A cada temporada, novos estádios são licenciados e digitalizados nos games de futebol mais populares do mercado, as franquias Fifa Football e Pro Evolution Soccer, com milhões de usuários mundo afora.
Até hoje, nenhum estádio pernambucano ganhou uma versão oficial. No Brasil, nos jogos mais recentes, apenas Vila Belmiro e Morumbi ganharam modelos destacados. Há dez anos o Maracanã também teve espaço nos jogos.
Nem por isso os gamemaníacos perderam a chance de disputar alguns jogos virtuais nos Aflitos, Arruda, Ilha do Retiro e na Arena Pernambuco, recém-inaugurada. Na edição de 2013 é possível num caminho paralelo.
Através de “patchs”, atualizações não oficiais produzidas pelos próprios jogadores, os estádios foram criados, somados aos gritos de guerra dos clubes e narrações nacionais, também populares nesses arquivos complementares.
No patch do PES 2013 os quatro estádios estão disponíveis, além do Santa Cruz, que não havia sido licenciado, ao contrário dos rivais. Sobre os quatro palcos, impressiona o nível gráfico dos Aflitos e da Arena, carregados de detalhes, numa obra de Eduardo Côrte-Real, torcedor timbu.
Assista aos vídeos dos quatro estádios. Num futuro breve, quem sabe todos eles não ganham desenhos das próprias produtoras, Konami e EA Sports.
Há exatamente 45 anos era escrita a maior página da história do Náutico.
A conquista da maior sequência de títulos do Campeonato Pernambucano.
1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968.
Em 21 de julho de 1968 o estádio dos Aflitos apanhou o maior público de sua história. Entre pagantes e não pagantes, as velhas arquibancadas ainda no tempo do Balança mas não cai receberam 31.061 torcedores.
Alvirrubros em larga maioria e também rubro-negros, buscando o fim da sina de vice, que acompanhou o Leão nos cinco anos anteriores.
Mas naquela tarde a história seria repetida pela sexta vez seguida.
Jogo duro, disputado. Até o primeiro minuto do segundo tempo da prorrogação, quando Ramos mandou um foguete na meta de Miltão.
O único gol da partida. O gol que valeria a exclusividade ainda vigente…
Durante a sua passagem no comando da África do Sul, o técnico Joel Santana concedeu uma entrevista impagável, com um conhecimento pouco ortodoxo da língua inglesa. A entrevista aconteceu na Copa das Confederações de 2009.
Conhecido pelo bom humor, o treinador da prancheta conseguiu tornar aquele episódio em algo rentável, com a produção de dois comerciais, ambos com mais de um milhão de visualizações no youtube.
Em 2013, na campanha da Head & Shouders.
Em 2012, na campanha da Pepsi.
E a versão original de Joel Santana falando em inglês…
No circuito de Melbourne, uma disputa contou com três carros de estilos diferentes. Um Mercedes AMG SL63, um stock car V8 e um bólido da Fórmula 1. Apesar de ter saído bem depois, o carro da F1 foi buscar…
O público fraco no clássico carioca na Arena Pernambuco, com 7.882 pagantes e prejuízo de R$ 41 mil no borderô, repercutiu fora do estado. Na imprensa do Sudeste, o tema foi discutido nas mesas redondas mais conhecidas da tevê.
O fiasco teria sido motivado pela “resistência cultural do futebol pernambucano”.
Abaixo, as opiniões dos jornalistas Juca Kfouri, no programa Linha de Passe, da ESPN Brasil, Lédio Carmona, no Redação Sportv, e Luiz Roberto, no Bem, Amigos!, ambos do Sportv. Todos no mesmo tom.
Juca Kfouri “O futebol brasileiro comete contra si mesmo o equívoco de achar, de desconhecer por exemplo o perfil do torcedor pernambucano. O torcedor pernambucano se orgulha de dizer que é Sport, é Náutico e é Santa Cruz. Se há um torcedor no Nordeste que se orgulha de dizer isso e reprime os outros que dizem ser Flamengo, Vasco e Fluminense, é o torcedor pernambucano. É uma questão de orgulho estadual não ir a um Clássico Vovô.”
Lédio Carmona “Não deu público porque o torcedor do Recife, do estado de Pernambuco, torce para Náutico, Sport e Santa Cruz. Ele torce muito, é muito apaixonado. Tem uma resistência. Eles são apaixonados pelos clubes deles e não tem espaço para clube de outro estado. O resultado financeiro era esperado. Eles não querem receber esses jogos. É um direito. É a cultura local.”
Luiz Roberto “Acho que ficou aqui um alerta, uma confirmação. Me foi perguntado outro dia sobre o fato de jogos de times de outros estados acontecerem na Arena Pernambuco. Não teremos no Recife a mesma pegada de outras capitais do Nordeste. O Recife é uma cidade peculiar nesse aspecto. Ela é muito com os times locais. Não adianta porque no Recife não será como Natal, por exemplo, João Pessoa etc.”
O velho clássico entre brasileiros e uruguaios volta a acontecer numa disputa eliminatória. Já foi final de Copa do Mundo, em 1950, de cinco edições da Copa América, 1919, 1983, 1989, 1995 e 1999, e de outras tantas semifinais.
Como nesta quarta, no renovado Mineirão, valendo uma vaga na decisão da Copa das Confederações. Apesar da tradicional rixa desde a Cisplatina, no Brasil os duelos vêm sendo bem favoráveis à Seleção.
O Brasil não perde do Uruguai no país desde 25 de novembro de 1992.
Era o primeiro jogo da Canarinha no interior do Nordeste. O estádio Amigão, em Campina Grande, recebeu o amistoso com vitória celeste por 2 x 1.
O Brasil entrou em campo com: Gilmar; Luís Carlos Winck, Válber, Ronaldão e Roberto Carlos; César Sampaio, Júnior, Raí e Zinho; Edmundo e Evair.
Aquela foi a primeira e última apresentação da Seleção no interior da região.