Se cair, suba de primeira. Porque se não conseguir… 👿
Dono da segunda melhor campanha na primeira fase na Série B, o Sport partiu para as quartas de final como franco favorito contra o Jundiaí (que agora se chama Paulista). No primeiro jogo, empate por 1 x 1. Um bom resultado para o time pernambucano.
Vaga encaminhada…?
Na volta, uma Ilha do Retiro lotada. O Sport estava invicto em casa e bastava um empate. Mas a vitória foi dos visitantes, por 2 x 1, com gols de Taílson (foto). O resultado – uma das maiores decepções do Rubro-negro na década – acabou com a chance de voltar logo após o rebaixamento. Seriam cinco temporadas penando lá…
Vale lembrar que o time paulista foi eliminado na semifinal pelo Fortaleza. No jogo ida, novamente no estádio Jaime Cintra, goleada por 6 x 1! Do time cearense.
Sport: 27 jogos, 15 vitórias, 6 empates e 6 derrotas; 40 GP e 24 GC.
Ao todo, sete clubes pernambucano já participaram da Série B desde a primeira edição, em 1971: Central (17), Santa Cruz (17), Náutico (14), Sport (8), América (4), Ferroviário do Recife (2) e Estudantes (1).
De todas essas campanhas, apenas uma resultou no título nacional.
Campeão brasileiro em 1987, o Sport caiu para a Série B em 1989, no mesmo ano em que foi finalista da Copa do Brasil. Mas, dando razão à Fifa (que definiu o Leão é uma “montanha-russa”), o Rubro-negro conquistou a Segundona de 1990.
Na decisão, dois empates contra o Atlético-PR. Primeiro, 1 x 1 em Curitiba. Depois, um nervoso empate sem gols na Ilha do Retiro, em 16 de dezembro (foto), na presença de 22.712 pagantes. Campeões? Nomes como Márcio Alcântra, Mirandinha e Neco.
Em uma campanha recheada de empates (62,5% do total), o Leão viveu um momento tenso na semifinal, quando teve que segurar o Guarani no Brinco de Ouro (1 x 1).
Sport: 24 jogos, 7 vitórias, 15 empates e 2 derrotas; 22 GP e 14 GC.
Após o polêmico Brasileirão de 1987, o Náutico foi um dos oito clubes que sobraram na transição de 32 times para 24 na Primeirona de 1988. Seria a estreia do acesso e descenso. Jogando a Série B (chamada na época de Divisão Especial), o Alvirrubro fez uma excelente campanha, garantindo o acesso ao lado da Inter de Limeira.
No quadrangular de 1988, confusão. A fase decisiva também contou com Ponte Preta e Americano/RJ. Na foto acima (arquivo do Diario), a vitória timbu sobre o time do Rio no Arruda, por 2 x 1. Augusto e Júnior Guimarães marcaram os gols do Alvirrubo.
No fim, Inter em 1º com 12 pontos e Náutico e Ponte com 11… O time de Campinas havia vencido 3 jogos, contra 2 do Timbu. A Ponte entrou na Justiça, mas a CBF definiu como critério o número de vitórias em toda a competição. Náutico 15 x 12 Ponte.
Depois, o time pernambucno disputou o título com a Internacional em apenas uma partida, realizada no interior paulista. Diante de 12.325 torcedores, o Alvirrubo, que tinha como destaque o meia Nivaldo, foi derrotado por 2 x 1. Ficou com o vice.
Náutico: 29 jogos, 15 vitórias, 8 empates e 6 derrotas; 39 GP e 27 GC.
Começa o Brasileiro da Série B de 2010, com quatro jogos à noite.
E logo na data famosa… Diga-se de passagem que são dois dias especiais: “terças e sextas”. A cara da Segundona nacional há um bom tempo.
Finalistas do Pernambucano há dois dias, os rivais centenários voltam à disputa. Estiveram lá pela última vez em 2006. Subiram juntos. Em 2009, caíram juntos.
Desde então, a 2ª divisão tornou-se uma competição viável. Neste ano, o valor do campeonato está sendo negociado entre R$ 35 mi e R$ 40 milhões.
Paralelamente a isso, os clubes negociam a entrada no Clube dos 13, que deverá aumentar o seu quadro de sócios de 20 para 40 agremiações. Política, política…
…e receita. Mais do que essa cota de TV um pouco mais generosa, a Série B oferece 4 vagas para a elite nacional de 2011. Serão 38 rodadas até de 5 de dezembro.
Sport, campeão em 1990 e vice em 2006. Náutico, vice-campeão em 1988. Nesse ano, até o 4º lugar é suficiente para voltar à Série A. O Olimpo do nosso futebol.
As primeiras das muitas batalhas serão no Recife (Timbu x Coritiba) e em Brasília (Brasiliense x Leão). Foco total na prioridade da temporada.
A odisseia de Sport, Náutico e Kratos… 😈
Qual é a chance pernambucana na Segundona-2010? Participe da enquete!
Jornais, rádios e TVs já pensavam em ampliar as suas coberturas nesta terça-feira. Último treino para rubro-negros e alvirrubros.
Véspera da decisão mais imprevisível de Pernambuco nos últimos anos.
Mas não será possível. 😯
O (quase) sempre pragmático Givanildo mudou o script. Nada de campo auxiliar ou Ilha. O treino do Sport será no isolado Centro de Treinamento de Paratibe, com clima de interior.
Tática que já vinha sendo adotada pelo alvirrubro Gallo. Mas que falhou na sexta-feira, já que o treinamento ocorreu nos Aflitos. Os jornalistas, então, acabaram subindo nos prédios vizinhos (o mesmo ocorreria no Sport).
Para não correr risco, o técnico do Náutico agendou o seu derradeiro trabalho tático para o cada vez mais organizado CT da Guabiraba.
Ambos serão à tarde. A imprensa só terá acesso às 17h, no fim, quando não tiver muito o que mostrar. As entrevistas serão mastigadas, repletas de mistério. No máximo, declarações de confiança. Plano tático? Esqueça.
Por isso, o blog entra na “investigação” das escalações para a decisão do Estadual.
Rubro-negro: Ricardinho e André Luiz entram mesmo nas vagas dos suspensos meia Eduardo Ramos e ala-esquerdo Dutra, respectivamente? Nenhuma surpresa?
Alvirrubro: o jovem Eduardo Eré substituirá Derley no lado direito? Zé Carlos, expulso, terá a sua lateral esquerda ocupada por Tinga, reforçando a marcação?
Pela primeira vez, a decisão do Pernambucano será acompanhada ao vivo pelo microblog que mais cresce na internet. E de maneira oficial, tanto pelo Sport quanto pelo Náutico.
Além de informações com links para os sites oficiais, as contas dos rivais centenários vêm convocando as respectivas torcidas para o jogão da Ilha do Retiro, na noite desta quarta-feira.
No caso dos rubro-negros, há uma promoção para adquirir ingressos. No lado alvirrubro, uma força para a campanha Vermelho de luta, que vem embalando a torcida.
Como a ferramenta é relativamente “nova” para os brasileiros, os dois clubes ainda estão elaborando um estilo. O do Sport é, curiosamente, mais cômico, com o uso até de emoticons (\o/ simboliza um torcedor vibrando). O do Náutico é mais sério.
Abaixo, os links com os dados atualizados das contas adversárias até a publicação deste post (não é preciso fazer login para acessá-los).
Leão = @sportrecifepe. Cadastrado em 19/01/2010. Conta com 3.171 seguidores e já enviou 1.576 mensagens. Principal jogador no Twitter: Ciro (@c11ro).
Timbu = @nauticope. Cadastrado em 29/05/2009. Conta com 846 seguidores e já enviou 896 mensagens. Principal jogador no Twitter: Carlinhos Bala (@bala3812).
Por enquanto, ainda não houve qualquer contato entre os perfis dos clubes no Twitter. O Clássico dos Clássicos virtual, mas acessível até em um celular…
Já venceu o Campeonato Brasileiro, em 1988, e a Taça Brasil, em 1959. Esse título, aliás, foi o primeiro torneio nacional oficial do país.
Foi o primeiro representante do Brasil na Taça Libertadores, em 1960. Esteve lá mais duas vezes, em 1964 e 1989.
Títulos baianos? Nada menos que 43. E olhe que só começou a disputar a competição em 1931.
Muita tradição em campo, certamente. Além de uma torcida gigante fora dele. Porém, isso não está sendo suficiente para brecar o crescimento do rival Vitória.
A década atual foi praticamente perdida.
Neste domingo, apesar da vitória por 2 x 1 no Barradão, Tricolor de Aço viu o Leão da Barra conquistar o tetracampeonato estadual pela segunda vez nesta década. 😯
Foram 8 títulos do Rubro-negro desde 2001. Esse ano, por sinal, marcou a última conquista estadual do Bahia. Virou freguês. Agora, resta ao Bahia disputar o acesso na elite do Brasileiro. E o Vitória já está lá…
Com um time muito rápido, 3 atacantes e um endiabrado Carlinhos Bala um pouco mais atrás, mas completando o quarteto ofensivo, o Náutico fez uma excelente partida neste domingo.
Até os 10 minutos do 2º tempo, a atuação alvirrubra era irretocável. Diante do rival centenário, o Timbu acabara de marcar pela terceira vez. Gols de Rodrigo Dantas, Bruno Meneghel e Bala, que era mesmo coroado ali como Rei de Pernambuco. Gols em jogadas rápidas, com troca de passes, deixando a zaga rubro-negra comendo poeira.
Uma vantagem para aniquilar o adversário. Abrir 3 x 0 numa decisão com direito ao gol qualificado fora de casa no regulamento era o sonho da torcida do Náutico, que fez a sua parte com a campanha Vermelho de luta nos Aflitos.
Enquanto isso, um Sport confuso no ataque e nada eficiente na defesa. Um sistema tático travado. No fim do 1º tempo, o time ainda perdeu o meia Eduardo Ramos de maneira infantil. No mesmo lance, Zé Carlos também tomou o vermelho. Na balança, pesou mais para Ilha, que não terá o seu articulador na segunda partida.
Com a vitória por 3 x 0, o Timbu seguiu criando. Jogando bem. Podia ter feito mais! Se tivesse feito 4 ou 5 gols não seria exagero. Magrão ainda salvou o Leão 2 vezes.
Lá na frente, com faltas esporádicas, a reviravolta da final que já estava 99% decidida. Em duas cobranças de falta ruins, o Sport marcou 2 gols. Primeiro com Zé Antônio e depois com Tobi. Aos 21 e aos 26 minutos. Cinco minutos eternos.
No fim do jogaço deste domingo ainda houve pressão dos dois lados. Tensão dois 2 lados. E mais suspensões dos dois lados. O alvirrubro Derley e o rubro-negro Dutra receberam o terceiro amarelo e estão fora. Mais dois destaques fora…
Náutico 3 x 2 Sport. Cinco gols numa decisão. Placar suficiente para transformar a finalíssima na Ilha do Retiro, na próxima quarta-feira, no jogo mais imprevisível dos últimos tempos em Pernambuco.
O Alvirrubro e a importante vantagem do empate. Ainda mais em um jogo tão parelho. O Rubro-negro podendo fazer 1 x 0 ou 2 x 1 para reverter algo que era quase irreversível.
Eram 16 anos sem um Clássico dos Clássicos na final.
10h30 – Praia, piscina? Feijoada na casa do tio? Tanto faz.
13h30 – A primeira “lembrança” de que haverá clássico.
14h – Contato com os amigos, para articular a ida ao jogo. Camisa do clube separada, ingresso na mão (melhor comprar antes…), chave do carro (ou o cartão VEM) etc.
15h/16h – Um dia todos os caminhos levaram até Roma. Na tarde deste domingo, no Recife, os caminhos levarão até o estádio dos Aflitos. Ou então para os bares da cidade, com telas de LCD de 40 polegadas. Ou quem sabe ainda para a casa de parentes e vizinhos. Há quem queira torcer sozinho, com as suas figas. O Clássico dos Clássicos vai passar ao vivo na TV…
15h50 – Saberemos, finalmente, as escalações de Sport e Náutico. Leandrão ou Ricardinho (3-5-2 ou 3-6-1)? O volante Nílson no lugar do meia Dinda, com marcação individual em Eduardo Ramos? A conferir.
Uma certeza: 11 x 11, devidamente escalados e numerados.
16h – Salvo alguma exceção, o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique (da Fifa) irá autorizar o início do jogão. Da primeira final.
16h47 – Final do primeiro tempo (já com os descontos). Festa de um lado. Silêncio do outro. Qual lado festeja? Não importa. As gozações já estão 50% garantidas.
18h – Seguindo a mesma regra da exceção, a partida acaba. Para evitar confusão, a Polícia Militar irá liberar primeiro a torcida derrotada.
18h15 – Buzinaço na cidade. Título estadual encaminhado? A vitória que importa.
(Mas se o clássico for empate? Se isso acontecer, marque um horário na sua agenda na próxima quarta-feira, na Ilha do Retiro)
Faltam exatamente 40 horas para começar o Clássico dos Clássicos.
Para começar a final do Campeonato Pernambucano…
Os elencos do Rubro-negro e do Alvirrubro já descansam nas suas respectivas concentrações. Últimos momentos antes do tão aguardado desfecho.
Mentalidades opostas. Rivalidade pura, já centenária. Planejamento, conversas, articulações, segredos… Tudo isso vem sendo conversado entre os 38 jogadores relacionados para a primeira decisão, no estádio dos Aflitos, no domingo.
Givanildo Oliveira e Alexandre Gallo dão as últimas explicações.
Tão perto um do outro. Se soubessem, falariam até mais baixinho.
Numa metrópole do tamanho do Grande Recife, com o seus 3,7 milhões de habitantes, e o Leão e o Timbu acabam ficando a menos de 1 quilômetro. Mais um pouco e acabariam antecipando a partida devido à próximidade!
No ponto A do gráfico, a concentração do Sport dentro da própria Ilha do Retiro. No ponto B, o Mercure Hotel, na Ilha do Leite, onde está hospedada toda a delegação do Náutico. Uma linha reta que resulta em exatamente 900 metros.
No contorno azul, o caminho traçado para o encontro surreal. Aí é preciso andar um pouco mais, cerca de 2 km. Nada que tire a energia desses times para a histórica final.
Se algum torcedor inventar de soltar fogos de artifício para acordar o rival, vai acabar comprometendo o sono do próprio time. Parece até combinado.
Dentro de 40 horas, esses 900 metros serão 105 metros.