A Torre Eiffel, no Champ de Mars, em Paris, ganhou as cores portuguesas.
O título da Eurocopa teve toda a entrega possível de Portugal, que bateu a França no Saint-Denis com um gol no segundo tempo da prorrogação, com Éder mandando de fora da área. O favoritismo era todo dos Bleus, com uma campanha melhor, com o artilheiro (Griezmann, 6 gols), com o apoio da torcida e ainda mais com a saída prematura de Cristiano Ronaldo, que sofreu uma entrada dura com apenas 18 minutos de bola rolando na decisão.
E quem esperava o time luso retraído, se enganou. Surpreendeu o adversário, criando chances, ainda que tenha tomado um susto daqueles no último lance do tempo regulamentar, com Gignac acertando a trave. No tempo extra, com os atacantes abertos, foi à frente e arrancou a vitória. 1 x 0 para a história, apagando a frustração de 2004, quando sediou o torneio e perdeu a final da Grécia. Nesse tempo todo, CR7 chorou de tristeza, de dor e, enfim, de felicidade. Uma vitória quase sem sua presença, mas ele mesmo avisou…
“Não somos 11, somos 11 milhões!”
Com a conquista continental, Portugal encerra a busca por um título de primeira linha. Já havia sido semifinalista do Mundial em 1966 e 2006 e em outras quatro vezes terminou entre os quatro melhores no Velho Mundo. Agora, o topo.
Tornou-se o 10º país campeão da Euro. Antes tarde do que nunca.
Uma potência em busca de uma nova conquista diante do seu povo. Um coadjuvante de respeito querendo a primeira taça de sua história.
O Stade de France vai abrigar, em 10 de julho, a decisão da Eurocopa 2016, com a França de Antoine Griezmann, o artilheiro desta edição, com 6 gols, e Portugal de Cristiano Ronaldo, o maior goleador da história do torneio, com 9 tentos. As jornadas foram bem contrastantes, com os Bleus superiores em quase todas as apresentações. Apenas no encerramento da fase de grupos, já classificados, pisaram no freio e ficaram num empate sem gols com a Suíça.
No mata-mata, a França avançou com tranquilidade, com direito a um triunfo sobre a atual campeã mundial. Vai em busca do tricampeonato, com a força do “mando”. Disputando torneios oficiais em casa, são 17 jogos de invencibilidade. Não por acaso, é o último anfitrião campeão europeu (1984) e campeão mundial (1998). Mais: venceu o adversário lusitano nos últimos dez jogos, numa série iniciada em 1978! Contra todas essas estatísticas, os portugueses tentam preencher a lacuna de 2004, quando sediaram a Euro e, com a sua melhor geração, deixaram a taça escapar numa zebraça comandada pelos gregos. Presente naquele ano, CR7 chega como protagonista, com três gols em 2016, decidindo a semi contra Gales do companheiro Bale. Foi a primeira vitória categórica de um time recheado de empates, jogando no limite.
A 15ª decisão europeia mantém a tradição de finais distintas na competição. Até hoje, apenas uma repetição, com alemães e tchecos em 1976 e 1996. Ainda assim, há a ressalva da unificação alemã e da separação tcheca no período.
As campanhas dos finalistas de 2016 França 5 vitórias, 1 empate, nenhuma derrota, 13 GP, 4 GC
Todas as finais da Euro 1ª) 1960 – União Soviética 2 x 1 Iugoslávia (Paris, França) 2ª) 1964 – Espanha 2 x 1 União Soviética (Madri, Espanha) 3ª) 1968 – Itália x Iugoslávia: 1 x 1 (Roma, Itália) e 2 x 0 (Roma, Itália) 4ª) 1972 – Alemanha Ocidental 3 x 0 União Soviética (Bruxelas, Bélgica) 5ª) 1976 – Tchecoslováquia (5) 2 x 2 (3) Alemanha Oc. (Belgrado, Iugoslávia) 6ª) 1980 – Alemanha Ocidental 2 x 1 Bélgica (Roma, Itália) 7ª) 1984 – França 2 x 0 Espanha (Paris, França) 8ª) 1988 – Holanda 2 x 0 União Soviética (Munique, Alemanha) 9ª) 1992 – Dinamarca 2 x 0 Alemanha (Gotemburgo, Suécia) 10ª) 1996 – Alemanha 2 x 1 República Tcheca (Londres, Inglaterra) 11ª) 2000 – França 2 x 1 Itália (Roterdã, Holanda) 12ª) 2004 – Grécia 1 x 0 Portugal (Lisboa, Portugal) 13ª) 2008 – Espanha 1 x 0 Alemanha (Viena, Áustria) 14ª) 2012 – Espanha 4 x 0 Itália (Kiev, Ucrânia) 15ª) 2016 – França x Portugal (Saint-Denis, França)
* Rússia herdou o histórico da União Soviética
** Alemanha herdou o histórico da Alemanha Ocidental *** República Tcheca herdou o histórico da Tchecoslováquia*
*** Sérvia herdou o histórico da Iugoslávia
O campeão europeu deverá enfrentar o Chile, o campeão da Copa América Centenário, num duelo intercontinental promovido pela Conmebol e pela Uefa…
As seis ligas nacionais mais tradicionais (e ricas) no futebol europeu têm características bem distintas quanto à (verdadeira) briga pelo título. Na Espanha, como se sabe, a disputa é polarizada entre Barça, dominante nos últimos dez anos, e o Real. O Atlético conseguiu se intrometer uma vez no período, e só. Idem na Itália, com o outrora imbatível Milan assumindo um papel de coadjuvante, ganhando apenas um scudetto, entre as enormes sequências de Inter e Juve. Por outro lado, na Ligue 1, da França, foram seis campeões no período. E a lista até poderia ser maior, mas o Paris Saint-Germain ensaiou uma hegeomonia, ganhando as últimas quatro competições. Na temporada mais recente, apenas o Leicester não ganhou o título de forma consecutiva. Nas demais, Juventus pentacampeã, Bayern tetra, PSG tetra, Benfica tri e Barça bi
O OneFootball fez um levantamento com os últimos dez campeões nacionais nas ligas, da temporada 2006/2007 a 2015/2016, e o blog ampliou o debate, traçando um paralelo com o Campeonato Brasileiro, num período disputado sempre com o mesmo formato, pontos corridos e vinte participantes.
Em caso de igualdade no número de clubes, fica à frente a liga com o maior campeão que tenha menos títulos (ou seja, “menor concentração” de taças):
1º) França (6 campeões) PSG (4), Lyon (2), Bordeaux (1), Marseille (1), Lille (1) e Montpellier (1)
2º) Brasil (5 campeões) São Paulo (3), Fluminense (2), Cruzeiro (2), Corinthians (2) e Flamengo (1).
3º) Inglaterra (4 campeões) Manchester United (5), Manchester City (2), Chelsea (2) e Leicester (1)
4º) Alemanha (4 campeões) Bayern de Munique (6), Borussia Dortmund (2), Stuttgart (1) e Wolfsburg (1)
5º) Itália (3 campeões) Juventus (5), Internazionale (4) e Milan (1)
6º) Espanha (3 campeões) Barcelona (6), Real Madrid (3) e Atlético de Madri (1)
7º) Portugal (2 campeões) Porto (6) e Benfica (4)
De 2006 a 2015, cinco clubes ganharam a Série A. Justifica a alcunha de “campeonato mais competitivo do mundo”? Nem tanto. Ao menos em relação aos vencedores. Expandindo a análise, até o G4, a Série A se mostra a mais rotativa. Neste caso, apenas como os melhores colocados – o que não significa classificados à Champions, pois o número de vagas varia de duas a quatro por país -, Alemanha, Espanha, Inglaterra e Portugal têm times com 100% de aproveitamento. No Brasil, quem mais chegou foi o São Paulo, sete vezes.
1º) Brasil (13 clubes no G4) São Paulo (7), Grêmio (6), Cruzeiro (5), Corinthians (4), Fluminense (4), Flamengo (3), Inter (3), Atlético-MG (2), Santos (2), Atlético-PR (1), Botafogo (1), Vasco (1) e Palmeiras (1)
2º) França (13 clubes no G4) Lyon (9), Marseille (7), PSG (6), Lille (4), Monaco (3), Nice (2), Bordeaux (2), Toulouse (2), Saint-Étienne (1), Montpellier (1), Auxerre (1), Nancy (1) e Rennes (1)
4º) Itália (9 clubes no G4) Juventus (7), Internazionale (6), Milan (6), Roma (6), Fiorentina (5), Napoli (4), Lazio (3), Udinese (2) e Sampdoria (1)
5º) Espanha (9 clubes no G4) Barcelona (10), Real Madrid (10), Atlético de Madri (6), Valencia (5), Villarreal (3), Sevilla (3), Athletic Bilbao (1), Real Sociedad (1) e Málaga (1)
6º) Portugal (8 clubes no G4) Porto (10), Benfica (10), Sporting (9), Braga (7), Estoril (1), Paços Ferreira (1), Nacional (1) e Vitória de Guimarães (1)
7º) Inglaterra (7 clubes no G4) Arsenal (10), Manchester United (8), Chelsea (8), Manchester City (6), Liverpool (4), Tottenham (3) e Leicester (1)
Vai ter que esperar alguns anos, Cristiano Ronaldo…
Com um português de raiz, Cristiano Ronaldo havia dito há um ano qual seria o seu objetivo em 2015. Declaração dada com a Bola de Ouro nas mãos, a sua terceira. Caso conquistasse o badalado prêmio mais uma vez, empataria com o seu grande rival no futebol, Lionel Messi.
Com cinco títulos na temporada, comandando o Barcelona e o brilho de sempre, após se recuperar de uma grave lesão, o gênio argentino não deixou margem alguma para dúvidas na escolha do melhor jogador do mundo na temporada. Chegou a cinco nomeações, recorde absoluto.
Após as premiações de 2009 a 2012, La Pulga volta ao topo de fato e de direito. Sim, porque mesmo nos dois anos em que o craque português foi o escolhido o público parecia cético quanto à realidade nos gramados. Seja definindo ou dando o último passe, Messi participou diretamente de 78 gols em 61 jogos no ano (1,27). Ao todo, foram 61 jogos, 52 gols e 26 assistências.
De poucas palavras, Messi disse que ainda pode melhorar.
“Já se passou muito tempo desde 2009. Eu cresci e aprendi algumas coisas. Nos crescemos e aprendemos em todos lugares. Eu ainda estou tentando melhorar o meu jogo.”
Imagine quando isso acontecer!
Ranking de premiações do “melhor do mundo” (1991-2015): 8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1) 5 – Argentina (Messi 5) 4 – Portugal (Cristiano Ronaldo 3, Luís Figo 1) 3 – França (Zidane 3) 2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1) 1 – Alemanha (Matthäus) 1 – Holanda (Van Basten) 1 – Libéria (Weah)
Também presente na festa em Zurique, Neymar figurou pela primeira vez entre os três melhores, o que não ocorria com um brazuca desde 2007. Com 62 jogos, 45 gols e os mesmo cinco títulos do amigo argentino, Neymar deu o primeiro passo para quebrar a hegemonia Messi/CR7, que já dura oito anos…
No dia 24 de maio, Real Madrid e Atlético de Madri disputarão o maior clássico da história do derby.
No Estádio da Luz, os rivais vão em busca do título da Liga dos Campeões.
O Real Madrid de Cristiano Ronaldo e sua obsessão, La Decima.
O time merengue já conquistou a Champions em 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000 e 2002..
É disparado o maior campeão do continente, mas os doze anos longe do pódio vêm incomodando a torcida do Bernabéu…
Terá pela frente o valente Atlético de Diego Costa, de volta à decisão quarenta anos depois. Em 1974, os colchoneros perdeu a taça num jogo extra, dramático.
Agora, nova e merecida chance…
Na semifinal, o Real destruiu o Bayern em Munique, 4 x 0. No dia seguinte, foi a vez do Atlético viajar e fazer a festa, com o 3 x 1 sobre o Chelsea.
A final emblemática é em todos os sentidos. O deca ou o triunfo inédito.
Desde 1906 foram 264 partidas, com 143 vitórias do Real, 64 do Atlético e 57 empates.
Sem dúvida alguma, o 265º jogo será o maior, na primeira final do maior torneio do continente envolvendo clubes da mesma cidade…
Um comecial com craques do futebol mundial, astro da NBA, ídolo do UFC e até super-herói dos quadrinhos…
Em uma verdadeira salada publicitária, misturando futebol de várzea, arenas e torcida ao redor do globo, a Nike lançou um de seus principais vídeos mirando a Copa do Mundo de 2014, com quatro minutos de duração.
Lista completa da boleirada, com 14 jogadores: Cristiano Ronaldo, Neymar, Rooney, Ibrahimovic, Piqué, Higuaín, Mario Götze, Hazard, Thiago Silva, Pirlo, David Luiz, Iniesta, Thibaut Courtois e Tim Howard.
O número de visualizações chegou a um milhão poucas horas após a publicação no youtube.
A última vez em que palavras pronunciadas em línguas estrangeiras foram usadas numa mesma recepção para duas seleções distintas no Aeroporto Internacional dos Guararapes foi em 1989.
Em 9 de julho daquele ano colombianos e peruanos empataram no Arruda, em partida válida pela primeira fase da Copa América.
O Recife viveu uma semana incomum, ainda com a presença do Paraguai na cidade, no jogo contra o Brasil, também no Mundão, numa rodada dupla.
Esse hiato está bem pertinho de acabar.
Em em grande estilo, reunindo duas seleções com títulos mundiais.
Na noite de quarta-feira e no início da madrugada desta quinta, mais uma vez os pernambucanos treinaram o portunhol no desembarque de delegações.
Bienvenidos… para espanhóis e uruguaios.
Os atuais campeões do mundo e da América já estão por aqui. Primeira a Fúria, às 19h30. Já passava de meia-noite quando a Celeste pousou. As duas equipes tiveram um esquema especial de imigração e deixaram rápido o aeroporto.
Nos hotéis em Boa Viagem, nenhuma palavra. Os atletas espanhóis ainda ainda aceneram e Sergio Ramos até deu autógrafo, mas os uruguaios entraram numa rota alternativa do hotel, driblando a torcida presente, pequena e aguerrida.
A partir de agora, caminhadas na orla, exercícios em academias na Zona Sul, treinos no Arruda e no centro de treinamento do Náutico e o embate agendado para domingo na Arena Pernambuco.
Seleções estrangeiras em ação no estado…
Espanha e Uruguai disputarão o 10º confronto entre gringos por aqui.
Em tempo: o jogo entre Uruguai e Espanha já está com lotação esgotada, o que corresponde a um público acima de 40 mil pagantes.
E isso é só o começo. Ainda vão pisar por aqui Itália, Japão e Taiti. Os próximos dez dias serão daqueles bem raros, registrados a cada duas décadas.
Copa do Mundo (Ilha do Retiro) 1950 – Chile 5 x 2 Estados Unidos
Taça da Independência (Arruda)
1972 – Irlanda 2 x 1 Irã
1972 – Portugal 3 x 0 Irã
1972 – Portugal 4 x 1 Chile
1972 – Equador 1 x 1 Irã
1972 – Chile 2 x 1 Irlanda
1972 – Chile 2 x 1 Irã
1972 – Portugal 2 x 1 Irlanda
Copa América (Arruda)
1989 – Colômbia 1 x 1 Peru
Copa das Confederações (Arena Pernambuco) 2013 – Espanha x Uruguai
A distribuição de ingressos para a Copa das Confederações revelou uma faceta da Fifa, com a localização disforme dos bilhetes, apesar dos valores.
Ingressos mais baratos em locais mais nobres para o público brasileiro, próximos ao campo, e entradas mais caras atrás do gol, no anel superior.
A direção da entidade disse “entender” a situação, mas que isso seria um reflexo da transição sobre os setores mais nobres no Brasil, com as novas arenas. Na explicação, o processo seria o mesmo no futebol europeu.
No mínimo, isso é uma meia verdade…
Acima, o gráfico com o sistema de vendas do Porto de Portugal para a temporada 2013/2014. Os preços consideram 18 jogos do clube, sendo 15 pela primeira divisão lusitana e 3 pela fase de grupos da Liga dos Campeões da Uefa.
O setor mais barato está… atrás do gol. Choca com o discurso da Fifa.
Abaixo, a setorização da Arena Pernambuco. Comparando com os valores do Porto, quais seriam os lugares mais nobres? Parece óbvio? Para a Fifa não.
Além da setorização, a comercialização de pacotes do Porto serve para ilustrar o futuro do futebol local, via Arena Pernambuco.
O esforço por um pacote gera um desconto a longo prazo. No caso mais barato, cada jogo sairia por 7,22 euros, ou R$ 19. A tendência é que o consórcio aplique esta ideia nos próximos anos em todos os locais.
Pernambucanos e portugueses têm seis décadas de história em amistosos internacionais no futebol. Intercâmbio, busca por reforços e os voos regulares entre os aeroportos de Recife e Lisboa colaboram para a realização das partidas. Em 2013 foram dois amistosos, ou “amigáveis”, como se diz nas terras lusitanas. As partidas aconteceram num intervalo de oito dias. Primeiro, o empate entre Náutico e Sporting, na abertura da Arena Pernambuco. Nesta quinta o Santa Cruz venceu o Nacional da Ilha da Madeira, em Maceió.
Ao todo ocorreram 25 jogos, sendo 17 no Brasil e 8 em Portugal. Além dos três grandes clubes do estado também disputaram amistosos quatro times do interior. O desempenho geral dos pernambucanos contabiliza nove vitórias, nove empates e sete derrotas. Houve até um torneio amistoso, a Taça Internacional da Amizde, em 1995, quando Porto conquistou o título, vencendo o Sport de virada na Ilha do Retiro e batendo o Santa Cruz nos pênaltis no Arruda.
O intercâmbio foi ampliado por três excursões. A primeira com o Sporting, que veio ao Recife em 1952. Já o Santa foi a Portugal em 1988, onde realizou sete partidas, perdendo apenas uma vez. Em 2000, a Estrela da Amadora circulou no interior pernambucano. No geral, o Sporting foi o adversário mais comum, enfrentando duas vezes alvirrubros, rurbro-negros e tricolores.
1952 – Sport 2 x 1 Sporting
1952 – Náutico 2 x 2 Sporting
1952 – Santa Cruz 1 x 4 Sporting
1957 – Sporting 2 x 1 Sport
1957 – Santa Cruz 1 x 1 Benfica
1966 – Santa Cruz 2 x 1 Belenenses
1975 – Sport 1 x 2 Porto
1976 – Santa Cruz 2 x 0 Benfica
1988 – Famalicão 1 x 1 Santa Cruz
1988 – Freamunde 1 x 4 Santa Cruz
1988 – Penafiel 0 x 1 Santa Cruz
1988 – Gil Vicente 2 x 2 Santa Cruz
1988 – Bragança 1 x 1 Santa Cruz
1988 – Sporting 6 x 0 Santa Cruz
1988 – Lusitano 0 x 3 Santa Cruz
1995 – Sport 1 x 2 Porto
1995 – Santa Cruz 1 x 1 Porto
1998 – Porto de Caruaru 3 x 1 Rio Ave
2000 – Sete de Setembro 1 x 1 Estrela da Amadora
2000 – Central 1 x 1 Estrela da Amadora
2000 – Vitória 0 x 1 Estrela da Amadora
2001 – Central 3 x 1 Rio Ave
2001 – Santa Cruz 2 x 3 Acadêmica de Coimbra
2013 – Náutico 1 x 1 Sporting
2013 – Santa Cruz 2 x 0 Nacional da Madeira