Balanço do 1º ano do ranking de camisas da Centauro, com Sport, Santa e Náutico

O Top 3 de venda de camisas de clubes brasileiros nas lojas da Centauro em Pernambuco, de julho de 2015 a junho de 2016

O ranking de venda de camisas de clubes brasileiros criado pela Centauro completou um ano. Lançado em julho de 2015, o levantamento (mensal) contabiliza 150 lojas no país (seis no estado) e e-commerce da maior rede da América Latina, rankeando o principal segmento de produtos oficiais dos clubes. O blog detalhou as colocações e percentuais nos cenário nacional e local.

Em Pernambuco (gráfico acima), o Sport (Adidas) liderou em onze meses e o Flamengo em um, com o Santa Cruz (Penalty) na vice-liderança em onze oportunidades. Ou seja, além das vendas nas lojas oficiais (e no caso leonino, também na Adidas), o público consumidor dos dois clubes mais populares do estado dão conta em outras frentes. O que parece não ocorrer com o Náutico, que não figurou no Top 3 nenhuma vez, embora seus produtos estejam à disposição. Pesa neste caso a exclusividade de alguns uniformes, durante o lançamento, na Timbushop – no período, teve camisas da Umbro e da Topper.

As diferenças (para mais ou menos) são pontuadas pela chegada de novos produtos, falta de estoque e momento da equipe. O Santa tem dois exemplos, na falta de camisas em alguns momentos (a principal rusga com a Penalty) e o pico de vendas pelo desempenho em campo, na arrancada ao acesso em novembro de 2015, com 43,1% do mercado local. No Sport, o boom em junho de 2016 é explicado pelos dois novos padrões (rubro-negro e preto) na praça, com 74% das vendas na Centauro. Nacionalmente, o Fla começou à frente, mas nos últimos meses o destaque ficou com o São Paulo, via Under Armour. 

Confira o top 3 pernambucano numa resolução maior aqui.

Brasil – Top 3
07/2015 – 1º Flamengo (39,0%), 2º Vasco (9,0%), 3º São Paulo (8,0%)
08/2015 – 1º Flamengo (30,3%), 2º Botafogo (12,3%), 3º Corinthians (9,0%)
09/2015 – 1º Flamengo (27,2%), 2º São Paulo (11,9%), 3º Corinthians (11,8%)
10/2015 – 1º Corinthians (28,8%), 2º São Paulo (15,4%), 3º Flamengo (9,9%)
11/2015 – 1º Flamengo (22,7%), 2º Corinthians (19,1%), 3º São Paulo (15,3%)
12/2015 – 1º São Paulo (23,1%), 2º Palmeiras (15,4%), 3º Flamengo (12,8%)
01/2016 – 1º São Paulo (21,7%), 2º Flamengo (12,2%), 3º Palmeiras (10,6%)
02/2016 – 1º São Paulo (24,8%), 2º Flamengo (15,2%), 3º Palmeiras (10,1%)
03/2016 – 1º São Paulo (20,8%), 2º Flamengo (16,2%), 3º Fluminense (11,4%)
04/2016 – 1º São Paulo (33,9%), 2º Palmeiras (11,6%), 3º Flamengo (10,5%)
05/2016 – 1º São Paulo (34,2%), 2º Palmeiras (18,1%), 3º Vasco (11,7%)
06/2016 – 1º Palmeiras (28,7%), 2º São Paulo (19,7%), 3º Vasco (13,8%)

Brasil – Trio de Ferro
07/2015 – 11º Sport (2,0%), 12º Náutico (1,0%), 15º Santa (1,0%)
08/2015 – 10º Sport (2,6%), 13º Santa (1,8%), 29º Náutico (0,2%)
09/2015 – 14º Santa (0,8%), 23º Sport (0,5%), 38º Náutico (0,1%)
10/2015 – 9º Sport (3,2%), 14º Santa (0,9%), 39º Náutico (0,1%)
11/2015 – 8º Santa (2,3%), 9º Sport (2,3%), 66º Náutico (0,0%)
12/2015 – 11º Sport (2,1%), 14º Santa (0,8%), 67º Náutico (0,0%)
01/2016 – 12º Sport (2,8%), 15º Santa (1,2%), 43º Náutico (0,1%)
02/2016 – 11º Sport (2,2%), 15º Santa (0,6%), 39º Náutico (0,1%)
03/2016 – 8º Sport (3,2%), 12º Santa (1,2%), 30º Náutico (0,2%)
04/2016 – 7º Sport (3,9%), 9º Santa (2,6%), 33º Náutico (0,1%)
05/2016 – 8º Sport (2,9%), 13º Santa (1,0%), 33º Náutico (0,1%)
06/2016 – 6º Sport (4,8%), 25º Santa (0,1%), 60º Náutico (0,0%)

Pernambuco – Trio de Ferro
07/2015 – 1º Sport (35,0%), 2º Santa (23,0%), 4º Náutico (18,0%)
08/2015 – 1º Sport (45,8%), 2º Santa (31,3%), 4º Náutico (3,5%)
09/2015 – 2º Santa (24,4%), 3º Sport (15,4%), 9º Náutico (2,3%)
10/2015 – 1º Sport (62,6%), 2º Santa (16,9%), 11º Náutico (0,5%)
11/2015 – 1º Sport (43,5%), 2º Santa (43,1%), 15º Náutico (0,3%)
12/2015 – 1º Sport (59,1%), 2º Santa (22,5%), 11º Náutico (0,5%)
01/2016 – 1º Sport (57,8%), 2º Santa (25,0%), 14º Náutico (0,2%)
02/2016 – 1º Sport (61,5%), 2º Santa (17,2%), 7º Náutico (1,8%)
03/2016 – 1º Sport (58,5%), 2º Santa (22,1%), 6º Náutico (1,5%)
04/2016 – 1º Sport (50,1%), 2º Santa (33,1%), 10º Náutico (0,8%)
05/2016 – 1º Sport (59,3%), 2º Santa (16,6%), 7º Náutico (1,9%)
06/2016 – 1º Sport (74,9%), 8º Náutico (0,8%), 15º Santa (0,3%)

Classificação da Série A 2016 – 11ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 11 rodadas. Crédito: Superesportes

Na 4ª rodada do Brasileirão, o Santa abriu 7 pontos diferença sobre Sport (8 x 1), afundado na lanterna. Sete rodadas depois, com os corais perdendo seis jogos e os leoninos somando onze pontos, o cenário se inverteu, com o rubro-negro à frente (12 x 11). Custou o lugar fora da zona de rebaixamento. Na noite de sábado, o Santa Cruz perdeu do Corinthians, passando mais uma rodada sem pontuar. Encerrando a rodada, na noite de domingo, o Sport goleou a Chapecoense, fazendo o resultado necessário para deixar o Z4.

Vitória e Ponte, que se enfrentaram no domingo, num empate em Salvador, são os próximos adversários, em confrontos diretos nesta luta atual contra o descenso. Em relação à liderança, o Palmeiras tem agradecer ao Botafogo. Derrotado pelo Cruzeiro no sábado, de virada, precisou torcer por uma improvável derrota do Inter no Beiro-Rio. Dito e feito.

A 12ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

29/06 (19h30) – Vitória x Sport (Barradão)
Histórico na Bahia pela elite: 2 vitórias leoninas, 2 empates e 5 derrotas 

30/06 (19h30) – Santa Cruz x Ponte Preta (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: nenhuma vitória coral, 4 empates e 2 derrotas

Classificação da Série A 2016 – 10ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 10 rodadas. Crédito: Superesportes

Lá em cima, o Palmeiras não só manteve a liderança da Série A, já passando de 25% da tabela, como abriu dois pontos sobre o Inter, que ficou no empate no Couto Pereira. Uma disputa que, hoje, está polarizada por causa da zebra em Porto Alegre, com o Vitória superando o Grêmio. Enquanto isso, os rivais das multidões tentam evitar a zona de rebaixamento. No caso coral, a entrada. No leonino, a saída. Na quarta, o Santa Cruz perdeu em casa do Flamengo, chegando a 5 derrotas nos últimos 6 jogos. Em relação à rodada anterior, caiu do 13º para o 15º lugar, com o Z4 ficando mais próximo, agora a dois pontos.

Na quinta, o Sport foi a São Paulo encarar o seu maior fantasma no Brasileiro, o São Paulo no Morumbi. Até então, eram 17 derrotas em 17 jogos, mas finalmente saiu sem perder. O Leão empatou com o Tricolor Paulista, estancando uma sangria de 42 anos. Ainda assim, perdeu uma posição (agora em 18º) e viu o 16º abrir dois pontos. Pior, é o Cruzeiro, que numa semana contratou Ábila (carrasco rubro-negro na última Sula) e Rafael Sóbis. Não luta contra o descenso…

A 11ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

25/06 (21h00) – Corinthians x Santa Cruz (Arena Corinthians)
Histórico em São Paulo pela elite: 1 vitória coral, 1 empate e 5 derrotas 

26/06 (18h30) – Sport x Chapecoense (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 2 jogos e 2 vitórias leoninas

Classificação da Série A 2016 – 9ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 9 rodadas. Crédito: Superesportes

No sábado, o tricolor teve o seu adversário mais qualificado até o momento. Não por acaso, a vitória do Palmeiras sobre o Santa Cruz garantiu a liderança paulista no Brasileiro. O campeão nordestino caiu do 10º para o 13º lugar nesta nona rodada, mas ao menos manteve a mesma distância em relação ao Z4, três pontos. No domingo, o Sport venceu o Fluminense com um gol aos 45 do segundo tempo, tirando o time da lanterna. Termina a rodada em 17º, ainda na zona de rebaixamento por causa do saldo de gols, pior que o do Coxa (-4 x -5).

Na próxima rodada, no meio de semana, o Santa receberá o Fla pela segunda vez este ano. Em janeiro, na pré-temporada, venceu por 3 x 1, ganhando o Troféu Chico Science. Agora, pela Série A, não terá o zagueiro Neris e o volante Uillian Correia, suspensos, um problema a mais para Milton Mendes, com o elenco já enxuto. Enquanto isso, no Morumbi, o Leão irá encarar o seu cenário mais adverso em termos de  Brasileirão. Até hoje, o time perdeu todos os 17 jogos contra o São Paulo como visitante, com 11 gols marcados e 44 sofridos.

A 10ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

22/06 (21h00) – Santa Cruz x Flamengo (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 5 vitórias corais, 4 empates e 2 derrotas 

23/06 (21h00) – São Paulo x Sport (Morumbi)
Histórico em São Paulo pela elite: 17 jogos e 17 derrotas leoninas

Com erros individuais e suspensões, Santa perde do Palmeiras no Allianz

Série A 2016, 9ª rodada: Palmeiras 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão conteúdo

O Palmeiras manteve o aproveitamento perfeito em casa, vencendo a quinta partida: Atlético-PR (4 x 0), Fluminense (2 x 0), Grêmio (4 x 3) e Corinthians (1 x 0), Santa Cruz (3 x 1). Abrindo a nona rodada da Série A, o time confirmou o favoritismo diante do campeão nordestino, que procurou reagir, mas esbarrou nos erros individuais, decisivos nos gols alviverdes. Líder provisório, o time paulista pressionou demais o tricolor, tocando a bola, sempre agudo. Em todo o jogo o número de passes certos, segundo o Footstats, foi 433 x 228.

Essa qualidade foi exposta desde o início. Os corais não conseguiam sair jogando, com a bola voltando contra a meta de Tiago Cardoso seguidamente. O goleiro fazia a sua parte, mas acabou colaborando em dois gols. No primeiro, após uma cobrança de lateral (Sport e Náutico sofreram da mesma forma nesta semana), o goleiro soltou a bola na pequena área, com Dudu marcando com tranquilidade. Ali, aos 28 minutos, o scout de finalizações apontava 5 x 0. Nos descontos, numa cobrança de falta, Jean ampliou. Bola no canto esquerdo, ao alcance de TC1, com crédito suficiente para uma tarde infeliz. A reação ficou para a segunda etapa – praxe, só jogando após ficar em desvantagem.

No comecinho, Grafite mostrou estilo, escorando de cabeça uma falta cobrada por João Paulo. Após quatro jogos de jejum, o camisa 23 reassumiu a artilharia, ao lado de Bruno Rangel, com sete tentos. No lance seguinte, num contragolpe, Keno quase empatou. Havia jogo no Allianz. Desde que a defesa ajudasse. De carrinho, Dudu fez o terceiro, após um cruzamento rasteiro de Gabriel Jesus, com a bola passando na frente de três corais, sem ação. E se defesa não esteve bem, na 4ª derrota nos últimos 5 jogos, o problema acabou estendido à rodada seguinte, contra o Fla, com Neris e Uilliam Correia suspensos.

Série A 2016, 9ª rodada: Palmeiras 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Classificação da Série A 2016 – 8ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 8 rodadas. Crédito: Superesportes

O Santa Cruz se reabilitou ao vencer o Figueirense, rompendo o hiato de quatro jogos sem vitória. Com o resultado, após esta 8ª rodada do Brasileirão, aumentou a distância em relação ao Z4, de um para três pontos. Mais do que isso. Está na primeira metade da classificação. E ainda viu o rival sair derrotado outra fora do Recife. Em São Paulo, o Sport perdeu do Santos, reforçado por Gabigol e Lucas Lima, e afundou na zona de rebaixamento. É o penúltimo colocado, tendo a companhia do trio mineiro. Antes desta rodada, o leão estava a dois pontos do 16º, agora está a três, começando a complicar a saída do último pelotão em apenas uma rodada – quanto mais tempo, mais pressão. 

Na briga pelo título, o Inter segue bem, com 6 vitórias em 8 jogos, descolando 3 pontos do vice-líder. Melhor ataque do campeonato? Não. Tem a melhor defesa. Se antes brigava com Grêmio e Corinthians, agora o candidato é o Palmeiras.

A 9ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

18/06 (16h00) – Palmeiras x Santa Cruz (Allianz Parque)
Histórico em São Paulo pela elite: 2 vitórias corais, 1 empate e 5 derrotas 

19/06 (16h00) – Sport x Fluminense (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 6 empates e 3 derrotas

A tabela detalhada da Série A de 2016 da rodada 12 a 21, já com jogos às segundas

A CBF detalhou mais dez rodadas do Brasileirão de 2016. Inicialmente, após a tabela básica (contendo apenas a ordem dos confrontos), foram onze rodadas, com datas, horários, locais e transmissões na televisão. Agora, a agenda foi estendida da 12ª até a 21ª rodada. Entre as novidades, a estreia do horário, às 20h da segunda-feira, no Sportv. E logo com Pernambuco presente. Sport e Palmeiras, na Ilha do Retiro, farão o primeiro jogo em 4 de julho.

Na caixa de comentários, o complemento com os jogos de Santa e Sport. 

Confira a tabela detalhada:

Uma rede gastronômica para torcidas específicas, com projeção no Recife

Redes gastronômicas dos clubes brasileiros via Sportfood

O Grêmio abriu, em 2014, a primeira rede de gastronomia de um clube de futebol no mundo. Em votação popular, “Hamburgueria 1903” foi o nome escolhido para a primeira franquia oficial. Segundo a SportFood, responsável pelo desenvolvimento das lanchonetes, os clubes do país somam 160 milhões de torcedores, dos quais 1/3 têm o costume de comer fora de casa em algum momento da semana. A ideia foi entrar neste nicho usando a paixão clubística, com públicos bem específicos. Afinal, é difícil imaginar um torcedor colorado comendo o sanduíche “10 x 0” do tricolor gaúcho – o nome se refere ao placar do primeiro clássico, vencido pelos gremistas. Em tese, cada clube tem um cardápio distinto. No Vasco, por exemplo, a comida portuguesa entrou na lista. 

O projeto já alcançou sete clubes (de peso), com o Recife no raio do mercado. Diretor da SportFood, Fernando Ferreira revela conversas com Sport e Santa. Se com o rubro-negro o contato não evoluiu, a princípio, com os tricolores a articulação se manteve, ainda sem prazo. O momento do país pesa. Na região, apenas o Bahia licenciou a sua marca, através do nome “Caldeirão Tricolor”.

Sobre o potencial dos clubes pernambucanos, o executivo foi direto:
“Tem mercado e engajamento da torcida.” 

Até hoje, os dois clubes tiveram, no máximo, bares intermitentes.

Segundo o site Franquia & Investimento, o capital total para abrir uma unidade da rede, considerando instalação, início da operação e taxa de franquia, vai de R$ 195 mil a R$ 500 mil, com projeção de faturamento mensal a partir de R$ 120 mil (caso do Bahia). Nos dois primeiros anos, liderança do Grêmio, com quatro filiais. Contudo, pela projeção através do potencial de mercado/torcida, o Timão pode passar de 100 lojas. Com até trinta, o Tricolor da Boa Terra é o espelho possível os times mais populares de Pernambuco, numa soma entre operações em shoppings, centros comerciais, ruas, containers e food trucks.

Potencial de unidades até 2020
130 – Corinthians
90 – Grêmio
73 – Palmeiras
45 – Cruzeiro
30 – Santos
30 – Bahia
* O número do Vasco não foi divulgado

Abaixo, alguns projetos… Confira uma das lojas do Grêmio clicando aqui.

Grêmio (Hamburgueria 1903)

Projeto da rede de fastfood do Grêmio. Crédito: divulgação

Palmeiras (Cantina Palestra)

Projeto da rede de fastfood do Palmeiras. Crédito: divulgação

Cruzeiro (Cruzeiro Esporte Burguer)

Projeto da rede de fastfood do Cruzeiro. Crédito: divulgação

Corinthians (Loucos & Fiéis)

Projeto da rede de fastfood do Corinthians. Crédito: divulgação

Bahia (Caldeirão Tricolor)

Projeto da rede de fastfood do Bahia. Crédito: divulgação

A indústria de arenas com Padrão Fifa, torneios regulares e prêmios de design

Estádios inaugurados em 2013, incluindo a Arena Pernambuco. Crédito: copa2014.gov.br

Em 2013, quando foi inaugurada, a um custo superior a R$ 532 milhões, a Arena Pernambuco teve a companhia de outros 17 novos pacos mundo afora. Foram seis brasileiros, é verdade, numa relação direta com o Mundial, com os demais se adequando às demandas de conforto e mercado. Exceção? Pois hoje esse é o cenário comum da “indústria de arenas”, instaurada a partir das novas exigências técnicas da Fifa, que em 2011 lançou a quinta versão do caderno “Estádios de futebol – Recomendações técnicas e os requisitos”, com 420 páginas, englobando as últimas tendências sobre dados estruturais, sobre arquibancadas e coberturas, mídia e campo de jogo. Ou seja, o Padrão Fifa.

Com a Copa do Mundo e a Eurocopa ampliadas para 32 e 24 países, numa alternância de dois em dois anos no calendário da bola, a quantidade de novos projetos disparou. Nas últimas quatro temporadas foram inaugurados 88 estádios! Neste boom estão palcos menores, remodelados a partir de US$ 8,6 milhões, e enormes complexos construídos do zero, por até US$ 1,41 bilhão. Via clubes e iniciativa privada? Sim. Mas sobretudo com gastos governamentais. França (2016), Rússia (2018) e Catar (2022), sedes dos próximos grandes torneios, somam 34 estádios, entre novos empreendimentos e modernizações – acredite, é sempre “necessário” fazer algo, faz parte da engrenagem. Em 2020 a Euro não terá sede fixa, mas os cadernos de encargos seguem à risca.

Estádios de futebol (a partir de 10 mil lugares) inaugurados no mundo:
2015 – 22
2014 – 32
2013 – 18
2012 – 16

Sem surpresa alguma, surgiram até premiações de “Design do Ano”, para projetos em andamento, e “Estádio do Ano”, para palcos recém inaugurados. Eleições de entidades distintas. A primeira é feita no World Stadium Congress, realizado anualmente em Doha, num evento com 200 construtoras, marcado pela assinatura de novos contratos e debates sobre como agilizar as obras.

A segunda premiação é organizada pelo Stadium DataBase, site inglês especializado tanto em construção quanto operação. A votação conta com um júri de arquitetos com experiência em arenas. Paralelamente, há uma segunda premiação, aberta ao público. Na última, com 37 mil participações, ganhou o BBVA Bancomer, no México, com capacidade para 53,5 mil espectadores. Com a atuação maciça de internautas brasileiros, a Arena do Grêmio e a Allianz Parque também já venceram a categoria. Em 2013, quando só havia a votação popular, a Arena Pernambuco ficou na 15ª colocação.

Neste bilionário ciclo econômico, usando o futebol como força motriz (e garantido, por baixo, até 2022), não podemos esquecer jamais a base. Os milhares de operários com condições geralmente adversas (salários, segurança etc), sempre relegados na cobertura da Fifa sobre os torneios a caminho.

Em relação aos estádios mais espetaculares vamos aos últimos vencedores..

Stadium Design of the Year (melhor design), do World Stadium Congress

2016 – Al Rayyan (Catar), com 40 mil lugares (previsto para 2019)

Projeto do Al Rayyan Stadium, para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Crédito: Fifa/Loc

2015 – Singapore Stadium (Cingapura), com 55 mil lugares

Projeto do Singapore Sports Hub. Crédito: divulgação

Stadium of the Year (estádio do ano), do Stadium DataBase

2015 – Matmut Atlantique (França), com 42.115 lugares

Estádio Matmut Atlantique (França). Crédito: bordeauxpalaisbourse.com

2014 – Hazza Bin Zayed (Emirados Árabes), com 25.000 lugares

Estádio Hazza Bin Zayed, nos Emirados Árabes. Crédito: StadiumDB

As projeções da Globo, ESPN e Lance! sobre os 20 clubes da Série A de 2016

Os 20 clubes da Série A 2016. Crédito: CBF/site oficial

O Campeonato Brasileiro de 2016 será a 11ª edição com o mesmo formato, com pontos corridos e vinte participantes. Desta vez com os dois clubes mais populares de Pernambuco. Sobre o início da competição, fica a expectativa sobre o desempenho de cada um ao longo de 380 jogos. Quem começa como favorito ao título? E às vagas para a Taça Libertadores? Ao rebaixamento também, naturalmente. Trata-se de uma pauta tradicional nos guias anuais, com veículos nacionais avaliando as chances de todos os clubes, com critérios bem distintos. O blog compilou três listas, do portal globoesporte, do canal ESPN e do jornal Lance!, todos abertos. Santa Cruz (11º, 13º e 12º) e Sport (16º, 11º e 15º) ficariam em posições intermediárias, se mantendo na elite em 2017.

Campeão – Atlético-MG (2 projeções) e Palmeiras (1)
G4 – Atlético-MG (3), Palmeiras (3), Corinthians (3), Santos (2) e São Paulo (1)
Z4 – Ponte Preta (3), Figueirense (3), Coritiba (3), América-MG (2) e Vitória (1)

Globoesporte.com
A avaliação produzida pela equipe do globoesporte conta com seis categorias: elenco (peso 3), retrospecto (2), finanças (2), momento (2), fator casa (1) e foco na competição (1). Cada tópico recebe de 1 a 5 estrelas, com pontuação máxima de 55. Campeão regional e estadual, o Santa aparece em 11º, cotado para uma campanha segura. Em 16º, o Sport corre risco de queda.

1º) Atlético-MG 41
2º) Corinthians 38
3º) Palmeiras 37
4º) Santos 37
5º) São Paulo 37
6º) Fluminense 35
7º) Cruzeiro 34
8º) Grêmio 34
9º) Inter 34
10º) Flamengo 32
11º) Santa Cruz 29
12º) Vitória 29
13º) Atlético-PR 28
14º) Botafogo 27
15º) Chapecoense 27
16º) Sport 27
17º) América-MG 25
18º) Coritiba 24
19º) Ponte Preta 24
20º) Figueirense 23

ESPN Brasil
A projeção contou com onze jornalistas, incluindo profissionais da emissora e do site. A avaliação dos clubes aconteceu com cada um dando 20 pontos para o campeão, 19 para o vice, 18 para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o lanterna, com apenas 1. A soma das opiniões resultou na avaliação de cada time, com pontuação máxima de 220 e mínima de 11. Sport (11º) e Santa (13º) ficariam na zona intermediária.

1º) Palmeiras 210
2º) Atlético-MG 208
3º) Corinthians 199
4º) São Paulo 175
5º) Grêmio 174
6º) Inter 157
7º) Flamengo 155
8º) Fluminense 142
9º) Santos 134
10º) Cruzeiro 132
11º) Sport 104
12º) Atlético-PR
13º) Santa Cruz 91
14º) Chapecoense 83
15º) Vitória 62
16º) Botafogo 55
17º) América-MG 42
18º) Coritiba 38
19º) Ponte Preta 35
20º) Figueirense 17

Lance!
O jornal estipulou sete categorias (goleiro, defesa, laterais, meio-campo, ataque, técnico e fator casa), conferindo de 1 a 5 estrelas em cada item. Ou seja, uma pontuação máxima de 35 estrelas. Ao todo, 14 jornalistas participaram. Nesta visão, o Santa faria uma campanha sem sustos, em 11º, enquanto o Sport larga com algum risco, com a 15ª avaliação da competição.

1º) Atlético-MG 29,5
2º) Corinthians 28,5
3º) Santos 27,5
4º) Palmeiras 26,5
5º) São Paulo 25,0
6º) Inter 24,0
7º) Grêmio 24,0
8º) Flamengo 23,5
9º) Atlético-PR 23,5
10º) Cruzeiro 22,5
11º) Fluminense 22,0
12º) Santa Cruz 21,5
13º) Botafogo 21,0
14º) América-MG 21,0
15º) Sport 20,5
16º) Chapecoense 20,0
17º) Ponte Preta 20,0
18º) Coritiba 19,5
19º) Figueirense 17,0
20º) Vitória 17,0