A passividade do Sport no segundo tempo em Campinas foi determinante para a 8ª derrota em 14 partidas, se mantendo, como de praxe, na zona de rebaixamento (12 rodadas lá). Foi um time de uma nota só, com lançamentos procurando uma casquinha de Diego Souza para pegar a defesa paulista no contrapé. Defensivamente, um caos, com Serginho (intocável e injustificável) errando botes e se distanciando das jogadas. A sua titularidade, há seis meses, diz muito sobre a má fase leonina, encaminhando uma campanha frustrante.
Durval e Matheus Ferraz não vêm repetindo a performance de 2015, mas o buraco à frente só complica. Rithely jogando por dois, sempre, não dá. E desta vez acabou saindo machucado, na reta final do jogo. Logo depois, o definitivo gol ponte-pretano, 2 x 1. A Macaca, comandado por Eduardo Batista (enfrentando o ex-time), não fez uma grande partida, mas esteve mais ligada, até abusando das faltas (15 x 7, via Footstats), pois em termos de chances foi semelhante na primeira etapa, com Rogério marcando aos 9 e Pottker empatando aos 16.
Na retomada, conforme já comentado, o Leão se contentou logo com o empate. De fato, um pontinho ajudaria, mas a tática adotada passou longe disso. Ao tomar a virada, Oswaldo de Oliveira, claro, se lançou ao ataque, com Edmílson. Sem qualquer organização ou efetividade e com Lenis (também acionado no decorrer) perdido outra vez. Essa foi a 4ª vez que o Sport saiu na frente como visitante neste Brasileiro. Somente na primeira, no Clássico das Multidões, pontuou. Nas demais, perdeu de virada. Não por acaso, tem a segunda pior defesa, com 24 gols sofridos. Tal inoperância é um retrato da gestão.