Classificação da Série A 2014 – 1ª rodada

Classificação da Série A 2014, na 1ª rodada. Crédito: Superesportes

Apesar do “rebaixamento” na última rodada de 2013, o Fluminense se manteve na elite nacional. E já largou na liderança do Brasileirão de 2014, ao lado do São Paulo, ambos com vitórias por 3 x 0 na rodada de abertura.

Com o empate em 1 x 1 na Vila Belmiro, o Sport aparece na primeira classificação da temporada em 7º lugar, somando seu primeiro ponto longe da Ilha.

A 2ª rodada do representante pernambucano
27/04 – Sport x Chapecoense (18h30)

Será o primeiro confronto pela elite.

Proposta indecente sob condições irrevogáveis e irretratáveis

Denúncia da ESPN sobre o Brasileiro 2013

Uma grave denúncia para sacudir de vez o Campeonato Brasileiro.

Ainda estamos na edição de 2013, interminável ao que parece.

A reportagem do canal ESPN Brasil teve acesso a um documento que teria sido enviado pela CBF à diretoria da Portuguesa. Uma proposta, na verdade.

A Confederação Brasileira de Futebol teria oferecido um adiantamento de R$ 4 milhões ao clube paulista. Para isso, a Lusa teria que renunciar de forma “irrevogável e irretratável” ao direito de disputar a Série A em 2014 e a qualquer decisão favorável no poder judiciário, caso lhe seja concedido.

Na elite, o clube ganharia (ganhará) uma cota de transmissão na televisão de R$ 21 milhões. Na segundona, o montante cairia (ou cairá) para R$ 3 milhões.

Pelo tamanho da preocupação da CBF no texto, nota-se que foi um tanto frágil a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), retirando os pontos da Lusa e rebaixando a equipe em vez do Fluminense, ao ignorar a redação da lei federal.

A tal proposta indecente ainda tinha uma cláusula de confidencialidade. Porém, o escândalo já parece consumado.

Enquanto isso, o número de participantes no Brasileirão segue um mistério. Maior até que a proposta encaminhada…

Revisão no ranking nacional de clubes, até alguma nova revisão da justiça

Revisão do Ranking de Clubes da CBF de 2013

A nova classificação do Brasileirão, rebaixando a Portuguesa à segundona e mantedo o Fluminense na elite, também modificou o ranking de clubes da CBF.

Como a Lusa e o Flamengo perderam pontos por causa de escalações irregulares, após julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Coritiba, Bahia, Internacional, Criciúma e Fluminense foram beneficiados na classificação final da Série A.

A tabela da competição é o que conta para a elaboração no ranking nacional, agora revisado na lista de 2013. Os times locais mantiveram as posições: 21º Náutico, 24º Sport, 45º Santa Cruz, 47º Salgueiro, 94º Central, 108º Ypiranga, 158º Petrolina e 182º Porto.

Entenda o sistema de pontuação do ranking aqui.

A lista será válida até dezembro de 2014 ou até alguma decisão da justiça…

Vale adiantar que a troca no Campeonato Brasileiro de 2014 entre Lusa e Flu será um fator importante na composição do próximo ranking.

Imaginando os cenários do Brasileirão de 2014, no embalo do Caso Héverton

Tribunal

O Campeonato Brasileiro de 2013 ainda não acabou e nem há prazo para isso.

O julgamento da Portugusa no STJD, incluindo o recurso no Pleno, terminou, conforme esperado por todos, na Justiça Comum.

Um torcedor entrou na Justiça no primeiro dia útil de 2014 para exigir a permanência da Lusa na primeira divisão.

O clube do Canindé perdeu quatro pontos por causa da escalação irregular do meia Héverton na última rodada, na qual alega não ter sido informado como preza o Estatuto do Torcedor – com documentos públicos na CBF. Na esfera desportiva, foi considerado o CBJD, sem a necessidade de tal divulgação.

Não é uma situação simples. Tampouco, deve ficar apenas na classificação final do Brasileirão vencido pelo Cruzeiro.

É simplesmente impossível não lembrar da Copa João Havelange, realizada em 2000 para substituir o Brasileirão, uma vez que a CBF estava impedida pela Justiça (!!!) de organizar a Série A.

Imbatível na Justiça Comum, o Gama, que lutava para ficar na elite após outro julgamento controverso no STJD, conseguiu ingressar na Copa JH, que acabou tendo mais de 100 equipes.

Naquele mesmo ano a Confederação Brasileira de Futebol chancelou a disputa como o Campeonato Brasileiro daquele ano – cujo vencedor foi o Vasco.

Voltando ao presente, uma provável vitória da Lusa nos tribunais – até porque, depois do Gama, o Treze também mostrou que o caminho era, sim, possível – coloca a CBF mais uma vez numa sinuca de bico.

Seguir a decisão da justiça desportiva (Flu) ou da justiça comum (Lusa)?

O passado mostra que a entidade costuma ficar bem em cima do muro. Em 2000, o Gama jogou ao lado de Botafogo e Juventude, ambos rebaixados no ano anterior. Mais recentemente, a Série C viu um “empate” na disputa entre Treze e Rio Branco, deixando a competição com 21 participantes.

Ou seja, deveremos ter 21 clubes no Nacional no ano do Mundial no país?

As teorias já começam a surgir, com “informações de bastidores na CBF”.

Em uma das mais difundidas, existiria até a motivação da eleição presidencial da entidade no primeiro semestre, com os quatro times que descenderam à segundona permanecendo. Isso resultaria em mais quatro votos no pleito, que considera apenas os times da elite e as federações estaduais.

Com 24 clubes, o campeonato mudaria de formato, deixando os pontos corridos, com 38 rodadas, para dois grupos de 12, ida e volta, seguidos de mata-mata, com quartas de final, semifinal e final, totalizando 28 datas.

Tal modificação afetaria inclusive a milionária distribuição de cotas – incluindo mais equipes, obviamente, e a quantidade de jogos televisionados.

Por qual motivo, imaginando o possível cenário através das liminares a caminho, Icasa, Joinville, Ceará e Paraná, colocados entre 5º e 8º da Série B, não poderiam disputar a elite em 2014?

No papel, não há nada que os coloque um degrau acima na casta do futebol brasileiro, assim como também não existe algo que mantenha Vasco (18º), Ponte Preta (19º) e Náutico (20º).

Ao mesmo tempo, esses oito clubes precisariam reformular toda a preparação (montagem do elenco) na temporada em caso de reviravolta. Desde já, é preciso ficar de sobreaviso. Só “comemorar” a vaga não adiantaria.

Sobre o Brasileirão, levando em conta um aumento na quantidade de agremiações (21, 24, 28, 100 etc), a manuntenção do rebaixamento na edição estaria seriamente ameaçado. Além da composição da segunda divisão, consequentemente esvaziada.

Ao menos em 2014, qualquer clube na zona de rebaixamento na elite – sabe-se lá o tamanho dessa zona, com o perdão da palavra – poderia protestar.

Não por acaso, o módulo principal em 2000, com 25 clubes, não teve descenso, voltando o sistema apenas em 2001.

Além da questão esportiva, há a consequência periférica, como a articulação para a criação uma liga nacional – que pode ser uma organização para conduzir melhor os times ou um nicho fechado, mudando de vez a estrutura.

Na opinião do blog, o campeonato de 2014 será realizado, independentemente do formato, podendo figurar como uma edição especial e oficial.

Quantidade de participantes, sistema de rebaixamento, regulamento distinto…

Tudo bem diferente do que acompanhamos desde 2003, quando o futebol nacional foi reformulado, instituindo os pontos corridos.

A visão do texto até aqui, reconheço, é um tanto apocalíptica…

Claro, há a possibilidade de que a Série A seja mantida com 20 times, bancando Lusa ou Flu. Porém, a história do esporte mais popular no país mostra que a resolução nunca é simples. A celeridade passa longe.

A decisão nunca termina em apenas um ano de mudanças… 2015 vem aí.

Na sua opinião, qual deve ser o desfecho do caso para o Brasileirão de 2014?

Entre o tapetão plenamente legal e a virada de mesa circunstancial, a história

Vire a mesa da Estrela

A decisão foi legal, técnica.

A Portuguesa foi mesmo punida com a perda de quatro pontos por causa da escalação irregular de Héverton na última rodada do Brasileirão.

Até ali, o clube do Canindé não corria risco de rebaixamento.

Com a punição – o atleta entrou aos 32 minutos do segundo tempo, numa partida na qual teria que cumprir o segundo jogo de suspensão -, a Lusa despencou do 12º lugar para a 17ª colocação, no Z4.

Constrangimento do episódio à parte, o julgamento no STJD terminou com 5 x 0 a favor da punição, com o Fluminense tornando-se o grande beneficiado.

Não houve análise sobre a falta de dolo na escalação, entendendo apenas as normas do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o CBJD.

O Flu subiu uma posição na tabela, o suficiente para escapar do descenso, mudando completamente a classificação final da Série A. E os rumos de 2014.

Vamos à opinião dos torcedores sobre o julgamento…

Ficará na história como ato plenamente legal ou virada de mesa?

Entre a virada de mesa e o tapetão, a mudança no caderno esportivo

Evolução do caderno Superesportes no dia 11 de dezembro de 2013

A reviravolta no Campeonato Brasileiro, na noite de terça-feira, movimentou dirigentes, advogados, tribunais, jogadores, torcedores e, claro, a imprensa.

No Diario de Pernambuco, a redação teve que correr. O caderno Superesportes sofreu uma grande mudança em sua primeira página.

A capa traria um material sobre a violência no futebol, ainda no rescaldo da selvageria em Joinville, entre integrantes de organizadas de Atlético-PR e Vasco.

Essa reportagem rapidamente cedeu espaço ao “Caso Héverton”, cuja escalação irregular pode rebaixar a Portuguesa e manter o Fluminense na elite.

Então, veio a produção de textos em ritmo acelerado, a definição da manchete e a seleção das fotografia, inclusive de polêmicas do passado.

As mudanças foram acontecendo, sendo ponderadas e a contextualização de “virada de mesa” foi suplantada pelo “tapetão”, que agrega as modificações através da justiça, corretas ou não. O que um detalhe no regulamento não faz…

Confira a capa definitiva em uma resolução maior aqui.

O rebaixamento do atual campeão brasileiro. Hora de pagar a dívida

Brincadeira sobre o rebaixamento do Fluminense. Crédito: internet

Um cenário inédito no futebol nacional.

O atual campeão brasileiro acabou rebaixado na temporada seguinte.

No mundo todo, apenas 45 times já tinham passado pelo mesmo drama, como o Manchester City da Inglaterra (1938), Nuremberg da Alemanha (1969), Universidad Católica do Chile (1955) e LDU do Equador (2000).

Campeão brasileiro de forma brilhante em 2012, o Fluminense conseguiu a proeza de ser rebaixado em 2013.

Até venceu o Bahia na rodada final do Brasileirão, mas não teve jeito. Com 46 pontos – pontuação mais alta de um rebaixado na Série A com vinte clubes -, o time carioca jogará a segunda divisão pela segunda vez em sua história.

Contudo, esta deveria ser no mínimo a 4ª participação tricolor…

Daí a brincadeira de outras torcidas.

Em duas oportunidades o Flu acabou beneficiado pelas viradas de mesa que marcaram o futebol brasileiro até o início da era dos pontos corridos.

Em 1996, foi rebaixado. Uma confusão nos bastidores, com denúncias sobre armação de resultados, envolvendo os presidentes de Atlético-PR e Corinthians, o clube acabou ficando, numa decisão administrativa da CBF.

Em 1997, em péssima fase nos gramados, caiu de novo…

Em 1998, em sua única campanha na segunda divisão, desabou para a terceira divisão. Em 1999 jogou a Série C e foi campeão.

Portanto, Série B em 2000? Na polêmica do Gama, que resultou na Copa João Havelange, o clube acabou pinçado para o módulo principal.

Ou seja, em 2014 o Flu irá “pagar” a Série B… Entretanto, o “pagamento”, com direito a boletos criados pelos internautas, será o da queda em 2013.

Na tal teoria, então, teria que disputar a segunda divisão nacional outras vezes…

A frustrante ocupação de apenas 26,9% nas arquibancadas no primeiro ano da Arena

Arena Pernambuco em 2013. Crédito: Consórcio Arena Pernambuco

A gestão público-privada da Arena Pernambuco terá três décadas de duração. Espera-se um faturamento bilionário no período. Entretanto, em seu ano de lançamento, o lado estatal do contrato deverá suprir nas contas a falta de torcida nas arquibancadas e camarotes e, consequentemente, arrecadação no estádio.

Entre 22 de maio e 7 de dezembro, a arena recebeu 25 jogos de futebol, sendo 22 na administração regular do estádio, à parte do esquema especial adotado pela Fifa na Copa das Confederações, com custo, operação e lucro sob a chancela da própria entidade que comanda o futebol.

Portanto, levando em conta só a operação do consórcio, o estádio arrecadou R$ 7,4 milhões com a venda ingressos. Vendo assim até parece muito, mas o número foi baixíssimo. Com cerca de 12,5 mil pessoas por jogo, a frustrante taxa de ocupação sobre os 46.214 lugares não chegou a 27%, num índice abaixo dos jogos nos Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda. Preço alto? Distância? Acessibilidade? Os motivos certamente existem e deverão ser estudados.

Diluindo o borderô em todas as partidas, a renda média não passou de R$ 336 mil. E olhe que em 18 partidas o governo do estado disponibilizou os ingressos promocionais do Todos com a Nota com valores turbinados, sendo 15 mil entradas por R$ 25 – valor acima da quantia oferecida aos estádios na capital. Ou seja, esses jogos com a campanha poderiam ter, apenas com os bilhetes subsidiados, uma renda de 375 mil reais. Não chegou nem a isso. Com a má campanha do Náutico no Brasileirão, os dados baixaram de vez.

Na parceria público-privada sobre o empreendimento em São Lourenço da Mata, vale lembrar, o governo do estado terá que contornar qualquer rombo no faturamento anual caso a receita da temporada seja abaixo de 50% da previsão inicial, de R$ 73,2 milhões, segundo aditivo assinado em 21 dezembro de 2010.

A altíssima estimativa foi calculada considerando a presença de Santa Cruz e Sport, como o governo garantiu ao parceiro privado – mesmo sem firmar contratos com os clubes. Em 2013 o Tricolor não disputou uma partida sequer na arena, apesar da enorme pressão do poder público. Já o Leão só atuou como mandante em duas oportunidades.

Supondo que a previsão de faturamento nesta primeira temporada seja a metade, até mesmo porque o início da operação foi no fim de maio, o montante teria de ser R$ 36,6 milhões. Ainda assim, os dados vigentes passam longe.

O consórcio, claro, teve outras fontes de receita, como os R$ 10 milhões anuais do contrato de naming rights com a cervejaria Itaipava, o apurado nos bares e no enorme estacionamento, além do aluguel com o primeiro grande show musical. No entanto, o carro-chefe era – e será nos próximos anos – a comercialização de bilhetes no futebol. E olhe que nesta conta toda não foi feita sequer a divisão das receitas entre clubes e consórcio.

Como já foi dito, se a conta ficar no vermelho, o ônus será sempre do estado…

Copa Sul-Americana (2 jogos)
28/08 – Náutico (1) 2 x 0 (3) Sport – 8.320 pessoas – R$ 217.195
23/10 – Sport 1 x 2 Libertad-PAR – 17.575 pessoas – R$ 375.350
Público: 25.895 torcedores (média de 12.947, com 28% de ocupação)
Renda: R$ 592.545 (média de 296.272 reais)
Gols: 5 (média de 2,5)

Campeonato Brasileiro – Série A (18 jogos)
06/07 – Náutico 1 x 3 Ponte Preta – 20.413 pessoas – R$ 494.102
07/07 – Botafogo 1 x 0 Fluminense – 9.669 pessoas – R$ 368.550*
28/07 – Náutico 3 x 0 Internacional – 19.488 pessoas – R$ 517.290
10/08 – Náutico 0 x 0 Atlético-MG – 19.997 pessoas – R$ 508.430
17/08 – Náutico 0 x 1 Fluminense -16.583 pessoas – R$ 408.615
31/08 – Náutico 1 x 4 Atlético-PR – 11.263 pessoas – R$ 269.450
03/09 – Náutico 0 x 1 São Paulo – 12.217 pessoas – R$ 372.160
05/09 – Náutico 0 x 3 Vasco – 8.153 pessoas – R$ 224.615
11/09 – Náutico 0 x 2 Grêmio – 6.826 pessoas – R$ 159.010
22/09 – Náutico 0 x 0 Flamengo – 15.003 pessoas – R$ 481.815
28/09 – Náutico 3 x 0 Coritiba – 7.065 pessoas – R$ 156.500
06/10 – Náutico 1 x 4 Cruzeiro – 20.661 pessoas – R$ 528.715
09/10 – Náutico 1 x 3 Botafogo – 6.658 pessoas  R$ 148.740
19/10 – Náutico 1 x 5 Santos – 5.452 pessoas – R$ 116.980
27/10 – Náutico 0 x 2 Goiás – 3.558 pessoas – R$ 68.645
10/11 – Náutico 0 x 1 Criciúma – 2.707 pessoas – R$ 50.335
17/11 – Náutico 0 x 1 Bahia – 2.721 pessoas – R$ 50.385
07/12 – Náutico 1 x 0 Corinthians – 9.716 pessoas – R$ 260.185
Público: 198.150 torcedores (média de 11.008, com 23,8% de ocupação)
Renda: R$ 5.184.522 (média de 288.029 reais)
Gols: 43 (média de 2,38)

Campeonato Brasileiro – Série B (1 jogo)
26/10 – Sport 4 x 2 ASA – 23.559 pessoas – R$ 583.075
Taxa de ocupação: 50,9%

Amistoso (1 jogo)
22/05 – Náutico 1 x 1 Sporting-POR – 26.903 pessoas – R$ 1.040.104
Taxa de ocupação: 58,2%

Total comercial (apenas as partidas jogos sob a operação do consórcio)
Jogos: 22
Público: 274.507 torcedores (média de 12.477, com 26,9% de ocupação)
Renda: R$ 7.400.246 (média de 336.374 reais)
Gols: 56 (média de 2,54)

Copa das Confederações (3 jogos)
16/06 – Espanha 2 x 1 Uruguai – 41.705 pessoas
19/06 – Itália 4 x 3 Japão – 40.489 pessoas
23/06 – Uruguai 8 x 0 Taiti – 22.047 pessoas
Público: 104.241 torcedores (média de 34.747, com 75,1% de ocupação)
Gols: 18 (média de 6)

Geral (Copa das Confederações + regular)
Jogos: 25
Público: 378.748 torcedores (média de 15.149, com 32,7% de ocupação)
Gols: 74 (média de 2,96)
Como a Fifa não divulgou a renda nos jogos do evento-teste em junho, não há como divulgar o valor bruto da venda de ingressos.

*No clássico carioca entre Botafogo e Fluminense a divisão da arrecadação foi diferente. O alvinegro bancou o aluguel, de R$ 270 mil, para ficar com todo o borderô. Porém, o clube acabou amargando um prejuízo de R$ 41 mil.

Dez voltas olímpicas nacionais nos estádios pernambucanos

Voltas olímpicas nacionais em Pernambuco: Coritiba (Série B 2007), Santa Cruz (Série C 2013), Grêmio (Série B 2005), Sport (Copa do Brasil 2008), Palmeiras (Série B 2003) e Tupi (Série D 2011)

O Santa Cruz celebrou a merecida conquista da terceira divisão nacional diante do seu povão, no estádio do Arruda. A festa foi emblemática para o futebol pernambucano, pois foi a 10ª vez em que um campeonato nacional foi decidido em um palco local.

Curiosamente, todos as competições oficiais organizadas pela CBF já foram decididas no estado, com as séries A, B, C e D e a Copa do Brasil.

Em mais de três décadas de história foram quatro decisões desse porte no Arruda, três na Ilha do Retiro, duas nos Aflitos e uma no interior, no Gigante do Agreste, em Garanhuns. Na ocasião, o mando era do Sport.

Nessa estatística são seis finais clássicas, três quadrangulares e uma volta olímpica na era dos pontos corridos. Ao todo, quatro troféus terminaram com os clubes recifenses. Eis a lista completa.

1981 – Arruda – Olaria, Série C (Santa Amaro 1 x 0 Olaria, 01/05)
1987 – Ilha do Retiro – Sport, Série A (Sport 1 x 0 Guarani, 07/02/88)
1990 – Ilha do Retiro – Sport, Série B (Sport 0 x 0 Atlético-PR, 16/12)
1999 – Aflitos – Fluminense, Série C (Náutico 1 x 2 Fluminense, 23/12)
2003 – Gigante do Agreste – Palmeiras, Série B (Sport 1 x 2 Palmeiras, 22/11)
2005 – Aflitos – Grêmio, Série B – (Náutico 0 x 1 Grêmio, 26/11)
2007 – Arruda – Coritiba, Série B – Santa Cruz 2 x 3 Coritiba, 24/11)
2008 – Ilha do Retiro – Sport, Copa do Brasil (Sport 2 x 0 Corinthians, 11/06)
2011 – Arruda – Tupi, Série D (Santa Cruz 0 x 2 Tupi, 20/11)
2013 – Arruda – Santa Cruz, Série C (Santa Cruz 2 x 1 Sampaio Corrêa, 01/12)

85 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2013. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Cruzeiro e Flamengo, os campeões nacionais em 2013. O time celeste conquistou de forma brilhante o Brasileirão, com antecedência e jogando um ótimo futebol. Na Copa do Brasil, como preza a disputa, o rubro-negro carioca escreveu uma campanha de muita raça, desbancando times tecnicamente mais fortes, como o próprio Cruzeiro.

Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura cinco anos. Com o tri da Copa do Brasil, o Fla empatou com o Santos, com nove troféus nacionais cada, ficando abaixo apenas o Palmeiras. Já o Cruzeiro se firma no ranking como o maior vencedor fora do eixo Rio-São Paulo.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2013), a Copa do Brasil (1989/2013) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).

Portanto, existem 22 campeões nos85 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.

As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
7 – Cruzeiro (A: 2003 e 2013; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).