O Ibope vem atualizando mês a mês as bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento traz os 20 clubes da Série A e mais 20 clubes com os maiores quadros nas Séries B e C. Ao todo, são onze nordestinos presentes, sendo o Sport o melhor colocado no âmbito nacional, em 13º lugar. Em relação à janeiro, o balanço de fevereiro traz o rubro-negro pela primeira vez na liderança regional do youtube. Ou seja, das quatro redes sociais quantificadas, só não lidera no facebook (hoje, com 48 mil pessoas a menos que o Bahia, vice nas demais).
No ranking absoluto, a Chapecoense segue crescendo. Foram mais 146 mil pessoas (a maioria formada por torcedores de outros clubes) curtindo seus perfis, chegando a 5,5 milhões ao todo. Está a 4 mil do Grêmio, o 6º colocado. Na briga pelo topo, ainda que o líder Corinthians esteja quase na casa de 18 milhões, o Flamengo reduziu a diferença de 1 milhão para 879 mil.
Voltando ao Nordeste, há outra briga ferrenha, entre Santa e Fortaleza, com o tricolor cearense à frente por apenas 5 mil pessoas. Há um mês o hiato era de 10 mil, o que comprova a evolução da plataforma digital dos corais, já na dianteira no insta e no youtube. Por fim, o Vitória, cuja torcida no facebook é só a 6ª da região. Não por acaso, aumentou a divulgação da página. Somando os perfis, o clube registrou o maior aumento no mês, 90 mil. A seguir, listas com os times da região divulgados por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.
Os nordestinos com mais usuários nas redes sociais e a evolução no mês* 1º) Sport (2.546.041) +43.105 2º) Bahia (2.348.637) +28.756 3º) Vitória (1.484.263) +90.877 4º) Ceará (996.446) +15.368 5º) Fortaleza (823.568) +13.348 6º) Santa Cruz (818.321) +17.998 7º) América-RN (375.812) +4.435 8º) ABC (358.878) +6.510 9º) Náutico (344.004) +10.688 10º) Sampaio Corrêa (228.434) +2.128
11º) CRB (219.083) +5.162
Top 5 do NE no facebook* 1º) Bahia (1.093.667) 2º) Sport (1.045.090) 3º) Ceará (643.537) 4º) Fortaleza (580.845) 5º) Santa Cruz (566.943)
Top 5 do NE no twitter* 1º) Sport (1.253.998) 2º) Bahia (1.101.527) 3º) Vitória (960.217) 4º) Ceará (210.558) 5º) Fortaleza (131.893)
Top 5 do NE no instagram* 1º) Sport (224.574) 2º) Bahia (132.869)
3º) Ceará (131.074) 4º) Vitória (120.382) 5º) Santa Cruz (103.456)
Top 5 do NE no youtube* 1º) Sport (22.379)
2º) Bahia (20.574) 3º) Santa Cruz (18.493) 4º) Ceará (11.277) 5º) Fortaleza (8.783)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
O Ibope refinou o seu levantamento sobre as bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. A partir de agora, o instituto pretende atualizar o quadro mensalmente, sempre com 40 clubes, incluindo os vinte integrantes da Série A e outros vinte com as maiores bases digitais nas Séries B e C. Assim, a lista de janeiro apresenta onze nordestinos, do Sport, em 13º lugar geral, com 2,5 milhões no dado combinado (facebook, twitter, instagram e youtube), ao CRB, em 36º, com 213 mil.
No quadro absoluto, a Chapecoense se consolidou com um dos clubes mais populares na internet, com milhares torcedores de outros clubes, país afora, seguindo os perfis do alviverde catarinense após a tragédia na Colômbia – o clube passou do 24º para o 7º lugar, já se aproximando do Grêmio, em 6º. No topo, o Corinthians abriu um milhão de seguidores de diferença sobre o Flamengo, indo de encontro às pesquisas tradicionais, nas quais o rubro-negro carioca sempre aparece na liderança. O acesso à internet no estado de São Paulo, provavelmente, é determinante para esta diferença.
Voltando ao Nordeste, chama a atenção à polarização entre Sport e Bahia. Se o time pernambucano lidera no geral, o tricolor soteropolitano se mantém à frente no face, a a maior rede social. Por sinal, 2 x 2 em plataformas. No twitter e no insta, Sport em 1º e Bahia em 2º. No face e no youtube, o inverso, com Bahia em 1º e Sport em 2º. A seguir listas apenas com os clubes da região entre aqueles divulgados por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.
Os nordestinos com mais usuários nas redes sociais* 1º) Sport (2.502.936) 2º) Bahia (2.319.881) 3º) Vitória (1.393.386) 4º) Ceará (981.078) 5º) Fortaleza (810.220) 6º) Santa Cruz (800.323) 7º) América-RN (371.377) 8º) ABC (352.368) 9º) Náutico (333.316) 10º) Sampaio Corrêa (226.306)
11º) CRB (213.921)
Top 5 do NE no facebook* 1º) Bahia (1.092.793) 2º) Sport (1.041.062) 3º) Ceará (640.526) 4º) Fortaleza (576.886) 5º) Santa Cruz (564.096)
Top 5 do NE no twitter* 1º) Sport (1.224.736) 2º) Bahia (1.078.802) 3º) Vitória (941.405) 4º) Ceará (202.839) 5º) Fortaleza (125.814)
Top 5 do NE no instagram* 1º) Sport (218.529) 2º) Bahia (128.542)
3º) Ceará (128.291) 4º) Vitória (116.325) 5º) Santa Cruz (101.764)
Top 5 do NE no youtube* 1º) Bahia (19.744) 2º) Sport (18.609) 3º) Santa Cruz (17.509) 4º) Ceará (9.422) 5º) Fortaleza (8.652)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
Entre patrocínios de camisa e fornecedoras de material esportivo, há uma verdadeira disputa pelo “mapeamento” do futebol brasileiro. O Ibope-Repucom fez um levantamento com todas as empresas que investiram com regularidade no Brasileiro de 2016, abordando 21 clubes – com 20 deles assegurados na elite de 2017, exceção feita ao rebaixado Inter. Considerando as marcas vinculadas em 2016 (quadros acima e abaixo), três clubes tiveram apenas um patrocínio no uniforme, Vasco, Atlético-PR e Sport. Com o contrato de um ano com a Caixa Econômica Federal, o time pernambucano recebeu R$ 6 milhões. Também teve aporte neste tipo de receita através da Adidas, cujo acordo segue desconhecido. Ainda no cenário local, vale destacar que Náutico e Santa tiveram Topper/Caixa e Penalty/MRV como contratos mais duradouros, respectivamente.
Sobre as fabricantes, Nike (2 clubes) e Adidas (5) trouxeram a rivalidade global para os dois times mais populares do país. Nos dois casos, contratos maiores que os do patrocínio-máster, num formato já recorrente. Dos quatro maiores acordos, apenas o Palmeiras irá assinar um novo trato a partir de 2017.
Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2016: 1º) R$ 40 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022) 3º) R$ 27 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 22 milhões/ano – Fluminense/Dry World (2016-2020 – rescindido)
5º) R$ 20 milhões/ano – Atlético-MG/Dry World (2016-2020 – rescindido)
6º) R$ 19 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2015-2016)
Em relação aos patrocínios tradicionais, com as marcas estampadas, a lista tem o Palmeiras como líder absoluto, levando em cona apenas uma empresa. Isso porque a Crefisa pagou ao alviverde (que terminou o ano como campeão brasileiro) por espaços na parte frontal, costas e ombros.
A título de comparação, o rival São Paulo firmou um contrato de 25 milhões por 19 meses com uma marca (na lista abaixo, a média anual), mas teve outros nove anunciantes, com a arrecadação passando de R$ 30 milhões. Enquanto isso, Timão e Fla seguem como os principais expoentes da Caixa. A instituição bancária está presente em 16 dos 21 clubes abordados no estudo do Ibope.
Maiores contratos de patrocínio no uniforme em 2016: 1º) R$ 66,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado) 2º) R$ 30,0 milhões – Corinthians (Caixa) 3º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa) 4º) R$ 15,7 milhões – São Paulo (Prevent Senior – privado)
5º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
5º) R$ 12,9 milhões – Internacional (Banrisul)
Confira o levantamento do Ibope-Repucom numa resolução melhor aqui.
O Ibope atualizou o levantamento com os clubes mais populares do Brasil nas redes sociais, com um enorme crescimento da Chapecoense, que pulou do 24º para o 7º lugar, com milhares de torcedores de outros clubes seguindo o alviverde após a tragédia na Colômbia. Neste contexto, a Chape deixou para trás clubes como Vasco, Cruzeiro e Galo, com torcidas bem maiores – por baixo, 10x mais, segundo pesquisas tradicionais do próprio Ibope.
Com dados colhidos no dia 15 de dezembro, o quadro traz quatro plataformas: facebook (a mais popular entre os clubes de futebol), twitter (a mais usada para notícias), instagram (imagens) e youtube (vídeos). O critério do levantamento, divulgado pelo diretor-executivo do Ibope/Repucom, José Colagrossi, obviamente leva em conta somente as páginas oficiais – que não necessariamente são as mais numerosas. Para a lista de 35 clubes foram incluídos as 20 equipes presentes na Série A de 2016, além dos 15 clubes com as maiores bases digitais nas Séries B e C. Focando no futebol nordestino, o blog listou os clubes com mais torcedores/curtidores em cada plataforma.
Líder na região e agora 13º no país (também ultrapassado pela Chape), o Sport tem 171 mil seguidores a mais que o Bahia, que, por sua vez, ainda lidera no canal principal, o facebook. O rubro-negro aparece à frente no twitter e no instagram, com o tricolor baiano voltando à dianteira no youtube, numa briga apertada, que ainda tem o Santa, via TV Coral. Já o Náutico, apesar da reformulação em suas redes, aparece estagnado, atrás até da dupla de Natal.
Os 10 nordestinos com mais usuários nas redes sociais* 1º) Sport (2.461.815) 2º) Bahia (2.290.381) 3º) Vitória (1.424.038) 4º) Ceará (965.295) 5º) Fortaleza (800.373) 6º) Santa Cruz (790.990) 7º) América-RN (368.339) 8º) ABC (346.894) 9º) Náutico (328.603) 10º) Sampaio Corrêa (222.541)
Top 5 do NE no facebook* 1º) Bahia (1.090.570) 2º) Sport (1.038.921) 3º) Ceará (639.027) 4º) Fortaleza (575.979) 5º) Santa Cruz (562.977)
Top 5 do NE no twitter* 1º) Sport (1.191.359) 2º) Bahia (1.056.789) 3º) Vitória (926.261) 4º) Ceará (191.054) 5º) Fortaleza (118.998)
Top 5 do NE no instagram* 1º) Sport (214.330) 2º) Ceará (125.923) 3º) Bahia (124.098) 4º) Vitória (110.247) 5º) Santa Cruz (100.416)
Top 5 do NE no youtube* 1º) Bahia (18.924) 2º) Sport (17.205) 3º) Santa Cruz (17.125) 4º) Ceará (9.291) 5º) Fortaleza (8.570)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
Confira o levantamento anterior, de 19 de setembro, clicando aqui.
A metodologia atual das pesquisas de torcida realizadas no Brasil considera o interesse por um clube em qualquer lugar (Flamengo no Recife, Náutico no Rio etc), além de registrar o percentual de pessoas à parte do futebol, sem preferência alguma. Isso foi estabelecido em 1983, pelo Gallup. Entretanto, bem antes, o Ibope já havia realizado incursões no tema, passando inclusive por Pernambuco, duas vezes. E os percentuais são bem diferentes dos dados atuais. Vamos às pesquisas, num achado do historiador paulista Clayton Silvestre, com o blog recuperando as reportagens do Diario de Pernambuco.
Começou em 1969, numa pesquisa encomendada pelo jornal carioca O Globo. O resultado foi divulgado em março no Diario, em dois momentos, com os dados nacionais no dia 4 (Santos de Pelé com quase metade do país!) e os dados locais, de onze estados, no dia 9. Se desde 1983 o Sport fica à frente de todas as pesquisas, catorze anos antes não foi assim. Longe disso. Em 1969, a liderança pernambucana era dos rivais. Náutico e Santa Cruz reunem preferências do torcedor, diz pesquisa feita pelo Ibope, estampou o Diario, com a reportagem sobre todos os locais pesquisados (Bahia e Ceará inclusos).
No questionário do Ibope foram feitas duas perguntas a cada entrevistado: 1) No seu entender, qual o clube de futebol mais querido em todo o Brasil? 2) No seu entender, qual o clube de futebol mais querido de seu estado?
Atualmente, a pergunta é feita da seguinte forma: Para qual clube de futebol você torce? (direta e sem distinção de localidade)
A explicação é necessária, pois a soma dos nove clubes no ranking nacional chega a 100%, assim como no local, com apenas três times. Ou seja, dá a entender que na pesquisa havia a preferência local e um segundo time de preferência nacional. Neste estudo não há detalhes sobre a quantidade de entrevistados ou mesmo a margem de erro. Em relação à dianteira alvirrubra, ainda que empatada, o Diario escreveu o seguinte: “A posição do Náutico (….) é uma decorrência da série de conquistas durante anos a fio, no futebol pernambucano, o que levou o clube dos Aflitos a se tornar até líder de arrecadações, como aconteceu no campeonato passado (1968)”. Hexa.
Já a segunda pesquisa, de 1971, ocorreu em sete municípios do Grande Recife, sob encomenda da Federação Pernambucana de Futebol (cujo último pedido do tipo data de 2008, ao Opine). Aqueles dados só foram divulgados no jornal em 18 de janeiro de 1972. Na ocasião, o título foi Nosso futebol visto pelo torcedor, pois também trouxe questionários como mobilidade (pela ordem, ônibus, carro particular, táxi e ônibus elétrico) e a dificuldade no acesso aos estádios (já naqueles tempos!). Tricampeão estadual, o Santa ficou na liderança graças à imensa maioria nas classes D/E, reforçando a aura popular. Também chama atenção a faixa etária coral, envelhecida, o que denota uma liderança anterior.
Para projetar as torcidas absolutas em cada pesquisa, o blog utilizou os dados do censo do IBGE de 1970, uma vez que naquela época não havia a atualização anual de estimativas – ou seja, dados antes, só em 1960, e depois, em 1980.
Ibope / Brasil 1969 Período: janeiro e fevereiro de 1969 Público: n/d (em 11 capitais e cidades vizinhas) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 94.508.583
Ibope / Pernambuco 1969 Período: janeiro e fevereiro de 1969 Público: n/d (dentro da pesquisa do Brasil) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 5.253.901
1º) Náutico – 36% (1.891.404) 1º) Santa Cruz – 36% (1.891.404) 3ª) Sport – 28% (1.471.092)
Ibope / Grande Recife 1971 Período: 15/04 a 16/05 de 1971 Público: 400 entrevistados (7 cidades*) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 1.664.865 * Recife, Jaboatão, Olinda, Cabo, São Lourenço, Paulista e Moreno
1º) Santa Cruz – 39% (649.297) 2º) Sport – 34% (566.054) 3º) Náutico – 24% (399.567) 4º) América – 2% (33.297) 5º) Central – 1% (16.648)
Ibope / Recife 1971 Período: 15/04 a 16/05 de 1971 Público: n/d (dentro da pesquisa do Grande Recife) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 1.060.701
1º) Santa Cruz – 35% (371.245) 2º) Sport – 33% (350.031) 3º) Náutico – 29% (307.603) 4º) América – 3% (31.821)
Dados da pesquisa de 1971 por classe social, idade e localidade…
O Ibope atualizou o levantamento com os clubes mais populares do Brasil nas redes sociais. Com dados colhidos no dia 19 de setembro, o quadro traz quatro plataformas: facebook (a mais popular entre os clubes de futebol), twitter (a mais usada para notícias), instagram (imagens) e youtube (vídeos).
O critério do levantamento, divulgado pelo diretor-executivo do Ibope/Repucom, José Colagrossi, obviamente leva em conta somente as páginas oficiais – que não necessariamente são as mais numerosas. Para a lista de 35 clubes foram incluídos as 20 equipes presentes na Série A de 2016, além dos 15 clubes com as maiores bases digitais nas Séries B e C. Focando no futebol nordestino, o blog listou os clubes com mais torcedores/curtidores em cada plataforma.
Líder na região e 12º lugar no país, o Sport tem 161 mil seguidores a mais que o Bahia, que, por sua vez, ainda lidera no facebook. O rubro-negro pernambucano aparece à frente no twitter e no instagram, numa evolução a partir da contratação de um fotógrafo, para jogos (em casa e fora) e treinos. Seria natural. Em relação aos vídeos, a TV Coral, incorporada este ano, puxa o Santa, líder no quesito. Já o Náutico, apesar da reformulação em suas redes, aparece estagnado, atrás até da dupla de Natal.
Os 10 nordestinos com mais usuários nas redes sociais* 1º) Sport (2.369.228) 2º) Bahia (2.207.247) 3º) Vitória (1.328.006) 4º) Ceará (940.464) 5º) Fortaleza (775.113)
6º) Santa Cruz (759.971) 7º) América-RN (357.466) 8º) ABC (329.848) 9º) Náutico (314.030) 10º) Sampaio Corrêa (207.455)
Top 5 do NE no facebook* 1º) Bahia (1.074.697) 2º) Sport (1.025.400) 3º) Ceará (632.732) 4º) Fortaleza (566.759) 5º) Santa Cruz (554.985)
Top 5 do NE no twitter* 1º) Sport (1.131.655) 2º) Bahia (1.008.171) 3º) Vitória (891.514) 4º) Ceará (180.180) 5º) Fortaleza (112.246)
Top 5 do NE no instagram* 1º) Sport (199.431) 2º) Ceará (118.710) 3º) Bahia (108.281) 4º) Santa Cruz (96.400) 5º) Vitória (95.409)
Top 5 do NE no youtube* 1º) Santa Cruz (16.382) 2º) Bahia (16.098) 3º) Sport (12.742) 4º) Ceará (8.842) 5º) Fortaleza (8.142)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
Anualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga a estimativa populacional do Brasil, com dados nacionais, estaduais e municipais. O quadro demográfico é sempre fechado em julho e publicado no Diário Oficial da União no fim de agosto. O levantamento do IBGE em 2016 indica que somos 206 milhões de brasileiros. A cada atualização, o blog tem o hábito de cruzar os dados com os mais recentes percentuais de torcidas dos clubes locais, mensurados por institutos privados, como Ibope e Datafolha, por exemplo.
Nesta postagem, trago quatro cenários de interesse para o nosso futebol, com Recife, Grande Recife, Pernambuco e Brasil. Caruaru, Goiana e Salgueiro, mapeados pelo Plural Pesquisa, também entraram na conta. As diferenças nos índices podem ser explicadas tanto pela margem de erro de cada estudo quanto pelas amostragens (quanto mais gente ouvida, teoricamente melhor). Em relação à época da publicação original, o percentual mais defasado, hoje, é justamente o de Pernambuco, com entrevistas realizadas ainda no fim de 2013. Já são quase três anos sem uma nova pesquisa que contorne o estado.
Lembrando que o IBGE jamais mensurou o tamanho das torcidas dos clubes brasileiros. E provavelmente seguirá assim no próximo censo oficial, em 2020…
Abaixo, as três maiores torcidas nos cenários e os pernambucanos presentes.
Brasil (206.081.432 habitantes)
Paraná Pesquisas 2016*
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 entrevistados (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
1º) Flamengo – 16,5% (34.003.436)
2º) Corinthians – 13,6% (28.027.074)
3º) São Paulo – 7,9% (16.280.433)
14º) Sport – 1,5% (3.091.221) * O instituto divulgou os dados dos 14 primeiros. Náutico e Santa não figuraram.
Pernambuco (9.410.336 habitantes)
Ibope 2014
Período: 05/12/2013 a 14/02/2014
Público: 300 entrevistados (nº de municípios não divulgado)
Margem de erro: 1,0%
O status de maior torcida rende ao Flamengo, consequentemente, a maior audiência televisiva, ainda mais pela quantidade de jogos exibidos, em detrimento de equipes locais de tradição. Pela segundo ano seguido, o Ibope apresenta dados sobre as transmissões do clube. O número acumulado de telespectadores em 2015 chegou a 126 milhões. O levantamento considera as quinze principais metrópoles brasileiras, que correspondem a 68 milhões de indivíduos. O escopo inclui três praças nordestinas: Recife, Salvador e Fortaleza. Com 3,9 milhões de habitantes, o Grande Recife aparece apenas em 11º lugar no balanço do Fla, embasando a preferência pelo Trio de Ferro. Abaixo, da capital pernambucana, metrópoles menos populosas como Curitiba (3,3 milhões), Goiânia (2,2 mi), Campinas (2,0 mi) e Florianópolis (1,1 mi).
O maior foco da audiência flamenguista ficou, naturalmente, no Rio de Janeiro, com 37,8% dos telespectadores nas partidas do clube, entre Carioca, Brasileirão e Copa do Brasil. Trata-se da soma de todas as emissoras, na tevê aberta e na tevê paga. O pico ocorreu em 2 de agosto, num Maracanã com 51.749 torcedores e sinal liberado todo o país, incluindo o Rio. Cerca de 6,2 milhões de pessoas assistiram ao empate em 2 x 2 com o Santos.
Voltando ao cenário local, a lista contrasta com a anterior, também divulgada pelo diretor-executivo do instituto, José Colagrossi. Em 2014, o número divulgado pelo Ibope foi o de partidas exibidas, com o Recife em 4º lugar, com 28 jogos, somando Globo e Band. Lembrando que em Pernambuco o maior índice de torcida já alcançado pelo Flamengo foi de 8%, segundo o Plural Pesquisa, em 2011, o que corresponderia a 703 mil pessoas na época.
Nº de telespectadores alcançados nos jogos do Flamengo 2015 – 126,9 milhões 2014 – 134,0 milhões
Audiência do Flamengo nas 15 principais praças 1º) 48,0 milhões – Rio de Janeiro 2º) 8,4 milhões – São Paulo 3º) 7,8 milhões – Brasília 4º) 6,8 milhões – Manaus 5º) 6,7 milhões – Vitória 6º) 5,3 milhões – Salvador 7º) 5,2 milhões – Belém 8º) 5,0 milhões – Fortaleza 9º) 4,4 milhões – Porto Alegre 10º) 3,5 milhões – Belo Horizonte 11º) 3,1 milhões – Recife 12º) 3,0 milhões – Goiânia 13º) 2,7 milhões – Curitiba 14º) 1,6 milhão – Florianópolis 15º) 0,9 milhão – Campinas
Foram inúmeras competições em 42 modalidades olímpicas, durante duas semanas, com exibição completa para o país, via Sportv. Mesmo assim, a maior audiência dos Jogos Olímpicos de 2016 na televisão brasileira foi justamente a cerimônia de abertura. O evento no Maracanã, com quase quatro horas de duração, foi assistido por 28 milhões de pessoas, considerando as quinze maiores regiões metropolitanas do país*, incluindo o Recife, num levantamento do Kantar Ibope Media a partir da audiência de todos os oito canais que exibiram a Olimpíada no país. Tanto na tevê aberta (Globo, Band, Record e Record News) e tevê paga (Sportv, ESPN, Bandsports e Fox Sports).
A abertura foi acompanhada por 41% de todos os telespectadores mapeados, ou seja, um universo de 68 milhões. O percentual de televisões ligadas na festa no Rio atingiu 74% das casas, ou 17,8 milhões de domicílios.
Sobre a audiência recorde:
38% – Classes A/B (10,64 milhões)
48% – Classe C (13,44 milhões)
14% – Classes D/E (3,92 milhões)
À parte da abertura, realmente muito aguarda e bem executada, a maior audiência esportiva acabou sendo a decisão do torneio de futebol masculino, no mesmo Maracanã. Na reta final da tensa partida entre brasileiros e alemães, o narrador Galvão Bueno chegou a dizer que aquela era a maior audiência da Globo em um jogo da Seleção em anos. Considerando o “plural”, a declaração englobaria até as partidas da Copa do Mundo de 2014, também no país.
Com quase 26 milhões de telespectadores, o jogo foi um dos poucos eventos exibidos simultaneamente pelos oito canais com direitos de transmissão. Ao todo, 17 milhões de casas sintonizaram no jogo – a gritaria na vizinhança após o pênalti convertido por Neymar foi um bom indicativo disso. No ranking de audiência – abaixo, os dados divulgados pela consultoria -, é preciso destacar que o horário noturno é, de forma recorrente, o de maior audiência, com a maioria das pessoas em casa, superando o horário da tarde (trabalho e escola).
* Através do peoplemeter, aparelhos utilizados desde 1996, a Kantar Ibope mensura, hoje, a audiência em tempo real nas seguintes metrópoles: Belém, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória
Os 43 eventos de maior audiência nas 15 maiores regiões metropolitanas** 1º) 05/08 – 28,0 milhões, Cerimônia de Abertura
2º) 20/08 – 25,7 milhões, Brasil (5) 1 x 1 (4) Alemanha (futebol masculino, final)
3º) 21/08 – 24,2 milhões, Cerimônia de Encerramento
4º) 12/08 – 22,5 milhões, Brasil (7) 0 x 0 (6) Austrália (futebol feminino, quartas)
5º) 10/08 – 21,1 milhões, Brasil 4 x 0 Dinamarca (futebol masculino, 1ª fase)
6º) 16/08 – 21,0 milhões, Brasil 2 x 3 China (vôlei feminino, quartas)
7º) 13/08 – 20,4 milhões, Brasil 2 x 0 Colômbia (futebol masculino, quartas)
8º) 10/08 – 19,3 milhões, ginástica (individual geral, masculina)
9º) 08/08 – 19,0 milhões, ginástica (equipes, masculina)
9º) 16/08 – 19,0 milhões, Brasil (3) 0 x 0 (4) Suécia (futebol feminino, semi)
11º) 07/08 – 18,8 milhões, Brasil 0 x 0 Iraque (futebol masculino, 1ª fase)
12º) 04/08 – 18,7 milhões, Brasil 0 x 0 África do Sul (futebol masculino, 1ª fase)
13º) 17/08 – 18,4 milhões, Brasil 3 x 1 Argentina (vôlei masculino, quartas)
14º) 17/08 – 18,0 milhões, Brasil 2 x 0 EUA (vôlei de praia feminino, semi)
14º) 19/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei masculino, semifinal)
14º) 21/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Itália (vôlei masculino, final)
17º) 11/08 – 17,5 milhões, Brasil 1 x 3 EUA (vôlei masculino, 1ª fase)
18º) 17/08 – 17,0 milhões, Brasil 6 x 0 Honduras (futebol masculino, semi)
19º) 16/08 – 16,5 milhões, Robson Conceição (boxe, final)
20º) 11/08 – 16,2 milhões, ginástica (individual geral, feminina)
21º) 15/08 – 16,0 milhões, Brasil 3 x 1 França (vôlei masculino, 1ª fase)
22º) 19/08 – 15,9 milhões, Brasil 1 x 2 Canadá (futebol feminino, pelo bronze)
23º) 15/08 – 15,7 milhões, Thiago Braz (salto com vara, ouro)
24º) 14/08 – 14,5 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei feminino, 1ª fase)
25º) 15/08 – 14,0 milhões, Brasil 34 x 32 Polônia (handebol masculino, 1ª fase)
26º) 14/08 – 13,6 milhões, Usain Bolt (100m livres, final)
27º) 16/08 – 13,5 milhões, Brasil 2 x 1 Holanda (vôlei de praia masculino, semi)
28º) 13/08 – 13,4 milhões, Brasil 27 x 27 Egito (handebol masculino, 1ª fase)
29º) 14/08 – 12,8 milhões, Diego Hypólito e Arthur Nory (ginástica, solo)
30º) 15/08 – 12,4 milhões, Arthur Zanetti (ginástica, argolas)
31º) 17/08 – 11,7 milhões, ginástica (evento de gala)
32º) 16/08 – 11,5 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, semi)
33º) 17/08 – 11,0 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, final)
34º) 15/08 – 10,0 milhões, Flávia Saraiva (ginástica, barra de equilíbrio)
35º) 18/08 – 9,5 milhões, Brasi 2 x 0 Itália (vôlei de praia masculino, final)
36º) 12/08 – 9,3 milhões, Robson Conceição (boxe, quartas)
37º) 19/08 – 8,2 milhões, ginástica rítmica
38º) 12/08 – 7,8 milhões, Rafael Silva (judô, decisão do bronze)
39º) 18/08 – 7,0 milhões, Martine Grael e Kahena Kunze (vela, última regata)
40º) 18/08 – 6,6 milhões, saltos ornamentais
41º) 19/08 – 4,5 milhões, canoagem masculina
42º) 18/08 – 4,0 milhões, nado sincronizado
43º) 18/08 – 3,8 milhões, atletismo
** Dados da abertura e dos eventos entre os dias 4 e 21 de agosto
Atualização em 18/07: O Ibope incluiu mais seis clubes no gráfico. Entre eles, Remo e Paysandu, citados pelo blog, na postagem original, com ausências na lista, apesar da grande quantidade de seguidores. Também foi atualizada a conta do Santa no youtube, com a TV Coral.
O Ibope fez um levantamento sobre as redes sociais com 30 clubes tradicionais do país, sendo 20 da Série A, 8 da Série B e 2 da Série C. A lista computa os perfis oficiais no facebook, twitter, instagram e youtube até 18 de julho de 2016. É preciso frisar que a lista, divulgada pelo diretor-executivo do Ibope-Repucom, José Colagrossi, não é necessariamente um ranking nacional, pois ignorou alguns clubes com dados suficientes para o recorte escolhido, como América de Natal (348 mil) e ABC (317 mil). Tanto que a divulgação tratou como “principais clubes brasileiros”, também numa colocação subjetiva.
Do Nordeste, sete clubes estão presentes, com liderança do Sport, com 138 mil usuários a mais que o Bahia. Uma margem, hoje, segura. No geral o time encontra-se à frente do Botafogo, considerando a antiga casta. Por sinal, apenas onze clubes têm dois perfis com mais de um milhão de pessoas, incluindo o rubro-negro pernambucano. No cenário local, destaque também para o Santa, que revitalizou o seu departamento de mídias sociais, criando até uma identidade visual específica, inspirada na Literatura de Cordel. De fevereiro, quando o blog fez um levantamento semelhante, até agora, um acréscimo de 210 mil torcedores em seus perfis, agora verificados oficialmente.
Já o Náutico aparece na lista com apenas três contas, ausente no youtube, assim como o Vozão. No geral, aparece abaixo de Chape e Ponte, clubes com torcidas bem menores segundo as pesquisas tradicionais. Focando o topo da lista, o Corinthians desbancou o Flamengo, com 1,4 milhão a mais. Como o Fla inverte o quadro em levantamentos tradicionais, é possível enxergar a diferença no acesso à internet na população brasileira (Nordeste/Sudeste)…
Clubes nordestinos com mais usuários nas redes sociais* 1º) Sport (2.318.402) 2º) Bahia (2.179.795) 3º) Vitória (1.290.719) 4º) Ceará (910.950) 5º) Fortaleza (753.130) 6º) Santa Cruz (735.130) 7º) Náutico (308.207)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.