O jogaço agendado para o sábado entre Brasil e Argentina, em Rosário, será a 93ª edição do superclássico sul-americano, apontado como um dos maiores do mundo. Eu, particularmente, acho esse jogo o maior clássico do futebol.
Jogo de rivalidade tão grande que até a simples contagem de partidas gera polêmica. O número no início do post foi “93”, certo? Para eles será o 94º clássico.
Na contagem de confrontos feita pela Associação de Futebol da Argentina (AFA) está registrado um jogo a mais. Uma vitória argentina por 2 x 1 ( 😎 ), em 3 de dezembro de 1956, no Maracanã, pela Copa Raul H. Colombo, torneio amistoso disputado em jogo único.
Porém, nos registros oficiais da CBF, não foi a Seleção Brasileira que atuou, e sim o time da Liga Metropolitana do Rio de Janeiro – que contava com apenas dois jogadores da Seleção de fato. A escalação abaixo não nega que era de fato o time da Guanabara, por mais forte que fosse.
Escalação: Castilho (Fluminense); Pinheiro (Fluminense), Nílton Santos (Botafogo), Rubens (Flamengo), Zózimo (Bangu), Dequinha (Flamengo), (Benedito, São Cristóvão), Joel (Flamengo), Zizinho (Bangu), Índio (Flamengo), Didi (Botafogo) (Walter Marciano, Vasco) e Pinga (Vasco). Técnico: Flávio Costa
O Brasil… digo, o Rio de Janeiro até saiu na frente, com Indio, aos 15 minutos de jogo. Mas Sanfilippo, que havia entrado no lugar de Infante, empatou aos 24 minutos do segundo tempo. Um minuto depois, Antonio Héctor Garabal virou o jogo, dando a vitória a Argentina.
Que a Argentina venceu, todos sabem… Mas quem perdeu… Brasil ou Rio de Janeiro?
Em tempo: Raúl H. Colombofoi o dirigente que assumiu a presidência da AFA naquele ano. Ele comandou a associação argentina entre 1956 e 1965. Tempo inferior apenas à gestão de Júlio Grondona, o mandatário atual, que assumiu em 1979… 😯
O Brasil irá disputar o Campeonato Mundial masculino de basquete pela 16ª vez na história. Pra ser mais claro: a Seleção esteve presente em 100% das edições.
A vaga foi conquistada nesta quarta-feira, após a vitória por 68 x 59 sobre o Canadá, pela Copa América, em Porto Rico. O ala Leandrinho, do Phoenix Suns foi o cestinha, com 31 pontos de Leandrinho.
São 6 vitórias em 6 jogos, e vaga antecipada para a semifinal da competição, que classifica os 4 primeiros. Anderson Varejão e Leandrinho, as feras da NBA de um time comandado pelo espanhol Moncho Monsalve.
Em 2010, na Turquia, eles terão a missão de recolocar o Brasil entre os quatro primeiros lugares depois de 24 anos! No último Mundial o Brasil passou vergonha, ficando em 19º lugar. Mas o time tem história no campeonato.
Campeão: 1959 e 1963 Vice: 1954 e 1970 Semifinal: 1950, 1967, 1978 e 1986
Em 122 jogos, o Brasil tem um histórico de 73 vitórias e 49 derrotas. Apenas os EUA jogaram mais vezes, com 132 jogos (103v/29d).
Em 86, quando chegou na semifinal pela última vez, o Brasil jogou com a seguinte formação: Maury, Marcel, Oscar Schimdt, Gérson Victalino e Israel. O técnico era Ary Vidal
Obs. Apesar da vaga, o Brasil segue na Copa América. O time ainda irá enfrentar Uruguai e Porto Rico antes da semifinal, marcada para o sábado (a finalíssima será no domingo). E os Estados Unidos não estão competindo (já estavam classificados para o Mundial). Portanto… Dá pra brigar pela taça! 😀
Brasile Argentina vão se enfrentar no sábado pelas Eliminatórias da Copa, em uma Rosário infernal, numa última cartada do técnico Maradona. Além disso, o atacante Ciro embarca com a Seleção Sub-20 como uma das maiores esperanças do país para reconquistar o título mundial da categoria após 6 anos.
Misturando os assuntos, chegamos a um denominador comum: Lionel Messi, em sua participação no Mundial Sub-20 de 2005. E atual craque da Argentina.
Campeão, artilheiro e melhor jogador. Confira no vídeo abaixo os motivos. 😎
Se por um lado a Seleção principal terá que encarar Messi no auge, o time Sub-20 não terá o ‘prazer’ de encarar a Argentina hexacampeã mundial de juniores (contra 4 troféus do Brasil), pois os hermanos não se classificaram para a edição do Egito. E olhe que eles venceram os 2 últimos campeonatos… 😯
Abaixo, um vídeo da esposa de Kaká, Caroline Celico, falando em um templo da Igreja Renascer em Cristo. E a explicação curiosa para a contratação do meia Kaká pelo Real Madrid, que pagou R$ 179 milhões ao Milan. 😎
“Como é que pode, no meio da crise alguém ter dinheiro? Então, o dinheiro do mundo tem que estar em algum lugar. E Deus colocou esse dinheiro na mão de quem? Do Real Madrid, para contratar o Kaká!”
Como era de se esperar, a polêmica declaração de Ronaldo – que afirmou que o Corinthians teria mais torcida que o Flamengo – resultou em novas pesquisas sobre o tamanho das torcidas dos clubes brasileiros. E o jornal Valor Econômico foi o primeiro a divulgar um levantamento, através do Instituto Análise, desmentindo o Fenômeno. Mas por pouco. Na pesquisa mensal com a população adulta brasileira (16 anos ou mais), o instituto monitorou o tamanho das torcidas durante três meses neste ano (março, abril e maio). Foram entrevistadas 1.000 pessoas.
Assim, a diferença entre Flamengo e Corinthians seria de apenas 3 milhões de torcedores. Distância que já chegou a ser mais de 10 milhões. Os números da pesquisa correspondem à 65% da população brasileira.
A porcentagem acima foi correspondeu ao total de brasileiros que disseram torcer por algum time do país. Assim, aos invés de “193 milhões” de fanáticos, existem, na verdade, 123,5 milhões de torcedores. Todos responderam apenas um time. No Nordeste, o Bahia ficou na liderança, com quase 2,5 milhões de aficionados. O Tricolor de Aço é seguido pelo Sport, o outro time da região que figurou entre os primeiros lugares.
Abaixo, a porcentagem de torcedores, considerando toda a população do Brasil. Entre parênteses, o percentual correspondente à pesquisa, com 65% da população que gosta de futebol.
Instituto Análise / Brasil 2009
Período: de março a abril
Público: 1.000 (nº de municípios não divulgado)
Margem de erro: não divulgada
População estimada (IBGE/2009): 190.755.799
Foram divulgados apenas as 14 primeiras opções (incluindo a Seleção). Segundo a pesquisa, o Atlético-MG (cuja torcida já venceu a média de público do Brasileiro em 10 temporadas) foi o único dos chamados “12 grandes” de fora.
Muita gente não lembra nem o que comeu ontem. Mas todos recordam perfeitamente onde estavam em 17 de julho de 1994.
Eu tinha 12 anos. Começava aos poucos a frequentar os estádios de futebol do Recife, a alimentar a minha paixão clubística.
Acompanhado do meu irmão mais novo, Carlo, fui ao extinto Hotel Quatro Rodas, onde estavam hospedados dois amigos nossos, os irmãos Júnior e Fernando, que moravam em Belo Horizonte e passavam as férias com os pais em Pernambuco. Lá, dezenas de hóspedes se vestiam de amarelo.
Todos contavam as horas para ver uma conquista perdida no tempo aqui no Brasil. Eram 24 anos sem a taça da Copa do Mundo. Não mais a Taça Jules Rimet, conquistada em definitivo pela SeleçãoBrasileira em 1970, mas a nova Taça Fifa.
Como moleque que era (de fato), passei o dia batendo uma bolinha, nadando, jogando ping-pong, Street Fighter II e o que mais tivesse no salão de jogos.
À tarde, todos pararam tudo. Até os gringos do hotel. Sem exceção. Todo mundo na frente da TV, para assistir ao Brasil x Itália que os nossos pais e avós viram, em 1970 e 1982. Agora era a “nossa” vez de ver a história ser escrita ao vivo.
Foram 120 minutos de um jogo parelho, sem gols. Sol escaldante em Pasadena, cidade onde foi realizada a final da Copa do Mundo daquele ano. E sol também em Olinda, ali, na orla de Casa Caiada.
Disputa de pênaltis… Acho que foi a primeira que vi uma na vida. E logo valendo a felicidade de todo um país. Partiu Baggio, bateu… 😎
Quando começou a histórica narração de Galvão Bueno, eu já estava abraçado com meu irmão e com meus amigos. Na frente da televisão. Lembro vagamente de até ter sido xingado porque estava “cobrindo” a imagem. Sem problema.
Nada de cerveja. Na comemoração, refrigerante e pizza até chegar o sono.
Aquele domingo terminou com a volta para casa, me sentindo tão herói quanto os jogadores. Esta era a sensação da torcida mesmo, de que todos ajudaram no tetra. Eu “ajudei”. Os jogadores sabem disso. Tanto que desembarcaram no Recife para agradecer… E eu também estava naquele dia em Boa Viagem
Por ter se acostumado a ver o Brasil ganhar, talvez a juventude de hoje não entenda a dimensão daquele título mundial de 1994. Uma geração inteira de sedentos estava diante daquele 17 de julho. Foram 24 anos de espera e frustrações. Pelé e o time dos sonhos de 1970 eram os responsáveis pela última conquista. Imagine um rapaz com mais de 40 anos, virgem de títulos mundiais. Ele sofreu com os três gols de Paolo Rossi, em 1982, com o pênalti perdido por Zico, em 86, com o gol de Cannigia, em 90.
Foi esse trauma que a seleção de 94 curou. Uma seleção questionada, criticada até os dias atuais. Mas responsável por uma das vitórias mais festejadas pelo povo brasileiro. Naquela tarde de 17 de julho, um tal rapaz lavou a alma. Enrolou-se na bandeira e chorou copiosamente. Não só ele. Crianças, jovens e velhos. Talvez contagiados por aquela angústia exalada durante um mês pelos quatro cantos do país. O inesquecível berro de Galvão Bueno resumiu o sentimento.
De fato, tinha acabado a angústia. Anos depois, Parreira daria uma declaração contundente. Palavras revestidas de honestidade. “Naquele momento, quando Baggio chutou por cima do gol de Taffarel, não senti felicidade. Felicidade nenhuma. O sentimento ali era um só: alívio”. A alegria viria instantes depois. Não só para Parreira, senão para milhões de brasileiros. Um dia especialmente feliz.
O mais pernambucano dos títulos foi também um dos mais comemorados. Basta lembrar o mar de gente sobre a areia da praia de Boa viagem. Que recepção aos 22 heróis! Salve Taffarel, Jorginho, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes, Mauro Silva, Branco, Bebeto, Dunga, Zinho, Raí, Romário, Zetti, Aldair, Cafu, Marcio Santos, Leonardo, Mazinho, Paulo Sérgio, Müller, Ronaldo, Viola e Gilmar. 20/6/1994 – 1º jogo – Brasil 2 x 0 Rússia
Uma estreia segura. A vitória sobre a Rússia teve tom de autoridade. Logo no primeiro gol brasileiro, uma marca registrada do futuro time tetracampeão. Passe de Bebeto, gol de Romário. A fantástica dupla de ataque ainda daria muitas alegrias no decorrer da competição. De quebra, o Baixinho ainda sofreu o pênalti, que resultou no gol de Raí. Uma bela atuação individual. Romário e Bebeto era o toque criativo que o time de Parreira precisava.
24/6/1994 – 2º jogo – Brasil 3 x 0 Camarões
Um jogo para encher de confiança time e torcida. Novamente uma atuação segura. Se não encantava, o futebol de resultado tão propalado por Carlos Alberto Parreira realmente dava resultado. Romário brilhou de novo. Abriu o caminho para vitória com seu tradicional biquinho na saída do goleiro. Iniciou a jogada que resultou no gol de Bebeto, outro destaque em campo. Com uma rodada de antecedência, o Brasil garantia vaga nas oitavas de final.
28/6/1994 – 3º jogo – Brasil 1 x 1 Suécia
Já classificada, a Seleção faz sua pior atuação na Copa. O golaço de Kennet Andersson, aos 26 minutos do primeiro tempo, foi uma ducha de água fria. Desencontrado, o Brasil sentiu muitas dificuldades diante da marcação sueca. Na volta do intervalo, Romário (sempre ele!) inventou o gol de empate.
Em bela jogada individual, o Baixinho saiu deixando marcadores para trás e acertou um bico certeiro no canto do goleiro Raveli. A invencibilidade estava garantida. Detalhe para a estreia de Mazinho, que entrou durante o jogo. Ele não sairia mais do time. Desde então, Raí passou a frequentar o banco.
4/7/1994 – 4º jogo – Brasil 1 x 0 Estados Unidos
Para alguns, o jogo mais difícil do Brasil na Copa. Entusiasmados com os festejos pelo Dia da Independência (deles), os americanos tentaram sobrepor a limitação técnica. Na base da raça. Mas mesmo sem apresentar um grande futebol, os brasileiros eram melhores. Chances de gol foram criadas, nenhuma convertida no primeiro tempo.
A descida para o intervalo foi tensa. Minutos antes, numa atitude incompreensível, Leonardo foi expulso ao acertar uma cotovelada no adversário. A angústia terminou quando Romário e Bebeto resolveram brilhar. De Romário para Bebeto. De Bebeto para o fundo da rede. O Brasil estava nas quartas.
9/7/1994 – 5º jogo – Brasil 3 x 2 Holanda
Falar daquele Brasil x Hollanda é lembrar do gol salvador de Branco. É lembrar da histórica comemoração de Bebeto, em homenagem ao filho recém-nascido. É lembrar do golaço de Romário, que abriu o caminho da vitória. Uma partida regada de emoção, com direito a cinco gols no segundo tempo. Novamente Romário e Bebeto deixaram o Brasil em vantagem: 2×0.
Parecia encaminhada a classificação sem maiores sustos. Parecia. Dois gols holandeses e o fantasma da eliminação pairou sobre os brasileiros.
Até Branco exorcizá-lo faltando dez minutos para o fim do jogo. Nascia a cobrança de falta mais importante da história do futebol brasileiro.
13/7/1994 – 6º jogo – Brasil 1 x 0 Suécia
A vitória sobre a Holanda empolga o torcedor brasileiro. Confiança passou a ser o sentimento. Contra a Suécia, o Brasil está a um passo de chegar à final 24 anos depois. Entra em campo como favorito e ratifica a condição no desenrolar da partida. Melhor tecnicamente, o time de Parreira tem amplo domínio. O retrato do jogo é diferente daquele primeiro embate ainda na primeira fase. Parecia questão de tempo o gol da vitória.
Mas a angústia aumenta na medida em que a bola não entra. Chances são criadas e desperdiçadas. O destino do Brasil naquela Copa seria mesmo sofrido. Não foi diferente na semifinal, nem também seria na grande decisão. Quem mais poderia carimbar o passaporte brasileiro? Na altura dos seus 1,68 m, Romário saltou como nunca. Cabeceou firme entre dois gigantes suecos. Deixou o Brasil mais perto do título.
17/7/1994 – 7º jogo – Brasil 0 (3) x (2) 0 Itália
O inédito tetracampeonato estava em jogo. Naquela tarde quente de 17 de julho, sairia a primeira seleção a conquistar o quarto título mundial, Brasil ou Itália. Uma geração de brasileiros jamais havia visto a Seleção levantar a Copa. Pressão e responsabilidade.
Ingredientes para tornar o jogo tenso, truncado. No tempo normal, nada de gols. Um 0 x 0 representativo. Talvez para ilustrar o baixo nível técnico daquele Mundial. Nem mesmo o inspirado Romário conseguiu mexer no placar. Pela primeira vez na história, a Copa seria decidida nos pênaltis. Um teste para cardíacos, diria Galvão Bueno.
Nas cobranças, surge um novo herói: Cláudio Taffarel, que brilhou como nunca. A defesa no chute de Massaro é determinante. Só restava Roberto Baggio mandar a bola para longe. Uma imagem histórica. Um momento inesquecível. Há 15 anos.
*Lucas Fitipaldi é repórter do diariodepernambuco.com.br e colaborador do blog
Na Copa do Brasil, na noite desta quarta, Inter e Corinthians já duelam com a polêmica do DVD. Um vídeo com imagens de suposto erros favorecendo o Timão foi apresentado para a imprensa pela diretoria colorada.
Na Libertadores, na quinta, Grêmio e Cruzeiro entrarão em campo após o episódio de racismo no jogo de ida, envolvendo Elicarlos e o argentino Maxi López.
Puxe pela memória e verá que quase sempre é assim… De cabeça: 😈
Sport x Corinthians (Copa do Brasil de 2008) – Carga de ingressos para a torcida visitante (nos 2 jogos) menor que 10%, ferindo o Estatuto do Torcedor.
Náutico x Grêmio (Série B de 2005) – Pintura e redução do vestiário dos visitantes…
Vasco x São Caetano (Brasileiro de 2000) – Grade desaba no estádio de São Januário, paralisando a partida. O título quase foi dividido!
Brasil x Uruguai (Copa do Mundo de 1950) – Jornal carioca estampando uma foto do “Brasil campeão mundial” no dia do jogo. 😯
Após ver o surpreendente time dos Estados Unidos abrir 2 x 0 no primeiro tempo da final da Copa das Confederações, neste domingo, a Seleção Brasileira conseguiu virar a partida na segunda etapa.
Na raça, na garra. No fim…
Um 3 x 2 que fez a torcida brasileira voltar a comemorar como antes. Pelo menos essa foi a impressão que eu tive vendo o jogo aqui na redação do Diario, com direito a foguetório nas ruas próximas à sede do jornal.
Uma conquista diante de 50 mil pessoas no estádio Ellis Park, em Joanesburgo. Um estádio que viu a sua partida mais importante após 81 anos desde a sua inauguração.
Dois gols de Luís Fabiano e um de Lúcio, o gol do título. O zagueiraço do Brasil ainda teve o prazer de erguer um troféu pela primeira vez como capitão da Seleção.
Tricampeão!
1997, 2005 e 2009
Parabéns ao time de Dunga, que chegou ao seu 2º título no comando da Canarinha (o 1º havia sido a Copa América de 2007).