A Seleção Brasileira na Ilha do Retiro

A escolha da Ilha do Retiro para um amistoso da Seleção Olímpica, contra os Estados Unidos, em 11 de novembro de 2015, trouxe a camisa verde a amarela ao estádio rubro-negro após quatro décadas de hiato, desde a geração de Pelé. Antes de o Arruda se tornar a casa da Seleção no Recife, em 1978, o reduto do Sport também teve vez, com duas partidas da seleção principal contra a seleção pernambucana. Aqui, registros do Diario de Pernambuco nos embates Canarinha x Cacareco, em dois domingos. Nos dois casos, a cobertura só foi publicada dois dias depois, na terça-feira, uma vez que o jornal não circulava nas segundas, a folga dos jornalistas.

Venceu como quis a Seleção Brasileira
01/04/1956 – Brasil 2 x 0 Pernambuco
Gylmar; Djalma Santos (Paulinho de Almeida), De Sordi, Zózima e Nilton Santos; Belangero (Formiga), Sabará, Walter Marciano e Gino; Didi (Álvaro) e Canhoteiro (Escurinho) 
Gols da Seleção: Didi e Escurinho

O jogo da Seleção Brasileira na capital pernambucana, o primeiro em 22 anos, contou até com uma preliminar. Antes da entrada do astro Didi, nada de Náutico, Santa ou Sport. O cotejo foi entre Destilaria, do Cabo, e Colombo, de Limoeiro, com o placar de 3 x 2. A renda foi de Cr$ 601.970, com casa cheia, mas sem público oficial, pois até então divulgava-se apenas a bilheteria. Na ocasião, a arquibancada frontal da Ilha ainda estava em construção. Apesar do placar enxuto, o Diario analisou a atuação do time montado pela FPF como “abaixo da crítica”.

Amistoso na Ilha do Retiro, em 1956: Brasil 2 x 0 Pernambuco. Foto: Arquivo/DP

Amistoso na Ilha do Retiro, em 1956: Brasil 2 x 0 Pernambuco. Foto: Arquivo/DP

Amistoso na Ilha do Retiro, em 1956: Brasil 2 x 0 Pernambuco. Foto: Arquivo/DP

Brasileiros encerram giro no Nordeste com goleada
13/07/1969 – Brasil 6 x 1 Pernambuco
Félix (Lula); Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Joel Camargo e Rildo; Piazza, Gérson, Tostão e Pelé; Jairzinho (Paulo Borges) e Edu 
Gols da Seleção: Edu (3), Jairzinho, Tostão e Pelé

Com 26.929 pagantes e renda de NCr$ 262.114, a Ilha do Retiro teve uma tarde de domingo de lotação e falta de serviço aos torcedores, acabando ainda no primeiro tempo o estoque de refrigerante e refresco. O público passou “sede”, segundo o relato do jornal. No intervalo, a atração foi o pouso no gramado de sete paraquedistas da brigada aérea. Após a goleada, ficou a bronca do técnico João Saldanha, por causa do cerco da imprensa ao Rei Pelé, perto de chegar a 1.000 gols na carreira.

Amistoso na Ilha do Retiro, em 1969: Brasil 6 x 1 Pernambuco. Foto: Arquivo/DP

Amistoso na Ilha do Retiro, em 1969: Brasil 6 x 1 Pernambuco. Foto: Arquivo/DP

Amistoso na Ilha do Retiro, em 1969: Brasil 6 x 1 Pernambuco. Foto: Arquivo/DP

Olimpíada de 2016 a um ano da abertura

Falta exatamente um ano para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Em relação ao campo esportivo, a estrutura principal do evento, o Parque Olímpico, apresenta uma execução de 82% nos trabalhos planejados, de acordo com o comitê organizador.

Confira um passeio nas arenas em construção, tanto no Parque Olímpico da Barra quanto no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, cuja pista está sendo trocada.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Parque Olímpico da Barra

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena Carioca 1 – 85%
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2 – 91%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3 – 93%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena do Futuro – 74%
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estádio Aquático. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio Aquático – 81%
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tênis – 68%
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Velódromo – 61%
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Parque Maria Lenk. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Parque Aquático Maria Lenk – % não divulgado
Capacidade: 5 mil
Modalidades: saltos ornamentais e nado sincronizado

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, Centro Internacional de Transmissão (IBC), Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC). Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro Internacional de Transmissão (IBC, 81%) e Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC, 77%)

Complexo Esportivo de Deodoro

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o complexo de canoagem. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Canoagem – 79%
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro BMX. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro BMX – 79%
Capacidade: 7,5 mil
Modalidade: ciclismo BMX

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena da Juventude. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena da Juventude – 62%
Capacidade: 5 mil
Modalidades: esgrima do pentatlo moderno e basquete feminino

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hipismo – % não divulgado
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hóquei Sobre Grama. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hóquei Sobre Grama – % não divulgado
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estadádio de Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio de Deodoro – % não divulgado
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tiro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tiro – % não divulgado
Capacidade: 7.577
Modalidades: tiro esportivo olímpico

As medalhas de Pernambuco nos Jogos Pan-Americanos de 2015

Yane Marques, Etiene Medeiros, Keila Costa, Érica Sena e Joana Maranhão, as medalhastias individuais de Pernambuco nos Jogos Pan-Americanos de 2015

Doze pernambucanos subiram ao pódio em Toronto, na 17ª edição dos Jogos Pan-Americanos, com 17 medalhas ao todo. Um desempenho bem acima da média histórica considerando os atletas do estado. O feito se torna ainda mais relevante se levarmos em conta as medalhas individuais, todas conquistadas pelas mulheres. Foram sete, sendo dois ouros, três pratas e dois bronzes. A título de curiosidade, caso Pernambuco fosse um país, como de fato foi durante 75 dias na Revolução de 1817, teria ficado em 16º lugar no quadro geral de medalhas, que conta com 41 países. Superaria, por exemplo, Uruguai, Bolívia e Paraguai. Mesmo sem “disputar” as provas coletivas, claro.

Os destaques da terrinha foram Etiene Medeiros, a primeira nadadora do Brasil a ganhar uma prova pan-americana, e Yane Marques, medalhando pela terceira vez consecutiva no pentatlo moderno. Nas quatro edições passadas (Guadalajara 2011, Rio de Janeiro 2007, Santo Domingo 2003 e Winnipeg 1999), o máximo alcançado pela delegação local havia sido três medalhas individuais.

Além das provas individuais, a bandeira pernambucana, estendida quase sempre nos ginásios canadenses, sobretudo nos jogos de vôlei, também foi representada em outras modalidades coletivas, como futebol, basquete, handebol e o próprio vôlei, com Jaqueline, bicampeã olímpica. Ainda na natação, Etiene Medeiros e Joanna Maranhão também subiram no pódio em outras oportunidades, nas provas de revezamento.

Vale ficar de olho no rendimento no próximo Pan, em Lima, no Peru…

Medalhas individuais de Pernambuco em 2015:

2 ouros
3 pratas
2 bronzes

Natação
Ouro – Etiene Medeiros (100m costas) – 59s51
Prata – Etiene Medeiros (50m livre) – 24s55
Bronze – Joanna Maranhão (200m borboleta) – 2m09s38
Bronze – Joanna Maranhão (400m medeley) – 4m38s07

Atletismo
Prata – Erica Sena (marcha atlética, 20 km) – 1h29m37s
Prata – Keila Costa (salto triplo) – 14,50m

Pentatlo Moderno
Ouro – Yane Marques – 1.348 pontos

As medalhas pernambucanas, em provas de revezamento e coletivas:

Ouro – Samira Rocha (handebol feminino)
Ouro – JP Batista (basquete masculino)
Ouro – Bárbara (futebol feminino)
Ouro – Bruno Santana (handebol masculino)
Prata – Joanna Maranhão (4x200m livre)
Prata – Jaqueline (vôlei feminino)
Prata – João Rafael (vôlei masculino)

Bronze – Etiene Medeiros (4x100m livre)
Bronze – Etiene Medeiros (4x100m medley)
Bronze – Rômulo (futebol masculino)

Total de medalhas (individuais e coletivas): 6 ouros, 6 pratas e 5 bronzes

Medalhas individuais de atletas pernambucanos no Pan:

2011 (22º lugar)
Prata – Joanna Maranhão (400m medley)
Prata – Yane Marques (pentatlo)
Bronze – Joanna Maranhão (200m medley)

2007 (17º lugar)
Ouro – Yane Marques (pentatlo moderno)
Prata – Keila Costa (salto triplo)
Prata – Keila Costa (salto em distância)

2003 (25º lugar)
Bronze – Joanna Maranhão (400m medeley)
Bronze – Emmanuel Santana (caratê, 74kg)

1999 (23º lugar)
Prata – Lula/Francismar (vôlei de praia)

Tocha Olímpica de 2016 passará em Petrolina, Caruaru, Noronha e Recife

Tocha olímpica dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Rio 2016/youtube

A tocha olímpica dos Jogos de 2016 foi revelada. O objeto levará a chama olímpica acesa na Grécia, em maio, até a abertura do evento em 5 de agosto, no Maracanã, passando por 500 cidades brasileiras. Porém, o revezamento da tocha acontecerá em 83 municípios, com as demais assistindo à passagem do comboio. Entre os locais escolhidos para a condução, pelas principais avenidas, três estão em Pernambuco. Ainda não há data, mas Petrolina, Caruaru e Recife, nesta ordem, receberão o evento. Além da capital, as duas maiores cidades do interior do estado, justo. Fernando de Noronha também deve entrar no trajeto.

Apresentada pela presidente da república, Dilma Rousseff, e pelo presidente do comitê orgaizador, Carlos Arthur Nuzman, a tocha tem 63,5 cm, pesando 1,5 kg. A sua descrição aponta “elementos de brasilidade, com incluindo diversidade harmônica, energia contagiante e natureza exuberante, com o solo, o mar, as montanhas, o céu e o sol representados nas cores da bandeira do Brasil”.

No desfile, percorrendo 20 mil quilômetros em todas as regiões do país, 12 mil pessoas poderão correr com a tocha por até 300 metros. Haverá um cadastro para condutores da tocha, além dos vários convidados, entre atletas e personalidades. Essa tradição é bem antiga. Remete ao século VIII A.C., na antiguidade grega, considerada um elemento divino. Nos jogos modernos, a primeira edição a contar com o fogo olímpico foi a de 1928, em Amsterdã. Porém, o revezamento da tocha só aconteceria a partir de 1936, em Berlim.

Abaixo, confira a evolução das tochas. Gostou da versão carioca?

As tochas olímpicas de 1936 a 2016

Mascotes da Olimpíada de 2016 viram série animada no Cartoon Network

Desenho animado "Vinícius e Tom - Divertidos por Natureza". Crédito: Rio 2016/divulgação

Os dois mascotes dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, vão virar um desenho animado. Ao custo de US$ 750 mil, a série “Vinícius e Tom – Divertidos por Natureza” será exibida no Cartoon Network, com 32 episódios. O projeto tem o claro objetivo de aumentar o interesse das crianças sobre o evento. O apelo comercial já é evidente na Olimpíada, como quase sempre, representando 25% das vendas de produtos licenciados.

Esta é a terceira vez que mascotes olímpicos ganham um desenho animado. A primeira vez ocorreu em 1980, em Moscou, com inesquecível urso Misha. A segunda série animada teve relação com os Jogos de Barcelona, em 1992, com o cão Cobi, inspirado numa raça comum na Catalunha.

Sobre o desenho carioca, os traços de Vinícius e Tom serão os mesmos do vídeo de apresentação dos oficial mascotes, cuja descrição é a seguinte: “No dia 02 de outubro de 2009, quando a cidade do Rio foi escolhida como a próxima sede dos Jogos, a explosão de alegria dos brasileiros foi sentida por toda a natureza e dessa energia, nasceram os nossos mascotes!”.

Segundo a organização dos Jogos, cada episódio terá duração de dois minutos, com a narrativa acompanhando os personagens nas florestas e metrópoles brasileiras (o Recife ainda não foi confirmado), envolvendo temas como esportes e valores olímpicos e paralímpicos.

A transmissão será apenas na tevê por assinatura, entre agosto e dezembro.

Vinícius e Tom, a apresentação oficial.

O pequeno urso Misha, a série produzida pela Nippon Animation e exibida no Japão entre 1979 e 1980. O mascote foi criado por Victor Chizhikov.

Cobi e sua turma, criado pelo desenhista Javier Mariscal, foi exibido em 1987.

Para lembrar sempre, tatuagens de troféus e participações olímpicas

Tatuagens de troféus, da Copa do Mundo até a Copa do Nordeste

O meia alemão Kevin Grosskreutz gravou na pele os seus maiores feitos no futebol. Ele tatuou nas costas os troféus da Copa do Mundo de 2014, fazendo parte da seleção germânica, e da Bundesliga e da Copa da Alemanha de 2012, ambos pelo Borussia Dortmund. Esse é um caso extremo de uma mania entre os jogadores. A tal ponto que o atacante Marinho, ex-Náutico, tatuou no antebraço a Copa do Nordeste, conquistada vestindo a camisa do Ceará.

Seja no calor da emoção, para cumprir promessa ou por autorreferência, as peles vêm sendo pintadas com vários troféus. Não é difícil encontrar exemplos de outros torneios. Na Liga dos Campeões, o zagueiro Sergio Ramos deixou a marca na sua panturrilha esquerda. Ele foi o autor do gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo, que possibilitou ao Real Madrid levar a final contra o Atlético para a prorrogação – no tempo extra, fez 4 x 1 e levou La Décima.

O mesmo aconteceu com o brasileiro Carlos Alberto, que além da imagem da Champions, eternizou o título mundial pelo Porto em 2004. Já o lateral argentino Marcos Rojo fez uma lembrança da Libertadores vencida pelo Estudiantes em 2009. Saindo do futebol, vamos a três exemplos no mosaico com as taças da NFL, da Major League Baseball e da NBA, todas tatuadas em torcedores.

Em questão de tattoo, aliás, a Olimpíada é praticamente imbatível. É quase uma “tradição” no evento, com inúmeros atletas, das mais variadas modalidades, medalhistas ou não, gravando a participação nos Jogos. No centro do mosaico abaixo, os arcos olímpicos no cóccix da nadadora pernambucana Joanna Maranhão, após o histórico 5º lugar nos 400 metros medley em Atenas-2004.

Só como curiosidade… Qual título do seu clube valeria uma tatuagem?

Tatuagens de atletas olímpicos

Um 6º estádio nos Jogos Olímpicos. Vaga aberta para a Arena Pernambuco?

Arena Pernambuco

Os torneios olímpicos de futebol serão realizados de 3 a 19 de agosto de 2016, com 16 seleções masculinas e 12 femininas. O planejamento inicial era de que a disputa, sob a vigilância da Fifa, ocorresse em cinco estádios: Maracanã, Mané Garrincha, Itaquerão, Mineirão e Fonte Nova. O número poderá aumentar.

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos de 2016, Carlos Arthur Nuzman, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que uma sexta arena está sendo cogitada. As concorrentes seriam as outras sete utilizadas no Mundial de 2014.

“Estamos conversando com as autoridades de cada uma dessas cidades para podermos definir se elas terão interesse. Imagino que no fim de janeiro tudo deve estar pronto”.

A partir disso, o blog repercutiu a informação junto à administração da Arena Pernambuco, especulada pelo próprio dirigente. Duas pergunas na pauta.

1) O consórcio já foi procurado pelo comitê do Rio-2016?
2) Há o interesse de receber algumas partidas da Olimpíada?

Eis a nota enviada ao blog pela assessoria do consórcio:

“A Itaipava Arena Pernambuco informa que, até o momento, não recebeu comunicados ou propostas do Comitê Olímpico Internacional. No entanto, a concessionária reforça seu constante interesse e compromisso em oferecer um conteúdo diversificado e de qualidade aos pernambucanos, buscando sempre uma agenda dinâmica de eventos esportivos e de outras modalidades, atendendo a seu perfil multiuso.”

Sobre a estrutura, pesa a favor de Pernambuco num possível pleito o fato de ter recebido jogos da Copa das Confederações (3) e da Copa do Mundo (5).

Por outro lado, até hoje não a Radial da Copa não foi finalizada…

Portanto, a articulação também cabe ao novo governador, Paulo Câmara. Foi assim na Copa das Confederações, com Eduardo Campos.

Seria interessante a realização de jogos Sub 23 em São Lorenço? Comente.

Podcast 45 minutos (71º) – Quase três horas de tira-teimas esportivos

A edição 71 do podcast 45 minutos foi especial. Nada de resenhas sobre jogos ou próximos jogos. Durante 2 horas e 40 minutos – repartidos em dois programas – inúmeros tira-teimas esportivos foram debatidos na mesa.

A pergunta era simples… Quem é maior//melhor?

Náutico ou Santa Cruz, Carlinhos Bala ou Kuki, Senna ou Schumacher, Náutico de 1967 ou Sport de 1987, Yane Marques ou Joanna Maranhão, Zico ou Rivaldo, Popó ou Anderson Silva e por aí vaí.

Estou nessa gravação ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Discorde agora ou quando quiser!

Os clubes mais ricos em qualquer esporte

Forbes

O levantamento anual Forbes Fab 40 traz os times, marcas, atletas e eventos mais valiosos do mundo esporte. Um conta difícil de mensurar, considerando projeção de imagem, licenciamento, direitos de transmissão etc. Entre os dez primeiros times, quatro são do futebol tradicional, três do beisebol, dois do futebol americano e um do basquete.

No futebol, nomes tarimbados na Europa como Real Madrid, Barcelona, Manchester United e Bayern de Munique. Compreensível as bolas colocações. Nas demais modalidades, porém, apenas agremiações norte-americanas, inclusive a marca mais valiosa do planeta em 2014. O novo status pertence ao New York Yankees, do beisebol. Em reais, nada menos que 1,2 bilhão.

Entre os eventos, surpreende a Copa do Mundo, num “modesto” 4º lugar. Já nas marcas, a briga entre Nike e Adidas é de cachorro grande…

Marcas
1º) Nike – US$ 19 bilhões (R$ 45 bi)
2º) ESPN – US$ 16,5 bilhões (R$ 39,2 bi)
3º) Adidas – US$ 5,8 bilhões (R$ 13,7 bi)
4º) Sky Sports – US$ 4,5 bilhões (R$ 10,7 bi)
5º) Under Armour – US$ 4,1 bilhões (R$ 9,7 bi)

Eventos
1º) Super Bowl – US$ 518 milhões (R$ 1,23 bi)
2º) Jogos Olímpicos de Verão- US$ 328 milhões (R$ 780 mi)
3º) Jogos Olímpicos de Inverno – US$ 285 milhões (R$ 677 mi)
4º) Copa do Mundo – US$ 170 milhões (R$ 404 mi)
5º) Basquete universitário dos EUA – US$ 143 milhões (R$ 340 mi)

Atletas
1º) LeBron James (basquete) – US$ 37 milhões (R$ 88 mi)
2º) Tiger Woods (golfistta) – US$ 36 milhões (R$ 85 mi)
3º) Roger Federer (tenista) – US$ 32 milhões (R$ 76 mi)
4º) Phil Mickelson (golfista) – US$ 29 milhões (R$ 68 mi)
5º) Mahendra Singh Dhoni  (críquete) – US$ 20 milhões (R$ 47 mi)

Finalmente, eis a lista com o dez times mais valiosos do mundo…

1º) New York Yankees (beisebol) – US$ 521 milhões (R$ 1,240 bi)

New York Yankees. Foto: SB Nation/Jiam McIsaac

2º) Real Madrid (futebol) – US$ 484 milhões (R$ 1,152 bi)

Cristiano Ronaldo no Real Madrid. Foto: Real Madrid/Getty Image

3º) Barcelona (futebol) – US$ 438 milhões (R$ 1,043 bi)

Lionel Messi no Barcelona. Foto: AFP

4º) Dallas Cowboys (futebol americano) – US$ 404 milhões (R$ 962 mi)

Dallas Cowboys, na NFL. Foto: Reuters

5º) Manchester United (futebol) – US$ 399 milhões (R$ 950 mi)

Van Persie, no Manchester United. Foto: Manchester United

6º) New England Patriots (futebol americano) – US$ 351 milhões (R$

New England Patriots, na NFL. Foto: Tom Brady/facebook

7º) Bayern de Munique (futebol) – US$ 287 milhões (R$ 683 mi)

Schweinsteiger no Bayern de Munique. Foto: Bayern de Munique

8º) Los Angeles Dodgers (beisebol) – US$ 279 milhões (R$ 664 mi)

Los Angeles Dodgers. Foto: Jon SooHoo/LA Dodgers

9º) Boston Red Sox (beisebol) – US$ 260 milhões (R$ 619 mi)

Boston Red Sox. Foto: Blecher report/Patrick Semansky

10º) Los Angeles Lakers (basquete) – US$ 254 milhões (R$ 604 mi)

Los Angeles Lakers. Foto: Peter Whiddon/bestpaperz

Tóquio 2016 e Rio de Janeiro 2020

Olimpíadas de 2016 (Rio de Janeiro) e 2020 (Tóquio)

O Rio de Janeiro será a primeira cidade sul-americana a sediar uma edição dos Jogos Olimpícos, o maior evento esportivo do planeta.

Em 2016, a Cidade Maravilhosa receberá o ciclo com um gasto estimado em 14,4 bilhões de dólares, com mobilidade, parque esportivo e organização na pauta, numa conta ainda aberta – e sem considerar o megainvestimento para o Mundial de 2014. Sem surpresa, tudo acontece às pressas.

Recém-eleita, Tóquio será o palco da olimpíada seguinte, em 2020. Com um plano bem metódico, a capital japonesa quer repetir a imagem deixada em 1964, em sua primeira seleção no Comitê Olímpico Internacional.

Desde já, um orçamento bem inferior ao brasileiro, de US$ 7,8 bilhões, com boa parte da verba investida na operação da Olimpíada.

Em relação à infraestrutura, as exigências para a metrópole asiática são mínimas. Com um sistema de transporte de ponta e segurança desenvolvida, o gasto com construções dever ser focado sobretudo na vila olímpica.

Com tantas renegociações de prazos e orçamentos no Brasil, em qualquer ação que tenha o poder público, rapidamente começou aquele pensamento de que se os dois eventos fossem invertidos, o Japão conseguiria cumprir o prazo antes.

Tóquio 2016 e Rio 2020?

Podem até parecer de complexo de vira-lata, e talvez até seja mesmo…

Contudo, é inegável que a ideia é bem plausível. Que não seja necessária!