Uma diferença de 58,9 milhões de reais.
Uma cifra que explica bastante a interminável negociação com os grandes clubes do estado para viabilizar o mando de campo na Arena Pernambuco.
Tudo para promover a tripla divisão do estádio, algo inédito na história do futebol local.
As projeções de faturamento vão de R$ 27,3 milhões, com o contexto atual, a R$ 86,2 milhões, com o modelo principal. Confira os oito cenários possíveis aqui.
Os dados são do estudo produzido pela consultoria inglesa Comperio Research.
No primeiro, apenas a presença do Náutico no estádio. Uma página virada, com contrato assinado. No de maior receita, os três grandes clubes da capital dividiriam o palco.
Portanto, por mais que se diga que as negociações estão paradas, entenda diferente…
Até a inauguração da arena multiuso, no ano que vem, o Consórcio Arena Pernambuco deverá voltar a sentar na mesa com dirigentes rubro-negros e tricolores.
Por mais que se fale em Arena Sport e Arena Coral, isso não impede, teoricamente, a realização de algumas partidas dos clubes no futuro estádio em São Lourenço da Mata.
A pressão do governo também existe, formalizada nas novas regras do Todos com a Nota, condicionando a verba do trio ao mando de jogo (veja aqui).
Além disso, benesses milionárias cada vez mais presentes nos contratos.
Dos 60 jogos previstos por ano na arena, 35 serão com o Náutico. Faltam 25 na agenda. Lá, a certeza de que serão quatro vestiários, sendo três para os mandantes.
Vestiários personalizados. Agora, imagine as cores de cada um…