Em 2005, conseguiu o feito de subir 900 posições no ranking mundial de tênis…
Em 6 de outubro de 2008, a primeira passagem no exclusivo Top-10 da ATP. Em abril deste ano, o auge até então, com o 5º lugar entre os tenistas profissionais. O que mais esperar de 2009?
Em 14 de setembro, o dia em que enganou o mundo. 😈
O dia em que o argentino “El Potro Loco”, nascido na pequena Tandil, destronou um rei. O rei das quadras. O dia em que Juan Martín del Potro impediu que o suíço Roger Federer dissesse “Hexa é luxo” na quadra central de Flushing Meadows.
Mais do que isso. No próximo dia 23 de setembro, Juan Martín completará 21 anos.
Maioridade aboluta. Pelo menos na carteira de identidade, pois no tênis ele atingiu este patamar na noite desta segunda-feira, diante de uma plateia atônita em Nova York. Até ali, o argentino havia perdido os 6 confrontos contra Federer…
Num partidaço, ele bateu o mito por 3 sets a 2, de virada, e conquistou o 2º título de Grand Slam em solo norte-americano para os argentinos. Igualou o feito de Guillermo Vila, no já distante ano de 1977.
Fraquinhos na bola de futebol, os hermanos agora têm o seu “Diez” das quadras. O dono do US Open, por supuesto.
E olhe que pela altura (1m98), Potro Loco chegou a tentar jogar rugby… 😎
Neste domingo tive a certeza do quanto a falta de tira-teimas eletrônicos prejudicam o futebol. E o quanto é balela ouvir ex-árbitro dizendo que isso “tiraria a graça do futebol”. À tarde vi os dois extremos desse assunto.
Primeiro, assistindo a final de Wimbledon. Um jogaço que consagrou o suíço Roger Federer. O tenista bateu o norte-americano Andy Roddick por 3 sets a 2.
Como no torneio de Londres não existe tie-break no 5º set, Federer precisou fazer 16-14 para fechar o jogo e ganhar o seu 15º Grand Slam. Uma partida de 4 horas! E nesse tempo todo, um saque de segundos tornou-se parte importante.
Federer soltou o braço e sacou. Roddick não alcançou a bola. Mas pediu uma revisão no lance, com o tira-teima, ou “Hawk-Eye“(olho de falcão). Direito dos atletas nesta competição desde 2007, mesmo com toda a tradição de Wimbledon, criado em 1877 e disputado no All England Club.
Ele foi atendido, e o lance mostrado no telão, para que todos na quadra pudessem checar. E Roddick viu o quanto Federer deu sorte, pois foi questão de centímetros em cima da linha, validando o saque. O americano ficou furioso, mas aceitou, é claro.
Após a festa do mito do tênis na grama de Londres, foi a vez de acompanhar a “final” do Campeonato Argentino de futebol.
Final entre as aspas, pois o Torneio Clausura é disputado por pontos corridos. No entanto, numa daquelas coincidências, o vice-líder Vélez Sarsfield recebeu o então líder Huracán logo na última rodada! 😯
A hinchada do Huracán não comemorava o título nacional desde 1973! Eram 36 anos na fila. Bastava o empate. O time foi elogiado por toda a crítica portenha durante a campanha, já que realmente fez grandes apresentações.
Mesmo fora de casa, ia pra cima. E foi mesmo. Aos 8 minutos do 1º tempo, o Huracán abriu o placar, numa cabeçada de Dominguez (de branco, abaixo). Mas o árbitro anulou, alegando impedimento. No lance já dava pra perceber que não estava. No replay, então, foi brincadeira!
E o jogo seguiu 0x0, até os 38 minutos do 2º tempo, quando o Vélez Sarsfield marcou o gol da vitória, num lance onde o juiz não viu uma falta claríssima no goleiro.
E o troféu ficou em Liniers, com o Vélez, que chegou ao 7º título argentino.
E o erro custou o sonho de toda uma torcida. Para se ter uma ideia, por questão de segurança, foram liberados apenas 4.500 ingressos para os torcedores do Huracán. No entanto, mais de 15 mil pessoas foram ao estádio do clube ver no telão mesmo, com bandeira e tudo mais.
Três segundos olhando um monitor depois daquele lance teria validado o gol e, quem sabe, o título do Huracán, do bairro de Parque Patrícios. Ficou a discussão eterna.
Federer é o maior de todos os tempos no tênis. Mas nós não podemos nos esquecer daquela que foi a nossa maior tenista. E que até hoje é reverenciada em Wimbledon (e não só lá). Há 50 anos, num 4 de julho, Maria Esther Bueno ganhava seu primeiro título de simples na grama sagrada do All England Club.
Pela primeira vez, uma tenista que não era européia ou norte-americana erguia a taça de campeã de simples de Wimbledon. O título de 1959 foi a primeira de uma série de conquistas da única brasileira a ter o nome no Internacional Tennis Hall of Fame. Estherzinha ganhou outras duas competições de simples em Wimbledon (60 e 64) e quatro no Aberto dos Estados Unidos (59, 63, 64, 66).
Contabilizando os títulos nas disputas de duplas e duplas mistas, Maria Esther Bueno somou 20 títulos de Grand Slam ao longo da carreira, encerrada em 1977.
Na campanha vitoriosa de 50 anos atrás, Maria Esther cedeu apenas dois sets nos sete jogos disputados. Ao vencer a norte-americana Darlene Hard na final por 6/3 e 6/4, a brasileira acabou com um domínio de 21 anos de tenistas dos EUA. De volta ao Brasil, ela foi recebida pelo presidente Juscelino Kubstichek no Rio e desfilou em carro aberto em São Paulo.
Estherzinha ganhou o primeiro título em Wimbledon (nas duplas) um ano antes, em 1958. Até chegar a Londres, nunca tinha pisado em uma quadra de grama. Em 1960, Maria Esther foi a primeira mulher a vencer o torneio de duplas nos quatro torneios do Grand Slam (Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Estados Unidos) num mesmo ano.
A admiração por Maria Esther é tamanha lá fora, que a tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova – considerada por muitos a melhor tenista de todos os tempos – disse o seguinte quando ganhou seu nono título em Wimbledon: “Ainda preciso fazer muito para me igualar a Billie-Jean King ou Maria Bueno”. Se Navratilova falou isso, quem somos nós para discordar, não é?
Salve Maria Esther Bueno, a nossa rainha do tênis.
*Tatiana Nascimento é blogueira, repórter do Diario e colaboradora do blog
Há quatro semanas, o suíço Roger Federer vencia o sueco Robin Soderling e faturava o inédito título de Roland Garros, se tornando o 6º tenista a conquistar os 4 torneios do Grand Slam. Um feito e tanto. Fato corriqueiro na carreira desse monstro.
Neste domingo, às 10h (do Recife), Federer tentará erguer de vez o mito de maior da história do tênis.
Finalista de Wimbledon, ele precisa vencer o norte-americano Andy Roddick para assumir o recorde absoluto do Grand Slam.
Com a classificação à decisão na Inglaterra (onde se joga apenas de branco devido à tradição da centenária competição), ele chegou à sua 20ª final, deixando para trás o lendário Ivan Lendl (contabilizando o Wimbledon, Rolando Garros e Abertos dos EUA e da Austrália).
E caso consiga o título, outro recorde: o de maior vencedor dos torneios major do tênis, com 15 troféus. Atualmente, divide o posto com outro mito, Pete Sampras. Abaixo, um vídeo comparando os saques dos dois recordistas, ambos na grama.
Sobre a final: O retrospecto contra Roddick ajuda bastante… É um verdadeiro chocolate, de 18 x 2. Isso mesmo, 18 x 2.
O primeiro texto foi publicado aqui em 3 de agosto do ano passado.
Desde então, foi possível acompanhar as caminhadas de Sport, Santa Cruz e Náutico no Brasileiro(e suas inúmeras divisões).
Os Jogos Olímpicos de Pequim, com recordes e curiosidades na espetacular edição chinesa.
Teve também a Libertadores neste ano, que – independentemente do time que a disputou – foi legal acompanhar de perto.
Na noite de ontem, o jogo da Seleção Brasieira, num Arruda lotado com todas as torcidas – não só as do Recife como de outras cidades nordestinas. Tudo na paz.
Títulos no Grand Slam dos tenistas Rafael Nadal e Roger Federer. A bravura de Felipe Massa no Mundial de Fórmula 1 de 2008.
O último Campeonato Pernambucano e a sua disputa paralela de “pênaltis” ( 😎 ).
A participação dos blogueiros, sempre comentando os fatos. Opinando e dando sugestões, além das inúmeras colaborações.
Somando tudo, não importa a ordem dos fatores, se chegou a 1.000 nesta quinta-feira, 11 de junho de 2009. Valeu, galera!
Abaixo, um vídeo com o 1.000º gol de Pelé, em 19 de novembro de 1969, no jogo Vasco 1 x 2 Santos, no Maracanã (leia mais sobre o Rei AQUI).
Já levando em consideração que o futebol é o primeiro esporte dos blogueiros – basta ver que apenas 2 de um total 384 pessoas votaram na opção “não gosto de futebol”, na última enquete do blog -, vou postar uma nova enquete para saber a segunda modalidade preferida galera.
Assim como a pesquisa anterior, trata-se de uma enquete para traça o perfil do internauta que acessa este blog. Participem!
Vôlei, basquete, tênis, automobilismo, artes marciais, atletismo, natação…
E aí, prefere qual? 😀
Última enquete: Qual é o seu time do coração?
Sport (38%, 146 votos)
Santa Cruz (33%, 130 votos)
Náutico (20%, 80 votos)
Outro time (7%, 26 votos)
Não gosto de futebol (1%, 2 votos)
Total de votos: 384
Obs. Essa última enquete foi a 1ª avaliação das torcidas que acessam ao blog. Não reflete, necessariamente, o percentual das torcidas no Grande Recife. Pretendo fazer uma nova avaliação em dois meses, para comparar alguma diferença (ou regularidade) nos números. 😎
O tenista suíço Roger Federer se classificou para a final do torneio de Roland Garros nesta sexta-feira. Ele venceu o argentino Juan Martin Del Potro por 3 sets a 2, em Paris.
Uma vitória emblemática. Foi mais um tijolo na construção do mito de maior vitorioso de todos os tempos no tênis.
19, o total de finais de Grand Slam na carreira, igualando o recorde de Ivan Lendl
6º tenista a vencer os 4 Grand Slams (mesmo em anos diferentes), caso seja campeão no domingo (é o atual tri-vice)
14, o número de títulos somando os Abertos dos EUA, da Austrália, Roland Garros e Wimbledon, caso seja campeão no domingo. Igualaria o recordista Pete Sampras
27, a idade de Federer… 😯
Independentemente do resultado diante do sueco Robin Soderling, neste domingo, a construção do mito continuará…. Tem tempo demais pra colocar novos tijolos.
Atualização às 13h (07/06): Federer venceu a final por 3 sets a 0 e conseguiu aumentar o mito. Fechou o Grand Slam, com 14 titulos e 19 finais. Monstro!
No final da última década, o Brasil vivia uma febre no tênis devido ao fenômeno Gustavo Kuerten. Tudo por causa do inesquecível título de Guga nas quadras de saibro de Roland Garros. Paris nunca mais seria a mesma após a passagem daquele franzino catarinense e sua camisa azul e amarela.
O tempo do brasileiro, que chegou a ser o número 1 do ranking da ATP, infelizmente passou. O interesse pelo tênis no país diminuiu, tanto que já não é tão comum ver matérias a cada a nova atualização do ranking mundial. Mesmo assim, o nível das competições continua altíssimo. E empolgante.
Quem manda na terra batida agora é o espanhol Rafael Nadal, atual tetracampeão em Roland Garros. Por sinal, o 2° Grand Slam da temporada está na sua primeira semana. O espanhol segue a sua caminhada rumo ao penta, enquanto Roger Federer – atual trivice – tenta o seu primeiro título, o único que falta na sua galeria. 😎
Entre as mulheres, destaque para a russa Dinara Safina, líder do ranking e vice-campeã em 2008.
A briga pelo título promete ser acirrada… Afinal, o Aberto da França distribui nada menos que R$ 20,6 milhões em premiações! 😯
A competição – que vai até o dia 31 – está sendo transmitida ao vivo pela ESPN.
Abaixo, um vídeo com os 12 últimos vencedores em Roland Garros. Guga teve a honra em 3 oportunidades (1997, 2000 e 2001).
Por Tatiana Nascimento (editora do Blog Abaixo o Economês, do Diario, e colaboradora esportiva também)
No esporte não tem “marolinha”. Quando a onda chega é tsunami mesmo. No início do mês, fomos surpreendidos com o anúncio da saída da Honda da Fórmula 1, equipe que contava com a dupla de pilotos Rubens Barrichello e Jenson Button. O presidente da escuderia japonesa, Takeo Fukui, alegou que a crise financeira afetou os negócios da empresa.
A Honda gastou o equivalente a quase R$ 1 bilhão para correr a temporada 2008. A equipe agora está à venda. Só vai disputar o campeonato de 2009 se alguém colocar dinheiro e assumir a operação.
A preocupação nos paddocks aumentou depois que a Red Bull divulgou um comunicado dizendo que “outras equipes estão tendo pensamentos semelhantes”. Saiu todo mundo correndo para dizer “comigo não”. Foi assim na Renault do bicampeão Fernando Alonso e na própria Red Bull, que, mesmo sem ter asas ( 🙂 ), afirma se garantir na categoria por causa das vendas do energético.
Dá até para acreditar. Só a Madonna pediu 10 mil latinhas para os shows no Brasil. Como uma latinha custa, em média, R$ 5 no supermercado, serão R$ 50 mil a mais na conta da Red Bull. Os problemas causados pela crise econômica no esporte ganharam mais exposição por conta do caso da Honda. Mas esse está bem longe de ser o único.
No tênis, por exemplo, os chilenos ficaram duplamente a ver navios. Primeiro foi cancelado o jogo exibição entre o número 1 do mundo, Rafael Nadal, e o vice-campeão olímpico Fernando González. Depois quem dançou foi a Copa Chile, que estava marcada para começar no próximo dia 18. O motivo dos cancelamentos? A falta de patrocínio.
Na terra do basquete, o Houston Comets fechou. A equipe é simplesmente a maior campeã da liga americana feminina de basquete (WNBA). O time estava falido e não conseguiu um comprador. Nos quatro títulos da WNBA, entre 1997 e 2000, os Comets contaram com nossa Janeth. Uma pena para o basquete feminino.
Sobrou até para o astro do golfe Tiger Woods, que teve o patrocínio cancelado pela General Motors. Dizem foi o rompimento foi consensual. Pode ser. Mas o fato mesmo é que a GM está com a correia dentada no pescoço e saiu cortando os gastos com publicidade. Pior para a GM. Tiger pode até ficar um pouquinho triste. Mas nada que abale muito o orçamento do rapaz, que, segundo a revista Forbes, deve somar uma fortuna de US$ 1 bilhão em 2010. Quem sabe ele próprio não faz um empréstimo para a GM e as outras montadoras norte-americanas.
E aqui no Brasil? Bem, isso eu deixo para o Cassio pesquisar. Espero só que o fundo do poço do meu Santa Cruz não fique mais ainda mais fundo.
Nota do blog: Tatiana, temos um exemplo simples aqui em Pernambuco. Mesmo classificado para a Taça Libertadores de 2009, a competição de maior visibilidade do continente, a diretoria do Sport já manifestou o desejo de continuar com os patrocinadores desta temporada. Segundo o VP de marketing do Leão, Carlos Frederico, quem tiver um patrocínio, que “segure a marca”. 😯