Santa Cruz volta a reagir durante o jogo e busca empate com o Vitória em Salvador

Série A 2016, 20ª rodada: Vitória 2 x 2 Santa Cruz. Foto: Raul Spinassé/A Tarde/Estadão conteúdo

Uma deficiência do Santa Cruz no primeiro turno do Brasileirão foi a falta de reação da equipe ao sofrer um gol. Foi quase sempre batido após ficar em desvantagem. A última vez onde buscou algo foi contra o Fluminense, na segunda rodada! Na ocasião, abriu o placar, mas tomou a virada. No finzinho, Grafite marcou e garantiu um pontinho no Rio. Desde então, a campanha ruiu. Não se entregar no campeonato significa, obviamente, não se entregar durante os jogos. Em Salvador, enfim, a torcida coral viu isso.

No empate em 2 x 2 contra um concorrente direto na briga contra o descenso, o Vitória, o time pernambucano ficou atrás duas vezes, no comecinho do primeiro tempo e no comecinho do segundo. Devolveu na mesma moeda, reagindo na reta final dos dois tempos. Nada de Grafite, Keno ou João Paulo. Desta vez, nomes improváveis, como o lateral-esquerdo Tiago Costa, num chutaço de fora da área (acertou o ângulo esquerdo do goleiro), e o estreante Matías Pisano. Com apenas 1,66m, o meia argentino marcou de cabeça, dentro da pequena área, entre os zagueiros baianos. O jogador, cujo primeiro passe deixou o Grafa em condições de finalizar, tende a suprir uma enorme carência no elenco tricolor. Ao menos deixou uma boa impressão para Doriva, o novo técnico, que observou a peleja em um camarote no Barradão.

O treinador inicia o trabalho com o campeão nordestino em 19º lugar, há cinco rodadas sem vitória. Terá nove jogos em casa e nove fora. Além de trabalhar a confiança da equipe (e esse pontinho ajuda), deve procurar um sistema com um armador efetivo. Que o gringo (atuou poucos minutos, é verdade) seja este jogador, dando fôlego a João Paulo e mais opções à frente. Após um início arrasador (fazendo 4 x 1 no mesmo Vitória, diga-se), o setor ofensivo foi tornando-se previsível e escasso. Hoje, entre os vinte clubes, o Santa tem o 7º pior ataque, com 22 tentos em 20 jogos (média de 1,1). Os lances de Tiago e Pisano foram fora da curva, tudo o que o Tricolor precisa ser a partir de agora. E já fizeram alguma diferença.

Série A 2016, 20ª rodada: Vitória 2 x 2 Santa Cruz. Foto: Francisco Galvão/EC Vitória

Santa Cruz reestreia na Série A goleando o Vitória, em uma manhã de celebração

Série A 2016, 1ª rodada: Santa Cruz x Vitória. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Foram dois domingos consecutivos levantando taça. No domingo seguinte, celebrando a vitoriosa arrancada, a (re)estreia no Brasileirão. Uma partida aguardada há dez anos. O horário seria incomum, sobretudo no Nordeste, 11h. O povão foi lá com o sol na cabeça, apesar da trégua de algumas nuvens. Em campo, o Santa largou muito bem. Teve como personagem um dos símbolos deste momento, Grafite. Aos 37 anos, abriu o caminho para a goleada por 4 x 1 sobre o Vitória. Marcou duas vezes no primeiro tempo, com muito recurso.

O atacante começou se movimentando pouco, mas bastaria uma chance (e seriam duas). Aos 28, foi lançado, driblou um adversário, colocou a bola entre as pernas de Victor Ramos e concluiu com categoria. Aos 45, cabeceou firme. Ter um atacante com intimidade com o gol é algo básico no futebol. Antes de a bola rolar, o camisa 23 havia estipulado uma meta nesta Série A: 15 gols. Um número respeitável, pois de 2006 a 2015, com 38 rodadas, os artilheiros variaram de 17 a 23 gols. Portanto, o Grafa já começa com ótimo rendimento. Faltam treze.

Quanto ao restante do time, a formação de Milton Mendes segue compacta, ritmada. A ponto de a goleada sair após a saída do craque. Kieza descontou a dez minutos do fim, mas a reação foi imediata, via contragolpes, com o estreante Fernando Gabriel aproveitando o escorregão do zagueiro e Keno convertendo o pênalti sofrido por ele mesmo. Manhã excepcional. Reconhecimento também a Tiago Cardoso, presente (e decisivo) desde a Série D. Agora, fica a expectativa para algum reforço tarimbado para azeitar a campanha. Hoje, a permanência é o primeiro objetivo. Largar com uma vitória tranquila ajuda bastante.

Série A 2016, 1ª rodada: Santa Cruz x Vitória. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Reinaldo Lenis, do Argentinos para o Sport. A maior compra de Pernambuco

Reinaldo Lenis, ex-Argentinos Juniors, apresentado no Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A press

O meia colombiano Reinaldo Lenis, de 23 anos, foi contratado pelo Sport junto ao Argentinos Juniors. À parte do chileno Mark González, também fechado, mas com uma participação na Copa do Mundo no currículo, Lenis seria mais uma aposta estrangeira na Ilha do Retiro, como outros gringos num passado recente do clube? Chumacero, Robert Flores, Meza etc. Pelas cifras, longe disso.

O clube pernambucano comprou 50% dos direitos econômicos do atleta por 790 mil dólares. Segundo a cotação atual, uma bagatela de R$ 3,16 milhões por um contrato de quatro temporadas. Simplesmente, o maior investimento já feito por um clube de Pernambuco. Superou a negociação do meia Régis, também firmado pelo Leão e oriundo da Chapecoense em 2014 por R$ 2,5 milhões.

Agora, a negociação surpreende até pela forma de pagamento. De acordo com o site oficial do Argentinos Juniors, que escancarou a engenharia financeira, foram 640 mil dólares à vista (R$ 2,56 milhões) e mais 150 mil dólares (R$ 600 mil) no dia 15 de abril – isso mesmo, a data é bem específica. Por fim, como parte do acordo, foi agendada a Taça Ariano Suassuna, em 24 de janeiro. Como profissional, sempre no Argentinos, Lenis tem 45 jogos, 6 gols e 3 assistências. No Recife, pela grana investida, chega com uma responsabilidade grande.

Obs. Segundo o vice do Sport, Arnaldo Barros, o clube adquiriu os outros 50% junto a um grupo investidor. Nos bastidores, o Sport não teria desembolsado nada, tendo a obrigação de repassar o mesmo percentual numa futura venda.

As maiores compras do futebol pernambucano:

1º) Reinaldo Lenis (2016, Sport) – R$ 3,16 milhões por 50%
2º) Régis (2014, Sport) – R$ 2,5 milhões por 50%
3º) Kieza (2012, Náutico ) – R$ 1 milhão por 30%*
* Valor pago a um grupo de investidores. 

Eis a justificativa da direção do Argentinos para divulgar as cifras:
A continuación, pasamos a describir los detalles de la operación con el fin de que el socio tenga claro los movimientos financieros de la institución”. 

Uma aula institucional aos clubes pernambucanos…

Reinaldo Lenis, ex-Argentinos Juniors. Crédito: Argentinos Juniors

Sport passa em branco contra o Bahia e, pela final, terá que suportar a Fonte Nova

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Sport x Bahia. Foto: Paulo paiva/DP/D.A Press

A vitória não veio na Ilha do Retiro e o Sport terá que se desdobrar na Fonte Nova, onde não vence há onze jogos, desde 18 de outubro de 1989, quando fez 2 x 1 no Brasileirão. Na abertura da semifinal da Copa do Nordeste, o Leão atuou bem e teve duas grandes chances, ambas com o atacante Samuel, cara a cara. Na primeira, chutou por cima da barra. Na segunda, acertou a coxa do goleiro tricolor, 0 x 0, mesmo placar da outra disputa, entre Ceará e Vitória.

No Recife, o duelo teve dois tempos distintos. O primeiro correu num ritmo muito veloz, num jogo eletrizante, mesmo em branco. O Sport começou com mais intensidade, surpreendendo pelo lado direito, com Vitor (geralmente cansado). Em um lance que deixou a defesa baiana desmontada, Samuel ficou livre, mas aí já viu. A partir dos 25 minutos o Bahia, com um time consistente, posicionou a sua marcação à frente, pressionando demais a saída de bola pernambucana, com Kieza pela esquerda e Gamalho na direita. No meio, o argentino Biancucchi driblou meio time na meia lua e chutou forte, com Magrão salvando.

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Sport x Bahia. Foto: Paulo paiva/DP/D.A Press

Na volta do intervalo, já com Ronaldo (dinâmico) no lugar de Wendel (amarelado, suspenso) e Joelinton (disperso) no lugar de Mike (frágil diante dos armários), o ritmo diminuiu, nos dois times. A própria equipe de Sérgio Soares – técnico vice em 2014, quando perdeu o título no jogo de ida, na Ilha – passou a cadenciar a suas ações, com a formação tática mais recuada. Mas nem por isso os dois rivais pararam de buscar o gol – com muita luta do mandante. Já nos descontos, Kieza usou o último fôlego e arrancou, sendo desarmado por Durval na hora H. Aos 50 minutos – acréscimo justo diante da cera visitante -, o Leão ainda teve uma chance para levantar a Ilha, com a bola teimando em não entrar.

De uma forma ou de outra, o Leão terá que marcar gols em Salvador para ir à final. Um novo empate sem gols leva a decisão para os pênaltis. Em caso de empate com gols, o Leão passa, assim como uma possível vitória, algo bem distante contra o Baêa fora de casa. O tabu está aí à disposição do Sport…

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Sport x Bahia. Foto: Paulo paiva/DP/D.A Press

Kieza entra na lista das vendas milionárias do futebol pernambucano

As vendas milionárias do futebol pernambucano. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Considerando o Plano Real, instituído em 1994, o atacante Kieza tornou-se o 23º jogador a render pelo menos R$ 1 milhão a um clube pernambucano.

O atacante assinou um contrato de três anos com o Shangai Shenxin, da China. Segundo informações, a rescisão rendeu 1,37 milhão de reais ao Náutico.

Considerando o câmbio atual entre real e dólar, o Timbu abocanhou US$ 693 mil, numa conversão à moeda usada para mensurar as negociações no futebol.

A rescisão contratual, a apenas quatro meses do fim do contrato do artilheiro com o Alvirrubro, ainda rendeu o 16º lugar geral entre as maiores negociações “dolarizadas” do futebol profissional no estado.

O levantamento do blog enumera transações tanto na venda absoluta dos direitos econômicos, quanto em parcelas ou taxas pela formação de atletas.

Entre as transações com pelo menos um milhão de reais na conta dos times local, são 13 do Sport, 5 do Náutico, 4 do Santa Cruz e 1 do Porto.

Vale destacar o imenso tempo do recorde do meia Jackson, com 15 anos, desde que o jogador, então convocado à Seleção Brasileira, foi da Ilha do Retiro para o Palestra Itália. O câmbio atual é de US$ 1 / R$ 1,97. No fim de 1998, quando foi firmada a venda de Jackson, a cotação era de R$ 1,20 por cada dólar.

O futebol mudou bastante nesse tempo todo, mas os clubes locais ainda não conseguiram superar o número, relativamente modesto mesmo em mercados nacionais de porte semelhante…

Rogério e Elton deixam a saudade de Kieza para depois nos Aflitos

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico x Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Os alvirrubros acordaram com uma bronca no domingo.  Ainda na noite do sábado surgiu a informação de que o atacante Kieza havia deixado a concentração timbu, fato confirmado pelo atacante em sua conta no twitter.

Ele havia, na verdade, definido a sua transferência para o futebol chinês, numa negociação na qual a direção timbu não pôde acompanhar o ritmo financeiro.

Bola pra frente, afinal o contexto não é inédito. Ocorreu dentro dos parâmetros ordinários numa transação profissional. E nem será a última vez.

Então, hora de resolver de cara um problema tático para a estreia no segundo turno, contra o Petrolina, nesta tarde, nos Aflitos.

A mudança de Vágner Mancini foi simples, direta. Entrou Renato. Porém, o atacante baiano Elton, de 27 anos, ganhou de vez a posição ao lado de Rogério. Ele havia tido uma chance parecida no turno inicial. Na ocasião, substituiu Kieza e marcou dois gols. Repetiu o script. O golaço de voleio abriu o placar.

Eles seria o destaque do dia não fosse Rogério, com personalidade após a sua volta. Com aumento salarial e disposição, teve a sua melhor atuação pelo clube. Se antes era conhecido pela velocidade , abrindo espaços e dando assistências para os companheiros, agora Rogério deslanchou.

Um, dois, três gols. Três golaços. Pediu a música. Só não fez quatro porque Jefinho se antecipou e marcou contra…

Enchendo o pé, acertando o ângulo, driblando rapidamente. Rogério costuma dizer que aprendeu o fundamento com Kuki. Pelo visto, aprendeu bem e ainda repassou para Elton, suprindo completamente a ausência de Kieza.

Acredite, a conta do Náutico não parou aí. Renato e Giovanni também entraram na farra. Um chocolate daqueles pra cima do combalido Petrolina, 8 x 0.

A maior goleada da competição nos últimos cinco anos…

Largada de favorito, atitude de favorito. Mesmo “desfalcado”.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico x Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

 

Timbu conquista o 1º turno e qualifica de vez a equipe para o verdadeiro Estadual

Pernambucano 2013, 1º turno: Belo Jardim 2x3 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A mais longa das pré-temporadas já realizadas pelo Náutico, e com sucesso.

No primeiro turno do Estadual deste ano, o único representante local na elite nacional tinha apenas um objetivo de fato. Condicionar a equipe técnica e fisicamente para o turno principal, após a participação dos rivais no Nordestão.

Com a base da Série A e a necessidade de testar as novas peças, a equipe se moldou aos poucos. Começou com a rotina diária no centro de treinamento, deixando os juniores encarregados dos compromissos profissionais.

A troca de técnico e os atacantes em rota de saída (e retorno) pontuaram a campanha de oito jogos, com apenas um tropeço, em casa. Vencer o turno e garantir a vaga na Copa do Brasil de 2014 era o dever alvirrubro, quase uma “consequência” da superioridade em relação aos demais. Sem sustos, venceu.

Na noite desta quarta, com gols do matador Kieza, de Marcos Paulo e Rogério (golaço), o Náutico calou a então barulhenta torcida do Belo Jardim, com seis mil presentes, e voltou a ganhar um turno após dois anos. Venceu por 3 x 2.

Aos oito times do interior certamente o turno valia mais, com a rara oportunidade de disputar um torneio nacional. Ao Náutico, vaga à parte, importava mesmo equilibrar a equipe para tentar encerrar o jejum de títulos estaduais, desde 2004. É preciso acertar a defesa, que sofreu várias mudanças nessa jornada.

Mas o tempo parece mesmo ter sido muito bem utilizado pelo Timbu…

Pernambucano 2013, 1º turno: Belo Jardim 2x3 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Pernambucano em 2 linhas – Turno 7ª / 2013

Pernambucano 2013, 1º turno: Central x Chã Grande. Foto: Central/divulgação

Náutico e Central, vencedores nesta sétima rodada do #PE2013, devem lutar pela classificação à Copa do Brasil de 2014 até a última rodada, na qual folgou o Porto. Por sinal na próxima rodada, no sábado, o duelo Náutico x Central, nos Aflitos, ganha uma cara de “final” do primeiro turno.

Foram 10 gols na rodada, com média de 2,5. No geral da competição são 59 gols em 28 partidas, com índice de 2,10.

Na artilharia, quatro nomes empatados com três gols: Jonatha Fumaça e Jonathan Goiano (Patativa), João Paulo (Timbu) e Kássio (Cangaceiro).

Petrolina 0 x 1 Náutico – Vinícius Pacheco marcou o solitário gol alvirrubro, em uma noite sem Kieza e Rogério. Liderança mantida, sem acelerar.

Central 2 x 1 Chã Grande – A Patativa bem que tentou se complicar, mas o pênalti bem cobrado por Jonathan Goiano definiu a vitória no Lacerdão.

Serra Talhada 1 x 4 Pesqueira – A surpresa da rodada. Em pleno Pereirão, o Cangaceiro se complicou na briga pela vaga ao torneio nacional. Show da Águia.

Belo Jardim 1 x 0 Ypiranga – O volante Eduardo Eré, revelado pelo Náutico, voltou a balançar as redes. De cabeça, deu a vitória ao Calango.

Confira a tabela da competição clicando aqui

Destaque da rodada: Débora Cecília. A árbitra teve pulso no jogo em Caruaru.

Carcaça da rodada: Geovane. A fase da Fera não está fácil e o jogador ainda perde um pênalti diante de um grande clube.

Classificação do Pernambucano 2013 na 7ª rodada do 1º turno. Crédito: Superesportes

Sem os atacantes titulares, Náutico cumpre o seu dever em Petrolina

Pernambucano 2013: Petrolina 0x1 Náutico. Foto: Ivan Cruz/Especial para o DP

No voo para Petrolina, a verdade é que o grupo timbu não estava com a cabeça na partida. Com os atacantes titulares em rota de fuga, sendo Kieza com proposta do futebol chinês e Rogério alegando atraso no salário e FGTS para forçar uma saída, o Alvirrubro teria que passar por cima disso em mais um compromisso no insípido primeiro turno do Estadual.

Desatento, por pouco o Náutico não viu o lanterna abrir o placar estádio Paulo Coelho, num pênalti cometido por Alemão, nesta quarta. Coube a Felipe a defesa que animou a equipe. Aos 22, espalmou a cobrança de Geovane.

Aos 44 minutos, o estreante da noite, Vinícius Pacheco, definiu a vitória timbu por 1 x 0, o quinto triunfo em seis partidas, mantendo a liderança isolada. Sim, foi aquele meia que ficou sete meses esperando a documentação…

No intervalo do confronto, que continuou sem maiores emoções, um fato inusitado, e ao mesmo tempo constrangedor. O médico lotado na ambulância do estádio precisou se deslocar para um atendimento num hospital próximo.

Sem médico, o jogo não poderia ser reiniciado. Foi então que um torcedor alvirrubro, médico, se apresentou formalmente e a bola rolou.

Sem Kieza e Rogério, mas com a colaboração dos demais em campo e até mesmo da arquibancada.

Pernambucano 2013: Petrolina 0x1 Náutico. Foto: Ivan Cruz/Especial para o DP

Timbu alcança a previsível liderança isolada

Pernambucano 2013: Náutico x Serra Talhada. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Uma liderança previsível.

Na estreia, o Náutico até levou um susto, indo para o vestiário do Carneirão em desvantagem para o Chã Grande. Perdia por 2 x 0.

Voltou, ainda com seu time júnior, empatou a partida e na sequência só vitórias.

Chegou ao quarto triunfo consecutivo nesta quarta-feira, no Aflitos, com treze pontos em quinze possíveis na competição.

O adversário era justamente o então líder do primeiro turno do Estadual, o Serra Talhada, que demonstrou valentia na partida.

Em Rosa e Silva, os alvirrubros, agora sob o comando de Vágner Mancini, precisaram correr bastante para obter o resultado.

Kieza acabou vetado pelo departamento médico. Involuntariamente, abriu espaço para Elton mostrar o seu futebol.

Ele marcou os dois gols da vitória por 2 x 1 sobre os sertanejos.

O atacante baiano de 27 anos abriu o placar cobrando pênalti e no segundo, com apenas 57 segundos, desempatou.

Sem adversários, o Náutico caminha para a vaga na Copa do Brasil Será que alguém do interior ainda terá condições de acabar com essa previsibilidade?

Pernambucano 2013: Náutico x Serra Talhada. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press