Dominguinhos no domingo alvirrubro

Camisa especial do Náutico em homenagem a Dominguinhos. Crédito: Simone Vilar/Náutico

As sanfonas pernambucanas foram silenciadas com a morte de Dominguinhos.

O Náutico irá prestar uma homenagem ao cantor e compositor, um dos maiores nomes do estado e que faleceu aos 72 anos.

No jogo contra o Internacional, na Arena Pernambuco, no domingo, os jogadores alvirrubros entrarão em campo com o nome do músico nas costas.

Bola dentro do marketing timbu.

Confira a produção do uniforme especial através do vídeo da TVN.

Arena Pernambuco, Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro no videogame

Patch da Arena Pernambuco, Aflitos, Arruda e da Ilha do Retiro para o PES 2013. Crédito: Montagem sobre imagens do Youtube

A cada temporada, novos estádios são licenciados e digitalizados nos games de futebol mais populares do mercado, as franquias Fifa Football e Pro Evolution Soccer, com milhões de usuários mundo afora.

Até hoje, nenhum estádio pernambucano ganhou uma versão oficial. No Brasil, nos jogos mais recentes, apenas Vila Belmiro e Morumbi ganharam modelos destacados. Há dez anos o Maracanã também teve espaço nos jogos.

Nem por isso os gamemaníacos perderam a chance de disputar alguns jogos virtuais nos Aflitos, Arruda, Ilha do Retiro e na Arena Pernambuco, recém-inaugurada. Na edição de 2013 é possível num caminho paralelo.

Através de “patchs”, atualizações não oficiais produzidas pelos próprios jogadores, os estádios foram criados, somados aos gritos de guerra dos clubes e narrações nacionais, também populares nesses arquivos complementares.

No patch do PES 2013 os quatro estádios estão disponíveis, além do Santa Cruz, que não havia sido licenciado, ao contrário dos rivais. Sobre os quatro palcos, impressiona o nível gráfico dos Aflitos e da Arena, carregados de detalhes, numa obra de Eduardo Côrte-Real, torcedor timbu.

Assista aos vídeos dos quatro estádios. Num futuro breve, quem sabe todos eles não ganham desenhos das próprias produtoras, Konami e EA Sports.

Arena Pernambuco (Eduardo Côrte-Real)

Aflitos (Eduardo Côrte-Real)

Arruda (BMPes)

Ilha do Retiro (ProtagonistaGames)

A exclusividade alvirrubra se mantém viva aos 45 anos

Pernambucano de 1968, final: Náutico 1x0 Sport. Fotos: Diario de Pernambuco

Há exatamente 45 anos era escrita a maior página da história do Náutico.

A conquista da maior sequência de títulos do Campeonato Pernambucano.

1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968.

Em 21 de julho de 1968 o estádio dos Aflitos apanhou o maior público de sua história. Entre pagantes e não pagantes, as velhas arquibancadas ainda no tempo do Balança mas não cai receberam 31.061 torcedores.

Alvirrubros em larga maioria e também rubro-negros, buscando o fim da sina de vice, que acompanhou o Leão nos cinco anos anteriores.

Mas naquela tarde a história seria repetida pela sexta vez seguida.

Jogo duro, disputado. Até o primeiro minuto do segundo tempo da prorrogação, quando Ramos mandou um foguete na meta de Miltão.

O único gol da partida. O gol que valeria a exclusividade ainda vigente…

Confira uma matéria sobre a histórica final aqui.

Papai Joel faturando cash como Father Joel

Durante a sua passagem no comando da África do Sul, o técnico Joel Santana concedeu uma entrevista impagável, com um conhecimento pouco ortodoxo da língua inglesa. A entrevista aconteceu na Copa das Confederações de 2009.

Conhecido pelo bom humor, o treinador da prancheta conseguiu tornar aquele episódio em algo rentável, com a produção de dois comerciais, ambos com mais de um milhão de visualizações no youtube.

Em 2013, na campanha da Head & Shouders.

Em 2012, na campanha da Pepsi.

E a versão original de Joel Santana falando em inglês…

Resistência cultural do futebol pernambucano nas mesas redondas

Juca Kfouri (Linha de Passe), Lédio Carmona (Redação Sportv) e Luiz Roberto (Bem, Amigos!)

O público fraco no clássico carioca na Arena Pernambuco, com 7.882 pagantes e prejuízo de R$ 41 mil no borderô, repercutiu fora do estado. Na imprensa do Sudeste, o tema foi discutido nas mesas redondas mais conhecidas da tevê.

O fiasco teria sido motivado pela “resistência cultural do futebol pernambucano”.

Abaixo, as opiniões dos jornalistas Juca Kfouri, no programa Linha de Passe, da ESPN Brasil, Lédio Carmona, no Redação Sportv, e Luiz Roberto, no Bem, Amigos!, ambos do Sportv. Todos no mesmo tom.

Juca Kfouri
“O futebol brasileiro comete contra si mesmo o equívoco de achar, de desconhecer por exemplo o perfil do torcedor pernambucano. O torcedor pernambucano se orgulha de dizer que é Sport, é Náutico e é Santa Cruz. Se há um torcedor no Nordeste que se orgulha de dizer isso e reprime os outros que dizem ser Flamengo, Vasco e Fluminense, é o torcedor pernambucano. É uma questão de orgulho estadual não ir a um Clássico Vovô.”

Lédio Carmona
“Não deu público porque o torcedor do Recife, do estado de Pernambuco, torce para Náutico, Sport e Santa Cruz. Ele torce muito, é muito apaixonado. Tem uma resistência. Eles são apaixonados pelos clubes deles e não tem espaço para clube de outro estado. O resultado financeiro era esperado. Eles não querem receber esses jogos. É um direito. É a cultura local.”

Luiz Roberto
“Acho que ficou aqui um alerta, uma confirmação. Me foi perguntado outro dia sobre o fato de jogos de times de outros estados acontecerem na Arena Pernambuco. Não teremos no Recife a mesma pegada de outras capitais do Nordeste. O Recife é uma cidade peculiar nesse aspecto. Ela é muito com os times locais. Não adianta porque no Recife não será como Natal, por exemplo, João Pessoa etc.”

O pit stop mais rápido da história em câmera lenta

Pit stop da RBR. Crédito: Youtube

Na corrida foram míseros dois segundos.

Ou 2,05 para ser mais exato, como preza a Fórmula 1.

No GP da Malésia deste ano foi estabelecido o pit stop mais rápido da história.

Foi na 19ª volta que a Red Bull trocou os pneus do carro de Mark Webber com esse tempo ínfimo. A marca anterior era de 2s31.

Com a marca confirmada, a RBR passou a explorar o feito. Basta ver o novo vídeo da escuderia, com a supertroca de pneus em câmera lenta.

Com dois segundos virando dois minutos…

Intransigência sobre as necessidades especiais a todo custo pelo Padrão Fifa

Imagens da acessibilidade na Arena PE. Crédito: Youtube/reprodução

A Arena Pernambuco foi concebida para receber torcedores com necessidades especiais, uma lacuna gritante nos estádios de futebol do país.

Em São Lourenço existem vários espaços para cadeirantes e acompanhantes, mas a estrutura não pode ser limitada a isso.

O entorno do estádio também precisa ser pensado desta forma.

E, sobretudo, a sua operação, com pessoas capacitadas, prestativas.

Na Copa das Confederações certamente teve gente assim.

Mas infelizmente também teve gente como essas do vídeo produzido por torcedores paraibanos no primeiro jogo na arena pela Copa das Confederações.

Em nome de um padrão quadrado a intransigência ganha corpo, com falta de educação, abuso de autoridade, desrespeito ao turista…

O vídeo acabou sendo divulgado pelo twitter pelo ex-craque e deputado Romário.

“Independentemente do problema do senhor…”

A primeira das músicas oficiais da Copa do Mundo de 2014

Gaby Amarantos canta a música da Coca-Cola para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Youtube/reprodução

No Mundial da África do Sul, em 2010, duas músicas ganharam o público.

A música oficial e o tema da Coca-Cola, patrocinadora do evento.  Ou, respectivamente, Waka Waka, de Shakira, e Wavin´Flag, de K´nann (veja aqui).

Em 2014 já temos a primeira canção para embalar a Copa do Mundo…

A companhia de refrigerante foi a primeira a lançar. A faixa “Todo Mundo” é interpretada pela cantora Gaby Amarantos e com o grupo Monobloco. Confira.

Sobre a música da Fifa, o mistério segue. Tanto o ritmo quanto o cantor… Ideia?

Celeste muy amiga desde Campina Grande

Estádio Amigão, em Campina Grande

O velho clássico entre brasileiros e uruguaios volta a acontecer numa disputa eliminatória. Já foi final de Copa do Mundo, em 1950, de cinco edições da Copa América, 1919, 1983, 1989, 1995 e 1999, e de outras tantas semifinais.

Como nesta quarta, no renovado Mineirão, valendo uma vaga na decisão da Copa das Confederações. Apesar da tradicional rixa desde a Cisplatina, no Brasil os duelos vêm sendo bem favoráveis à Seleção.

O Brasil não perde do Uruguai no país desde 25 de novembro de 1992.

Era o primeiro jogo da Canarinha no interior do Nordeste. O estádio Amigão, em Campina Grande, recebeu o amistoso com vitória celeste por 2 x 1.

O Brasil entrou em campo com: Gilmar; Luís Carlos Winck, Válber, Ronaldão e Roberto Carlos; César Sampaio, Júnior, Raí e Zinho; Edmundo e Evair.

Aquela foi a primeira e última apresentação da Seleção no interior da região.