G4, um inimigo íntimo

Série B 2011: Sport 0 x 1 Goiás. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Na Ilha do Retiro, o filme parece se repetir a cada rodada.

Os resultados beneficiam o time. Este, se autoflagela, sempre diante de sua massa.

O tempo vai passando, esgotando o número de partidas na competição, numa relação direta com a paciência e confiança de todos.

A torcida já não aguenta os tropeços da equipe, de uma irregularidade impressionante, que não condiz com o investimento desta temporada.

O time rubro-negro, com tantas mexidas no setor de criação e no ataque nas últimas apresentações, sempre no intervalo, no calor do protesto da arquibancada, parece desarticulado quanto ao papel do treinador.

O técnico, o terceiro em uma longa jornada nesta Segundona, também vislumbra a falta de dedicação de algumas peças, calibradas apenas de “raça”.

No topo dessa escala, a diretoria, praticamente omissa. A cada semana, apenas uma frase de incentivo e uma conversa de vestiário.

Palavras cada vez mais vazias diante do elenco e, sobretudo, da torcida, que move o clube. Uma pequena parte dela, além do limite democrático, provocou a imagem acima.

E assim segue o Sport numa caminhada estranha, como no sábado. Sempre com cara de fracasso, mas na cola do seu objetivo maior, o G4, ainda a dois pontos de distância.

Perder do Goiás por 1 x 0, sofrendo o gol aos 45 minutos da etapa complementar, no terceiro tropeço seguido como mandante… Esse Leão não quer voltar à elite.

Por mais absurda que seja, talvez essa seja a explicação mais plausível.

Série B 2011: Sport 0 x 1 Goiás. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

A crônica falta de luz na Ilha

Série B 2011: Sport 1 x 1 Bragantino. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Eis uma rota nada iluminada.

Como sempre, a rodada “ajudou”, com os adversários diretos tropeçando pelas beiradas. Restava ao Sport, enfim, fazer a sua parte.

Em mais um dos muitos confrontos diretos até o fim da Série B, o time teria o Bragantino pela frente, na noite desta sexta.

Uma vitória e a diferença em relação ao G4 cairia pela metade, para apenas três pontos. Lá foi mais uma vez a torcida rubro-negra para a Ilha do Retiro, dando outra “chance” ao time, pra lá de irregular.

Mais ofensivo, o mínimo de ousadia que se pedia em um momento assim, o Leão bem que tentou, mas não conseguiu se impor.

No intervalo, o velho misto de vaias e aplausos, com o então frustrante empate sem gols. O reflexo da equipe apagada foi o fato de a luz na Ilha ter ido embora.

Energia retomada e a luta pela vitória no 2º tempo ficou ainda mais complicada com o gol de Leo Jaime, aos 13. Renato até empatou, logo depois. Chute cruzado lá e cá.

No fim, mesmo com um acréscimo de sete minutos, o Sport não teve forças e concentração para superar o 1 x 1.

Diante de 21 mil torcedores, a má sequência continuou. Agora, com três derrotas e dois empates. Jejum que deixa o Rubro-negro longe de qualquer prognóstico plausível.

Ainda há luz no fim do túnel?

Série B 2011: Sport 1 x 1 Bragantino. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Presente de Natal: quatro pontos abaixo do G4

Torcida do Sport no estádio Frasqueirão, em Natal, em 2011. Foto: Alvaro Claudino/Diario de Pernambuco

Há exatamente uma semana, o G4 era uma realidade no Sport.

Depois de uma maratona na Série B, o Sport finalmente havia alcançado o grupo de acesso à elite nacional. E conseguiu isso jogando um grande futebol contra o Vitória.

Partiu, então, para dois jogos longe do Recife. Aí, infelizmente, parece não ter solução.

A postura rubro-negra longe da Ilha do Retiro é ineficiente. Toca a bola, cerca e marca à distância. Finaliza pouco e mal. Uma falsa pressão.

Contra o Criciúma, na terça, o Leão até lutou bastante, mas acabou saindo derrotado em Santa Catarina. Veio o jogo em Natal e a confiança da torcida reapareceu.

Mais de três mil rubro-negros foram ao estádio Frasqueirão, para o duelo contra o ABC, que não vencia há oito rodadas. Esse tipo de tabu sempre joga contra…

Neste sábado, o Sport chegou a controlar a partida, envolvendo o adversário. Dos 29 aos 35 minutos, o desmantelo geral, com a inversão absoluta do domínio.

Começou com Lins, “derrubado” por Magrão. Pênalti. Cascata, se aproveitando do lance que fez valer o seu apelido, partiu para a cobrança e marcou pela 8ª vez nesta Série B.

Lins ampliou um minuto depois, numa cobrança de escanteio, em falha da zaga leonina, que sequer pulou. Jogo praticamente decidido em 120 segundos.

Imprudente, Robston foi expulso instantes depois, recebendo o segundo amarelo.

No 2º tempo, Danilo foi derrubado por Camilo em lance idêntico ao pênalti a favor do time potiguar. Porém, Marcelinho Paraíba acertou o travessão. Não era o dia.

Leandrão, no último minuto, decretou a goleada, com olé. ABC 3 x 0.

Podia piorar? Sim. O Americana ganhou fora de casa, pela segunda vez seguida.

Resumo: enquanto o Sport perdeu dois jogos consecutivos como visitante, o seu adversário direto somou seis pontos longe de casa.

Resultado? O time comandado por PC está a quatro pontos do G4. Quatro…

Série B 2011: ABC 3 x 0 Sport. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press

Quando um bom jogo resulta em nada

Série B 2011: Criciúma 1 x 0 Sport. Foto: Ulisses Job/Futura Press

Foram inúmeras chances, durante toda a partida.

O ataque rubro-negro produziu, mas até o limite da linha do gol. Ali, não atravessou.

Bruno Mineiro esteve perto, cabeceando, chutando cruzado, batendo colocado…

Além de articular, Marcelinho Paraíba, finalizando com efeito, arriscou várias vezes. Teve a última bola do jogo, já nos descontos.

O meia Maylson, peça surpresa na etapa final, também teve duas grandes chances. Na primeira, livre, bateu fraquinho. Depois, num contra-ataque, chutou pra fora.

O Sport dominou boa parte do confronto contra o Criciúma, adversário fortíssimo em seu estádio, o Heriberto Hulse.

O Sport chegou bem nas laterais do campo, com Saci e Thiaguinho. Os cruzamentos não estava calibrados, mas a intensidade dos ataques sufucou o Tigre.

A zaga leonina, é verdade, esteve confusa. Na verdade, estava esfacelada. César, lesionado, e Montoya, suspenso, desfalcaram a defesa.

Na falta de reposição, vaga para o jovem paraense Raul, de 21 anos. Nervoso, o jogador não se encontrou. O volante Josias, outra novidade forçada, também não atuou bem.

Ainda assim, isso não foi o fator vital na noite desta terça-feira.

Apesar de uma noite marcada pelo bom futebol do time pernambucano, o resultado foi exatamente o contrário. Em contragolpe, uma vez que o Sport pressionava, o Criciúma se aproveitou de uma falha de posicionamento na área e fez 1 x 0.

Derrota, fim da série invicta de oito jogos e saída do G4.

Não dá pra dizer que o ataque não sabe finalizar, uma vez que o Leão tem o segundo melhor ataque da Série B, com 44 gols, mas faltou pontaria… Faltou capricho.

Série B 2011: Criciúma 1 x 0 Sport. Foto: Ulisses Job/Futura Press

Competitivo, no G4 e de liga leve

BMW

Esqueça o G4, por um instante, claro.

Esqueça qualquer tabela de classificação, sequência de resultados, projeções etc.

Deixe isso tudo de lado por exatos 90 minutos.

Concentre-se apenas num jogo de futebol como esporte bem jogado, contundente, com uma superioridade técnica massiva diante de um adversário bem qualificado.

Pois o Sport foi exatamente isso diante do Vitória, na Ilha do Retiro.

Não sei se as outras 26.230 pessoas presentes no estádio neste sábado vão concordar, mas o Leão – pernambucano – fez a sua melhor apresentação na Série B.

Envolveu o rubro-negro baiano durante toda a partida, principalmente com a linha ofensiva formada por Bruno Mineiro, Marcelinho Paraíba e Willians.

Toques rápidos, inversões de jogada, velocidade. Entrosamento. O Sport conseguiu impor um ritmo forte, bastante competitivo. Ou seja, animador para a torcida.

Foi uma vitória? Não, pois o Vitória volta cabisbaixo à Salvador. O que aconteceu foi uma goleada, 4 x 0. Aos 35 minutos do segundo tempo já não havia mais partida.

Somente o “olé”, com mais de um minuto de duração. Mas onde estava esse Sport?

Aliás… Será que esse “Sport” vai permanecer afiado até o fim da Segundona?

Depende da regularidade. Atualmente, a equipe tem a maior invencibilidade da competição, há oito rodadas. Após a análise do “jogo”, vamos ao contexto do resultado.

Antes da 25ª rodada, o trio “BMW” tinha 23 gols, ou 57,5% dos 40 tentos leoninos.

Pois os três balançaram as redes contra o Vitória, reforçando a estatística, agora com 26 gols num total de 44 (59,0%). São 10 de Bruno, 9 de Marcelinho e 7 de Willians.

Saci marcou de pênalti, fechando o chocolate. Enfim, poder de fogo = G4.

Esta é a projeção mais simples possível. Acelera qualquer time ao sucesso.

Nesta etapa do Brasileiro, a campanha rubro-negra já poderia ser mais confortável. Paciência, não é. Porém, o time parece ter se formado para subir… Lembrou do G4?

Leão apanha de zumbi

Série B 2011: Duque de Caxias 1x2 Sport. Foto: Paulo Dimas/Futura Press

Há quem diga que o Sport não perdeu do Duque de Caxias.

Que continua invicto, agora com uma sequência de seis jogos no Campeonato Brasileiro.

Que o G4 continua pertinho…

O torcedor leonino pode até acreditar nisso, pois é o que a tabela mostra.

No entanto, o Leão saiu de campo derrotado na noite desta sexta-feira, em Volta Redonda. Fim da invencibilidade de PC Gusmão. Torcida cabisbaixa.

O frustrante empate em 1 x 1 com o combalido Duque de Caxias empacou de novo a campanha rubro-negra.

O mesmo placar do primeiro turno.

O time fluminense soma míseros dez pontos na Série B.

Dois deles contra o Sport, que desperdiçou, assim, quatro pontos no confronto.

Nesta noite, o Duque vinha de cinco derrotas consecutivas e sem técnico. Ao Sport, o fato de ter um adversário como lanterna parece ser a senha para o insucesso.

Inexplicável…

O Leão abriu o placar logo aos 9 minutos e relaxou. Afinal, do outro lado estava uma equipe pra lá de desanimada e de técnica duvidosa. Fazendo hora extra na Segundona…

Pois o Sport não teve não teve forças para reagir, com um Marcelinho Paraíba isolado, diante de companheiros de rendimento bem abaixo, principalmente nas alas.

Desta vez não é nem possível dizer que o Sport levantou mais um defunto…

Até tentou, mas esse defunto não irá levantar nesta temporada. Mas o pior é que esse zumbi pode ter levado o time pernambucano junto em 2011.

Para não esquecer: quatro pontos perdidos para o Duque. Depois, faça as contas.

Série B 2011: Duque de Caxias 1x1 Sport. Foto: Paulo Dimas/Futura Press

Os seis pontos mais difíceis do ano

Série B 2011: Sport 3 x 0 ASA. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Uma semana decisiva para o Sport.

Decisiva para um time caro e que sempre se apresentou como candidato ao acesso.

Assim, dois jogos agendados e muita desconfiança na torcida rubro-negra…

Na terça-feira, na Ilha do Retiro, o pior visitante como convidado.

Em 11 jogos longe de Arapiraca, o ASA não havia vencido ninguém. Eram três empates e oito derrotas, sem poder de fogo algum.

Depois, na sexta-feira, longe de casa, o pior mandante como adversário.

Também em 11 jogos, o Duque de Caxias, quase sempre sem público algum no estádio, só venceu uma vez, com três empates e sete derrotas.

Duas noites, 180 minutos de bola rolando e um destino traçado para o Leão.

Para quem mira o G4 da Série B do Brasileiro, não tem como imaginar um contexto sem as duas vitórias nessa sequência. Não mesmo!

Para o Sport, no entanto, a dificuldade parece ser maior justamente por parecer fácil. O histórico diante de equipes com retrospectos bizarros não ajuda.

Mas o primeiro passo foi dado… Vitória convincente sobre o ASA, 3 x 0.

Os 21.637 torcedores presentes na Ilha viram uma dupla ataque funcionando muito bem. Dois gols de Bruno Mineiro, agora com 9 na competição, e um de Júnior Viçosa.

Assim, 50% da “missão” foi cumprida. Um esboço de alívio toma conta da torcida.

Então, agora é partir para o Rio de Janeiro, crescendo cada vez mais no Brasileiro.

O adversário, é bom lembrar, soma apenas 9 pontos em 23 jogos. Em tese, nunca foi tão difícil bater o lanterna, Sport.

Acabar com esse fantasma pode valer, enfim, o G4…

Série B 2011: Sport 3 x 0 ASA. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

O camisa 17 decidiu na Ilha

Série B 2011: Sport 3 x 1 Guarani. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

Bastaram 44 segundos para o Sport abrir o marcador contra o Guarani.

Após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, Viçosa desviou e Willians empurrou para as redes. Gol para dar tranquilidade ao time leonino, certo?

Nada disso. A história na Ilha do Retiro, neste sábado, estava longe de acabar…

Aos 40 minutos, Denilson ganhou um lance de muita força e bateu firme, empatando.

O Rubro-negro ainda tentou desempatar, com Willians e Marcelinho Paraíba, mas acabou descendo para o vestiário ainda mais pressionado, com o G4 mais distante.

No intervalo, o técnico PC Gusmão fez duas alterações.

Entraram o atacante Bruno Mineiro e o meia Maylson. No caminho inverso, saíram o atacante Júnior Viçosa e o zagueiro Montoya.

Com essa equação, uma nova formação foi montada, do 3-5-2 para o 4-4-2.

Para não perder o G4 de vista era preciso agredir ainda mais e compactar a defesa, então com dois jogadores pendurados com cartão amarelo (Montoya e César).

Destaque para a entrada de Bruno Mineiro, um das contratações mais caras do clube nesta temporada e que vinha afastado, realizando um trabalho de condicionamento.

E ele teve a sua primeira chance aos 3 minutos. Desperdiçou. Estava aquecendo.

Na segunda oportunidade, cinco minutos depois, o atacante – outrora titular, mas agora com a camisa 17 -, recebeu uma ótima assistência de Marcelinho e teve, enfim, tranquilidade para bater colocado, certeiro.

Novamente em vantagem, o Rubro-negro conseguiu ditar o ritmo do jogo sem correr riscos, o que não havia ocorrido na etapa inicial.

Aos 27 minutos, o leve volante Naldinho deu as suas passadas largas pelo lado direito, avançou e cruzou rasteiro na área.

Esperto, um certo atacante se livrou da marcação e tocou mais uma vez com categoria.

Bruno Mineiro, Sport 3 x 1.

O jogador de 28 anos se escalou como titular. Deixou o time a um ponto do G4.

Série B 2011: Sport 3 x 1 Guarani. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

O ponto mais comemorado dos últimos tempos

Série B 2011: Icasa x Sport. Foto: Álvaro Claudino (Sport)/divulgação

Os rubro-negros estiveram presentes no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte.

Em número pequeno, mas com o desejo de ver a terceira vitória seguida na Série B.

Se com apenas 25 minutos de treino com PC Gusmão o Sport passou por cima do Vila Nova, a expectativa era de que após uma semana de trabalho intenso na Ilha o time leonino apresentasse um padrão de jogo ainda mais consolidado diante do Icasa.

Pois aconteceu exatamente o oposto na noite desta terça-feira.

O Sport jogou muito mal, em uma de suas piores atuações nesta Segundona.

Uma passividade incrível na defesa, sem gana na marcação, uma sequência interminável de passes errados no meio-campo e uma dupla de ataque que não chutou, não tabelou e não colaborou nem com a articulação nem com a pressão na saída de bola.

Ainda assim, um empate salvador na abertura do returno, 2 x 2.

Resultado através de duas cobranças de falta. Aos 22 minutos do primeiro tempo, no ângulo esquerdo do goleiro, e aos 43 da etapa final, no cantinho.

Ambas com a assinatura do meia Marcelinho Paraíba, veterano, contestado, cobrado e ainda diferenciado. Não foi brilhante, mais teve uma dose de lucidez e empenho.

Ele evitou uma derrota diante do Icasa, que, se não jogou bem, pelo menos agrediu o Sport na maioria do tempo e ainda contou com a sorte, vendo um gol contra ridículo do Leão – de Tobi para Gabriel, de Gabriel para as redes – e com um gol duvidoso.

Aqueles torcedores rubro-negros que encararam a viagem até o Ceará estão aliviados, certamente. Outros tantos que acompanharam a partida em Pernambuco devem ter consciência de que o futebol foi abaixo da crítica.

Esse pontinho valeu como uma vitória de ocasião. Cobre mais, PC. Bem mais…

A goleada não veio. A paz? Enfim…

Série B 2011: Sport x Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Vitória tranquila na Ilha do Retiro. Pela primeira vez neste Brasileiro da Série B, o Sport conseguiu dois resultados positivos de forma consecutiva.

Pouco para quem almeja tanto. Porém, pelo contexto do jogo na noite desta terça-feira, foi muito importante e até certo ponto animador que tenha acontecido “agora”.

De forma provisória, o G4 está na mira leonina, ainda mais na estreia do técnico Paulo César Gusmão, o terceiro comandante nesta empreitada para recolocar o clube na elite.

Mesmo com o alívio, vale uma crítica em relação ao 2 x 0 no placar sobre o Vila Nova.

Os gols de Willians (insistente, só conseguiu na terceira tentativa) e Naldinho (solto em campo, foi o melhor da partida) não traduzem as oportunidades criadas.

Foram várias durante os 90 minutos, com pleno domínio ofensivo e defensivo. Sem embargo, a partida poderia ter acabado com uma goleada daquelas para o Rubro-negro.

Quando o time pernambucano parou com a ligação direta com o ataque (bola alta) e passou a tocar bem a bola, o jogo ficou marcado pelas jogadas criadas só por um time.

Marcelinho Paraíba esteve bem, mas perdeu um gol feito. Os alas Thiaguinho e Saci, ambos com muita mobilidade, também desperdiçaram chances cara a cara.

O atacante Júnior Viçosa foi um capítulo à parte. Bem na função de abrir espaços, ele apresentou um rendimento baixo como centroavante. Mas os gols saíram, na raça.

De qualquer forma, fica só aviso pelos gols perdidos. Até porque PC teve apenas um dia de trabalho. Mais observação que orientação. Agora, uma semana completa na agenda.

Até o Icasa, em Juazeiro do Norte, um pouco de paz no pressionado Leão da Ilha.

Série B 2011: Sport 2x0 Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco