Com 82% dos jogos realizados, Estadual de 2017 tem média de 1.227 torcedores

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Belo Jardim 0 x 1 Sport. Crédito: Rede Globo Nordeste/reprodução

Após 78 das 95 das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, há 27 anos. A cada jogo, apenas 1.227 torcedores, considerando os duelos com borderô, pois oito ocorreram de portões fechados. Em 1997, ainda a pior edição em termos de presença na arquibancada, o índice foi de 2.080 – aquele fundo do poço acabou gerando a intervenção do governo do estado, com ingressos subsidiados.

Para que esta edição não “supere” o recorde negativo, os 17 jogos restantes terão que somar ao menos 95.130 pessoas – com isso, a média chegaria a 2.081. Até aqui, foram 85 mil pessoas. Logo, os mata-matas serão decisivos para impulsionar a assistência, até porque todos vêm deixando a desejar no hexagonal. Só um jogo passou de 10 mil pessoas, o Clássico das Multidões, e no último domingo, no encerramento da 7ª rodada da fase principal, apenas 437 pessoas foram ao Arruda para ver Belo Jardim 0 x 1 Sport, com mando agrestino. Como os poucos rubro-negros presentes ficaram posicionados atrás da barra à esquerda das cabines, a transmissão, em sinal aberto na tevê, exibiu o concreto vazio. Péssimo para a imagem do campeonato.

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 943 mil, a federação já arrecadou R$ 75.443.

Dados até a 7ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 22.801 torcedores
Média de 5.700
Renda: R$ 225.130
Média de R$ 56.282 

2º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 12.410 torcedores
Média de 4.136 
Renda: R$ 212.970
Média de R$ 70.990 

3º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 9.466 torcedores
Média de 3.155
Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628 

4º) Salgueiro (7 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 15.840 torcedores
Média de 2.262 
Renda: R$ 76.671 
Média de R$ 10.953  

5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.758 torcedores
Média de 1.293 
Renda: R$ 112.970 
Média de R$ 18.828 

6º) Belo Jardim (7 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 2 no Arruda)
Público: 2.202 torcedores
Média de 314 
Renda: R$ 20.597 
Média de R$ 2.942 

Geral – 70* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 85.917 
Média: 1.227 pessoas
Arrecadação: R$ 943.038 
Média: R$ 13.471 
* Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 21 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 59.582 
Média: 2.837 pessoas
Arrecadação total: R$ 713.882 
Média: R$ 33.994 

Ranking dos pênaltis e das expulsões (7)

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Santa Cruz 5x1 Central. Crédito: Premiere/reprodução

A 7ª rodada do hexagonal do Pernambucano teve apenas um lance para alimentar o levantamento do blog, com os pênaltis marcados e os cartões vermelhos distribuídos na fase principal. No caso, foi uma penalidade aos 39 minutos do segundo tempo, no Arruda, quando Santa já vencia o Central por 4 x 1. Dentro da área, o zagueiro alvinegro Thomás deu dois carrinhos em dois segundos! Estreando como profissional, o goleiro Denis defendeu a cobrança do meia Léo Costa. Seis minutos depois, o tricolor enfim chegaria ao 5º gol.

Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 21 jogos.

Pênaltis a favor (10)
3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2)
2 pênaltis – Náutico, Belo Jardim e Central
1 pênalti – Santa Cruz (desperdiçou )1
Sem penalidade – Salgueiro

Pênaltis cometidos (10)
4 pênaltis – Central (defendeu 1)
3 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1)
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (6)
1º) Sport – 2 adversários expulsos; nenhum vermelho
2º) Náutico – 2 adversários expulso; 1 vermelho
3º) Salgueiro – 1 adversário expulso; 1 vermelho
4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.

Podcast – Análise das vitórias de Santa Cruz e Sport e da derrota do Náutico

45 minutos produziu três gravações exclusivas sobre os jogos dos grandes clubes na 7ª rodada do hexagonal do Pernambucano de 2017, com a goleada coral, a vitória magra dos reservas rubro-negros e a derrota alvirrubra no Sertão, com o Salgueiro líder e já classificado à semi. Ao todo, 53 minutos de podcast, comentando desempenhos coletivos e individuais, mudanças dos treinadores, contexto da classificação e a possibilidades de mudanças para as próximas apresentações – na decisiva rodada do Nordestão, quarta-feira.

Neste podcast, estou com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça!

Santa Cruz 5 x 1 Central (16 min)

Salgueiro 2 x 0 Náutico (19 min)

Belo Jardim 0 x 1 Sport (18 min)

Resumo da 7ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Salgueiro 2x0 Náutico, Santa Cruz 5x1 Central e Belo Jardim 0x1 Sport. Fotos: Léo Lemos/Náutico (Cornélio), Peu Ricardo/DP (Santa) e Rafael Martins/DP (Sport)

Após duas semanas, o Campeonato Pernambucano voltou à agenda dos grandes clubes. A saudade, pelo visto, não foi das maiores, com apenas 5.903 torcedores nos três jogos da 7ª rodada do hexagonal do título, com direito a um borderô com 437 testemunhas no Arruda, para assistir à magra vitória do Sport. O jogo, transmitido ao vivo na tevê aberta, fechou a rodada, que começara no sábado, com as vitórias de Salgueiro e Santa, líder e vice-líder. Hoje, só o Carcará está matematicamente classificado. Entretanto, o G4 é o mesmo desde a primeira rodada. Só um milagre mudaria este cenário.

Nos 21 jogos realizados esta fase do #PE2017 saíram 49 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, com a FPF considerando os dados do hexagonal e do mata-mata, o tricolor Éverton Santos é o novo líder, com 4 gols.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Náutico e Santa Cruz x Sport.

Santa Cruz 5 x 1 Central – Jogo tranquilo no Arruda, definido já no primeiro tempo, com três gols. O jogo melhorou o ambiente após o revés no clássico.

Salgueiro 2 x 0 Náutico – Jogo equilibrado, com mandante se mostrando mais eficaz na finalização. Na campanha geral , tem 82% de aproveitamento. 

Belo Jardim 0 x 1 Sport – O time reserva do Sport, utilizado pela 4ª vez na competição, desperdiçou inúmeras oportunidades. Venceu sem convencer.

Destaque: Éverton Santos. O tricolor não teve uma grande atuação, mas foi oportunista em dois rebotes, tornando-se o artilheiro isolado desta fase

Carcaça: Thomás. Não o do Santa, mas o do Central. Aos 39/2T deu dois carrinhos em dois segundos, ambos dentro da área! Cometeu o pênalti, óbvio

Próxima rodada
25/03 (16h00) – Náutico x Belo Jardim, Arena (Premiere)
26/03 (16h00) – Sport x Santa Cruz, Ilha do Retiro (Globo NE)
26/03 (16h00) – Central x Salgueiro, Antônio Inácio

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 7 rodadas: Crédito: Superesportes

Salgueiro vence o Náutico mais uma vez e vai ao mata-mata pelo 4º ano consecutivo

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Salgueiro 2 x 0 Náutico. Foto: Léo Lemos/Náutico/instagram (@nauticope)

Repetindo o placar da Arena Pernambuco, o Salgueiro fez 2 x 0 no Náutico atuando no Sertão. Com a liderança mantida no hexagonal estadual, o clube antecipou a classificação à semifinal. Pelo 4º ano seguido! Em sete rodadas, tem 76% de aproveitamento. Considerando também a fase preliminar, com treze apresentações ao todo, o índice sobe para 82%. Regularidade em alta.

E olhe que nem teve o sol “a favor”. Na noite de sábado, com as mariposas disputando a luz enfraquecida do Cornélio de Barros, o time seguiu com o seu estilo, abusando das jogadas pelos lados e fechando o meio-campo ao ficar em vantagem, saindo apenas nos contra-ataques. Os adversários sabem disso há tempos. Porém, a encaixada equipe sertaneja vem conseguindo se impor. Após perder do Santa, domingo passado, em sua única derrota até aqui, enfrentou um animado Náutico, com triunfos seguidos nos clássicos. No primeiro tempo, um jogo disputado, lá em cá. Em cinco minutos, ótimas chances pra cada lado, com Willian Lira (Salgueiro) e Erick (Náutico).

Apesar da movimentação, o gol só saiu aos 42, com Willian Lira concluindo o cruzamento de Toty – 6º gol dele no geral. Embora Milton Cruz tenha reconhecido os erros na marcação, os alvirrubros voltaram do intervalo sem mudanças. Tentaram empurrar o mandante para o seu campo, mas a melhor chance foi na bola parada, com Alison acertando o travessão. Reativo, o Salgueiro teve dois lances semelhantes, com o atacante recebendo livre na ponta esquerda e tocando por cima de Tiago Cardoso. No primeiro, com Valdeir, Páscoa salvou. No segundo, com Levi, gol, para a festa do interior.

Salgueiro no mata-mata do Estadual
2014 – 3º lugar
2015 – Vice-campeão
2016 – 4º lugar
2016 – A disputar

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Salgueiro 2 x 0 Náutico. Foto: Léo Lemos/Náutico/instagram (@nauticope)

Audiência do futebol no Recife em 2017, com até 234 mil espectadores de diferença

A transmissão dos jogos do grandes clubes do estado em 2017, através da Globo Nordeste, começou em 29 de janeiro, com o Clássico das Emoções pelo Campeonato Pernambucano. A exibição na televisão ocorre em sinal aberto para todo o estado, com duas partidas por semana. Em termos de mensuração de audiência, o Kantar Ibope costuma estimar o público sintonizado na Região Metropolitana do Recife. São dados para consumo interno, do instituto e da emissora. Assim, a audiência média das partidas é divulgada publicamente a conta-gotas. De toda forma, o blog compilou as cinco principais audiências em seis semanas de bola rolando, com horários e competições distintas.

A liderança (provisória) do Clássico das Multidões não surpreenda, pois é, disparado, o jogo de maior apelo popular no futebol local. Porém, a presença massiva do Sport na Copa do Brasil talvez seja um indício da força do mata-mata neste cenário, mesmo considerando as fases prévias. Até o momento, o hiato entre a maior e pior audiência é de 234 mil pessoas por minuto, ou quase dez pontos no Ibope. O blog vai seguir atento ao assunto…

O recorde local data de 18/02/2009, com Colo Colo 1 x 2 Sport, na Libertadores, com 57 pontos. Na época, correspondeu a 1,29 milhão de telespectadores.

753 mil (31,0 pontos) – Santa Cruz 1 x 1 Sport (18/02, sábado, Estadual) 

Pernambucano 2017, 4ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Crédito: Rede Globo/reprodução

670 mil (27,6 pontos) – Boavista 0 x 3 Spot (08/03, quarta, Copa do Brasil)  

Copa do Brasil 2017, 3ª fase: Boavista 0x3 Sport. Crédito: Rede Globo/reprodução

636 mil (26,2 pontos) – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (12/03, domingo, Nordestão)  

Nordestão 2017, 1ª fase: Náutico 1x0 Santa Cruz. Crédito: Rede Globo/reprodução

570 mil (23,6 pontos) – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (05/03, domingo, Estadual) 

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Salgueiro 0x1 Santa Cruz. Crédito: Rede Globo/reprodução

519 mil (21,4 pontos) – Sport 1 x 1 Náutico (01/03, quarta, Estadual)

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Crédito: Rede Globo/reprodução

Jogos com dados não divulgados: Náutico 1 x 1 Santa Cruz (29/01), Santa Cruz 0 x 0 Belo jardim (01/02), Juazeirense 0 x 1 Sport (05/02), CSA 1 x 4 Sport (08/02), Campinense 2 x 0 Náutico (12/02), Guarani 1 x 0 Náutico (15/02), Sport 3 x 0 Sete de Dourados (22/02), Uniclinic 0 x 2 Santa Cruz (25/02)

As novas cotas da Copa do Brasil de 2017, com até R$ 12,8 milhões para o campeão

As novas cotas da Copa do Brasil de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Com a Copa do Brasil de 2017 já em andamento, a CBF anunciou um aumento de R$ 17 milhões nas cotas de participação previamente divulgadas. O montante foi distribuído da primeira fase até a semifinal, com acréscimos variando entre 19% e 20%. O reajuste, obtido pela entidade através de fornecedores, alcançou todos os 91 participantes da edição vigente, dos 80 times que largaram no primeiro mata-mata (com repasses diferenciados de acordo com o ranking nacional) aos 11 pré-classificados às oitavas de final.

O valor exato, fase por fase, foi informado por Wellington Campos, repórter da rádio mineira Itatiaia. A partir disso, vamos ao quadro comparativo com os valores anteriores. Curiosamente, as novas cotas são próximas àquelas simuladas por Douglas Batista, em postagem anterior no blog.

Inicialmente, considerando todas as oito etapas do torneio e o grupo 1 nas duas primeiras fases, o campeão poderia arrecadar até R$ 11,68 milhões. Agora, pode chegar a R$ 12,8 milhões, com um aumento absoluto de 9,5%. Os clubes em disputa a partir das oitavas, incluindo o Santa Cruz, como atual campeão nordestino, podem ganhar até 9,745 milhões de reais, ou 6,7% a mais que a meta anterior (de 9,13 mi). Entre os clubes pernambucanos, por sinal, a mudança na Copa do Brasil resultou numa injeção imediata de R$ 580 mil.

Abaixo, os novos ganhos dos quatro representantes do estado no torneio.
R$ 1,93 milhão – Sport, até a 3ª fase (+310 mil)
R$ 1,05 milhão – Santa Cruz, a partir das oitavas (+170 mil)
R$ 300 mil  – Náutico – R$ 297 mil, eliminado, na 1ª fase (+50 mil)
R$ 300 mil – Salgueiro – R$ 297 mil, eliminado, na 1ª fase (+50 mil)

Confira as cotas originais da Copa do Brasil, de 2012 a 2017, clicando aqui.

Após 20 anos, Fla de Arcoverde ganha vaga no Brasileiro. E vai esperar mais 1

Pernambucano 2017, hexagonal da permanência: Flamengo de Arcoverde 2 x 2 Afogados. Foto: Flamengo/facebook (@Flamengodearcoverde)

Com o apoio de 672 torcedores no acanhado estádio Aureo Bradley, o Flamengo de Arcoverde empatou com o Afogados e terminou como líder do hexagonal da permanência do Estadual 2017. Precisou virar o jogo e depois viu a situação facilitada após a expulsão de dois adversários. No fim, 2 x 2 e muita festa no gramado, a 255 quilômetros da capital. A permanência na elite local já estava assegurada, mas o resultado recolocou o clube no Campeonato Brasileiro.

Veja a comemoração da vaga no perfil oficial do clube no facebook clicando aqui.

Há vinte anos, o Tigre disputou a terceirona, que era o último degrau. Acabou ficando na última colocação do grupo 5, que também contou com ASA, Juazeiro-BA e Centro Limoeirense. Desta vez, vai à Série D, sendo o 10º clube do estado a disputar a competição. No entanto, a vaga é para a próxima temporada, devido à reorganização do calendário da CBF, visando o “planejamento dos clubes”. De fato, o rubro-negro sertanejo terá tempo. Serão 15 meses até junho de 2018.

Antes disso, a Série D de 2017, com Belo Jardim, Central e Serra Talhada, que curiosamente acabou rebaixado no Pernambucano. Ficou a um ponto da permanência e da própria vaga ao Nacional de 2018. Desde já, a lição ao Fla.

Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação)
2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º)
2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º)
2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º)
2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º)
2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º)
2014 – Central (16º) e Porto (18º)
2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º)
2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º)
2017 – Central, América e Serra Talhada
2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo
* Os clubes que conseguiram o acesso

Nº de participações na Série D (2009-2018)
8 – Central
3 – Santa Cruz e Serra Talhada
2 – Ypiranga, Porto e América
1 – Petrolina, Salgueiro, Belo Jardim e Flamengo

Pernambucano 2017, hexagonal da permanência: Flamengo de Arcoverde 2 x 2 Afogados. Foto: Afogados/site oficial (afogadosfc.com.br)

Com 75% dos jogos realizados, Estadual de 2017 tem média de 1.237 torcedores

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

Após 75% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, ou 72 de 95, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, em 1990. Apenas 1,2 mil pessoas, considerando os jogos com borderô – afinal, oito ocorreram de portões fechados, um recorde negativo. Até agora, apenas uma partida registrou mais de 10 mil espectadores, justamente a de maior apelo, o Clássico das Multidões. Na 6ª rodada da fase principal foi realizado o quarto clássico da competição, desta vez Náutico 2 x 1 , com 6.419 torcedores na Arena – 74% dos pagantes sendo leoninos. De tão nivelado por baixo, o dado foi suficiente para que o Timbu subisse no ranking de público, ultrapassando justamente o rival. O Santa segue à frente.

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 892 mil, a federação já arrecadou R$ 71.439.

Dados até a 6ª rodada do hexagonal do título e a 9ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 19.577 torcedores
Média de 6.525
Renda: R$ 195.630
Média de R$ 65.210 

2º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 12.410 torcedores
Média de 4.136 
Renda: R$ 212.970
Média de R$ 70.990 

3º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 9.466 torcedores
Média de 3.155
Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628 

4º) Salgueiro (6 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 13.598 torcedores
Média de 2.266 
Renda: R$ 68.831 
Média de R$ 11.471 

5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.758 torcedores
Média de 1.293 
Renda: R$ 112.970 
Média de R$ 18.828 

6º) Belo Jardim (6 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 1 no Arruda)
Público: 1.765 torcedores
Média de 294 
Renda: R$ 16.112 
Média de R$ 2.685 

Geral – 64* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 79.217 
Média: 1.237 pessoas
Arrecadação: R$ 892.993 
Média: R$ 13.953 
* Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 18 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 53.679 
Média: 2.982 pessoas
Arrecadação total: R$ 672.057 
Média: R$ 37.336 

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

Com a Revolução de 1817, haveria Copa América em Pernambuco, Cacareco na Copa e 183 participações internacionais

Pernambuco na Copa Conmebol, Taça Libertadores e Copa Sul-Americana...

Há precisamente 200 anos, em 6 de março de 1817, eclodiu no Recife um movimento libertário. A revolução que deu aos brasileiros uma república, um governo próprio, constituição, exército, marinha, polícia e embaixador no exterior, tudo pela primeira vez, como destaca a reportagem do Diario de Pernambuco sobre o bicentenário. Durante 74 dias, Pernambuco foi, literalmente, um país. A revolução foi controlada após a chegada de tropas do Rio de Janeiro e de Portugal, mas o sangue daqueles revolucionários sedimentou a base da independência nacional definitiva, cinco anos depois.

“A correspondência diplomática internacional, a cobertura da imprensa e a própria consciência das elites na América portuguesa revelam que a Revolução de 1817 fez o Brasil, pela primeira vez, partícipe do movimento libertador que inflamava o resto do continente”, relata o professor de história Aníbal Monteiro, em artigo enviado ao blog (íntegra na caixa de comentários).

Mapa de Pernambuco em 1817

A discussão sobre o presente, caso a revolução pernambucana tivesse resistido, seguiria para a economia (qual seria o grau de dependência na relação com o ‘outro’ Brasil?) e política (liberal, nacionalista etc), mas aqui agora vamos traçar um paralelo “lógico”, com o futebol. As regras da modalidade só seriam criadas 46 anos depois, na Inglaterra. O próprio Campeonato Pernambuco só começaria no século seguinte, em 1915. De toda forma, em algum momento o esporte faria parte da vida pernambucana. Massiva do mesmo jeito.

Antes do texto, vamos partir de alguns princípios… 
1) O Brasil continuaria existindo, mas com 25 unidades federativas (Alagoas também foi incorporada no início da Revolução, o período considerado aqui)
2) No viés continental, Pernambuco teria o porte (para fins de rankings e vagas) de Paraguai, Bolívia, Equador etc. Com um país a mais, considerei que todas copas internacionais foram “ampliadas”

3) Ainda que o Pernambucano (o “Nacional”) provavelmente tivesse uma história distinta, pois as saídas e chegadas de jogadores de outros estados (outro país) seriam diferentes, vamos manter a lista histórica de resultados

Pois bem, neste “e se”, os clubes locais teriam tido 183 hipotéticas campanhas internacionais, contra 10 campanhas reais (ou 5,4% da simulação).

Seriam 129 incursões na Taça Libertadores, 8 na extinta Copa Conmebol e 46 na Sul-Americana. E olhe que esse número não considera título algum, o que renderia vagas extras. O Náutico do hexa teria chegado até onde? E o Santa de 75? O Sport da década de 1990… A presença numa copa internacional seria absolutamente corriqueira. Para se ter uma ideia, o Leão estaria presente, de forma consecutiva, desde 1990. Mesmo com apenas três títulos desde 1989, o Náutico só teria ficado ausente pela última vez em 1998. O Santa, em 2009. Ao todo, 19 (dezenove!) clubes teriam participado ao menos uma vez de torneios da Conmebol. Os rivais de Caruaru já teriam disputado onze copas, cada (abaixo, o quadro completo). Antônio Inácio recebendo o River Plate? Acredite.

Focando a disputa local, o próprio Campeonato Pernambucano seria diferente (nada de segundo plano). Tecnicamente, é difícil prever, mas em termos de organização a competição teria, provavelmente, bem mais de 12 clubes. Em vez de 9,2 milhões de habitantes, o “país” teria mais de 13 milhões. Com isso, até três divisões de 16/18 clubes, fora os torneios semiamadores. Na capital, creio, veríamos algo semelhante a Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, com mais de uma dezena de times em cada metrópole. Afinal, com 4 milhões de habitantes, o Grande Recife teria uma demanda maior por “futebol nacional”. Clubes como Santo Amaro, Ferroviário, Torre e Tramways ainda existiriam – e não seriam andarilhos, mas com torcidas respeitáveis e estádios de 5 mil lugares no subúrbio. Com o estado-nação integrado (incluindo até Alagoas, embora a existência de CRB, CSA e ASA, atrelada a Pernambuco, pudesse ser diferente), o interior caminharia para uma representatividade forte, até mesmo pelas várias vagas internacionais distribuídas (8 por ano), pelo calendário completo e pela torcida menos sintonizada em Flamengo e Corinthians (que só chegariam via sinal internacional de tevê). Provavelmente a queixa interiorana seria sobre a exposição do Recife.

Em vez do hexagonal atual, com o campeão jogando apenas 14 partidas, o certame duraria de 8 a 9 meses. Resta saber se a história da competição principal seria próxima ao futebol brasileiro, com décadas de regulamentos distintos, quase sempre com fases de grupos e mata-mata, ou com dois torneios por ano, recorrente na Argentina, Uruguai e Chile. Fico com a primeira opção, lembrando o modelo dos Estaduais dos anos 1980, com até 47 partidas para levantar a taça (como em 1983). Com a influência brasileira (que trato aqui como grande), poderia seguir existindo torneios estaduais/regionais, à parte do nacional pernambucano, com disputas paralelas no Grande Recife, Alagoas, Agreste, Sertão e Sertão do São Francisco, cujo rio cortaria todo o sul do país.

Ah, com o calendário sem Brasileiro (38 rodadas) e Copa do Brasil (até 14 jogos), haveria espaço para a “Copa Pernambuco”, descontinuada em 2011 e disputada pelos times alternativos do Trio de Ferro. Neste contexto, teria um peso maior, como torneio de primeira linha. Final em jogo único na Arena Pernambuco? Só se o Palácio do Campo das Princesas bancasse o estádio com outra finalidade. Afinal, a terrinha jamais teria recebido a Copa do Mundo. Nem em 1950 nem em 2014. Por outro lado, o empreendimento poderia ser o marco de uma Copa América no estado. Como o torneio continental foi criado em 1916, Pernambuco teria passado 51 anos se articulando para receber uma edição, até 1967. Em 75, 79 e 83, não houve sede fixa – com o Arruda escolhido nos jogos locais a cada mata-mata. Porém, há trinta anos foi formulado um rodízio de sedes. Neste formato, ao menos uma edição já teria sido realizada aqui (no máximo até 2011). Em 89, no Brasil, o Mundão recebeu dois jogos.

Com Pernambuco sendo o 11º filiado à Conmebol e com a liga local existente desde 1915 (e profissionalizada em 1937), o estado-nação teria uma presença regular na Copa América, já com 45 edições. Uma participação caseira seria determinante para o título, vide Peru em 1939 e Bolívia, em 1963. Vale lembrar que a seleção pernambucana representou o Brasil, de fato, no Sul-Americano de 1959. Ficou num honroso 3º lugar. A partir disso, imaginar uma estrela acima no distintivo da federação (ou confederação?) pernambucana não seria utopia (!).

Em relação à Copa do Mundo, o país revolucionário teria disputado todas as Eliminatórias – portanto, teria mudado todos os qualificatórios. Teria sido pioneiro no Mundial de 1930, no Uruguai, que originalmente teve apenas 13 países. Naquela época, o futebol já era consolidado no Recife e as seleções sul-americanas neste contexto foram convidadas pela Fifa. Possivelmente, pelo mesmo motivo, ocorreria isso em 1950, também com 13 seleções.

Um ponto importante para a composição da Cacareco – o apelido tradicional da seleção pernambucana – é a naturalização de jogadores de destaque no Náutico, Santa e Sport. Considerando os ‘nascidos no Brasil’ (e seriam muitos nomes), o caminho fica bem amplo. Neste modelo, aliás, a Cacareco já enfrentou a Seleção Brasileira em quatro oportunidades: 1934, 1956, 1969 e 1978, com três derrotas e um empate sem gols no último jogo. Porém, Pernambuco também fez um amistoso com a Alemanha Ocidental, em 1965. Venceu por 2 x 0 na Ilha do Retiro. Aquele time foi escalado num 4-2-4: Dudinha (Sport); Gena (Náutico), Alemão (Sport), Baixa (Sport) e Jório (Santa Cruz); Gojoba (Sport) e Ivan (Náutico); Nado (Náutico), Bita (Náutico), Pelezinho (Sport) e Lala (Náutico). E olhe que os germânicos seriam vice-campeões mundiais no ano seguinte (na polêmica final da bola que não entrou).

Numa convocação restrita aos naturais de Pernambuco, a missão seria bem trabalhosa, embora também mudasse bastante a formação da Canarinha, que não teria Ademir Menezes (artilheiro de 1950), Vavá (bicampeão em 58/ 62, marcando gols nas finais) e Rivaldo (melhor do mundo em 99 e campeão em 2002, com 8 gols em Copas).

Considerando os Mundiais nos últimos vinte anos, o time mais forte seria, na visão do blog, o de 2002 (compare no fim do post). Arrisco dizer que chegar nas quartas ou mesmo numa semifinal não seria exagero, ainda mais ao lembrarmos que Turquia e Coreia de Sul ficaram entre os quatro melhores. Dependeria sobretudo do rendimento do meio-campo, formado por Rivaldo e Juninho Pernambucano, ambos de grande fase na época. Num 4-4-2, o time seria o seguinte: Bosco (Cruzeiro); Russo (Vasco), Sandro (Botafogo), Nem (Atlético-PR) e Marquinhos (Goiás): Josué (Goiás), Cléber Santana (Sport), Juninho Pernambucano (Lyon) e Rivaldo (Barcelona); Catanha (Celta) e Araújo (Goiás). Técnico? O olindense Givanildo Oliveira, claro. No banco, nomes como Nildo (Sport,), Iranildo (Fla) e Carlinhos Bala (Beira-Mar). Levando em conta que a Revolução contou com a comarca de Alagoas e chegou a ter apoio da Paraíba, Rio Grande do Norte e até de parte do Ceará, delimitando uma região que hoje teria 20 milhões de habitantes, a ” seleção nacional” teria sido sido ainda mais qualificada. Em 2006, uma linha ofensiva mortal. A Taça Fifa estaria bem ali…

Esse devaneio todo por causa de 74 dias históricos? Mais que suficiente.

Como estaria o seu time em caso de um estado independente?

Ouça também o podcast 45 minutos sobre o tema:

Total de participações internacionais* (19 clubes)
46 – Náutico
45 – Sport
40 – Santa Cruz
11 – Porto e Central
7 – Salgueiro
4 – Ypiranga
3 – Serra Talhada
2 – Recife, AGA, Itacuruba, Serrano e Petrolina
1 – Vera Cruz, Cabense, Belo Jardim, Pesqueira, América e Atlético
* Só com os resultados do Campeonato Pernambucano, à parte do Alagoano

Nº de clubes pernambucanos em torneios internacionais
1960-1965: 1 vaga
1966-1991: 2 vagas
1992-2001: 3 vagas
2002-2009: 5 vagas
2010-2011: 6 vagas
2012-2016: 7 vagas
2017: 8 vagas

Simulando as participações pernambucanas na LIBERTADORES

129 campanhas

Número de vagas de Pernambuco*
1960-1965: 1 vaga (campeão)
1966-1999: 2 vagas (campeão e vice)
2000-2016: 3 vagas (campeão, vice e 3º)
2017: 4 vagas (campeão, vice, 3º e 4º)
*Seguindo a ordem da vagas dos países abaixo de Brasil e Argentina

Sport – 43 participações
Como campeão: 23 vezes
Como vice: 15 vezes
Como 3º lugar: 5 vezes

Década 1951-1960: nenhuma
Década 1961-1970:  62, 63, 66, 67, 68, 69 e 70 (7 vezes)
Década 1971-1980: 72, 73, 74, 76 e 78 (5 vezes)
Década 1981-1990: 81, 82, 83, 87, 88 e 89 (6 vezes)
Década 1991-2000: 91, 92, 93, 95, 97, 98, 99 e 00 (8 vezes)
Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10 (10 vezes)
Década 2011-2020: 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 (7 vezes)
Maior sequência de participações: de 1997 a 2017 (21 anos)

Náutico – 41 participações
Como campeão: 14 vezes
Como vice: 21 vezes
Como 3º lugar: 6 vezes

Década 1951-1960: nenhuma
Década 1961-1970: 61, 64, 65, 66, 67, 68 e 69 (7 vezes)
Década 1971-1980: 71, 75, 76, 77, 78, 79 e 80 (7 vezes)
Década 1981-1990: 82, 83, 84, 85, 86, 89 e 90 (7 vezes)
Década 1991-2000: 92, 93, 94, 95, 96 e 00 (6 vezes)
Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08, 09 e 10 (9 vezes)
Década 2011-2020: 11, 12, 14, 15 e 17 (5 vezes)
Maior sequência de participações: de 2000 a 2006 (7 anos)

Santa Cruz – 36 participações
Como Campeão: 21 vezes
Como vice: 13 vezes
Como 3º lugar: 2 vezes

Década 1951-1960: 60 (1 vez)
Década 1961-1970: 70 (1 vez)
Década 1971-1980: 71, 72, 73, 74, 75, 77, 79 e 80 (8 vezes)
Década 1981-1990: 81, 84, 85, 86, 87, 88 e 90 (7 vezes)
Década 1991-2000: 91, 94, 96, 97 e 00 (5 vezes)
Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 10 (8 vezes)
Década 2011-2020: 11, 12, 13, 14, 16 e 17 (6 vezes)
Maior sequência de participações: de 2000 a 2007 (8 anos)

Salgueiro – 4 participações
Como vice: 1 vez
Como 3º lugar: 2 vezes
Como 4º lugar: 1 vez

Década 2011-2010: 13, 15, 16 e 17 (4 vezes)
Maior sequência de participações: de 2015 a 2017 (3 anos)

Porto – 2 participações
Como vice: 2 vezes

Década 1991-2000: 98 e 99 (2 vezes) 

Central – 2 participações
Como vice: 1 vez
Como 3º lugar: 1 vez

Década 2001-2010: 08 e 09 (2 vezes)

Ypiranga – 1 participação
Como 3º lugar: 1 vez

Década 2001-2010: 07

Simulando as participações pernambucanas na COPA CONMEBOL

8 campanhas

Número de vagas de Pernambuco*
1992-1999: 1 vaga (3º lugar)
*Seguindo a ordem da vagas dos países abaixo de Brasil, Argentina e Uruguai

3 participações – Santa Cruz (92, 93 e 95)
2 participações – Sport (94 e 96)
2 participações – Náutico (97 e 99)
1 participação – Recife (98)

Simulando as participações pernambucanas na COPA SUL-AMERICANA

46 campanhas

Número de vagas de Pernambuco*
2002-2009: 2 vagas (4º e 5º)
2010-2011: 3 vagas (4º, 6º e 6º)
2012-2016: 4 vagas (4º, 5º, 6º e 7º)
2017: 4 vagas (5º, 6º, 7º e 8º)

*Seguindo a ordem das vagas dos países abaixo de Brasil e Argentina

9 participações – Porto (07, 08, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16)
9 participações – Central (02, 03, 04, 10, 11, 12, 15, 16 e 17)
3 participações – Salgueiro (09, 10 e 12)
3 participações – Ypiranga (09, 13 e 14)
3 participações – Náutico (07, 13 e 16)
3 participações – Serra Talhada  (15, 16 e 17)
2 participações – AGA (03 e 04)
2 participações – Itacuruba (05 e 06)
2 participações – Serrano (05 e 06)
2 participações – Petrolina  (12 e 13)
1 participação – Recife (02)
1 participação – Vera Cruz (08)
1 participação – Cabense (11)
1 participação – Belo Jardim (14)
1 participação – Pesqueira (14)
1 participação – Santa Cruz (15)
1 participação – América (17)
1 participação – Atlético (17)

Cacareco na Copa do Mundo (jogadores nascidos em Pernambuco) 

2002 (Coreia do Sul/Japão)
Bosco (Cruzeiro, 28 anos); Russo (Vasco, 26), Sandro (Botafogo, 29), Nem (Atlético-PR, 29) e Marquinhos (Goiás, 25): Josué (Goiás, 23), Cléber Santana (Sport, 21), Juninho Pernambucano (Lyon, 27) e Rivaldo* (Barcelona, 30); Catanha (Celta, 30) e Araújo (Goiás, 25)

2006 (Alemanha)
Bosco (São Paulo, 32 anos); Tamandaré (Sport, 25), Nem (Braga, 33), Valença (Santa Cruz, 24) e Lúcio (São Paulo, 27); Josué (São Paulo, 27), Cléber Santana (Santos, 25), Juninho Pernambucano* (Lyon, 31) e Rivaldo (Olympiacos, 34); Araújo (Cruzeiro, 29)e Carlinhos Bala (Santa Cruz, 27) 

2010 (África do Sul)
Bosco (São Paulo, 36 anos); Mariano (Fluminense, 24), Édson Henrique (Figueirense, 23), Rovérsio (Osasuna, 26) e Diego Renan (Cruzeiro, 20); Josué* (Wolfsburg, 31), Cléber Santana (São Paulo, 29), Hernanes (São Paulo, 25) e Juninho Pernambucano (Al-Gharafa, 35); Ciro (Sport, 21) e Araújo (Al-Gharafa, 33)

2014 (Brasil)
Rodolpho (Chapecoense, 32 anos); Mariano (Bordeaux, 27), Édson Silva (São Paulo, 27), Kaká (La Coruña, 32) e Diego Renan (Criciúma, 24); Josué (Atlético-MG, 34), João Victor (Mallorca, 25), Cléber Santana (Flamengo, 32) e Hernanes* (Lazio, 28); Walter (Goiás, 24) e Bobô (Kayserispor, 28)

Seleção da Revolução (PE-AL-PB-RN)

2006 (Alemanha)
Bosco (São Paulo, 32 anos); Russo (Sport, 30), Pepe (Porto, 23), Durval (Sport, 26) e Lúcio (São Paulo, 27); Josué (São Paulo, 27), Cléber Santana (Santos, 25), Juninho Pernambucano (Lyon, 31) e Rivaldo (Olympiacos, 34); Marcelinho Paraíba (Hertha Berlin, 31) e Aloísio (São Paulo, 31)

2010 (África do Sul)
Bosco (São Paulo, 36 anos); Mariano (Fluminense, 24), Durval (Santos, 29), Pepe* (Real Madrid, 27) e Diego Renan (Cruzeiro, 20); José* (Wolfsburg, 31), Cléber Santana (São Paulo, 29), Hernanes (São Paulo, 25) e Marcelinho PB (Sport, 35). Hulk (Porto, 24) e Denis Marques (Flamengo, 29)

2014 (Brasil)
Rodolpho (Chapecoense, 32 anos); Mariano (Bordeaux, 27), Pepe* (Real Madrid, 31), Durval (Sport, 33) e Douglas Santos (Atlético-MG, 20); Josué (Atlético-MG, 34), Cleiton Xavier (Palmeiras, 31), Cléber Santana (Flamengo, 32) e Hernanes* (Lazio, 28); Firmino (Hoffenheim, 23) e Hulk* (Zenit, 28)

* Jogadores que disputaram as respectivas Copas no ‘mundo real’