O Sete de Setembro é um dos clubes mais tradicionais de Pernambuco, sendo proprietário do segundo maior estádio do interior, o Gigante do Agreste. No entanto, está há bastante tempo à margem. Já são sete anos perambulando na segunda divisão. Na estreia de 2017, em nova tentativa de retorno, o alviverde de Garanhuns passou por um episódio insólito. Recebeu o Porto de Caruaru, com a torcida local marcando presença: 2.328 torcedores, número bem superior à maioria das partidas da primeirona. Já o time, nem tanto. Embora tenha contado com o seu principal reforço, o atacante Araújo, de 40 anos, o próprio clube explicou a bronca em sua página oficial no facebook.
“A estreia na Série A2, contra o Porto, infelizmente foi com derrota. O time perdeu pelo placar de 2 x 0, com gols de Erikys e Alisson. O Porto soube tirar proveito dos desfalques do time setembrino. É que o Sete contou com apenas 11 jogadores, divididos entre titulares e reservas, sem ninguém no banco. Esse fato ocorreu devido aos problemas para a regularização dos jogadores – alguns deles não foram liberados a tempo pelos clubes.”
Pois é. Durante o hino, já estavam em ação todos os jogadores em condições. E o Sete ainda desperdiçou um pênalti e teve um gol anulado. Dia difícil.
Eis a escalação inacreditável na súmula oficial da partida…
A segunda divisão do Campeonato Pernambucano de 2017 terá apenas 54 jogos, entre setembro e novembro. Desde 1995, a competição sempre promoveu os dois primeiros colocados, mas desta vez apenas o campeão alcançará o acesso à elite. A medida visa a redução gradativa no número de participantes da primeira divisão, que em 2018 já terá onze times.
Confira a tabela da segundona, a partir de 17 de setembro, clicando aqui.
Pela o regulamento, os dez participantes foram divididos em dois grupos, A (Cabense, Centro, Ferroviário, Íbis e Vera Cruz) e B (Chã Grande, Decisão, Pesqueira, Porto e Sete), jogando dentro das chaves em ida e volta. Ao todo, oito partidas para cada. Os quatro melhores de cada grupo avançam para o mata-mata, com quartas de final, semifinal e final em jogos de ida e volta. Ou seja, 14 partidas de mata-mata, dando alguma emoção à esvaziada disputa.
Em relação aos estádios, o regulamento determina uma capacidade mínima de 1.000 espectadores. Entre os palcos liberados pela FPF, apenas Ademir Cunha e Carneirão atenderiam à capacidade para o mata-mata da elite. Porém, precisariam passar por uma vistoria mais detalhada sobre o gramado.
Lista de participantes (cidade), estádios e capacidade Associação Desportiva Cabense (Cabo) – Gileno de Carli, 5.459 Centro Limoeirense de Futebol (Limoeiro) – José Vareda, 5.000 Chã Grande Futebol Clube (Chã Grande) – Barbosão, 3.400 Sociedade Esportiva Decisão Futebol Clube (Bonito) – Arthur Tavares, 4.000 Ferroviário Esporte Clube do Cabo (Cabo) – Gileno de Carli, 5.459 Íbis Sport Club (Paulista) – Ademir Cuna, 12.000 Pesqueira Futebol Clube (Pesqueira) – Joaquim de Brito, 1.800 Clube Atlético do Porto (Caruaru) – Antônio Inácio, 6.000 Sete de Setembro Esporte Clube (Garanhuns) – Gigante do Agreste, 6.356 Vera Cruz Futebol Clube (Vitória de Santo Antão) – Carneirão, 10.911
Distâncias nas estradas a partir do Recife 17 km – Paulista (Grande Recife) 35 km – Cabo de Santo Agostinho (Grande Recife) 53 km – Vitória de Santo Antão (Zona da Mata) 82 km – Limoeiro (Agreste) 84 km – Chã Grande (Zona da Mata) 135 km – Caruaru (Agreste) 141 km – Bonito (Agreste) 220 km – Pesqueira (Agreste) 231 km – Garanhuns (Agreste)
Na sua opinião, quem é o favorito para o título da Série A2?
O Campeonato Pernambucano de 2017 teve 95 partidas, com doze clubes envolvidos na disputa. Esses dados alimentaram o ranking histórico de pontos, num levantamento a partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O seu legado se mantém e aqui o blog atualiza a tabela (abaixo), com o Sport na liderança absoluta, com 196 pontos a mais que o rival Santa. Em relação à edição de 2017, o destaque fica com o Salgueiro, apesar do vice. O carcará foi, disparado, o clube que mais pontuou no torneio, pois liderou tanto o hexagonal do título quanto a primeira fase, que não contou com os grandes clubes da capital. Ao todo, jogou 20 vezes, com 13 vitórias, 4 empates e apenas 3 derrotas. Pulou do 14º para o 12º lugar. Está a 28 pontos do top ten.
Sobre o ranking de títulos do futebol local, clique aqui.
O blog tomou a liberdade de padronizar a pontuação e estabelecer algumas ressalvas entre os 64 clubes que já disputaram ao menos um certame local – o Afogados foi estreante nesta temporada, já aparecendo em 53º na lista.
1) Três pontos por vitória. Oficialmente, o critério só foi introduzido no Estadual de 1995. Porém, para um levantamento geral, isso acabava resultando numa distorção (para baixo) nos clubes com triunfos obtidos antes desse período.
2) Um ponto por empate. O critério pode até parecer lógico – já era assim na pioneira competição de 1915 -, porém, em alguns anos, como 1998, o empate com gols valeu dois pontos e o empate sem gols, um.
3) Clubes que mudaram de nome/escudo/uniforme, mas, oficialmente, mantiveram o registro de fundação, são considerados pela FPF como a mesma agremiação. Idem na lista. No ranking, valeu o último nome utilizado (no fim, como curiosidade, as campanhas de cada denominação).
Ferroviário do Recife: Great Western e Ferroviário (R) Atlético Caruaru: Esporte Caruaru e Atlético Caruaru Manchete: Santo Amaro, Casa Caiada, Recife e Manchete
4) No caso de clubes de um mesmo município com características bem semelhantes (padrão, nome e/ou escudo), mas que foram inscritos (legalmente) como agremiações distintas, valeram as campanhas separadas.
Do Cabo de Santo Agostinho:
Destilaria (1992-1995)
Cabense (1996-2011)
De Vitória de Santo Antão:
Desportiva Pitu (1974)
Desportiva Vitória (1991-2006)
Acadêmica Vitória (2009-2016).
5) Em 1915, a Colligação SR jogaria 5 vezes, mas só foi a campo 2, levando o W.O. em três oportunidades. Em ação, perdeu de Santa (1 x 0) e Flamengo do Recife (3 x 0). Por isso, tem menos gols sofridos (4) que derrotas (5)!
6) As fase preliminares e hexagonais da permanência foram contabilizados com o mesmo peso das fases principais.
O patrimônio do Trio de Ferro consiste em 209 mil metros quadrados de área no Recife. Dado referente às sedes sociais, à parte dos centros de treinamento no subúrbio. Mensurar o valor dos terrenos e das (enormes) estruturas não é tão simples, devido aos números apresentados por Náutico, Santa e Sport em seus balanços. Considerando os demonstrativos financeiros de 2016, divulgados em abril, a soma patrimonial seria de R$ 331.233.365 – hoje, inferior ao passivo acumulado, de 343 milhões de reais. No mercado, seria uma pechincha. Para explicar, vamos às ressalvas. Tanto o alvirrubro quanto o tricolor congelaram (dentro da lei) os valores, ignorando a especulação imobiliária, sobretudo nos Aflitos. Idem com o Sport, que, por outro lado, calculou a depreciação dos bens construídos, com queda de 19,6% num ano, ou R$ 32,4 milhões a menos. Como consequência, o patrimônio leonino tornou-se menor que o alvirrubro (133 mi x 134 mi).
Um ponto interessante sobre a depreciação é o caráter meramente contábil, não relacionado, necessariamente, ao valor real de mercado. Como exemplo, o Arruda. A comissão patrimonial do Santa encomendou uma avaliação independente do estádio, sem contar os terrenos do CT Waldomiro Silva, em Beberibe, e CT Ninho das Cobras, na Guabiraba (ambos sem estrutura). Nesta análise, o Mundão valeria R$ 274 milhões, num aumento de 330% em relação ao balanço oficial, com a cifra pregada há anos. Pela falta de atualização, o patrimônio coral ficou abaixo do Central. Localizado num bairro nobre de Caruaru, Maurício de Nassau, o estádio alvinegro é sondado por construtoras de forma recorrente. Valeria R$ 88 milhões.
A lista abaixo apresenta os clubes locais acima de R$ 1 milhão, considerando imóveis, como sede, estádio, ginásios, parque aquático, centros de treinamento, terrenos etc. Vale destacar que Náutico e Sport não consideram os CTs nos ajustes patrimoniais, ainda atrelados como bens paralelos. E olhe que alguns clubes informam até maquinário, equipamentos eletrônicos e veículos. O Sport, por exemplo, soma R$ 5 milhões neste quesito, desconsiderado aqui. Em tempo: nada está à venda.
Patrimônio social 1º) Náutico, R$ 134.489.197 (Aflitos e clube) 2º) Sport, R$ 133.005.168 (Ilha do Retiro e clube) 3º) Central, R$ 96.400.000 (Lacerdão e terreno) 4º) Santa Cruz, R$ 63.739.000 (Arruda e clube) 5º) Sete de Setembro, R$ 18.000.000 (Gigante do Agreste e terreno) 6º) América, R$ 1.700.319 (imóvel)* 7º) Porto, R$ 1.610.293 (CT e imóveis)
* Dados de 2015, os últimos presentes no site da FPF
Observações:
1) A lista milionária poderia ser maior caso Centro Limoeirense e Ypiranga detalhassem seus respectivos estádios, o José Vareda e Limeirão.
2) O casarão na Estrada do Arraial é alvo de disputa pelo América, que perdeu o imóvel em 2012 num leilão para abater uma dívida. O clube tenta anular o processo. De toda forma, em 2015, passou a ser classificado como Imóvel Especial de Preservação (IEP) e não pode mais ser demolido.
Área dos clubes no Recife 1º) Ilha do Retiro, 110 mil m² 2º) Arruda, 58 mil m² 3º) Aflitos, 41 mil m²
Área dos principais centros de treinamento 1º) Wilson Campos (Náutico), 49 hectares 2º) Ninho do Gavião (Porto), 20 hectares
3º) Ninho das Cobras (Santa), 10,5 hectares (em construção) 4º) José de Andrade Médicis (Sport), 8,4 hectares
O interior do futebol pernambucano se fará presente na Copa do Nordeste pela 5ª vez em 15 edições. Com a classificação à final estadual, o Sagueiro manteve o ritmo de participações na competição regional. Nesta volta do Nordestão ao calendário oficial, em 2013, são quatro presenças em seis edições, já considerando a próxima, em 2018. É muita coisa. Inclusive, mais vagas que o Náutico, com três campanhas no período.
O trio definido, Salgueiro, Sport e Santa Cruz, repete as formações locais de 2013 e 2016. Entretanto, há uma diferença desta vez. A Lampions League será reformulada, mantendo os estados do Piauí e do Maranhão, como não poderia deixar de ser, mas com 16 clubes na fase de grupos em vez de 20. Ou seja, foi preciso criar, após votação entre clubes e federações, uma etapa preliminar com oito times, passando quatro à fase principal, com doze pré-classificados. No contexto local, o carcará e o leão já estão na fase de grupos, enquanto o tricolor disputará a seletiva ainda julho deste ano.
Representantes locais na Lampions*
1994 – Sport (1º), Santa Cruz (7º) e Náutico (12º) 1997 – Sport (3º), Náutico (6º) e Santa Cruz (8º) 1998 – Santa Cruz (5º), Sport (9º) e Náutico (15º) 1999 – Sport (3º) e Porto (10º) 2000 – Sport (1º) e Santa Cruz (10º) 2001 – Sport (2º), Náutico (3º) e Santa Cruz (5º) 2002 – Náutico (3º) e Santa Cruz (4º) e Sport (10º) 2003 – Nenhum 2010 – Santa Cruz (8º) e Náutico (10º) 2013 – Santa Cruz (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º) 2014 – Sport (1º), Santa Cruz (4º) e Náutico (11º) 2015 – Sport (4º), Salgueiro (7º) e Náutico (9º) 2016 – Santa Cruz (1º), Sport (4º) e Salgueiro (6º) 2017 – Sport (finalista), Santa Cruz (3º) e Náutico (9º)
2018 – Salgueiro, Sport e Santa Cruz
* Entre parênteses, a colocação no torneio regional
Número de participações na história do Nordestão (1994-2018) 13 – Sport 12 – Santa Cruz 9 – Náutico 4 – Salgueiro 1 – Porto
Número de participações na volta do Nordestão (2013-2018) 6 – Sport 5 – Santa Cruz 4 – Salgueiro 3 – Náutico
A campanha do Carcará no campeonato estadual é impecável. No geral, são 11 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota. Foi o melhor time na primeira fase e o líder do hexagonal do título, com duas rodadas de antecipação. No Antonio Inácio, pela 8ª rodada, o Salgueiro venceu o Central por 2 x 0, assegurando o status de melhor time do interior nesta edição. Como o resultado definiu o G4, Central e Belo Jardim acabaram saindo da briga pela classificação. Trata-se de um feito simbólico, mas que alimenta o domínio recente dos sertanejos. Nos últimos dez anos, este foi o sexto “título do interior”, com tetra em sequência. Igualou-se ao Porto, com as melhores campanhas nos anos 90.
Na história, 28 clubes do interior já participaram do Pernambucano, a partir do pioneiro Central, em 1937. Após aquela breve passagem, a Patativa voltou em 1961, com a presença fora da região metropolitana se mantendo até hoje. Dominante neste contexto nos anos 60, 70 e 80, o alvinegro caruaruense já foi o melhor do interior em 62% das 58 edições com ao menos um time representando. Incluindo uma série de 17 anos seguidos, de 1961 a 1977.
Ainda que o título não seja tão celebrado no futebol local como em outros centros, gaúcho e paulista por exemplo, o blog detalhou os melhores do interior. O critério é simples: a melhor colocação do interiorano no ano.
Sobre a tabela final, aliás, nenhum título. No máximo, quatro vices.
Com o apoio de 672 torcedores no acanhado estádio Aureo Bradley, o Flamengo de Arcoverde empatou com o Afogados e terminou como líder do hexagonal da permanência do Estadual 2017. Precisou virar o jogo e depois viu a situação facilitada após a expulsão de dois adversários. No fim, 2 x 2 e muita festa no gramado, a 255 quilômetros da capital. A permanência na elite local já estava assegurada, mas o resultado recolocou o clube no Campeonato Brasileiro.
Veja a comemoração da vaga no perfil oficial do clube no facebook clicando aqui.
Há vinte anos, o Tigre disputou a terceirona, que era o último degrau. Acabou ficando na última colocação do grupo 5, que também contou com ASA, Juazeiro-BA e Centro Limoeirense. Desta vez, vai à Série D, sendo o 10º clube do estado a disputar a competição. No entanto, a vaga é para a próxima temporada, devido à reorganização do calendário da CBF, visando o “planejamento dos clubes”. De fato, o rubro-negro sertanejo terá tempo. Serão 15 meses até junho de 2018.
Antes disso, a Série D de 2017, com Belo Jardim, Central e Serra Talhada, que curiosamente acabou rebaixado no Pernambucano. Ficou a um ponto da permanência e da própria vaga ao Nacional de 2018. Desde já, a lição ao Fla.
Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação) 2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º) 2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º) 2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º) 2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º) 2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º) 2014 – Central (16º) e Porto (18º) 2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º) 2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º) 2017 – Central, América e Serra Talhada 2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo
* Os clubes que conseguiram o acesso
Nº de participações na Série D (2009-2018) 8 – Central 3 – Santa Cruz e Serra Talhada 2 – Ypiranga, Porto e América 1 – Petrolina, Salgueiro, Belo Jardim e Flamengo
Há precisamente 200 anos, em 6 de março de 1817, eclodiu no Recife um movimento libertário. A revolução que deu aos brasileiros uma república, um governo próprio, constituição, exército, marinha, polícia e embaixador no exterior, tudo pela primeira vez, como destaca a reportagem do Diario de Pernambuco sobre o bicentenário. Durante 74 dias, Pernambuco foi, literalmente, um país. A revolução foi controlada após a chegada de tropas do Rio de Janeiro e de Portugal, mas o sangue daqueles revolucionários sedimentou a base da independência nacional definitiva, cinco anos depois.
“A correspondência diplomática internacional, a cobertura da imprensa e a própria consciência das elites na América portuguesa revelam que a Revolução de 1817 fez o Brasil, pela primeira vez, partícipe do movimento libertador que inflamava o resto do continente”, relata o professor de história Aníbal Monteiro, em artigo enviado ao blog (íntegra na caixa de comentários).
A discussão sobre o presente, caso a revolução pernambucana tivesse resistido, seguiria para a economia (qual seria o grau de dependência na relação com o ‘outro’ Brasil?) e política (liberal, nacionalista etc), mas aqui agora vamos traçar um paralelo “lógico”, com o futebol. As regras da modalidade só seriam criadas 46 anos depois, na Inglaterra. O próprio Campeonato Pernambuco só começaria no século seguinte, em 1915. De toda forma, em algum momento o esporte faria parte da vida pernambucana. Massiva do mesmo jeito.
Antes do texto, vamos partir de alguns princípios… 1) O Brasil continuaria existindo, mas com 25 unidades federativas (Alagoas também foi incorporada no início da Revolução, o período considerado aqui) 2) No viés continental, Pernambuco teria o porte (para fins de rankings e vagas) de Paraguai, Bolívia, Equador etc. Com um país a mais, considerei que todas copas internacionais foram “ampliadas” 3) Ainda que o Pernambucano (o “Nacional”) provavelmente tivesse uma história distinta, pois as saídas e chegadas de jogadores de outros estados (outro país) seriam diferentes, vamos manter a lista histórica de resultados
Pois bem, neste “e se”, os clubes locais teriam tido 183 hipotéticas campanhas internacionais, contra 10 campanhas reais (ou 5,4% da simulação).
Seriam 129 incursões na Taça Libertadores, 8 na extinta Copa Conmebol e 46 na Sul-Americana. E olhe que esse número não considera título algum, o que renderia vagas extras. O Náutico do hexa teria chegado até onde? E o Santa de 75? O Sport da década de 1990… A presença numa copa internacional seria absolutamente corriqueira. Para se ter uma ideia, o Leão estaria presente, de forma consecutiva, desde 1990. Mesmo com apenas três títulos desde 1989, o Náutico só teria ficado ausente pela última vez em 1998. O Santa, em 2009. Ao todo, 19 (dezenove!) clubes teriam participado ao menos uma vez de torneios da Conmebol. Os rivais de Caruaru já teriam disputado onze copas, cada (abaixo, o quadro completo). Antônio Inácio recebendo o River Plate? Acredite.
Focando a disputa local, o próprio Campeonato Pernambucano seria diferente (nada de segundo plano). Tecnicamente, é difícil prever, mas em termos de organização a competição teria, provavelmente, bem mais de 12 clubes. Em vez de 9,2 milhões de habitantes, o “país” teria mais de 13 milhões. Com isso, até três divisões de 16/18 clubes, fora os torneios semiamadores. Na capital, creio, veríamos algo semelhante a Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, com mais de uma dezena de times em cada metrópole. Afinal, com 4 milhões de habitantes, o Grande Recife teria uma demanda maior por “futebol nacional”. Clubes como Santo Amaro, Ferroviário, Torre e Tramways ainda existiriam – e não seriam andarilhos, mas com torcidas respeitáveis e estádios de 5 mil lugares no subúrbio. Com o estado-nação integrado (incluindo até Alagoas, embora a existência de CRB, CSA e ASA, atrelada a Pernambuco, pudesse ser diferente), o interior caminharia para uma representatividade forte, até mesmo pelas várias vagas internacionais distribuídas (8 por ano), pelo calendário completo e pela torcida menos sintonizada em Flamengo e Corinthians (que só chegariam via sinal internacional de tevê). Provavelmente a queixa interiorana seria sobre a exposição do Recife.
Em vez do hexagonal atual, com o campeão jogando apenas 14 partidas, o certame duraria de 8 a 9 meses. Resta saber se a história da competição principal seria próxima ao futebol brasileiro, com décadas de regulamentos distintos, quase sempre com fases de grupos e mata-mata, ou com dois torneios por ano, recorrente na Argentina, Uruguai e Chile. Fico com a primeira opção, lembrando o modelo dos Estaduais dos anos 1980, com até 47 partidas para levantar a taça (como em 1983). Com a influência brasileira (que trato aqui como grande), poderia seguir existindo torneios estaduais/regionais, à parte do nacional pernambucano, com disputas paralelas no Grande Recife, Alagoas, Agreste, Sertão e Sertão do São Francisco, cujo rio cortaria todo o sul do país.
Ah, com o calendário sem Brasileiro (38 rodadas) e Copa do Brasil (até 14 jogos), haveria espaço para a “Copa Pernambuco”, descontinuada em 2011 e disputada pelos times alternativos do Trio de Ferro. Neste contexto, teria um peso maior, como torneio de primeira linha. Final em jogo único na Arena Pernambuco? Só se o Palácio do Campo das Princesas bancasse o estádio com outra finalidade. Afinal, a terrinha jamais teria recebido a Copa do Mundo. Nem em 1950 nem em 2014. Por outro lado, o empreendimento poderia ser o marco de uma Copa América no estado. Como o torneio continental foi criado em 1916, Pernambuco teria passado 51 anos se articulando para receber uma edição, até 1967. Em 75, 79 e 83, não houve sede fixa – com o Arruda escolhido nos jogos locais a cada mata-mata. Porém, há trinta anos foi formulado um rodízio de sedes. Neste formato, ao menos uma edição já teria sido realizada aqui (no máximo até 2011). Em 89, no Brasil, o Mundão recebeu dois jogos.
Com Pernambuco sendo o 11º filiado à Conmebol e com a liga local existente desde 1915 (e profissionalizada em 1937), o estado-nação teria uma presença regular na Copa América, já com 45 edições. Uma participação caseira seria determinante para o título, vide Peru em 1939 e Bolívia, em 1963. Vale lembrar que a seleção pernambucana representou o Brasil, de fato, no Sul-Americano de 1959. Ficou num honroso 3º lugar. A partir disso, imaginar uma estrela acima no distintivo da federação (ou confederação?) pernambucana não seria utopia (!).
Em relação à Copa do Mundo, o país revolucionário teria disputado todas as Eliminatórias – portanto, teria mudado todos os qualificatórios. Teria sido pioneiro no Mundial de 1930, no Uruguai, que originalmente teve apenas 13 países. Naquela época, o futebol já era consolidado no Recife e as seleções sul-americanas neste contexto foram convidadas pela Fifa. Possivelmente, pelo mesmo motivo, ocorreria isso em 1950, também com 13 seleções.
Um ponto importante para a composição da Cacareco – o apelido tradicional da seleção pernambucana – é a naturalização de jogadores de destaque no Náutico, Santa e Sport. Considerando os ‘nascidos no Brasil’ (e seriam muitos nomes), o caminho fica bem amplo. Neste modelo, aliás, a Cacareco já enfrentou a Seleção Brasileira em quatro oportunidades: 1934, 1956, 1969 e 1978, com três derrotas e um empate sem gols no último jogo. Porém, Pernambuco também fez um amistoso com a Alemanha Ocidental, em 1965. Venceu por 2 x 0 na Ilha do Retiro. Aquele time foi escalado num 4-2-4: Dudinha (Sport); Gena (Náutico), Alemão (Sport), Baixa (Sport) e Jório (Santa Cruz); Gojoba (Sport) e Ivan (Náutico); Nado (Náutico), Bita (Náutico), Pelezinho (Sport) e Lala (Náutico). E olhe que os germânicos seriam vice-campeões mundiais no ano seguinte (na polêmica final da bola que não entrou).
Numa convocação restrita aos naturais de Pernambuco, a missão seria bem trabalhosa, embora também mudasse bastante a formação da Canarinha, que não teria Ademir Menezes (artilheiro de 1950), Vavá (bicampeão em 58/ 62, marcando gols nas finais) e Rivaldo (melhor do mundo em 99 e campeão em 2002, com 8 gols em Copas).
Considerando os Mundiais nos últimos vinte anos, o time mais forte seria, na visão do blog, o de 2002 (compare no fim do post). Arrisco dizer que chegar nas quartas ou mesmo numa semifinal não seria exagero, ainda mais ao lembrarmos que Turquia e Coreia de Sul ficaram entre os quatro melhores. Dependeria sobretudo do rendimento do meio-campo, formado por Rivaldo e Juninho Pernambucano, ambos de grande fase na época. Num 4-4-2, o time seria o seguinte: Bosco (Cruzeiro); Russo (Vasco), Sandro (Botafogo), Nem (Atlético-PR) e Marquinhos (Goiás): Josué (Goiás), Cléber Santana (Sport), Juninho Pernambucano (Lyon) e Rivaldo (Barcelona); Catanha (Celta) e Araújo (Goiás). Técnico? O olindense Givanildo Oliveira, claro. No banco, nomes como Nildo (Sport,), Iranildo (Fla) e Carlinhos Bala (Beira-Mar). Levando em conta que a Revolução contou com a comarca de Alagoas e chegou a ter apoio da Paraíba, Rio Grande do Norte e até de parte do Ceará, delimitando uma região que hoje teria 20 milhões de habitantes, a ” seleção nacional” teria sido sido ainda mais qualificada. Em 2006, uma linha ofensiva mortal. A Taça Fifa estaria bem ali…
Esse devaneio todo por causa de 74 dias históricos? Mais que suficiente.
Como estaria o seu time em caso de um estado independente?
Total de participações internacionais* (19 clubes) 46 – Náutico 45 – Sport 40 – Santa Cruz 11 – Porto e Central 7 – Salgueiro 4 – Ypiranga 3 – Serra Talhada 2 – Recife, AGA, Itacuruba, Serrano e Petrolina 1 – Vera Cruz, Cabense, Belo Jardim, Pesqueira, América e Atlético
* Só com os resultados do Campeonato Pernambucano, à parte do Alagoano
Nº de clubes pernambucanos em torneios internacionais 1960-1965: 1 vaga 1966-1991: 2 vagas 1992-2001: 3 vagas 2002-2009: 5 vagas 2010-2011: 6 vagas 2012-2016: 7 vagas 2017: 8 vagas
Simulando as participações pernambucanas na LIBERTADORES
129 campanhas
Número de vagas de Pernambuco* 1960-1965: 1 vaga (campeão) 1966-1999: 2 vagas (campeão e vice) 2000-2016: 3 vagas (campeão, vice e 3º) 2017: 4 vagas (campeão, vice, 3º e 4º) *Seguindo a ordem da vagas dos países abaixo de Brasil e Argentina
Sport – 43 participações Como campeão: 23 vezes Como vice: 15 vezes Como 3º lugar: 5 vezes
Década 1951-1960: nenhuma Década 1961-1970: 62, 63, 66, 67, 68, 69 e 70 (7 vezes) Década 1971-1980: 72, 73, 74, 76 e 78 (5 vezes) Década 1981-1990: 81, 82, 83, 87, 88 e 89 (6 vezes) Década 1991-2000: 91, 92, 93, 95, 97, 98, 99 e 00 (8 vezes) Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10 (10 vezes) Década 2011-2020: 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 (7 vezes) Maior sequência de participações: de 1997 a 2017 (21 anos)
Náutico – 41 participações Como campeão: 14 vezes Como vice: 21 vezes Como 3º lugar: 6 vezes
Década 1951-1960: nenhuma Década 1961-1970: 61, 64, 65, 66, 67, 68 e 69 (7 vezes) Década 1971-1980: 71, 75, 76, 77, 78, 79 e 80 (7 vezes) Década 1981-1990: 82, 83, 84, 85, 86, 89 e 90 (7 vezes) Década 1991-2000: 92, 93, 94, 95, 96 e 00 (6 vezes) Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08, 09 e 10 (9 vezes) Década 2011-2020: 11, 12, 14, 15 e 17 (5 vezes) Maior sequência de participações: de 2000 a 2006 (7 anos)
Santa Cruz – 36 participações Como Campeão: 21 vezes Como vice: 13 vezes Como 3º lugar: 2 vezes
Década 1951-1960: 60 (1 vez) Década 1961-1970: 70 (1 vez) Década 1971-1980: 71, 72, 73, 74, 75, 77, 79 e 80 (8 vezes) Década 1981-1990: 81, 84, 85, 86, 87, 88 e 90 (7 vezes) Década 1991-2000: 91, 94, 96, 97 e 00 (5 vezes) Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 10 (8 vezes) Década 2011-2020: 11, 12, 13, 14, 16 e 17 (6 vezes) Maior sequência de participações: de 2000 a 2007 (8 anos)
Salgueiro – 4 participações Como vice: 1 vez Como 3º lugar: 2 vezes Como 4º lugar: 1 vez
Década 2011-2010: 13, 15, 16 e 17 (4 vezes) Maior sequência de participações: de 2015 a 2017 (3 anos)
Porto – 2 participações
Como vice: 2 vezes
Década 1991-2000: 98 e 99 (2 vezes)
Central – 2 participações Como vice: 1 vez Como 3º lugar: 1 vez
Década 2001-2010: 08 e 09 (2 vezes)
Ypiranga – 1 participação Como 3º lugar: 1 vez
Década 2001-2010: 07
Simulando as participações pernambucanas na COPA CONMEBOL
8 campanhas
Número de vagas de Pernambuco* 1992-1999: 1 vaga (3º lugar) *Seguindo a ordem da vagas dos países abaixo de Brasil, Argentina e Uruguai
3 participações – Santa Cruz (92, 93 e 95) 2 participações – Sport (94 e 96) 2 participações – Náutico (97 e 99) 1 participação – Recife (98)
Simulando as participações pernambucanas na COPA SUL-AMERICANA
46 campanhas
Número de vagas de Pernambuco* 2002-2009: 2 vagas (4º e 5º) 2010-2011: 3 vagas (4º, 6º e 6º)
2012-2016: 4 vagas (4º, 5º, 6º e 7º)
2017: 4 vagas (5º, 6º, 7º e 8º) *Seguindo a ordem das vagas dos países abaixo de Brasil e Argentina
9 participações – Porto (07, 08, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16) 9 participações – Central (02, 03, 04, 10, 11, 12, 15, 16 e 17) 3 participações – Salgueiro (09, 10 e 12) 3 participações – Ypiranga (09, 13 e 14) 3 participações – Náutico (07, 13 e 16) 3 participações – Serra Talhada (15, 16 e 17) 2 participações – AGA (03 e 04) 2 participações – Itacuruba (05 e 06) 2 participações – Serrano (05 e 06) 2 participações – Petrolina (12 e 13) 1 participação – Recife (02) 1 participação – Vera Cruz (08) 1 participação – Cabense (11) 1 participação – Belo Jardim (14) 1 participação – Pesqueira (14) 1 participação – Santa Cruz (15) 1 participação – América (17) 1 participação – Atlético (17)
Cacareco na Copa do Mundo (jogadores nascidos em Pernambuco)
2002 (Coreia do Sul/Japão) Bosco (Cruzeiro, 28 anos); Russo (Vasco, 26), Sandro (Botafogo, 29), Nem (Atlético-PR, 29) e Marquinhos (Goiás, 25): Josué (Goiás, 23), Cléber Santana (Sport, 21), Juninho Pernambucano (Lyon, 27) e Rivaldo* (Barcelona, 30); Catanha (Celta, 30) e Araújo (Goiás, 25)
2006 (Alemanha) Bosco (São Paulo, 32 anos); Tamandaré (Sport, 25), Nem (Braga, 33), Valença (Santa Cruz, 24) e Lúcio (São Paulo, 27); Josué (São Paulo, 27), Cléber Santana (Santos, 25), Juninho Pernambucano* (Lyon, 31) e Rivaldo (Olympiacos, 34); Araújo (Cruzeiro, 29)e Carlinhos Bala (Santa Cruz, 27)
2010 (África do Sul) Bosco (São Paulo, 36 anos); Mariano (Fluminense, 24), Édson Henrique (Figueirense, 23), Rovérsio (Osasuna, 26) e Diego Renan (Cruzeiro, 20); Josué* (Wolfsburg, 31), Cléber Santana (São Paulo, 29), Hernanes (São Paulo, 25) e Juninho Pernambucano (Al-Gharafa, 35); Ciro (Sport, 21) e Araújo (Al-Gharafa, 33)
2014 (Brasil) Rodolpho (Chapecoense, 32 anos); Mariano (Bordeaux, 27), Édson Silva (São Paulo, 27), Kaká (La Coruña, 32) e Diego Renan (Criciúma, 24); Josué (Atlético-MG, 34), João Victor (Mallorca, 25), Cléber Santana (Flamengo, 32) e Hernanes* (Lazio, 28); Walter (Goiás, 24) e Bobô (Kayserispor, 28)
Seleção da Revolução (PE-AL-PB-RN)
2006 (Alemanha) Bosco (São Paulo, 32 anos); Russo (Sport, 30), Pepe (Porto, 23), Durval (Sport, 26) e Lúcio (São Paulo, 27); Josué (São Paulo, 27), Cléber Santana (Santos, 25), Juninho Pernambucano (Lyon, 31) e Rivaldo (Olympiacos, 34); Marcelinho Paraíba (Hertha Berlin, 31) e Aloísio (São Paulo, 31)
2010 (África do Sul) Bosco (São Paulo, 36 anos); Mariano (Fluminense, 24), Durval (Santos, 29), Pepe* (Real Madrid, 27) e Diego Renan (Cruzeiro, 20); José* (Wolfsburg, 31), Cléber Santana (São Paulo, 29), Hernanes (São Paulo, 25) e Marcelinho PB (Sport, 35). Hulk (Porto, 24) e Denis Marques (Flamengo, 29)
A Copa do Brasil de 2017 será a maior da história, com 91 clubes, incluindo o novo formato, com as duas fases eliminatórias em jogos únicos e vantagem do empate aos visitantes. O futebol pernambucano será representado por quatro clubes, os mesmos da edição anterior da copa: Santa (que irá estrear já nas oitavas, a nova condição ao campeão nordestino), Sport, Náutico e Salgueiro.
As estreias locais na primeira fase: CSA-AL x Sport (08/02, 21h30), Guarani-CE x Náutico (15/02, 20h30) e Sinop-MT x Salgueiro (16/02, 20h30).
Até hoje, os clubes do estado já disputaram 158 confrontos no torneio, iniciado em 1989, com 88 classificações, o que corresponde a 55% de sucesso. Abaixo, o retrospecto completo dos times locais, tendo como ponto alto o título leonino em 2008, justamente na última das sete campanhas entre os oito melhores (quartas). Já são oito edições parando no máximo nas oitavas (5 vezes).
Confira os destalhes sobre os chaveamentos dos times locais aqui.
Confira as cotas da Copa do Brasil de 2017 clicando aqui.
O atual troféu em disputa, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há cinco anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 22 participações (168 pontos, 53,8%) 104 jogos (164 GPC e 110 GC, +54) 48 vitórias 24 empates 32 derrotas 34 classificações e 21 eliminações (61,8% de aproveitamento nos confrontos)
Campeão – 2008 Vice – 1989 Semifinal – 1992 e 2003 Quartas de final – 1998 Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010 16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012 e 2015 32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014 64 avos de final – 2016 Eliminações na 1ª fase: 2000, 2011 e 2016
Náutico – 21 participações (140 pts, 52,4%) 89 jogos (135 GP e 111 GC, +24) 40 vitórias 20 empates 29 derrotas 26 classificações e 21 eliminações (55,3% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990 Quartas de final – 2007 Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011 16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010, 2012 e 2015 32 avos de final – 2001 e 2014 64 avos de final – 2013 e 2016 Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001, 2013 e 2016
Santa Cruz – 22 participações (120 pts, 48,1%) 83 jogos (111 GP e 105 GC, +6) 34 vitórias 18 empates 31 derrotas 22 classificações e 22 eliminações (50,0% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010 16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011, 2014 e 2016 32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013 Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 3 participações (13 pts, 36,1%) 12 jogos (14 GP e 14 GC) 2 vitórias 7 empates 3 derrotas 4 classificações e 3 eliminações (57,1% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013 32 avos de final – 2015 64 avos de final – 2016 Eliminações na 1ª fase: 2016
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%) 6 jogos (4 GP e 9 GC, -5) 1 vitória 3 empates 2 derrotas 2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%) 2 jogos (0 GP e 3 GC, -3) 2 derrotas 1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999 Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 71 participações (447 pts, 50,3%) 296 jogos (428 GP e 352 GC, +76) 125 vitórias 72 empates 99 derrotas 88 classificações e 70 eliminações (55,6% de apt. nos confrontos)
Campeão – 2008 Vice – 1989 Semifinal – 1990, 1992 e 2003 Quartas de final – 1998 e 2007 Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013 16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2), 2014, 2015 (2) e 2016 32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2), 2014 (2) e 2015 64 avos de final – 2013 e 2016 (3) Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 e 2016 (3)
Embora sigam na justiça há décadas, devido à óbvia disputa por 1987, Sport e Flamengo também conseguem se entender administrativamente. Como no acerto sobre a venda dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Renê, que trocou a Ilha do Retiro pela Gávea. O rubro-negro pernambucano negociou a sua parte, 50%, por R$ 3,2 milhões, cifra apurada pelo Superesportes.
Como o contrato de Renê acabaria em dezembro de 2017, podendo assinar um pré-contrato já em junho, uma negociação já estava na pauta leonina, que vinha encontrando dificuldades na renovação. A saída do ala, que disputou 202 partidas pelo clube onde surgiu, foi dada como certa no momento em que ele não embarcou no voo para a Petrolina, visando o jogo contra o Juazeirense, pelo Nordestão. Somente três dias depois houve um posicionamento oficial, por parte do Fla, confirmando o reforço. No Rio, disputará a vaga com o peruano Trauco.
Rubro-negro (da Ilha), o que você achou da saída de Renê?
Em relação ao levantamento do blog sobre todas as negociações milionárias no futebol pernambucano, esta foi a 6ª maior venda em R$ e a 13ª em US$.
Sobre as negociações milionárias no estado (R$): Nº de jogadores vendidos (31): Sport 16, Náutico 9, Santa Cruz 5, Porto 1 Nº de jogadores comprados (8): Sport 7, Náutico 1