A 18ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 18 rodadas. Crédito: Superesportes

Com uma campanha espetacular, o Atlético-MG, a procura de um troféu nacional desde 1971, garantiu o simbólico “título do primeiro turno” ao derrotar o Botafogo por 3 x 2.

E ainda tem um jogo a menos, o duelo contra  Fla, remarcado para 26 de setembro.

Com 42 pontos, o Galo está virtualmente “garantido” na elite de 2013. Bem diferente do momento vivido pelo Sport, que perdeu pela 5ª vez seguida. Agora, Flu 1 x 0.

Se o adversário rubro-negro sofre para fazer gols – não balança as redes há 644 minutos -, o Náutico segue eficiente demais jogando nos Aflitos.

O Timbu havia marcado três gols em cada uma das últimas quatro apresentações em casa. Contra o Bahia, foi econômico. O suficiente para vencer, 1 x 0. Agora, o clássico.

A 19ª rodada da Série A para os pernambucanos e o retrospecto no Brasileirão:

26/08 (18h30) – Sport x Náutico

Geral: 7 vitórias do Leão, 5 empates e 6 vitóriasdo Timbu

Com mando de campo do Sport: 4 vitórias rubro-negras, 2 empates 1 vitória alvirrubra

Saiba mais sobre o Clássico dos Clássicos na elite do futebol nacional clicando aqui.

Inoperante até o limite da paciência, Sport afunda no Rio

Série A 2012: Fluminense 1x0 Sport. Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.

Mais uma apresentação rubro-negra no rápido giro pelo Rio de Janeiro.

Agora em Volta Redonda, já sob o olhar de Waldemar Lemos. O técnico ficou no camarote, passando as primeiras orientações pelo celular.

Em campo, neste sábado, os leoninos bem que tentaram demonstrar um pouco mais de confiança, algo bastante necessário para este momento delicado da equipe.

O Sport veio armado num 3-5-2, liberando Cicinho pela direita e contando com as investidas de William Rocha pela esquerdas, após seis meses se recuperando.

O que se viu foi o de praxe, com Rithely aparecendo bem como elemento surpresa e falhando na finalização. Na partida, fora duas chances incríveis. Desperdiçadas.

Após o primeiro bom momento, aos 5 minutos,  o Leão teve que conter o ímpeto do Fluminense. O clube carioca vinha com oito desfalques.

De fato, estava sem Deco e Fred, dois de seus principais atletas. Ainda assim, a linha ofensiva contou com Thiago Neves, Wágner e Rafael Sóbis. Nada mal…

Magrão operou um milagre, Cicinho evitou outro e o time se defendeu como pôde. Na etapa final, mais sufoco. Iniciou cedinho, com Magrão defendendo com os pés uma cabeçada na pequena área de Wágner. O Leão não conseguia brecar o duelo.

Parece filme repetido, com o goleiro se superando a cada jogo. Mas não adianta muito. Tobi foi expulso aos 34 minutos e aos 38 Samuel marcou o gol da vitória tricolor, 1 x 0.

Detalhe: falha de cobertura de Bruno Aguiar. O zagueiro vem numa sequência incrível de erros, errando de forma direta também nas derrotas pra Figueirense e Botafogo.

Quanto ao ataque do Sport, uma marca impressionante, com 644 minutos sem fazer gol.

Agora, com a zona de rebaixamento consumada e nove rodadas sem vitória, o início do trabalho de Waldemar. Numa ironia do futebol, enfrentará de cara o Náutico, na Ilha…

Série A 2012: Fluminense 1x0 Sport. Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.

A 7ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 7 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da sétima rodada na divisão de elite do Brasileirão.

Ou quase isso. Dos dez jogos agendados, um foi adiado. Corinthians x Botafogo ficou para o dia 11 de julho, para evitar o desgaste ao clube paulista na final da Libertadores.

Ente os representantes pernambucanos, o primeiro a entrar em campo foi o Náutico, no sábado. Atacou e defendeu bem. Só não venceu. Esbarrando no goleiro Diego Cavalieri e na categoria do meia Deco, o Timbu foi derrotado nos Aflitos pelo Fluminense, 2 x 0.

No domingo, em Curitiba, o Sport começou mal. Parecia encaminhado para o 4º revés seguido, mas a reação diante do Coxa resultou num 3 x 2, o primeiro triunfo como visitante na elite desde 4 de setembro de 2008, quando bateu o Palmeiras por 3 x 0.

A 8ª rodada da Série A para os pernambucanos:

07/07 (21h00) – Atlético-GO x Náutico
08/07 (18h30) – Sport x Corinthians

Lições da Série A ao Alvirrubro pelo suposto domínio

Série A 2012: Náutico 0x2 Fluminense. Foto: Yanna Cavalcanti/Photocamera

Um campeonato que não permite erros. Assim é a Série A, sem injustiças.

Seja no ataque, com as inúmeras oportunidades criadas, sem que alguém competente consiga arrematar para o gol. Vai fazer falta.

Seja na defesa, onde um falha de posicionamento, com uma ação com um segundo de atraso pode ser tarde demais. Provavelmente, será mesmo.

Contra o técnico time do Fluminense, o Náutico foi um ótimo exemplo disso.

O time comandado por Gallo fez uma boa partida na tarde deste sábado. Empurrado por 14.401 torcedores nos Aflitos, o Alvirrubro foi absoluto no primeiro tempo.

A bola cansou de passar rente à meta do goleiro Diego Cavalieri.

Quando alguém não chutava, o camisa 1 do Flu fazia ótimas defesas, duas delas em finalizações do meia Souza, livre. Lances que reforçaram a confiança do adversário.

Na defesa, a marcação pernambucana estava apertada. Reclamando bastante do gramado, os cariocas mal conseguiam trocar três passes consecutivos.

Até uma falta bem marcada próxima à àrea timbu, aos 30 minutos.

Deco cobrou, a zaga não acompanhou, o goleiro não saiu e Samuel, completamente desmarcado, marcou de cabeça o gol do tricolor do Rio de Janeiro.

Aquela foi a única chance do time visitante, que desceu para o vestiário em vantagem.

No segundo o tempo, o Alvirrubro seguiu criando, porém, mais aberto. Kim, substituto de Araújo, fora da partida devido a uma cláusula contratual, não agradou.

Kim teve três chances, perdeu as três. Isso é venal no campeonato brasileiro. Como mostrou Samuel, aproveitando um rebote após jogada iniciada novamente por Deco.

Mesmo pressionando, o Náutico foi derrotado pela primeira vez em casa, 0 x 2.

Mais uma aula de Série A. Aprendizado mesmo. De que um time pode ser dominado durante 90 minutos e ainda assim vencer, sem que isso seja uma zebra.

Simplesmente porque foi eficiente no papel bem designado. Como o Flu.

Série A 2012: Náutico 0x2 Fluminense. Foto: Yanna Cavalcanti/Photocamera

Os oito moicanos da Taça Libertadores da América

Quartas de final da Taça Libertadores de 2012. Crédito: Conmebol

Oito times seguem em busca da Taça Libertadores da América de 2012. O Brasil será representado por quatro clubes nas quartas de final e pode até fazer a final desta edição, desde que Flu e Santos se classifiquem nesta etapa. Confira uma análise do blog sobre o que vem por aí nos campos sul-americanos…

Fluminense (1 vice, 5ª participação) x Boca Juniors (6 títulos, 23ª part.)
Replay da semifinal de 2008. Na ocasião, o Flu exorcizou o fantasma xeneize. Neste ano, os times se enfrentaram na fase de grupos. Um vitória para cada lado. Curiosamente, os visitantes triunfaram. Chave imprevisível, com um interessante duelo no meio-campo, focado na experiência. Em grande fase, Deco (34 anos) e Riquelme (33).

Universidad de Chile (3 semis, 16ª part.) x Libertad (1 semi, 12ª part.)
Em 2002, o Olimpia venceu a última Libertadores do Paraguai. Naquele ano, começou o domínio do Libertad, sete vezes campeão nacional desde então. Já La U segue em alta após o título da Copa Sul-americana, com um futebol vistoso. Nas oitavas, devolveu o 4 x 1 sofrido na altitude para o Deportivo Quito com um 6 x 0 em Santiago.

Santos (3 títulos, 12ª part.) x Vélez Sarsfield (1 título, 13ª part.)
Com o melhor ataque da competição, o Santos chega com o moral elevadíssimo. Provável tricampeão paulista e com um histórico 8 x 0 sobre o Bolívar. Com sete gols, Neymar segue absoluto. O time argentino, treinado por Gareca, vem com um rendimento consistente, disputando o título argentino há pelo menos três anos.

Corinthians (1 semi, 10ª part.) x Vasco (1 título, 8ª part.)
Mais um mata-mata brasileiro no torneio, reunindo os últimos campeões nacionais, Série A e Copa do Brasil. O Timão pode não dar espetáculo, mas já mostrou ser um time supercompetitivo, com uma marcação impressionante. É a sua arma para o título inédito. Os cariocas da cruz-de-malta vão na cadência, no toque de bola de Felipe e Juninho.

Qual é a sua expectativa sobre os semifinalistas da Libertadores? Comente!

Fusão de ideias sem embasamento no futebol

Matéria sobre o "Flumifogo", da revista Placar, de 1999

Fluminense + Botafogo = Flumifogo. Devaneio? Total.

Os dois clubes cariocas, cujo o clássico é disputado desde 1905, despontam nas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro desta temporada. Brigam não só por vagas na Taça Libertadores como pelo próprio título nacional.

No entanto, a imagem acima ilustra uma reportagem da revista Placar de março de 2000. Há cerca de uma década, os dois clubes estavam em baixa.

Acompanhavam sem força alguma o  sucesso de Vasco e Flamengo, com títulos nacionais e internacionais no período.

O Flu acabara de participar da terceira divisão, até então o degrau mais baixo do futebol brasileiro, enquanto o Fogão ainda juntava os cacos após perder a Copa do Brasil para o intermediário Juventude em pleno Maracanã, diante de 100 mil pessoas.

Esse tipo de assunto surge a cada má fase… Quatro anos antes, em 1996, já havia sido especulado em Curitiba a criação do “Atlético Paraná”, com a fusão do Atlético Paranaense com o Paraná Clube. Também não andou, obviemente.

Algumas fusões aconteceram na história, durante a transição do futebol amador para o profissional, na década de 1930, e nos anos 80, com o próprio triocolor do Paraná.

Em quase todos os casos, eram clubes sem apelo popular. Sem força estrutural. O que, francamente, não é o caso dos rivais cariocas.

Contudo, o post se estende a outras cidades, como o próprio Recife.

Volta e meia e sempre aparece algum consultor esportivo afirmando que a capital pernambucana “só comporta no máximo dois clubes de massa”.

Por que, cara pálida?

Na justificativa, a certeza de dois clubes unidos (ou até mesmo três) formariam uma entidade mais representativa em solo nacional. Será mesmo? Ou será que isso está embasado no imediatismo?

O que fica sempre no é como seria contornado o apoio das massas em questão, ainda mais se for levado em consideração que quase 80% dos pernambucanos torcem por Náutico, Santa Cruz ou Sport.

História à parte, os três têm estádios particulares (com nível de ocupação muito acima da média nacional), terrenos valorizados e marcas que atraem patrocinadores. Se não são os melhores do país, também não são os piores. Ainda geram boas receitas.

Nacruz, Santasport, Sportimbu? Esqueça.

Mesmo que apareça megainvestidores como George Soros, Warren Buffet e Eike Batista sondando uma fusão, é mais fácil qualquer um dos três clubes virar pó do que se fundir com o rival. O mercado ainda não controla algo simples e antigo, a paixão.

Camisa comemorativa do Vasco e do novo Rio

Camisa do Vasco pelo título da Copa do Brasil de 2011

Aposta certa! A cada novo título, o dia seguinte com uma camisa especial, comemorativa. O modelo sempre vaza na internet poucas horas após a conquista.

No caso do Vasco, campeão da Copa do Brasil, a camisa só chegará na loja oficial do clube na sexta-feira, mas o modelo já foi divulgado, assim como o preço (R$ 49,90).

Esse troféu pode ser um marco na Guanabara. O título nacional da Cruz-de-malta foi o 5º do futebol carioca nas últimas 11 competições nacionais (Série A e Copa do Brasil).

A “conta” começa em 2006, quando o Flamengo venceu o próprio Vasco na decisão da Copa do Brasil, acabando um jejum de cinco anos do estado em competições nacionais.

Série A: 2009 (Fla) e 2010 (Flu). Copa do Brasil: 2006 (Fla), 2007 (Flu) e 2011 (Vasco).

Assim, o Rio de Janeiro igualou os títulos de São Paulo, também com cinco taças no período. Apenas um título não ficou com esta dupla: em 2008, com o Sport.

Coincidência ou não, a volta da boa fase ocorreu após a saída do polêmico Eduardo Vianna da presidência da Ferj, a “FPF” do Rio.

A camisa comemorativa é do Vasco. Porém, ela marca também a consolidação deste ressurgimento do Rio. Após a zorra da década 1990 e 2000, um mínimo de organização…

A maior venda da história do futebol pernambucano

Dinheiro

Recorde pernambucano, finalmente.

Após 13 anos, a negociação do meia Jackson, do Sport para o Palmeiras, foi superada. Agora, a transferência de Ciro, negociado com um grupo de investidores e de contrato com o Fluminense, passa a ser a maior do futebol local.

De R$ 3,5 milhões em 1998 para R$ 4,1 milhões em 2011. Assim como em todas as vendas listadas pelo blog, só entrou na conta o dinheiro recebido pelo clube.

A lista leva em conta os valores nominais em reais desde 1994, sem a correção monetária do período. Em valores corrigidos, Jackson custaria, hoje, R$ 5,5 milhões.

Para ver a lista “dolarizada”, clique AQUI.

Top 5
4.140.000 – Ciro (atacante), do Sport para o Fluminense, em 2011
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.600.000 – Anderson Lessa (atacante), do Náutico para o Cruzeiro, em 2010
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009

Top 10
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995

Top 21
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Reynaldo (atacante), do Náutico para o Anderlecht (Bélgica), em 2007
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008

O silêncio dos inocentes do Flu

Filme: O Silêncio dos Inocentes

Fato: o Fluminense é o maior carrasco do matemático Oswald de Souza.

Aliás… O Flu é o carrasco de qualquer matemático.

Em 2009, na Série A, só tinha 1% de chance de escapar do rebaixamento. Conseguiu e ainda faturou o título brasileiro em 2010. Agora, em 2011, só tinha 8% de possibilidade de classificação às oitavas de final na última rodada da fase de grupos da Libertadores.

Foi ajudado pelo 0 x 0 de Nacional/URU e América/MEX, em Montevidéu. Porém, precisava vencer o Argentinos Juniors fora de casa por 2 gols de diferença. Fez 4 x 2!

Sensacional, todo mundo sabe. Agora, imagine não poder comemorar esse feito…

O jogo em Buenos Aires terminou por volta de meia noite. Muitas crianças dormindo. Confira como a dupla abaixo resolveu o empecilho.

Ps. O Felipe não acordou…

A imperdível 38ª rodada da Série A 2011

Confira a tabela do Brasileirão de 2011, com oito clássicos na última rodada.

Flamengo x Vasco, Fluminense x Botafogo, Palmeiras x Corinthians, São Paulo x Santos, Inter x Grêmio, Cruzeiro x Atlético-MG, Atlético-PR x Coritiba e Avaí x Figueirense.

Tudo para evitar “arrumadinhos” no desfecho da Série A, segundo a CBF (veja AQUI).

Você concorda com essa mudança? Na minha opinião, é uma tentativa válida…

O campeonato começará em 21 de maio, um sábado. No entanto, a 38ª rodada será realizada às 16h do dia 4 de dezembro, um domingo. Imperdível.