Probabilidades da Série A 2012 – A 14 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 14 rodadas do fim

Segue a atualização da matemática na elite do Campeonato Brasileiro.

No blog, duas projeções para evitar o rebaixamento à Série B da próxima temporada. Vale a atenção dos dois representantes locais.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira a classificação atualizada da Série A e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Flamengo (27 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar do descenso seria de 43 pontos.

Essa projeção subiu um ponto em relação à rodada passada.

Desta forma, o Náutico, cuja chance de cair varia entre 9% e 32,5%, precisa somar mais 15 pontos, em tese. Cinco vitórias.

Já o Sport, cuja probabilidade de queda à segunda divisão vai de 73% a 89,4%, precisa de mais 20 pontos, ou 6 vitórias e 2 empates.

A 24ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 24 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da vigésima quarta rodada da Série A.

No início da rodada, na quarta, o Sport chegou a ficar a um ponto de deixar a zona de rebaixamento, segundo a configuração de jogos no intervalo do duelo com o Bahia. Pois no segundo tempo, os resultados mudaram. Inclusive na Ilha, com o empate em 1 x 1.

No desfecho da rodada, na quinta, o desfalcado Náutico não conseguiu segurar o Grêmio, em franca ascensão na competição. Gideão falhou e Kléber definiu no fim, 2 x 0.

A 25ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

16/09 (16h00) – Náutico x Atlético-MG

No Recife (11 jogos): 6 vitórias alvirrubras, 3 empates e 2 derrotas

16/09 (18h30) – Internacional x Sport

Em Porto Alegre (13 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 5 empates e 6 derrotas

Esfaceleado de sua trinca, o Náutico não segura o Grêmio

Série A 2012: Grêmio 2x0 Náutico. Foto: WESLEY SANTOS/AE/AE

De fato, a missão era dificílima. Não porque o Náutico jamais havia vencido o Grêmio em Porto Alegre nas treze partidas anteriores pela Série A…

Não porque já estava há três rodadas sem pontuar, pecando bastante nas finalizações.

Talvez porque o adversário, terceiro colocado no Brasileirão, necessitasse da vitória de todas as maneiras para seguir na briga real pelo título, com Luxemburgo focado.

Mas sim, certamente, porque a trinca de ases formada por Kieza, Araújo e Martinez acabou ficando de fora. Um desfalque e tanto para quem tem na conta o material humano para formar uma equipe de futebol na elite.

No Olímpico, Martinez ainda começou como titular, mas saiu com apenas 25 minutos.

O Náutico, já sem definidores, perdia ali a saída de bola. O Alvirrubro até tentou no primeiro tempo, endurecendo uma partida morna, mas acabou penalizado na única falha de Gideão na noite desta quinta-feira, sob a pressão de 27 mil torcedores.

No fim, Kléber, em uma rápida trama, decretou o 2 x 0, gastando de vez a gordura acumulada pelo representante de Rosa e Silva no primeiro turno.

A cinco pontos do Z4, o Timbu começa a sair da zona de conforto. A queda para a 14ª colocação começou cedo, com a preparação para a partida em solo gaúcho.

Sem o ataque titular e com os reservas imediatos vetados de última hora, o técnico Alexandre Gallo teve que se desdobrar e se viu obrigado a mudar a estrutura tática.

Acabou optando por colocar apenas um atacante, Rogério, recuperado de uma lesão no joelho. Não dá pra dizer que faltou vontade ao Timbu. Não mesmo.

Entretanto, isso não é suficiente para um campeonato tão técnico quanto esse. Como exemplo, a sequência de jogos da equipe: Grêmio, 3º; Atlético-MG, 2º; Fluminense, 1º.

Sem Araújo, Kieza e Martinez, essa sequência torna-se inglória.

Série A 2012: Grêmio 2x0 Náutico. Foto: EDU ANDRADE/AE/AE

Sport jogou para ganhar durante 45 minutos. Empatou

Série A 2012: Sport 1x1 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Três vitórias em quatro jogos. Recuperação. Era o que se esperava na Ilha do Retiro.

O confronto desta quarta-feira poderia marcar de vez a curva ascendente do Sport no returno. Por sinal, o tradicional adversário era o melhor time desta segunda metade da Série A, invicto há cinco rodadas. Um “confronto direto”.

Com William Rocha vetado pelo departamento médico, Waldemar Lemos deu uma nova chance para o jovem Renê no lado esquerdo. Era a maior surpresa na noite.

Pois com apenas cinco minutos de jogo o lateral-esquerdo aliviou o peso da responsabilidade. Recebeu de Felipe Azevedo e cruzou rápido, certeiro. Hugo se antecipou à zaga e cabeceou para as redes. Logo depois, novamente com bola área, mas pela direita, Rithely por pouco não ampliou. Uma blitz que assustou o Bahia.

Surpreendentemente, o ritmo continuou a favor do Leão, com várias chances criadas na primeira etapa. Foram dez, algumas claríssimas, contra apenas uma dos baianos.

Vez por outra a zaga leonina se apresentava de forma desatenta. Mas o jogo era mesmo do outro lado, com a bola sempre se aproximando da meta de Marcelo Lomba.

Obviamente, futebol são 90 minutos, mas os primeiros 45 do Sport nesta quarta foram os melhores do time nesta Série A. Dito e feito.  O Tricolor de Aço voltou melhor na etapa complementar. Adiantou a marcação e foi superior em boa parte do jogo.

Tanto que o técnico rubro-negro acionou o esquecido meia Felipe Menezes aos 25 minutos. No lugar de Hugo, muito bem, mas cansado, ele teria o papel de prender mais a bola no meio-campo. Não foi bem. O time todo aparentava desgaste.

Sem Rithely, substituído após sentir dores na coxa, havia acabado os contra-golpes. Ao Bahia, oportunidades. Uma delas num chutaço de Elias, acertando o travessão. O jogo fácil e envolvente do primeiro tempo cedia lugar à valentia, sem padrão tático.

Aos 38, enfim, o Bahia chegou ao empate, num chute cruzado de Hélder.

Durante quase toda a partida o Sport ficou a dois pontos de deixar a zona de degola. O frustrante empate em 1 x 1 deixou o Leão a quatro. Antes da rodada, eram três.

As chances apareceram para os pernambucanos, que não aproveitaram. Futebol…

Série A 2012: Sport 1x1 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Probabilidades da Série A 2012 – A 15 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 15 rodadas do fim

Hora da matemática no Brasileirão. A quinze rodadas do fim, começa a surgir uma série de projeções sobre as chances de cada time na elite nacional.

Aqui no blog, vamos focar até o fim da competição a corrida para evitar o rebaixamento à Série B da próxima temporada. Vale a atenção dos dois representantes locais.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira a classificação atualizada da competição clicando aqui.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, hoje a pontuação mínima para escapar do descenso seria de 42 pontos.

Desta forma, o Náutico, cuja chance de cair varia entre 8% e 31,5%, precisa somar mais 14 pontos, em tese. Quatro vitórias e dois empates.

Já o Sport, cuja probabilidade de queda à segunda divisão vai de 67% a 86,9%, precisa de mais 20 pontos, ou 6 vitórias e 2 empates.

A 23ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 23 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da vigésima terceira rodada da Série A.

À tarde, no Rio de Janeiro, o Náutico começou desatento, sofreu dois gols e tentou a recuperação. Fez um e ficou pertinho do empate. No fim, Botafogo 3 x 1.

À noite, o Sport lutou bastante para voltar a vencer em casa. Levou um gol com 8 minutos, numa bobeira da zaga, mas virou o placar sobre o Cruzeiro, 2 x 1, com gols de Rithely e Gilbeto.

O Náutico, ainda numa posição confortável, está queimando a gordura fora de casa. Na Ilha, o Sport tenta o contrário, criar um lastro em seu rendimento no Brasileirão.

A 24ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

12/09 (20h30) – Sport x Bahia

No Recife (13 jogos): 4 vitórias rubro-negras, 3 empates e 6 derrotas

13/09 (21h00) – Grêmio x Náutico

Em Porto Alegre (13 jogos): nenhuma vitória timbu, 3 empates e 10 derrotas

Recuperando a força da Ilha do Retiro para seguir na briga

Série A 2012: Sport 2x1 Cruzeiro. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Com um desempenho pífio na Ilha do Retiro no primeiro turno da Série A, com duas vitórias em dez jogos, o Sport só poderia almejar uma recuperação na competição com uma melhora significativa no rendimento em casa.

No primeiro jogo desta etapa, contra o Santos, uma suada vitória por 2 x 1. Na segunda apresentação no Recife no returno, novo 2 x 1, ainda mais batalhado. De virada.

Na noite deste domingo, pressionado pelas goleadas de Coritiba e Bahia, aumentando a distância sobre o Z4, o Leão precisou insistir bastante para vencer a meta mineira.

Com apenas oito minutos, o zagueiro Diego Ivo praticamente “entregou” o gol do Cruzeiro, numa saída de bola completamente sem noção.

Esperto, o atacante mineiro roubou a bola e Wallyson tocou rasteiro, entre as pernas do goleiro Saulo, substituto de última hora de Magrão,com uma contratura na coxa.

Se em outras jornadas o time acusou o golpe, dessa vez recebeu o apoio – ainda que o público tenha sido de apenas 13.562 torcedores – e criou oportunidades. Hugo e Diego Ivo perderam ótimas chances em bolas alçadas na área.

Aos 28, Edcarlos chegou a testar para as redes, mas o gol foi anulado por impedimento. Não estava, ainda que a distância fosse mínima. Dois minutos depois, enfim o empate.

William Rocha fez um longo lançamento e o volante Rithely, na entrada da área, cabeceou no ângulo. Sim, Rithely, em seu 48º jogo pelo clube. De contestado a elemento-surpresa. De perdedor de gols a salvador da noite.

O lance entusiasmou de vez a torcida e a equipe, que seguiu martelando. A virada no placar, contudo, saiu apenas no segundo tempo. Após a blitz, o gol aos 19.

Gilberto, que acabara de entrar no lugar do esforçado Gilsinho, foi acionado no meio-campo e tabelou com Rithely, que deu uma bela assistência, deixando G9 livre para finalizar. Depois da vantagem estabelecida, haja sufoco, o que seria natural.

A situação na tabela ainda é bem complicada. Com os pontos começando a aparecer na Ilha, porém, pelo menos a expectativa para deixar a zona de risco e torna mais otimista.

Série A 2012: Sport 2x1 Cruzeiro. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Desarticulando a preparação timbu em menos de um minuto

Série A 2012: Náutico x Botafogo. Foto: RUDY TRINDADE/FRAME/AE

Sem Kieza e Martinez, o Náutico foi armado para tentar conter o empolgado Botafogo, neste domingo. Gallo estruturou o time de forma compacta, tendo como escape as subidas de Lúcio e Patric, pelos lados esquerdo e direito, respectivamente.

Na preleção, pedidos de atenção, sobretudo no meia Seedorf. Pontuar no Rio de Janeiro era importante para não queimar rapidamente a gordura na classificação acumulada no primeiro turno. Agora, esqueça tudo isso. As conversas, a organização tática. Tudo.

Com 52 segundos de jogo o Fogão já vencia o Timbu no surrado gramado do Engenhão.

Andrezinho, cercado por dois jogadores, foi até a linha de fundo, sem sofrer combate algum, e cruzou para o atacante Elkeson, que mandou de letra. Golaço provocado por uma “indiferença” do sistema defensivo dos alvirrubros.

Atrás no placar, então, bola pra frente. O time pernambucano até manteve a posse de bola superior ao do mandante, mas sem convicção.

Aos 33 minutos, já com a partida equilibrada, novo vacilo. Com Dadá estático e Ronaldo Alves sem ação, Elkeson marcou outro belo gol. Nos dois tentos, uma irritante apatia.

No vestiário, nova conversa no intervalo, mais pedido (cobrança) por atenção e aplicação tática, posicionando a marcação mais à frente. De cara, mais um gol no comecinho. Desta vez a favor do Náutico, aos 9 minutos do segundo tempo.

Na ocasião, Souza forçou um avanço na área, caiu e o árbitro marcou pênalti. Araújo, deslocando o goleiro, colocou o time de Rosa e Silva novamente no páreo.

Aos 34 e aos 36 minutos, Rogério e Araújo ficaram muito perto do empate.

Apesar do esforço, da pressão exercida, uma derrota por 3 x 1. Pois é. Nos descontos, num contragolpe, Andrezinho bateu fraco e Gideão não segurou.

Falha do goleiro à parte, o mau resultado foi (des)construído pela desatenção do restante da equipe com menos de 60 segundos de bola rolando…

Série A 2012: Botafogo 3 x 1 Náutico. Foto: AGIF/Site do Botafogo

A 22ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 22 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da vigésima segunda rodada da Série A.

Na abertura da rodada, na quarta, o Timbu até que tentou. Finalizou 24 vezes contra a meta vascaína, mas apenas seis chutes foram na barra adversária. Apenas um entrou. Com Gideão estático debaixo da trave, o Náutico ficou no empate em 1 x 1.

Na quinta-feira, no complemento da rodada, o Leão teve uma noite infeliz. Mal ofensivamente e extremamente desatento na defesa. Após o primeiro tempo sem gols, os rubro-negros sofreram três em 20 minutos. No fim, Palmeiras 3 x 1.

A 23ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

09/09 (16h00) – Botafogo x Náutico

No Rio de Janeiro (8 jogos): 1 vitória alvirrubra, 2 empates e 5 derrotas

09/09 (18h30) – Sport x Cruzeiro

No Recife (16 jogos): 6 vitórias rubro-negras, 5 empates e 5 derrotas

Sem base para novidades, Sport cai no Pacaembu

Série A 2012: Palmeiras 3x1 Sport. Foto: PIERVI FONSECA/AGIF/AE

Com o Pacaembu cheio, tomado por 30.463 torcedores, o Palmeiras foi no embalo da pressão da arquibancada. Os alviverdes buscaram bastante o gol, usando as laterais.

No primeiro tempo foi um festival de bolas alçadas na área do Sport. Para ser mais exato, foram 15 cruzamentos do time paulista. Apenas seis do visitante pernambucano.

Uma dessas raras chances leoninas surgiu aos 46 minutos, na única boa finalização.

No momento em que conseguiu tocar a bola com um pouco mais de ritmo, o Leão assustou. Hugo cruzou, Felipe Azevedo subiu bem e exigiu uma ótima defesa de Bruno.

Até ali, quem aparecia nesta quinta, para “variar”, era Magrão.

Quando não salvou, a trave ajudou, num lance incrível de Obina, aos 27 minutos. Oportunidade articulada numa falha de posicionamento dos leoninos.

Era preciso mudar a postura do Sport, facilmente envolvido pelo time de Felipão.

No início da etapa final, o jovem Welton, surpresa na escalação, vacilou na marcação e Luan por pouco não marcou. O número 30 nas costas parecia o peso da camisa.

Aos 7 minutos, o primeiro gol palmeirense. Curiosamente, não foi na pressão.

A jogada começou nos seguidos passes errados do Sport, sem consistência na meiuca. Numa estocada, um chute de longa distância de Corrêa. Falha grave de Magrão.

Com o time abdicando do ataque, a reação seria difícil. Só na base da vontade.

Ou, então, em um lance fortuito. Aconteceu. Aos 16, o canhoto Rivaldo mandou um míssil de pé direito. Acertou o ângulo e empatou.

A festa durou um minuto. Em falha de atenção incrível de Welton após um lançamento, Tiago Real dominou na área e desempatou. Nervoso, o garoto de 20 anos não marcava.

Aos 22, acredite, mais uma bola em cima do frágil lado direito do Leão. Obina se aproveitou e decretou a vitória dos paulistas, por 3 x 1. Lutaram pela boa vantagem.

Dar chance à base é necessário para qualquer clube. No entanto, existe o momento para isso. Um jogo tenso, entre duas equipes desesperadas, não parecia o ideal…

Faltou personalidade em São Paulo. Dos mais experientes ao novo profissional.

Série A 2012: Palmeiras 3x1 Sport. Foto: WAGNER CARMO/AE