Um ano depois, quadro social estagnado nos pernambucanos

Em dezembro de 2011, o Trio de Ferro somava 27,5 mil sócios titulares em dia, segundo levantamento realizado pelo blog, com informações dos próprios clubes. Agora, os dados acabam de ser atualizados, com 26,8 mil sócios em dia, reunindo todas as categorias.

Havia a expectativa de crescimento, pois os três clubes conquistaram o acesso, com Náutico e Sport subindo à Série A e com o Santa Cruz alcançando a Série C.

A projeção mais otimista cogitava até 80 mil sócios nos clubes recifenses. Ao longo da temporada, com dados flutuantes nos três rivais, o número acabou estaganado.

Atualmente, a arrecadação mensal dos três grandes clubes pernambucanos com o quadro social gira em torno de R$ 750 mil. Com mais de 100 mil sócios em dia, o Internacional de Porto Alegre fatura R$ 3,25 milhões a cada trinta dias.

Não por acaso, esse nicho segue como uma obsessão local…

Confira abaixo as categorias de sócio, metas e expectativas de receita de cada clube.

Campanha de sócios do Sport. Crédito: Sport/divulgação

Nome oficial: Sport de Verdade

13.000 sócios titulares em dia (R$ 390 mil/mês). Em 2011: 13,5 mil (R$ 405 mil/mês)

Faturamento anual (estipulado): R$ 4.680.000

Projeto voltado para 4 categorias de sócio, de R$ 18 a R$ 87 (mesmos valores de 2011).

O pico há um ano foi potencializado pelo acesso à elite. Com a equipe oscilando bastante neste ano, houve uma leve queda, ainda que seja o dobro do quadro de 2010.

No mês de outubro, o Sport passou disponibilizar uma central climatizada na Ilha do Retiro apenas para o atendimento dos sócios, em uma parceria com a Outplan. Com novos guichês, o objetivo é agilizar pagamentos e adesão de novos membros.  O clube segue investindo no crescimento no plano de sócios torcedores.

Meta : 30 mil. Faturamento mensal estipulado caso a meta seja batida: R$ 900 mil

Campanha de sócios do Santa Cruz. Crédito: Santa Cruz/divulgação

Nome oficial: Guerreiro Fiel

8.000 sócios titulares em dia (R$ 186 mil/mês). Em 2011: 10 mil (R$ 230 mil/mês)

Faturamento anual (estipulado): R$ 2.232.000

Projeto voltado para 4 categorias de sócio, de R$ 20 a R$ 100 (mesmo valores de 2011).

O quadro acabou diminuindo após a eliminação na Série C. O número mais alto neste ano foi após a conquista do Estadual, com 12.600 membros regularizados.

No Santa Cruz, a administração dos sócios fica por conta da empresa Traffic, num contrato assinado até dezembro de 2014. A novidade foi a inauguração do próprio call center coral, com seis funcionárias, além da implantação definitiva do sistema com cartão de crédito. Para 2013, haverá o benefício de “pontos” acumulados.

Meta: 30 mil. Faturamento mensal estipulado caso a meta seja batida: R$ 700 mil.

Campanha de sócios do Náutico. Crédito: Náutico/divulgação

Nome oficial: Juntos pelo Timbu.

5.800 sócios titulares em dia (R$ 174 mil/mês). Em 2011: 4 mil (R$ 120 mil/mês)

Faturamento anual (estipulado): R$ 2.088.000

O projeto vigente é voltado para 4 categórias de sócio, de R$ 30 a R$ 80.

Se não houve melhoria física nesta área, o Náutico por outro lado usou o ano para o planejamento da nova estrutura de sócios, que será implantada em 2013.

Tudo por causa do mando de campo na Arena Pernambuco, o que acabará com a categoria que confere o ingresso integral ao sócio nos Aflitos. Na arena, o sócio terá desconto, num percentual em estudo. Os valores das mensalidades serão revelados em janeiro. Paralelamente a isso, será lançado um cartão de desconto oficial do clube.

Os 60 campeonatos de clubes mais valiosos do planeta

Os campeonatos mais valiosos de 2012. Crédito: Pluri Consultioria

Os 60 campeonatos de clubes mais valiosos do mundo, segundo o novo estudo da Pluri Consultoria. Do Brasil, apenas seis competições.

Série A (17º), Copa do Brasil (25º), Paulista (32º), Carioca (41º), Gaúcho (57º) e Série B (59º). Somando as seis competições, um valor de 7,886 bilhões de reais.

O valor é menor que a Copa do Rei da Espanha, com 8 bilhões, em 6º lugar.

Ainda não foi desta vez que o Campeonato Pernambucano apareceu na lista…

Frankenstein da Sul-americana, com 18 clubes para 8 vagas

Copa Sul-americana

Remodelada no formato brasileiro, a Copa Sul-americana de 2013 terá oito times do país, mas com um critério pouco ortodoxo, que mistura o desempenho em três competições.

É preciso ler e reler para entender de forma segura a fórmula que praticamente garante o Náutico e que dá esperança, acredite, ao Sport.

Com o fim das edições desta temporada das Séries A e B, já é possível configurar os caminhos para a confirmação das vagas destinadas à CBF para o torneio internacional, agendado para começar somente em 14 de agosto do ano que vem.

Abaixo, a fila para a classificação ao torneio organizado pela Conmebol.

1) Vasco, 2) Botafogo, 3) Santos, 4) Cruzeiro, 5) Internacional, 6) Flamengo, 7) Náutico, 8) Coritiba, 9) Ponte Preta, 10) Bahia, 11) Portuguesa, 12) Goiás, 13) Criciúma, 14) Atlético-PR, 15) Vitória, 16) Sport, 17) Atlético-GO e 18) Figueirense

Os oito primeiros têm vaga pré-assegurada. Para confirmar, esses times não podem chegar, necessariamente, às oitavas de final da Copa do Brasil de 2013, a quarta fase do mata-mata. A competição nacional começará em 3 de abril. A definição da terceira fase deverá ocorrer após a Copa das Confederações, em junho.

Somente a presença de um desses times nas oitavas da Copa do Brasil abre a chance para os demais da fila, e assim sucessivamente. Tudo por causa do apertado calendário do futebol nacional e o choque de datas. A 4ª fase do mata-mata da CBF tem dez vagas abertas, pois seis pertencem aos times que virão após a Taça Libertadores.

Como curiosidade, a ordem dos postulantes à Sul-americana, que coloca os quatro clubes que conquistaram o acesso à elite na frente dos quatro rebaixados neste ano.

CENÁRIO – A
São Paulo vice-campeão da Sul-americana 2012, confirmado na Copa do Brasil 2013.

Náutico
O Alvirrubro ficou com a 7ª vaga na Copa Sul-americana. No caso, depende apenas do clube, que já adotou o discurso de participar do torneio. Ou seja, deve escalar um time misto na Copa do Brasil. Resta saber em qual fase, pois o Timbu precisa ser eliminado no máximo na terceira etapa. Abrir mão da vaga na Copa do Brasil, uma vez que não há a real intenção de disputá-la, não é possível.

Sport
Ao invés de “secar”, o Rubro-negro irá “torcer” por outras equipes. A chance é remota, mas existe. Dos quinze times na sua frente, pelo menos oito, independentemente da divisão, precisam se classificar às oitavas de final da Copa do Brasil.

CENÁRIO – B
São Paulo campeão da Copa Sul-americana. Assim, o Tricolor sairia da Copa do Brasil 2013, pois teria que disputar a Libertadores e a Sul-americana no mesmo ano. Neste caso, o Vasco, melhor colocado no Brasileirão entre os não classificados à Libertadores, irá automaticamente às oitavas da Copa do Brasil. Logo, está fora da Sul-americana.

Náutico
Mesmo contexto do cenário A.

Sport
A possibilidade melhoraria um pouquinho. Em vez de 15 times na sua frente, seriam 14. Isso diminuiria também o número de equipes classificadas à quarta fase da copa nacional, agora com sete.

Em caso de dúvida, veja o texto oficial da CBF sobre o critério da Sul-americana aqui.

ABC Pernambucano em 2013

Capa do Diario de Pernambuco: 03/12/2012

Um momento ímpar no futebol de Pernambuco.

Desde que o sistema de acesso e descenso foi implantado no Brasileirão, em 1988, o ano que vem será apenas a segundo com os três grandes clubes em divisões distintas.

Em 2013, Náutico na Série A, Sport na Série B e Santa Cruz na Série C.

Até o desfecho do Campeonato Brasileiro neste domingo, o único cenário com este contexto havia sido em 1999, com o Sport na A, Santa Cruz na B e Náutico na C.

Consciente do momento especial, soberano, a torcida alvirrubra foi à forra nos Aflitos. Imagem devidamente destacada na capa do Diario de Pernambuco desta segunda…

Confira a capa do jornal em alta resolução clicando aqui.

A gestão empresarial e a gestão da massa

Ilha do Retiro na década de 1940

Aumentou a receita de forma considerável em dois anos de gestão.

Firmando um contrato milionário com a televisão e angariando novos patrocinadores.

Também aumentou o quadro de sócios, reforçando a categoria sócio-torcedor. Por sinal, modernizou o sistema de cadastro e pagamento.

Estendeu a gama de produtos licenciados, da imagem do time em jogos de videogame à lata de cerveja. Abriu uma filial da loja oficial do clube.

Deu sinal positivo para elogiados projetos sociais, dando crédito à imagem do clube.

Enfim, investiu pesado na infraestrutura do centro de treinamento, com novos campos e alojamentos. Trocou todo o gramado do estádio, depois de décadas de espera.

Desenvolveu o projeto de uma nova arena e articulou a participação de investidores.

Renegociou dívidas antigas e gigantescas e equacionou o passivo da agremiação. Trabalhou nos bastidores pela isenção do IPTU do clube.

Não atrasou salários. Nem do setor administrativo e nem do futebol. Trabalhou com uma folha de pagamento acima da média.

Chegou a pagar o maior salário de um jogador na cidade. Atletas renomados.

Essa descrição deixa transparecer uma boa gestão?

Pois tudo isso aconteceu no Sport sob o comando de Gustavo Dubeux, em 2011/2012.

Um empresário de sucesso no estado no ramo imobiliário. Um gestor acostumado às grandes cifras, metas de trabalho, execução e perfeccionismo.

Mas que viu no futebol um entrave para todo esse empreendedorismo.

Em seus primeiros dias como mandatário na Ilha do Retiro, Dubeux afirmou o seguinte.

“Não estou no Sport para colocar o meu dinheiro. Estou aqui para emprestar o meu tempo, que é muito mais valioso.”

De fato, ele estava certo.

Não havia necessidade de tirar dinheiro do bolso, repetindo um costume dos cartolas nos grandes clubes até a década de 1970.

Havia, sim, a necessidade de obter resultados práticos com a bola rolando.

Ao gerir um clube do porte do Leão, deve-se ter em conta a missão de controlar uma massa. Que apoia e que cobra na mesma intensidade.

O revés no jogo faz parte, naturalmente.

A sucessão disso, por outro lado, atrapalha qualquer avanço externo.

Ao entrar nas dependências do clube, Gustavo Dubeux era visto como um homem bem sucedido. Não por acaso, teve 98% de aprovação nas urnas.

Por mais que tenha emprestado o seu tempo e tenha dado o aval para uma série de atos importantes para a estrutura, a sua imagem diante de milhares ficou comprometida.

A perda de dois títulos estaduais emblemáticos, eliminações precoces na Copa do Brasil e o rebaixamento. Tudo pontuado por um planejamento discutível nas quatro linhas.

Sempre com o mesmo perfil no plantel e, sobretudo, na diretoria de futebol.

Sim, existem coisas que o dinheiro não compra. Como a opinião de uma imensa torcida.

Projeto da Arena da Ilha do Retiro. Crédito: Sport/divulgação (Youtube)

Futebol de fato para quarenta clubes brasileiros, pouco

Calendário de janeiro de 2013

Calendário no futebol… Essencial para o profissionalismo pleno.

O ponto de partida para esse contexto foi em 1988, quando o Campeonato Brasileiro passou a ser dividido em divisões, com acesso e descenso a cada temporada.

Inicialmente, eram 24 clubes na principal e uma quantidade flutuante abaixo disso. A Série C, antes intermitente, passou a ser regular a partir de 1994. Sempre inchada.

Até 2009, quando a Série D foi criada, enxugando a Terceirona para 20 clubes.

Mesmo número das duas primeiras divisões, mas com formato diferente. Aí, vamos ao problema atual, sobretudo considerando que o país tem mais de vinte clubes com mais de um milhão de torcedores. Na vizinha Argentina, são apenas cinco.

Na formação do calendário, o post irá desconsiderar os deficitários campeonatos estaduais – pois aí é outra discussão -, focando apenas no Brasileiro e a necessidade de desenvolver as divisões inferiores, com clubes de massa em potencial perdidos por lá.

Os 40 times nas duas principais séries disputam 38 jogos, todos eles televisionados. Há uma regularidade de calendário e receita, o que articula o planejamento no ano todo, com contratos mais longos e mais cacife na hora da negociação.

Na Série C, a largada inicial tem 18 jogos, num calendário já esticado nesta edição, diga-se. O time que alcançar a final fará no máximo 24 apresentações. Na Série D é ainda pior, com apenas 8 partidas na primeira fase. Aos finalistas, 16.

De maio a dezembro, 24 jogos? No máximo?! É inviável economicamente. Receitas tidas como “indiretas” sofrem influência, com número de sócios e valorização da marca.

O exemplo claro disso é o Santa Cruz, recém-eliminado na Série C.

Planejar o acesso é viral para qualquer clube. Incompetência no campo à parte, o bicampeão estadual disputou dezoito partidas e encerrou os seus trabalhos em outubro.

Mais dois meses em aberto na folha, fora o 13º salário.

Em 2013 o Tricolor do Arruda, outrora tradicional na elite, chegará a seis anos consecutivos fora das Séries A e B, já na era dos pontos corridos.

Considerando a 1ª fase do ano que vem, o Santa terá realizado no período 78 jogos. Se estivesse num revezamento entre as duas primeiras divisões, o número seria de 228 partidas, o mesmo praticado pelos rivais Náutico e Sport.

Ou seja, a longo prazo o clube coral terá feito apenas 34,2% dos jogos possíveis. Dos 150 jogos não realizados, metade seria no Arruda.

Projetando um público médio de 15 mil torcedores no Mundão e um índice de ingresso a R$ 15, o faturamente só com bilheteria poderia ter alcançado mais R$ 16,8 milhões no Brasileirão. Dinheiro no ralo. Situação também vivida por Paysandu, Fortaleza, Remo…

E poderia ter sido pior. Somando apenas os jogos da fase classificatória das competições neste período, a quantdade não passaria de 62, ou 27%.

É ou não é um verdadeiro “se vire nos 30” para manter uma gestão profissional? O futebol brasileiro não pode ser estruturado para apenas 40 clubes.

Um clube de futebol profissional não pode ser sazonal.

Muito menos uma agremiação do tamanho do Santa Cruz…

Um nordestino tricampeão brasileiro B, C e D

Série C 2012: Sampaio Corrêa 2x0 Crac-GO. Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press

Campeão brasileiro da Série B em 1972.

Campeão brasileiro da Série C em 1997.

Campeão brasileiro da Série D em 2012.

Pela primeira vez um clube conquista o título nacional em três divisões diferentes.

Foram campanhas em épocas bem distintas, mas sempre festejadas em casa, com a arquibancada abarrotada, a especialidade em São Luís.

Ainda que obviamente sejam conquistas de menor porte, nenhum outro clube da região tem três títulos brasileiros. Mérito do Sampaio Corrêa.

A volta olímpica após a vitória por 2 x 0 sobre o Crac de Goiás, na noite deste domingo, foi o presente para uma torcida que marcou presença em peso. Uma conquista invicta.

A vitoriosa campanha do Tubarão é dividida, literalmente, nas apresentações no acanhado estádio Nhozinho Santos, na primeira fase, e no enorme Castelão, a partir das oitavas de final. A presença do público ressalta a diferença.

O maior estádio do Maranhão estava fechado desde março de 2004 devido a problemas estruturais. A reforma durou um ano. A reabertuta marcou os 400 anos de São Luís.

Modernizado e com a capacidade reduzida por motivos de segurança de 75 mil para 40 mil torcedores, o Castelão voltou a acolher a Bolívia Querida.

Nos quatro jogos no Nhozinho Santos foram 18.041 torcedores, com média de 4.510. Nos quatro no Castelão, uma multidão de 138.416 pessoas, com índice de 34.604.

Ao todo, o borderô contabilizou 156.457 torcedores em oito jogos, com média de 19.557. Orgulho do Nordeste, o revitalizado Sampaio Corrêa segue distante da região.

Até porque clubes do Piauí e do Maranhão não podem disputar o Nordestão.

Essa conquista do Sampaio Corrêa escancara a necessidade de revisar de forma urgente na CBF a “geografia futebolística” do Nordeste…

Série D 2012: Sampaio Corrêa 2x0 Crac-GO. Foto: Sampaio Corrêa/divulgação

Gol contra mais bizarro de todos os tempos da última semana

Inacreditável a falha cometida pelo goleiro Michel Alves, do Criciúma, no jogo contra o América Mineiro, neste sábado, no interior catarinense, pela Série B.

Assista, veja de novo e confira no replay…

Não é ficção.

É um dos lances mais bizarros da história do futebol. Com o devido exagero, claro.

O investimento timbu por Kieza com retorno já na estreia

Série A 2012: Náutico x Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Na última rodada da Série B, o 2 x 2 rendeu o vice-campeonato da competição ao Timbu. Kieza acabou expulso naquela tarde nos Aflitos, em 26 de novembro de 2011.

Na sua volta ao clube, precisou cumprir a suspensão. Quis o destino que a volta fosse diante da mesma Ponte Preta, ainda em boa fase. Semifinalista no Campeonato Paulista e até então figurando na 8ª colocação da Série A após nove rodadas.

Desta vez, o clima festivo que marcou aquele empate no ano passado foi inexistente.

Agora, a disputa contra a Macaca seria na elite, competição na qual o desperdício de pontos em casa é punido de forma severa.

Vencer o clube de Campinas era vital para o Timbu manter uma confortável vantagem sobre a turma do Z4, mirando uma posição intermediária na classificação.

A volta do centroavante, contratado a peso de ouro, era o combustível extra para o apoio da torcida em Rosa e Silva. Confira os detalhes da negociação aqui.

Aos 35 minutos do primeiro tempo, em um jogo amarrado, Kieza mostrou que vale, sim, o investimento. Não houve plasticidade alguma, jogada de efeito ou coisa do tipo.

Houve bom posicionamento na área, faro de gol.

O suficiente para tornar o seu gol “fácil” na visão de muitos. Após o chute de Rhayner, o goleiro Edson Bastos espalmou na pequena área.

Ali, desmarcado e com tranquilidade, Kieza só empurrou a bola para as redes.

Apesar do trabalho complicado com árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que desagradou aos dois times, o Timbu voltou pressionando mais na etapa final, para evitar qualquer surpresa do adversário, insistindo no atacante Roger.

Aos 15, a confirmação de uma noite positiva. Em um contragolpe bem armado por Araújo, atuando de forma mais cerebral na partida, a bola caiu nos pés de Souza.

Se contra o Fluminense, também nos Aflitos, o volante perdeu três chances incríveis, desta vez o chute cruzado foi impiedoso, aumentando a vantagem vermelha e branca.

No finzinho da partida nesta quarta, mais um gol alvirrubro, em um chute forte. Difícil imaginar o autor? Kieza. Artilheiro da Série B com 21 gols e com qualidade na Série A.

A goleada por 3 x 0 diante de 12.605 torcedores colocou o Náutico mais uma vez à frente do Sport no duelo particular no Campeonato Brasileiro.

Desde a sexta rodada os rivais centenários se alternam como o time do estado com a melhor colocação. A gangorra pesou com Kieza…

Série A 2012: Náutico 3x0 Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Publicidade de boca em boca, via camisas especiais

Camisa do Corinthians para a final da Libertadores de 2012, contra o Boca Juniors

Na véspera de uma decisão importantíssima, você a aprovaria a confecção de uma camisa do seu clube provocando o adversário?

No caso acima, não se trata de uma camisa simbolizando a conquista, cuja produção realmente necessita ser anterior ao resultado por uma questão de logística no mercado.

O foco foi baseado na mais pura provocação para a final.

Neste caso do Corinthians, alguns torcedores até usaram a imaginação para cutucar o Boca Juniors, na véspera do desfecho da Taça Libertadores da América deste ano.

Abaixo, três exemplos de modelos produzidos pelos próprios clubes, visando uma verba extra, mas tendo o objetivo alcançado nas respectivas competições como prisma.

Obviamente, nem sempre essa ideia dá certo. Como provocação ou marketing.

Na última Série B, alvirrubros e rubro-negros viajaram com as camisas para os jogos que poderiam render o acesso matemático. No Náutico, em Varginha. No Sport, em Goiânia.

A “Elite de volta à elite” e “Nunca duvide do Sport” acabaram ganhando as lojas.

No lado oposto, um modelo do próprio Corinthians, em 2008, quando o clube paulista não ficou com o troféu da Copa do Brasil. Encalhou…

Camisas especiais de Náutico (acesso 2011), Corinthians (Copa do Brasil 2008) e Sport (acesso 2011)