A segunda divisão do Campeonato Pernambucano foi instituída de forma regular em 1995, tendo como primeiro campeão o Sete de Setembro de Garanhuns.
Deficitária desde sempre, a competição se manteve aos trancos e barrancos com estádios vazios, jogos ruins e tendo como único ponto a favor o acesso. A movimentação do interior era quase uma falácia, com arremedos em campo.
Demorou quase duas décadas, mas a FPF tomou uma atitude e reformulou o torneio de forma drástica, dando um sentido a mais além das vagas. A partir de agora, a segundona, a popular Série A2, passa a ser o Pernambucano Sub 23.
Os dois lugares na elite do futebol local seguem em disputa. Porém, para isso as equipes postulantes terão que seguir o mesmíssmo modelo.
Em cada jogo, os time podem inscrever 22 jogadores, com pelo menos 18 tendo no máximo 23 anos (nascidos a partir de 1992). O formato é semelhante ao da Olimpíada, mas aqui cinco nomes sequer precisam ser profissionais…
Até a conquista do título, os 15 clubes vão passar por cinco fases, sendo duas etapas em grupos e o restante em mata-mata. Acesso somado às revelações.
Elogio à parte, a federação precisa mudar outro cenário, o das arquibancadas. A segundona (“Sub 23”) começou com campos precários e vazios, como sempre.
Grupo A: Araripina, Afogados, Altinho e Petrolina.
Grupo B: Belo Jardim, Centro Limoeirense, Sete de Setembro e Timbaúba.
Grupo C: Barreiros, Ferroviário do Cabo, Jaguar e Vera Cruz.
Grupo D: Atlético/PE Íbis e Olinda.
O Decisão, que integraria a chave D, desistiu. Favoritos ao acesso?