Jogador do ano em 2017: Erick (Náutico), Anderson Salles (Santa) e André (Sport)

Erick (Náutico), Anderson Salles (Santa) e André (Sport) em ação em 2017. Fotos: Ricardo Fernandes/DP (Erick e Salles) e Peu Ricardo/DP (André)

Erick, Salles e André, os eleitos do blog em cada clube em 2017. Concorda?

Há 50 anos o Chelsea elege o seu melhor jogador no ano, independentemente do desempenho do time, com direito ao troféu “Player of the Year”. Uma premiação à parte de federações e confederações, que regulam competições mundo afora. Trata-se de um reconhecimento interno do clube, institucional. Na temporada 2017 o meia Eden Hazard foi o escolhido – o belga já havia sido nomeado em 2014 e 2015. Outros clubes ingleses adotam a ideia, como Manchester United e Liverpool, desde 1998 e 2002, respectivamente.

As escolhas costumam ser feitas com o engajamento da torcida, baseadas na opinião de sócios e da comissão técnica. As festas para os anúncios, com transmissões exclusivas, contam com outros prêmios, como a revelação do ano, o gol mais bonito e os novos integrantes para o “hall da fama” particular. 

No futebol pernambucano não há nada do tipo, mas ao menos vale estudar a ideia, que poderia encorpar as ações de marketing. A partir da premiação em vigor nas potências da Premier League, o blog escolheu os principais nomes alvirrubros, tricolores e rubro-negros na década vigente. Uma artilharia, um acesso, uma atuação inesquecível numa decisão, um ano regular ou mesmo o fato de ter sido a exceção num mau momento do clube. Tem de tudo. Obviamente, as três listas estão abertas a críticas e dicas de novos nomes…

Náutico
2011 – Kieza (atacante), goleador da Série B (21 gols), com acesso à elite 
2012 – Kieza (atacante), 13 gols na Série A, levando o time à Sul-Americana
2013 – Maikon Leite (atacante), único destaque em ano horrível (8 gols na A)
2014 – Vinícius (meia), titular o ano inteiro, decisivo para o vice no PE
2015 – João Ananias (volante), pilar defensivo na boa campanha na Série B
2016 – Rony (atacante), 11 gols na Série B e destaque no 5º lugar na B
2017 – Erick (atacante), estreando como profissional, fez 9 gols em 39 jogos

Santa Cruz
2011 – Tiago Cardoso (goleiro), craque do Estadual e decisivo no acesso à C
2012 – Dênis Marques (atacante), artilheiro do PE (15 gols) e da Série C (11)
2013 – Tiago Cardoso (goleiro), destaque no tri do PE e no acesso à Série B
2014 – Léo Gamalho (atacante), 32 gols marcados na temporada
2015 – João Paulo (meia), destaque no título estadual e no acesso à Série A
2016 – Keno (atacante), com velocidade, ganhou o NE e fez 10 gols na A
2017 – Anderson Salles (zagueiro), artilheiro do time (10 gols) num ano ruim

Sport
2011 – Marcelinho Paraíba (meia), o nome da campanha do acesso à elite
2012 – Hugo (meia), apesar do descenso, até recuperou o time (8 gols na A)
2013 – Marcos Aurélio (meia), 32 gols e destaque no acesso à Série A
2014 – Neto Baiano (atacante), destaque nos títulos do Nordestão e do PE
2015 – Diego Souza (meia), 9 gols e 10 assistências no 6º lugar na Série A
2016 – Diego Souza (meia), marcou 14 gols, sendo o artilheiro da Série A
2017 – André (atacante), 16 gols na Série A, o novo recorde do clube

As estreias de Sport, Salgueiro, Santa Cruz e Náutico na Copa do Brasil de 2018

O sorteio da Copa do Brasil de 2018. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Um sorteio na sede da CBF, no Rio de Janeiro, definiu todos os caminhos da Copa do Brasil de 2018 até a terceira fase, com 80 clubes disputando dez vagas. Entre os participantes nesta largada, quatro pernambucanos, com Sport (1º), Salgueiro (2º) e Santa Cruz (3º) classificados via campeonato estadual e Náutico via ranking nacional. Todos os representantes locais estreiam fora de casa. Com a manutenção do modelo com jogos únicos nas duas primeiras fases, os quatro têm a vantagem do empate na primeira – na segunda, o mando foi definido por sorteio, com a previsão de pênaltis como desempate e a expectativa de termos um inédito Clássico das Emoções.

Lembrando que a CBF fez uma mudança drástica para os duelos em ida e volta, programados a partir da terceira fase: não há mais gol qualificado para o visitante. Em caso de igualdade em pontos e saldo, pênaltis. Chegando à quarta fase haverá um novo sorteio para os confrontos, com os cinco últimos classificados compondo as oitavas de final, a quinta fase, enfim com os oito participantes da Libertadores e com outros três pré-classificados, Bahia (Nordestão) e Luverdense (Copa Verde) e América-MG (Série B).

Confira o chaveamento completo em uma resolução melhor aqui.

Possíveis adversários:

Sport (campeão pernambucano)
1ª fase – Santos-AP (fora)
2ª fase – Ferroviário-CE ou Confiança-SE (casa)
3ª fase – Itabaiana-SE, Joinville-SC, São Raimundo-RR ou Vila Nova-GO

Salgueiro (vice-campeão)
1ª fase – Novoperário-MS (fora)
2ª fase – Fluminense ou Caldense-MG (fora)
3ª fase – Ceilândia-DF, Avaí-SC, Interporto-TO ou Juventude-RS

Santa Cruz (3º lugar)
1ª fase – Fluminense-BA (fora)
2ª fase – Náutico-PE ou Cordino-MA (casa)
3ª fase – Aparecidense-GO Botafogo-RJ, Aimoré-RS ou Cuiabá-MT

Náutico (via Ranking da CBF)
1ª fase – Cordino-MA (fora)
2ª fase – Santa Cruz-PE ou Fluminense-BA (fora)
3ª fase – Aparecidense-GO, Botafogo-RJ, Aimoré-RS ou Cuiabá-MT

Distância aérea na estreia:
2.164 km – Novoperário (Campo Grande) x Salgueiro (Salgueiro)
2.009 km – Santos (Macapá) x Sport (Recife)
1.180 km – Cordino (Barra do Corda) x Náutico (Recife)
648 km – Fluminense (Feira de Santana) x Santa Cruz (Recife)

Em 2017, apenas o Sport conseguiu avançar. Na verdade, passou por quatro adversários, caindo nas oitavas. O Santa também parou nas oitavas, mas estreou já neste fase – o blog contabilizou a campanha como um caso à parte. Voltando à primeira rodada, alvirrubros e sertanejos foram derrotados como visitantes, ambos por 1 x 0, se despedindo com a cota mínima.

Desempenho na 1ª rodada da Copa do Brasil (1989-2017):

Sport
23 participações
20 classificações (87%; última em 2017 – CSA/AL)
3 eliminações (13%; última em 2016 – Aparecidense/GO)

Salgueiro
4 participações
2 classificações (50%; última em 2015 – Piauí/PI)
2 eliminações (50%; última em 2017 – Sinop/MT)

Santa Cruz
23 participações
16 classificações (69%; última em 2016 – Rio Branco/ES)
6 eliminações (26%; última em 2012 – Penarol/AM)
1 pré-classificação às oitavas (em 2017)

Náutico
22 participações
17 classificações (77%; última em 2015 – Brasília/DF)
5 eliminações (23%; última em 2017 – Guarani de Juazeiro/CE) 

Total*
75 participações
57 classificações (76%)
17 eliminações (22%)
1 pré-classificação às oitavas (em 2016)
* Incluindo as participações de Central (2) e Porto (1)

O chaveamento da Copa do Brasil de 2018. Crédito: CBF/site oficial

14 representantes do Brasil nas copas da Conmebol em 2018. Na história, 40 clubes

Troféus da Libertadores e da Copa Sul-Americana

A decisão da Copa Sul-Americana de 2017, com o título do Independiente sobre o Flamengo, em pleno Maracanã, definiu a armada brasileira para os torneios continentais de 2018. Ao todo, 14 clubes do país obtiveram vagas nas disputas da Conmebol, sendo oito na Taça Libertadores e seis na Sula, através da classificação final do Brasileirão. Caso o Fla tivesse erguido a taça, o Sport teria herdado a vaga na Sula. No entanto, desta vez o Nordeste será representado pelo Bahia, de volta após um hiato de três temporadas.

Representantes do país em 2018
Libertadores: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar

Sul-Americana: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Flu

A confederação sul-americana de futebol já organizou diversos torneios interclubes, com descontinuações ao longo dos anos, como Supercopa, Copa Conmebol e Mercosul. Portanto, considerando os dois torneios em vigor, o 40 clubes do Brasil já tiveram o gostinho de participar, incluindo o Trio de Ferro do Recife. Nesta conta, com Liberta (1960 a 2018) e Sula (2003 a 2018), foram 28 times na principal competição e 35 na segunda. Ou seja, 23 clubes já jogaram nas duas frentes – quadro abaixo, com participações e títulos.

Voltando a 2018, vale lembrar que os participantes da Libertadores também poderão disputar a Sul-Americana no mesmo ano – os dois melhores entre os eliminados na Pré-Liberta e os oito terceiros colocados na fase de grupos.

Ranking de participações na Libertadores (1960-2018) e na Sul-America (2002-2018). Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os calendários de Náutico, Santa Cruz e Sport em 2018, variando de 31 a 66 jogos

Calendário

O calendário de jogos oficiais no Recife será mais enxuto na temporada 2018. Reflexo da desistência do Sport na Copa do Nordeste e do rebaixamento de Náutico e Santa à Série C, limitando bastante o número de partidas. Mesmo que o leão alcance a decisão no Estadual e na Copa do Brasil, por exemplo, a sua agenda teria 14 jogos a menos em relação a 2017 (66 x 80). Pela primeira vez desde 2013, quando o regional foi retomado pela CBF, o clube está fora tanto do Nordestão (desistência) quanto da Sul-Americana (não obteve a vaga). Nesta temporada, somando as cotas e bilheterias dos dois torneios, o rubro-negro arrecadou R$ 9,24 milhões em vinte jogos. O desfalque será grande no caixa. Já alvirrubros e tricolores saíram de uma tabela de 38 jogos, pela segundona, para uma competição reduzida e flutuante, largando com vinte apresentações a menos. O ano efetivo dos dois pode acabar já em setembro. Só será estendido caso cheguem longe na copa nacional.

Em 2018, o calendário oficial, descontando amistosos, prevê 338 dias de ação, de 9 de janeiro (estreia alvirrubra na fase preliminar da Lampions League) a 12 de dezembro, no finalíssima da Sula. Abaixo, os cronogramas possíveis dos sete pernambucanos inscritos em competições nacionais.

Sport (de 49 a 66 partidas em 2018, em 3 torneios)
Estadual (17/01 a 08/04) – de 10 a 14 jogos (até 4 fases)
Série A (15/04 a 09/12) – 38 jogos (fase única)
Copa do Brasil (31/01 a 17/10) – de 1 a 14 jogos (até 8 fases)
Total em 2017: 80 jogos (32v, 20e, 28d)

Santa Cruz (de 35 a 64 partidas em 2018, em 4 torneios)
Copa do Nordeste (16/01 a 10/07) – de 6 a 12 jogos (até 4 fases)
Estadual (18/01 a 08/04) – de 10 a 14 jogos (até 4 fases)
Série C (15/04 a 23/09) – de 18 a 24 jogos (até 4 fases)
Copa do Brasil (31/01 a 17/10) – de 1 a 14 jogos (até 8 fases)
Total em 2017: 64 jogos (21v, 20e, 23d)

Náutico (de 31 a 66 partidas em 2018, em 4 torneios)
Copa do Nordeste (09/01 a 10/07) – de 2 a 14 jogos (até 5 fases)
Estadual (19/01 a 08/04) – de 10 a 14 jogos (até 4 fases)
Série C (15/04 a 23/09) – de 18 a 24 jogos (até 4 fases)
Copa do Brasil (31/01 a 17/10) – de 1 a 14 jogos (até 8 fases)
Total em 2017: 59 jogos (16v, 14e, 29d)

Salgueiro (de 35 a 64 partidas em 2018, em 4 torneios)
Estadual (21/01 a 08/04) – de 10 a 14 jogos (até 4 fases)
Copa do Nordeste (16/01 a 10/07) – de 6 a 12 jogos (até 4 fases)
Série C (15/04 a 23/09) – de 18 a 24 jogos (até 4 fases)
Copa do Brasil (31/01 a 17/10) – de 1 a 14 jogos (até 8 fases)
Total em 2017: 39 jogos (20v, 7e, 12d)

Central, Belo Jardim e Flamengo (16 a 30 jogos em 2018, em 2 torneios)
Estadual (17/01 a 08/04) – de 10 a 14 jogos (até 4 fases)
Série D (22/04 a 05/08) – de 6 a 16 jogos (até 6 fases)
Total em 2017:
Central – 22 jogos (6v, 4e, 12d)
Belo Jardim – 16 jogos (5v, 2e, 9d)
Flamengo – 16 jogos (7v, 5e, 4d)

Saiba mais sobre o novo calendário do futebol brasileiro clicando aqui.

Trio de Ferro com menos de 1 milhão de torcedores no borderô e R$ 12 milhões de bilheteria em 2017. Queda acentuada…

As médias de público de Náutico, Santa Cruz e Sport de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Ao todo, Náutico, Santa e Sport mandaram 100 jogos oficiais no Grande Recife em 2017. É a maior quantidade dos últimos anos. O que não significa números satisfatórios em público e renda. Nem mesmo de forma absoluta. Desde 2013, quando o blog começou a fazer o levantamento, esta temporada registrou o pior desempenho nos dois cenários. Pela primeira vez ficou abaixo de 1 milhão de torcedores e a arrecadação bruta caiu pela quarta vez – 25% somente em relação a 2016. A impressão de estádios vazios é confirmada pela taxa de ocupação das arquibancadas. Num cálculo a partir da atual capacidade máxima de cada estádio, não chegou nem a 1/4. Tanto que apenas um público passou de 40 mil, no recorde da Arena Pernambuco em jogos de clubes, com 42.025 espectadores para Sport 0 x 2 Palmeiras.

Obviamente, pesou bastante o duplo rebaixamento local, com alvirrubros e tricolores caindo para a Série C. No Santa Cruz o impacto foi gigantesco. Dos quatro torneios disputados no ano, em apenas um o clube ultrapassou a média de 10 mil pessoas. No geral, finalizou com 8.461, ou três mil a menos que a pior marca até então. Contando o borderô no Mundão, o tricolor viu a bilheteria cair 62%. Já o Náutico, com o distanciamento da torcida em relação à arena, acabou jogando quatro vezes em Caruaru – dando certo apenas na ‘estreia’, com 13 mil pessoas diante do Inter. Foram apenas 3 (!) jogos acima de 10 mil pessoas. A média de renda de 52 mil reais escancara o prejuízo no ano, considerando a despesa com aluguel e/ou operação dos estádios.

O público total, por temporada, de Náutico, Santa Cruz e Sport. Arte: Cassio Zirpoli/DP

No Sport, o faturamento geral melhorou (8,8 mi x 7,1 mi), mas esteve longe dos dois primeiros anos na elite. Embora tenha mantido a liderança no público anual no futebol pernambucano, o dado caiu desta vez, começando já no Estadual. Mesmo com o título, o leão terminou a competição, pela primeira vez em 14 anos, com índice abaixo de 10 mil pessoas. No Brasileirão, o clube abriu o ‘check-in’, com o acesso liberado ao sócio adimplente, nas últimas três apresentações, incluindo o derradeiro jogo contra o Corinthians, com 30 mil na Ilha. Insuficiente para superar o ano anterior (15,8 mil x 16,0 mil), apenas regular. Ah, nenhum jogo chegou a R$ 1 milhão de renda, na contramão de outros centros, inclusive no próprio Nordeste, com Salvador e Fortaleza.

Curiosidade: os 100 jogos do trio passaram na televisão, aberta, fechada ou PPV. Seria este o motivo? Ou ou óbvio: desempenho, segurança e preço…

A renda bruta obtida por Náutico, Santa Cruz e Sport de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Abaixo, o total em cada competição em 2017 e também a taxa de ocupação, a partir da capacidade oficial de cada estádio utilizado. No fim, o quadro agregado.

Sport
40 jogos (38 na Ilha do Retiro e 2 na Arena)
518.450 torcedores (média de 12.961)
43,43% de ocupação
R$ 8.840.748 de renda bruta (média de R$ 221.018)
Estadual – 7 jogos – 62.428 pessoas (8.918) – R$ 1.102.285 (R$ 157.469)
Nordestão – 6 jogos – 87.358 pessoas (14.559) – R$ 1.756.205 (R$ 292.700)
Série A – 19 jogos – 300.591 pessoas (15.820) – R$ 4.774.238 (R$ 251.275)
Copa do Brasil – 4 jogos -19.200 pessoas (4.800) – R$ 318.710 (R$ 79677)
Sula – 4 jogos – 48.873 pessoas (12.218) – R$ 889.310 (R$ 222.327)

Números de público e renda do Sport de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Santa Cruz
32 jogos (27 no Arruda e 5 na Arena)
271.411 torcedores (média de 8.481)
17,01% de ocupação
R$ 2.248.877 de renda bruta (média de R$ 70.277)
Estadual – 7 jogos – 53.299 pessoas (7.614) – R$ 466.550 (R$ 66.650)
Nordestão – 5 jogos – 74.633 pessoas (14.926) – R$ 700.550 (R$ 140.110)
Série B – 19 jogos – 139.449 pessoas (7.339) – R$ 1.057.787 (R$ 55.673)
Copa do Brasil – 1 jogo – 4.030 pessoas – R$ 23.990

Números de público e renda do Santa Cruz de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Náutico
28 jogos (23 na Arena, 4 no Lacerdão e 1 no Arruda)*
121.207 torcedores (média de 4.328)
10,22% de ocupação
R$ 1.460.850 de renda bruta (média de R$ 52.173)
Estadual – 7 jogos – 37.420 pessoas (5.345) – R$ 525.390 (R$ 75.055)
Nordestão – 3 jogos – 11.266 pessoas (3.755) – R$ 132.355 (R$ 44.118)
Série B – 18 jogos – 72.521 pessoas (4.028) – R$ 803.105 (R$ 44.616)
* Ainda houve uma partida de portões fechados, na Arena

Números de público e renda do Náutico de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Trio de Ferro
100 jogos (38 na Ilha do Retiro, 30 na Arena, 28 no Arruda e 4 no Lacerdão)*
911.068 torcedores (média de 9.110)
22,92% de ocupação
R$ 12.550.475 de renda bruta (média de R$ 125.504)
Torneios: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Séries A e B
* Ainda houve uma partida de portões fechados, na Arena

Números de público e renda do Trio de Ferro de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Relembre os levantamentos anteriores: 20132014, 2015 e 2016.

Sport conquista as cinco categorias do Pernambucano em 2017 e faz história

Anualmente, a FPF organiza cinco competições ao alcance de clubes profissionais, com quatro categorias masculinas (Sub 15, Sub 17, Sub 20 e profissional) e uma feminina. É assim desde 1999, quando o Campeonato Pernambucano de Futebol Feminino foi criado, tendo apenas um hiato de quatro temporadas no período. Até 2017, jamais um clube havia conquistado todas as categorias num mesmo ano. Até o Sport arrastar todas as taças possíveis diante cinco adversários diferentes nas finais.

O clube havia chegado perto em três oportunidades. Em 1999, o Sport venceu quatro das cinco categorias, faltando a taça do infantil, com o Unibol. Em 2007 e 2009 só não levou o torneio de juniores. Em 2017 não deu chance. Curiosamente, a 1ª conquista veio logo na disputa principal, com Diego Souza erguendo o troféu dourado no Cornélio de Barros, após a conturbada decisão contra o Salgueiro. Depois, com o departamento feminino reativado após dois anos, o rubro-negro quebrou a sequência de sete títulos do Vitória. No segundo semestre, a base ganhou de América (júnior), Porto (infantil) e Santa Cruz (juvenil). Essas duas últimas no mesmo dia, em jogos únicos, como em 2016, quando o leão disputou as duas finais contra os mesmos adversários.

Somando as cinco campanhas…
62 jogos; 45 vitórias, 16 empates e 1 derrota; 238 GP e 42 GC; +196 SG

Sport campeão pernambucano infantil (Sub 15) de 2017. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Sub 15 (10º título, tetracampeão)
Final: Sport 3 x 1 Porto, na Ilha do Retiro, em 09/12

Escalação: Gabriel; André, Pedro Lucas, Richardson e Diego; Italo, Matheus, Geovanne e Matheusinho; Jair e Zé Roberto. Técnico: Rafael Santigado

11 jogos (invicto, 100% de apto.)
11 vitórias
0 empate
0 derrota
76 GP e 3 GC (+73 SG)

Sport campeão pernambucano juvenil (Sub 17) de 2017. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Sub 17 (10º título, bicampeão)
Final: Sport 2 x 0 Santa Cruz, na Ilha do Retiro, em 09/12

Escalação: Tulio; Arian, John, Diego e Carlos; Pedro, João e Marquinhos; Natan, Rwan e Tomaz. Técnico: Sued Lima

11 jogos (invicto, 93% de apto.)
10 vitórias
1 empate
0 derrota
34 GP e 7 GC (+27 SG)

Sport campeão pernambucano de juniores (Sub 20) de 2017. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Sub 20 (10º título, tricampeão)
Final: Sport 4 x 0 América, na Ilha do Retiro, em 22/11

Escalação: Lucas; Eldder, Serra, Izael e Evandro; Victor, Erick e James Dean; Índio, Pedro e Wallace. Técnico: Júnior Câmara

18 jogos (invicto, 77% de apto.)
12 vitórias
6 empates
0 derrota
43 GP e 16 GC (+27 SG)

Sport campeão pernambucano profissional de 2017. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Profissional (41º título, campeão)
Final: Salgueiro 0 x 1 Sport, no Cornélio de Barros, em 28/06

Escalação: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Raul Prata; Rodrigo, Rithely, Everton Felipe e Diego Souza; Lenis e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

14 jogos (59% de apto.)
6 vitórias
7 empates
1 derrota
20 GP e 12 GC (+8 SG)

Sport campeão pernambucano feminino de 2017. Foto: Anderson Freire/Sport Club do Recife

Feminino (6º título, campeão)
Final: Sport 1 x 1 Vitória, na Ilha do Retiro, em 01/07

Escalação: Lorena; Leite, Bice, Bruna e Rebeca; Ingyd, Regiane e Jayanne; Ari, Juliana e Glaucia. Técnico: Jonas Urias

8 jogos (invicto, 83% de apto.)
6 vitórias
2 empates
0 derrota
65 GP e 4 GC (+61 SG)

O ranking nacional de federações em 2017, com Pernambuco em 7º lugar

O ranking da CBF em relação às federações estaduais em 2017. Crédito: CBF

Pelo terceiro ano seguido, Pernambuco se mantém em 7º lugar no Ranking da CBF, somando os pontos de todos os dez representantes locais nos torneios nacionais das últimos cinco anos, o critério adotado pela entidade. No âmbito nordestino, o estado é o líder desde a criação da lista, há seis temporadas, seguido por Bahia e Ceará, sempre nesta ordem. Já para evoluir no cenário geral será preciso um esforço coletivo enorme. Hoje, são oito mil pontos em relação ao Paraná, que em 2017 terá dois clubes no Brasileirão, com o futebol local tendo apenas um representante na elite e três na terceira divisão. Com este contexto, torna-se irreal a possibilidade de ultrapassagem – dependeria de uma grande campanha na Copa do Brasil. Vale, mais, a defesa da posição.

Pernambuco no ranking nacional:
2012 – 8º (22.765)
2013 – 8º (21.642, -1.123)
2014 – 8º (21.520, -122)
2015 – 7º (22.624, +1.104)
2016 – 7º (23.489, +865)
2017 – 7º (23.896, +407)

Percentual dos clubes na pontuação do estado em 2017
Sport – 8.770 (36,70%)
Santa Cruz – 6.210 (25,98%)
Náutico – 4.532 (18,96%)
Salgueiro – 2.333 (9,76%)
Central – 815 (3,41%)
América – 459 (1,92%)
Serra Talhada – 357 (1,49%)
Atlético – 255 (1,06%)
Porto – 114 (0,47%)
Ypiranga – 51 (0,21%)

Vale lembrar que a colocação da federação estadual, na lista organizada pela confederação brasileira, influencia diretamente no número de vagas de cada uma tanto na Copa do Brasil quanto na Copa do Nordeste (abaixo). Hoje, Pernambuco tem direito a três participantes nas duas competições.

Copa do Brasil (via campeonatos estaduais e copas estaduais*)
5 vagas – 1º e 2º (SP e RJ)
4 vagas – do 3º ao 5º (MG, RS e SC)
3 vagas – do 6º ao 14º (PR, PE, GO, BA, CE, PA, AL, RN e MT)
2 vagas – do 15º ao 22º (MA, PB, SE, PI, DF, AC, AM e MS) 
1 vaga – do 23º ao 27º (TO, ES, RO, AP e RR)
* Além dos brasileiros na Libertadores e dos 10 melhores do ranking de clubes

Copa do Nordeste (via campeonatos estaduais e ranking de clubes)
3 vagas* – 1º e 2º (PE e BA)
2 vagas** – do 3º o 9º (CE, AL, RN, MA, PB, SE e PI)
* Campeão estadual + duas vagas via ranking
** Campeão estadual + uma vaga via ranking

As melhores campanhas do Nordeste no Campeonato Brasileiro, de 1959 a 2017

De 1959 a 2017 foram realizadas 61 edições do Campeonato Brasileiro, considerando a unificação da CBF. Na conta, a Série A (1971-2017), a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), com formatos bem distintos. Em termos de competitividade, a participação nordestina variou bastante, com números consistentes na primeira década. Ao todo, 15 clubes da região já terminaram ao menos uma vez entre os 10 primeiros colocados – apenas o Rio Grande Norte não emplacou uma classificação do tipo. Foram 68 campanhas neste contexto, sendo que em 19 delas os times chegaram à semifinal. No auge, três títulos e seis vices.

Abaixo, uma compilação do blog com s 20 melhores nordestinos (quando possível) em cada recorte do Brasileirão, tanto em campanhas finais quanto em pontos acumulados. Neste caso, para uniformizar o ranking, a vitória valeu três pontos em todos os jogos – oficialmente, no país, começou em 1995.

Nordestinos na elite em 2018: Bahia, Ceará, Sport e Vitória.

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações no Campeonato Brasileiro na era unificada (1959-2017). Arte: Cassio Zirpoli/D

A unificação ocorreu em 2010, com o Bahia tornando-se, de fato e de direito, bicampeão brasileiro. O tricolor soteropolitano ainda foi vice outras duas vezes (diante do Santos), com os melhores resultados da região. Entretanto, somando todas as campanhas Top Ten, segue com uma campanha a menos que o Sport, que emplacou a 14ª em 2015, ao terminar a Série A em 6º lugar. Dominando o cenário pernambucano na década de 1960, o Náutico somou mais seis campanhas (incluindo cinco no G4!), ocupando o 4º lugar geral. Justamente por ter disputar apenas uma vez a Taça Brasil, o Santa figura em 6º, mesmo tendo resultados melhores que os cearenses na Série A.

As 68 campanhas entre os 10 primeiros colocados (era unidicada):
1º) Sport (14) – 1º (87), 4º (62), 5º (59/63/85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Bahia (13) – 1º (59/88), 2º (61/63), 4º (90), 5º (60/68/86), 7º (78/94), 8º (76/01) e 10º (62)
3º) Vitória (11) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 7º (66), 8º (65/74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
4º) Náutico (7) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 6º (84) e 7º (64)
5º) Ceará (5) – 3º (64), 7º (59/62/85) e 8º (63)
6º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
6º) Santa Cruz (4) – 4º (60/75), 5º (78) e 10º (77)
8º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
8º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
10º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
10º) América-CE (1) – 7º (67)
10º) Treze (1) – 8º (67)
10º) Confiança (1) – 9º (64)
10º) Capelense (1) – 10º (60)
10º) Piauí (1) – 10º (68)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações no Campeonato Brasileiro (1971-2017). Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Campeonato Brasileiro, com esta alcunha, foi iniciado em 1971, com 20 clubes, sendo quatro da região: Bahia, Ceará, Santa e Sport. A partir dali, foram 32 regulamentos diferentes até 2002. No ano seguinte seria implantado o sistema de pontos corridos. Em termos de resultados, há de se destacar o fim dos anos 80, quando Recife e Salvador levaram a “taça das bolinhas”, o troféu mais conhecido, com o Sport em 1987 e o Bahia em 1988. Vitória, vice em 1993, e Santa, semifinalista em 1975, também conseguiram grandes resultados. Desde 1988 há acesso e descenso, período no qual apenas oito times conseguiram disputar a elite (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza e América de Natal).

As 32 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Série A):
1º) Sport (11) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Vitória (9) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
3º) Bahia (7) – 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01)
4º) Santa Cruz (3) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77)
5º) Náutico (1) – 6º (84)
5º) Ceará (1) – 7º (85)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações na Taça Brasil(1959-1968). Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Taça Brasil foi a competição criada em 1959 pela CBD, a precursora da CBF, para designar o campeão nacional e o representante do país na recém-criada Libertadores. O mata-mata, bem semelhante à Copa do Brasil,  contava com os campeões estaduais. A particularidade era a pré-classificação de estaduais bem conceituados. O campeão pernambucano, por exemplo, estreou na semifinal algumas vezes, a primeira delas em 1960, com o Santa. Por sinal, mesmo tendo apenas um ponto no ranking geral, o tricolor tem uma 4ª colocação no torneio. O melhor desempenho, em pontos e campanhas, foi do Bahia, o primeiro campeão. Fortaleza (2x) e Náutico (1x) também chegaram à final, com o vice. A Taça Brasil foi extinta em 1968, quando já era realizada paralelamente ao Robertão.

As 36 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Taça Brasil):
1º) Bahia (6) – 1º (59), 2º (61/63), 5º (60/68), 10º (62)
1º) Náutico (6) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 7º (64)
3º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
3º) Ceará (4) – 3º (64), 7º (59/62), 8º (63)
5º) Sport (3) – 4º (62), 5º (59/63)
6º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
6º) Vitória (2) – 7º (66), 8º (65)
6º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
9º) Santa Cruz (1) – 4º (60)
9º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
9º) América-CE (1) – 7º (67)
9º) Treze (1) – 8º (67)
9º) Confiança (1) – 9º (64)
9º) Capelense (1) – 10º (60)
9º) Piauí (1) – 10º (68)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações no Robertão (1967-1970). Arte: Cassio Zirpoli/DP

Apelidado de Robertão, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi uma ampliação do Rio-São Paulo. Inicialmente, em 1967, foram convidados clubes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Pernambucanos e baianos foram chamados na 2ª edição. O Bahia representou o seu estado três vezes, com o Náutico presente em 1968, no ano do hexa, e o Santa em 1969 e 1970, no início de sua fase áurea. Foi o único Nacional sem campanhas de destaque do Nordeste.

A melhor colocação nordestina (Robertão):
Bahia (2) – 11º (69/70)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações na era dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro (2003-2017). Arte: Cassio Zirpoli/D

A era dos pontos corridos no Brasileiro foi iniciada em 2003. Não se trata de um campeonato à parte, mas de um formato mais duradouro na Série A, justamente com os piores desempenhos da região, com apenas oito representantes no período – todos com rebaixamentos. Em 15 edições, até 2017, a melhor campanha foi do Vitória, 5º lugar. Nenhuma vaga na Libertadores foi alcançada.

As 3 campanhas entre os 10 primeiros colocados (pontos corridos):
1º) Vitória (2) – 5º (13) e 10º (08)
2º) Sport (1) – 6º (15)

Melhor no returno de 2017, Chapecoense leva o Troféu João Saldanha. Sport em 19º

Troféu João Saldanha, entregue pelo jornal Lance! ao 1º lugar do 2º turno da Série A. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A história da Chapecoense é das mais impressionantes do futebol. Vítima de uma tragédia, com a morte de 71 passageiros no voo que levava o time para a final da Sul-Americana de 2016, o alviverde catarinense precisou recomeçar do zero nesta temporada. De cara, rechaçou a proposta de imunidade no Brasileirão. Brigou de igual para a igual e foi além, terminando a competição em 8º lugar. Assim, obteve uma vaga na Libertadores de 2018, graças ao excelente segundo turno, quando registrou a melhor campanha! Status confirmado aos 50 do segundo tempo do último jogo, no gol de Túlio de Melo.

Com 32 pontos, a Chape ficou empatada com o Vasco, mas levou vantagem no número de vitórias (9 x 8). Com isso, recebeu o Troféu João Saldanha, instituído pelo jornal Lance! há 15 anos. É a primeira vez que um clube fora do eixo SP-RJ-MG-RS leva a taça simbólica. Considerando o torneio com 38 rodadas, desde 2006, esta foi a pontuação mais baixa, mostrando o equilíbrio – tanto que o Cruzeiro, em 6º no returno, ficou a apenas dois pontos.

Em sete anos o campeão do 2º turno não ganhou a Série A: Inter 2005 (Corinthians), Cruzeiro 2009 (Fla), Grêmio 2010 (Flu), Fluminense 2011 (Corinthians), São Paulo 2012 (Flu), Corinthians 2014 (Cruzeiro). e Chape  2017 (Corinthians). Quanto ao Sport, a derrocada quase resultou no rebaixamento. Escapou graças às três vitórias nas últimas três rodadas. Ainda assim, o leão ficou em penúltimo no recorte, a 15 pontos da Chapecoense…

Troféu João Saldanha (2º turno da Série A)
2003 – Cruzeiro, 53 pontos
2004 – Santos, 48 pts
2005 – Internacional, 44 pontos
2006 – São Paulo, 40 pts (Santa Cruz 20º lugar, 10 pontos)
2007 – São Paulo, 38 pts (Náutico 8º, 29 pts; Sport 14º, 24 pts)
2008 – São Paulo, 42 pts (Sport 11º, 25 pts; Náutico 13º, 23 pts)
2009 – Cruzeiro, 40 pts (Náutico 18º, 20 pts; Sport 20º, 18 pts)
2010 – Grêmio, 43 pts
2011 – Fluminense, 38 pts
2012 – São Paulo, 35 pts (Sport 10º, 26 pts; Náutico 11º, 25 pts)
2013 – Cruzeiro, 36 pts (Náutico 20º, 10 pts)
2014 – Corinthians, 37 pts (Sport 12º, 24 pts)
2015 – Corinthians, 41 pts (Sport 8º, 28 pts)
2016 – Palmeiras, 44 pts (Sport 12º, 24 pts; Santa Cruz 20º, 13 pts)
2017 – Chapecoense, 32 pts (Sport 19º, 17 pts)

Títulos do 2º turno: São Paulo (4), Cruzeiro (3), Corinthians (2), Santos (1), Inter (1), Grêmio (1), Fluminense (1), Palmeiras (1) e Chapecoense.

Barcelona Legends na Arena Pernambuco em 2018, contra o Pernambuco Legends

Barcelona Legends

A Arena Pernambuco receberá o time de ex-craques do Barcelona, num amistoso festivo em 2018. Trata-se do ‘Barcelona Legends’, equipe criada pelo clube catalão para levar o nome blaugrana mundo afora. O time master do Barça tem uma premissa interessante: para fazer parte, o ex-jogador precisa ter conquistado ao menos um título da Champions League vestindo a camisa do clube, campeão em 1992, 2006, 2009, 2011 e 2015.

Segundo uma fonte ouvida pelo blog, a partida está agendada para o dia 14 de abril, às 20h, contra uma seleção master do futebol pernambucano. Batizada oportunamente de ‘Pernambuco Legends’, terá nomes que brilharam no Náutico, Santa e Sport. Os nomes estão sendo contatados pelo ex-zagueiro Sandro. Já no Barcelona, que tem Edmílson e Belletti como embaixadores, o clube ainda divulgará a lista de estrelas que virão ao Recife – na estreia do Legends na América do Sul. Neste ano, em amistosos na Espanha e na África, o time contou com Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.

Quais jogadores pernambucanos devem ser ‘convocados’? E no Barça?

O esquema de ingressos será divulgado no dia 11 pela arena, que já assinou o contrato de locação com o Grupo Manga, o promotor do evento.

Jogos disputados
28/04/2017 – Barcelona Legends 3 x 2 Real Madrid Legends
30/06/2017 – Barcelona Legends 1 x 3 Manchester United Legends
02/09/2017 – Barcelona Legends 2 x 2 Manchester United Legends
20/09/2017 – Barcelona Legends 2 x 3 Stoichkov e amigos
11/11/2017 – Barcelona Legends 1 x 0 Mambas All Stars

14/04/2018 – Barcelona Legends x Pernambuco Legends (Arena PE)

Descrição oficial do Barcelona
“Barça Legends é um projeto do FC Barcelona que tem como objetivo valorizar a imagem dos jogadores que vestiram a camisa do clube. Além disso, ajuda a contribuir com a globalização da marca Barça e seus valores através dos seus ex-jogadores. O projeto prevê a disputa de vários jogos e eventos paralelos em diferentes lugares do mundo.”