao Santa Cruz, com seis jogos – quatro deles num pacotão. Se neste ano não houve um público do porte da reta final da Série C de 2013 (60 mil pessoas contra o Betim), o Tricolor teve seu melhor público na Segundona fora do Mundão. Foram 34.396 espectadores contra o América-RN, na Arena. A média por lá foi de 19.289 pessoas – no geral, o dado coral não chegou a 13 mil pessoas. Na contramão dos rivais, o Timbu teve uma média bem modesta, pouco abaixo de oito mil pessoas. Por outro lado, a arrecadação do clube foi de R$ 6,68 milhões. Nem toda a receita foi para o cofre alvirrubro, devido ao acordo de 30 anos entre as partes.

Para 2015, a tendência é que os dois clubes mais populares sigam com contratos pontuais com a Arena. No caso do Leão, a direção já sinalizou a possibilidade de levar ainda mais jogos no Brasileirão. No Tricolor, a garantia de uma renda fixa em jogos do tipo também deve ser levado em consideração. E assim, aos poucos, a Arena Pernambuco vai ganhando o lugar que se esperava.

Público e arrecadação na Arena PE

2014
Jogos: 43
Público: 529.146 pessoas
Média: 12.305
Renda: R$ 14.467.554
Média: R$ 336.454

2013
Jogos: 21
Público: 247.604 pessoas
Média: 11.790
Renda: R$ 6.360.142
Média: R$ 302.863

Jogos no Grande Recife

2014 – 93 jogos*
43 na Arena
27 na Ilha do Retiro
22 no Arruda
1 nos Aflitos
*O Santa ainda disputou três partidas no Lacerdão, em Caruaru, numa punição do STJD por causa de briga de torcida.

2013 – 96 jogos
33 na Ilha do Retiro
27 no Arruda
21 na Arena*
15 nos Aflitos
*Uma das partidas foi o clássico entre Botafogo e Fluminense, pela Série A.

Desempenho do trio recifense na Arena em 2014

Náutico – 30 jogos
Público: 234.361 pessoas (7.812)
Renda: R$ 6.686.855 (R$ 222.895)

Sport – 7 jogos
Público: 179.046 pessoas (25.578)
Renda: R$ 4.960.270 (R$ 708.610)

Santa Cruz – 6 jogos
Público: 115.739 pessoas (19.289)
Renda: R$ 2.820.429 (R$ 470.071)

Os vestiários na Arena Pernambuco, exclusivos ou não

A Arena Pernambuco foi concebida com quatro vestiários, climatizados e com área de aquecimento. Todos eles com acesso ao mesmo portão de acesso ao campo. No início do projeto, com a expectativa de assinar com os três grandes clubes do estado, a ideia era de cada time tivesse o seu, exclusivo.

Como se sabe, só o Náutico assinou. Portanto, só o clube tem direito a usufruir sempre o mesmo local em seus jogos, mandante ou não. O Timbu optou pelo vestiário de número 2.

Por sinal, segundo a coordenação da arena, os mandantes costumam usar os vestiários 1 ou 2, enquanto os visitantes ficam com o 3 ou 4. Tricolores e rubro-negros costumam usar o vestiário 1 com o mando de campo e o 3 na condição de visitante – fato recorrente nos clássicos contra os alvirrubros.

Abaixo, imagens de alvirrubros, tricolores e rubro-negros no palco mais moderno do estado.

Náutico

Vestiário do Náutico na Arena Pernambuco. Foto: twitter.com/nauticope

Santa Cruz

Vestiário do Santa Cruz na Arena Pernambuco. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz/Assessoria

Sport

Vestiário do Sport na Arena Pernambuco. Foto: twitter.com/sportrecife

A visão da Arena Pernambuco acerca dos problemas no jogo Santa x Vasco

Santa Cruz 1x0 Vasco, na Arena Pernambuco. Fotos: Allan Robert e Jamil Gomes

O consórcio que administra a Arena Pernambuco enviou ao blog um posicionamento oficial acerca dos problemas ocorridos na partida entre Santa Cruz e Vasco, no sábado, com 24.283 espectadores. A resposta vem após a análise da situação, com torcedores demorando quase uma hora para entrar no estádio e posteriormente mais de uma hora para sair do estacionamento, publicada no blog e na coluna desta segunda-feira, no Diario de Pernambuco.

Eis a íntegra da nota de esclarecimento do consórcio:

A Itaipava Arena Pernambuco reforça o seu compromisso com conforto e segurança do torcedor pernambucano e trabalha com planejamento para proporcionar a ele a melhor experiência no futebol. Na partida do último sábado (18/10), entre Santa Cruz e Vasco, apesar da venda antecipada ter sido iniciada três dias antes em três pontos de venda físicos e ainda pela internet, 7.200 ingressos foram comprados na bilheteria da Arena momentos antes da partida. Dos 24 guichês disponíveis, 12 foram utilizados apenas para sócios por uma solicitação da diretoria do Santa Cruz, responsável por esse sistema de bilhetagem.

Dessa forma, o público geral ficou concentrado nas outras 12 bilheterias operadas pela arena, o que representou a maior demanda com 5.700 ingressos comercializados na hora. Diante do ocorrido e sendo mantido esse planejamento do Clube para os ingressos de sócios, a concessionária irá ampliar os caixas para público geral com a instalação de uma outra bilheteria container. Em relação aos registros de congestionamento no portão B, esclarecemos que um total de 12 portões de acesso e 78 catracas estavam sendo utilizados pelo torcedor.

O problema relatado no acesso pelos torcedores ocorreu apenas no portão B por conta de uma falha na impressão de aproximadamente 1.500 ingressos, que indicaram o portão B e não o P, concentrando um número maior de torcedores naquelas catracas e não descentralizando o fluxo de pessoas. Assim que a falha foi identificada, mais orientadores e catraqueiros foram acionados para a área.

A concessionária esclarece ainda que, em pouco mais de um ano de operação, esse foi o primeiro erro registrado na impressão das entradas e pede desculpas ao torcedor pelo transtorno provocado. As medidas cabíveis já estão sendo providenciadas. Com relação ao estacionamento, a administração ainda informa, que estudos já foram realizados para otimizar o fluxo dos estacionamentos e as soluções estão sendo definidas.

Os problemas da Arena Pernambuco numa escala cada vez maior

Acesso da torcida coral na Arena Pernambuco para o jogo Santa Cruz 1x0 Vasco, na Série B de 2014. Crédito: divulgação/twitter

O borderô da Arena Pernambuco já variou de 354 a 30.061 espectadores.

Há uma organização específica para cada partida na arena.

Segundo o consórcio que administra o estádio, a divisão de funcionários em atividade é a seguinte, considerando o público presente:

5 mil torcedores – 600
15 mil torcedores – 1.000
30 mil torcedores – 1.600
40 mil torcedores – 2.200

Fica claro que é preciso “acertar” a expectativa de segurança, limpeza, manutenção, catraqueiros, bares, orientadores e administração. Um erro de cálculo pode ser fatal para todo o esquema.

A vitória do Santa Cruz sobre o Vasco registrou, oficialmente, 24.283 torcedores.

Isso corresponde a 52,5% da capacidade total da arena, com 46.214 assentos.

Acesso da torcida coral na Arena Pernambuco para o jogo Santa Cruz 1x0 Vasco, na Série B de 2014. Crédito: Allan Robert/twitter

Mesmo com percentual mediano, o número foi suficiente para uma tarde de problemas em São Lourenço da Mata.

Somando a isso a onipresente mobilidade falha – e ainda não finalizada pelo governo do estado -, a acessibilidade no estádio pecou.

A primeira imagem deste post, com uma multidão do lado do de fora, foi feita às 16h50, quando o jogo da Série B já estava com 40 minutos de bola rolando!

A cada segundo a mais, o nervosismo (justo) do torcedor só aumentava.

O tal torcedor se deslocou mais que o habitual em relação ao Arruda, pagou ingresso e simplesmente não conseguiu entrar no seu setor.

O cenário torna-se ainda mais crítico quando levamos em conta o fato de ser o estádio mais moderno de Pernambuco, no mais alto padrão de infraestrutura.

Série B 2014: Santa Cruz x Vasco. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz/Assessoria

O volume de pessoas acabou fazendo com que a organização liberasse o setor inferior sul, embaixo dos visitantes e que geralmente fica vazio.

Apesar da presença maciça do povão, o sábado não estabeleceu o recorde de público entre clubes, ainda pertencente à final do Estadual deste ano entre Náutico e Sport – na Copa, lembrando, a organização coube à Fifa.

Trata-se da única arena do Nordeste que ainda não lotou (veja aqui).

E mesmo assim segue apresentando problemas…

Antes, durante e após os jogos. A saída do estacionamento – uma queixa recorrente dos torcedores alvirrubros, diga-se – se estendeu aos corais, com relatos de até 1h30 para deixar o local. Sempre por um portão congestionado.

A Arena Pernambuco é espetacular, não há dúvidas sobre isso. Porém, a experiência no estádio ainda não é equivalente. Longe disso.

Saída da torcida coral na Arena Pernambuco para o jogo Santa Cruz 1x0 Vasco, na Série B de 2014. Crédito: Allan Robert/twitter

De pacotes temporários a 30 anos de mando, os contratos das arenas do NE

Arenas do Nordeste: Castelão, Arena Pernambuco, Arena das Dunas e Fonte Nova. Crédito: divulgação

A grosso modo, as quatro arenas nordestinas da Copa do Mundo de 2014 conseguiram firmar acordos com os clubes mais tradicionais das capitais.

Dez times assinaram. Porém, a diferença está no prazo dos contratos…

Do enxuto pacote do Vitória, jogo a jogo, sendo apenas um no Brasileirão, ao longo contrato do Náutico com o consórcio que administra o estádio em São Lourenço, com 30 anos de duração. São vários modelos, todos em ritmo de avaliação – inclusive das operadoras, buscando a receita esperada nas arquibancadas.

Curiosamente, apesar de ter o contrato mais duradouro, o Timbu foi o primeiro assinar. Depois, outras agremiações firmaram acordos de no máximo cinco anos. No próprio estado, os rivais Santa Cruz e Sport assinaram pacotes pontuais, sem abrir mão dos estádios particulares.

As assinaturas mais recentes são da dupla potiguar, até mesmo porque o estádio o último a ser inaugurado…

Eis os dados de cada arena em Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.

Castelão
Capacidade: 63.903 lugares
Custo: R$ 518,6 milhões
Consórcio: Galvão/Serveng/BWA (8 anos de concessão)
Clubes: Ceará (até 2018), Ferroviário (até 2018) e Fortaleza (Série C de 2014)
Recorde (entre clubes): Ceará 1 x 1 Sport, 61.240 pessoas, 09/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 95,8%

Castelão, em Fortaleza. Crédito: Portal da Copa/Ministério do Esporte

Fonte Nova
Capacidade: 50.223 lugares
Custo: R$ 591,7 milhões
Consórcio: Odebrecht/OAS (35 anos de concessão)
Clubes: Bahia (até 2018) e Vitória (5 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Bahia 1 x 2 Fluminense, 42.849 pessoas, 08/12/2013
Percentual de ocupação no recorde: 85,3%

Fonte Nova, em Salvador. Crédito: Governo da Bahia

Arena Pernambuco
Capacidade: 46.214 lugares
Custo: R$ 532 milhões
Consórcio: Odebrecht (30 anos de concessão)
Clubes: Náutico (até 2043), Santa (6 jogos em 2014) e Sport (6 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Náutico 0 x 1 Sport, 30.061 pessoas, 23/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 65,0%

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Crédito: Arena Pernambuco

Arena das Dunas
Capacidade: 31.375 (42.086 lugares no Mundial, com arquibancada provisória)
Custo: R$ 417 milhões
Consórcio: OAS (20 anos de concessão)
Clubes: ABC (até 2018) e América-RN (até 2018)
Recorde (entre clubes): América-RN 0 x 1 Fla, 30.575 pessoas, 01/10/2014
Percentual de ocupação no recorde: 97,4%

Arena das Dunas, em Natal. Crédito: Conmebol

Fan Fest do Cais da Alfândega em penúltimo lugar no Mundial

Fan Fest do Recife para o jogo Brasil 3x1 Croácia. Foto: Renato Barro (twitter.com/renatorbarros)

Inicialmente, a Fan Fest no Recife receberia um investimento de R$ 20 milhões, num grande evento no Marco Zero. Como a Prefeitura do Recife voltou atrás na decisão de organizá-la, uma grande discussão junto a Fifa durou meses.

Nesse tempo, o centro de entretenimento foi recalculado para R$ 11 milhões e, posteriormente, R$ 6 milhões. Quanto mais barato, menor a estrutura, claro. Acabou mesmo sendo realizado sem dinheiro da prefeitura.

Mesmo acanhada, a fan fest na capital pernambucana, no Cais da Alfândega, recebeu grandes públicos na Copa do Mundo de 2014, mostrando o erro de visão da PCR. A lotação máxima, bem além da conta, foi de 8 mil torcedores. Pouco se comparada à versão de Copacabana, com até 30 mil pessoas.

Com uma estrutura modesta, não tinha mesmop como ser diferente a má situação no ranking de espectadores, num dado apresentado só agora pela Fifa.

O Recife foi a penúltimo lugar no quesito…

1º) Rio de Janeiro – 937.330
2º) São Paulo – 806.226
3º) Fortaleza – 781.602
4º) Manaus – 504.108
5º) Porto Alegre – 497.893
6º) Brasília – 369.480
7º) Cuiabá – 306.896
8º) Belo Horizonte – 255.403
9º) Salvador – 255.040
10º) Natal – 195.062
11º) Recife – 132.510
12º) Curitiba – 112.836

As 12 fan fests tiveram 748 apresentações ao vivo (menos no Recife) e 760 horas de música. Ao todo, o evento reuniu 5.154.386 pessoas.

Pernambuco representou 2,5%.

Os números da Copa do Mundo de 2014

A direção da Fifa divulgou um relatório com várias curiosidades sobre a organização da Copa do Mundo de 2014, como número de torcedores, dados das transmissões, produtos vendidos, pessoas envolvidas, receita gerada etc.

São 13 páginas sobre o bilionário evento realizado no Brasil.

Eis alguns números…

1 bilhão de telespectadores na final entre Alemanha e Argentina
10.044 profissionais de imprensa credenciados
300 toneladas de equipamentos, o total trazido pelas delegações
570 voos domésticos transportaram os árbitros
760 horas de música nas fan fests
132 mil pessoas na fan fest do Recife
77 milhões de produtos oficiais vendidos
3 milhões de cervejas comercializadas nos estádios
15 mil empregos criados

O artilheiro de bronze de Abelardo da Hora

Estátua "O Artilheiro", de Abelardo da Hora. Foto: Arena Pernambuco/facebook

Com cinco metros de altura e pesando aproximadamente 1,5 tonelada, a obra “O Artilheiro” é a grande lembrança esportiva do escultor, desenhista, gravurista e ceramista Abelardo da Hora.

Na entrada da Arena Pernambuco, a obra eterniza o mestre pernambucano no futebol, também torcedor alvirrubro.

“É o gol, o momento em que o torcedor mais se alegra. É um instante, uma fração de segundos, que marca a eternidade”.

Palavras do próprio artista ao inaugurar a obra.

O arremate de bronze, foi apresentado em 31 de julho, após a Copa do Mundo, numa homenagem aos 90 anos do artista – comemorados no próprio estádio.

Por sinal, o mestre pernambucano dedicou 60 anos à arte moderna.

Em um de seus últimos atos, deixou a sua marca no esporte.

Abelardo faleceu neste 23 de setembro (veja aqui)

O duro caminho do sócio coral no Arruda

Acesso às sociais do Arruda em 9 de setembro de 2014 (Santa Cruz 1x0 Portuguesa). Foto: Crhis Maciel/twitter

A imagem é degradante. Um corredor escuro, manchado, poças d’água, lodo…

Acredite, esse é o caminho de acesso dos sócios do Santa Cruz ao seu espaço especial no estádio do Arruda, embaixo das cabines de rádio e tevê.

A imagem foi feita por um torcedor no jogo contra a Portuguesa, na estreia do padrão alvinegro, em 9 de setembro.

Ao mesmo tempo em que foto espanta (e infelizmente não é nova), gera curiosidade a repulsa de alguns torcedores corais, entre eles muitos sócios, ao fato de o clube mandar algumas partidas na Arena Pernambuco.

O estádio da Copa do Mundo em São Lourenço da Mata irá abrigar quatro partidas dos corais na Serie B. Existe uma negociação para levar uma quinta partida, o duelo contra o Bragantino.

Arena à parte, o patrimônio do Tricolor merece mais cuidado (dos rivais idem).

A última grande reforma no local foi em meados de 2009, orçada em R$ 4 milhões, na então gestão de Fernando Bezerra Coelho, que articulou junto a investidores de Suape. Desde então, pequenas obras e pinturas na área externa.

Cinco anos depois, velhos problemas voltam a constranger o torcedor tricolor internamente, embaixo das arquibancadas…

O maior orgulho do Santa Cruz merece uma atenção geral. Seu sócio também.

Sociais do Arruda em 2014. Foto: http://www.santacruzpe.com.br