Os cerca de 300 atletas profissionais inscritos no Campeonato Pernambucano de 2018 vão custar cerca de R$ 4,566 milhões a cada mês, somando as folhas de pagamento dos onze clubes participantes. Numa média bruta, cada jogador receberia R$ 15 mil, com as despesas com remunerações de cada agremiação ficando na casa de R$ 415 mil. No entanto, a realidade mostra uma disparidade financeira sem igual no futebol local, superconcentrada – possivelmente, uma das maiores já vistas no cenário nacional também.
As folhas de pagamento no Pernambucano 2018 (% sobre o total) R$ 3.400.000 – Sport (74,6%), Série A R$ 250.000 – Santa Cruz (5,4%), Série C R$ 200.000 – Náutico (4,3%), Série C R$ 150.000 – Salgueiro (3,2%), Série C R$ 120.000 – Vitória (2,6%), sem divisão R$ 100.000 – América (2,1%), sem divisão R$ 100.000 – Central (2,1%), Série D R$ 70.000 – Afogados (1,5%), sem divisão R$ 60.000 – Belo Jardim (1,3%), Série D R$ 60.000 – Flamengo (1,3%), Série D R$ 56.000 – Pesqueira (1,2%), sem divisão
Presente na Série A, duas divisões acima dos concorrentes mais próximos, o Sport deve ter uma folha de R$ 3,4 milhões, o que corresponde a 3/4 de todos os vencimentos previstos na competição – restando R$ 1,166 mi para as outras dez equipes. E olhe que o rubro-negro reduziu em 25% a sua despesa em relação ao último Brasileirão – a venda de Diego Souza influenciou neste dado. Por sinal, as folhas dos rivais tradicionais não chegam ao que DS87 ganhava na Ilha. À parte do leão, cujo número é uma apuração, os demais foram informados pelos próprios clubes, com Santa e Náutico estimando o gasto devido à nova realidade, na Série C, e os intermediários detalhando as folhas ao Superesportes. Durante os quatro meses de disputa, entre janeiro e dezembro, a competição vai demandar R$ 18,2 milhões em salários.
Em 2011, no começo da década, as folhas no Estadual foram as seguintes… R$ 800 mil, Sport (Série B) R$ 450 mil, Náutico (Série B) R$ 200 mil, Santa Cruz (Série D)
Passados sete anos, eis as variações para a edição de 2018… + R$ 2,6 milhões (+325%), Sport (Série A) – R$ 250 mil (-55%), Náutico (Série C) + R$ 50 mil (+25%), Santa Cruz (Série C)
Embora o abismo financeiro fomente um favoritismo ao Sport, o torneio de 2011 mostra que é possível a superação. Desta vez, terá que ser bem maior…
Além da taxa de 8% sobre a renda bruta dos jogos, a FPF ainda cobra outros encargos aos clubes no Campeonato Pernambucano. Em 2018, os mandantes precisam pagar por inúmeros serviços administrativos a cada partida, com estruturas distintas a partir das fases ou clubes envolvidos. A formação mais básica envolve os jogos entre intermediários, com a arbitragem, o delegado do jogo e um assessor, enquanto a mais complexa (e cara) é a da final, com oito funções: árbitro, dois assistentes, 4º árbitro, delegado de arbitragem, delegado do jogo, supervisor de protocolo e assessor de protocolo.
Soma das taxas de arbitragem em cada jogo Semifinal e final – de R$ 11.985 a R$ 13.774 Clássicos/3º lugar – de R$ 9.809 a R$ 11.257 Mando dos grandes (turno) – de R$ 5.946 a R$ 6.279 Mando dos intermediários (turno) – de R$ 2.705 a R$ 2.955
Como indicam as reproduções do documento emitido pela federação pernambucana de futebol, cada partida é precificada de uma forma, inclusive pelo nível dos árbitros escalados. Logo, os valores da final podem chegar a 11 mil reais de diferença sobre os do turno, de R$ 2,7 mil a R$ 13,7 mil – no caso dos assistentes, a cota equivale a 60% do valor pago ao árbitro, com o 4º árbitro tendo 30% no mesmo modelo. Em comparação com o ano passado, um aumento de 2,9%. Não para aí. Também há a despesa com diárias para os árbitros, com valores pré-determinados pela cidade da partida, tendo o Recife como marco zero (e R$ 40). A diária mais alta é a de Salgueiro, R$ 210.
A responsabilidade de pagamento do mandante, detalhada no artigo 19 no regulamento do Estadual, não é regra geral. Num viés local, basta dizer que na Copa do Nordeste as taxas de arbitragem são pagas pela CBF. No estado, os valores foram estipulados pela diretoria de competições da federação e pela comissão de arbitragem. No documento de 2 de janeiro, as assinaturas dos respectivos diretores, Murilo Falcão e Emerson Sobral.
Na nova fórmula, cada time joga 5 vezes como mandante e 5 como visitante no turno. Descontando os 3 clássicos, o quadro abaixo vale para 12 jogos
O quadro mais barato contempla 8 times, à parte do Trio de Ferro. A escala vale inclusive para confrontos contra os próprios grandes. Ao todo, 40 partidas
Entre 2013 e 2017, o Campeonato Pernambucano teve três aplicativos oficiais, desenvolvidos pela Look Mobile. Para a edição de 2018, a FPF firmou uma parceria com uma nova empresa de softwares, a Pronto Tecnologia, que opera no RJ, SP e PE. Desta vez, trata-se de uma plataforma de entretenimento – para smartphones e computadores – idealizada para operar com diversas competições, embora o Estadual tenha sido o primeiro da lista. Além de tabela e classificação atualizadas, detalhes dos times, estádios e cidades, o app (gratuito) foca num ‘bolão’, com os usuários tentando acertar os resultados do torneio selecionado, com direito a ranking e premiações. No caso do Estadual, o torcedor, após escolher o seu time, entre os 11 clubes participantes, passa a arriscar o placar rodada a rodada – ao todo, 63 partidas.
Eis a lógica da pontuação no aplicativo ‘Futebol Conectado’:
60 pontos – placar exato 15 pontos – resultado certo (vitória do mandante, do visitante ou empate) 10 pontos – acertar qual clube faz o primeiro gol do jogo (ou 0 x 0 também) 5 pontos – acertar o tempo do primeiro gol (1T, 2T ou 0 x 0 também)
Bônus em caso de placares exatos na rodada: 3 (200 pts), 4 (500) e 5 (1.000) Bônus em caso de resultados certos na rodada: 3 (50 pts), 4 (125) e 5 (180)
Em relação aos smartphones e tablets, o aplicativo, na versão 1.0, demanda 52 megas. Já a compatibilidade vai a partir de 4.1 no Android e 8.0 no iOS.
Em 2018, a Globo chega a 19 anos seguidos transmitindo o Campeonato Pernambucano. Por sinal, esta temporada marca o encerramento do contrato de TV firmado em 2015 – R$ 3,73 milhões/ano. Na 1ª fase, a emissora tem onze jogos garantidos na grade, sendo um por rodada e já selecionados – entre os grandes, 7 do Sport, 4 do Santa e 2 Náutico. Claro, também estão previstos alguns jogos das quartas e da semifinal, além da decisão, em ida e volta. Marcando a largada, o canal lançou um comercial com o narrador e o comentarista da casa, Rembrandt Júnior e Cabral Neto. Assista à peça abaixo.
“A emoção vai voltar aos estádios e a paixão vai entrar em campo. É o Campeonato Pernambucano 2018 chegando na Globo. Aqui é emoção. A emoção de abrir a temporada do ano da Copa”
No futebol local, o foco diferenciado no Estadual também está atrelado ao fato de a Globo Nordeste não ter os direitos do Nordestão, exibido no canal de 2013 a 2017 – agora presente na TV Jornal, a concorrente afiliada ao SBT.
Jogos com exibição programada na Globo Nordeste 17/01 (21h30) – Flamengo x Sport (Áureo Bradley) 21/01 (16h00) – América x Santa Cruz (Ademir Cunha) 24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE) 28/01 (16h00) – Vitória x Náutico (Arena PE*) 04/02 (16h00) – Central x Sport (Lacerdão) 07/02 (21h30) – Afogados x Santa Cruz (Vianão) 18/02 (16h00) – Sport x América (Ilha do Retiro) 21/02 (21h45) – Belo Jardim x Sport (Mendonção) 25/02 (16h00) – Santa Cruz x Pesqueira (Arruda) 04/03 (16h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros) 07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) * A confirmar
A CBF divulgou a 6ª versão do ranking de clubes do futebol feminino, cuja lógica é a mesma do masculino, pontuando as últimas cinco temporadas, com pesos distintos, com vantagem para os anos mais recentes. A lista conta com 82 clubes – ou 138 a menos que a lista masculina. É interessante ressaltar a diferença uma vez que a confederação brasileira criou a Licença de Clubes, um documento que chancela as participações dos clubes em competições oficiais – com prazos escalonados, sendo o primeiro na Série A, em 2018. No Trio de Ferro, apenas o Santa Cruz ainda não atende à exigência, com o Sport presente na 1ª divisão feminina de 2018 e o Náutico na 2ª divisão. No entanto, voltando ao ranking feminino, a melhor posição é a da Acadêmica Vitória, vice-líder há quatro temporadas, sempre atrás do São José, de São Paulo.
Confira os critérios de pontuação do ranking feminino clicando aqui.
Líderes do ranking 2012 – 6.100 pontos (São Francisco-BA) 2013 – 9.800 pontos (São José-SP) 2014 – 12.560 pontos (São José-SP) 2015 – 14.520 pontos (São José-SP) 2016 – 15.440 pontos (São José-SP) 2017 – 13.040 pontos (São José-SP)
Top Ten do Nordeste em 2017 (lista válida para 2018) 1º) Vitória-PE (11.882 pontos; 2º lugar geral) 2º) São Francisco-BA (11.594 pts; 3º) 3º) Caucaia-CE (7.872 pts; 11º) 4º) Viana-MA (6.780 pts; 15º) 5º) Tiradentes-PI (6.136 pts; 17º) 6º) Vitória-BA (4.444 pts; 21º) 7º) Sport-PE (4.264 pts; 22º) 8º) Botafogo-PB (4.256 pts; 23º) 9º) União-AL (3.020 pts; 28º) 10º) Náutico-PE (2.792 pts; 30º)
A evolução no ranking das principais forças pernambucanas:
Vitória 2012 – 3º (5.370), campeão PE 2013 – 3º (9.200), Série A1 (5º) e campeão PE 2014 – 2º (11.768), Série A1 (7º) e campeão PE 2015 – 2º (13.070), Série A1 (14º) e campeão PE 2016 – 2º (13.752), Série A1 (10º) e campeão PE 2017 – 2º (11.882), Série A1 (13º) e vice PE
Sport 2012 – 37º (880), vice PE 2013 – 22º (2.200), vice PE 2014 – 15º (4.760), Série A1 (19º) e vice PE 2015 – 20º (3.728) 2016 – 27º (2.696) 2017 – 22º (4.264), Série A1 (9º) e campeão PE
Náutico 2012 – não aparece na lista 2013 – não aparece na lista 2014 – 27º (2.280), Série A1 (17º) 2015 – 28º (2.324), vice PE 2016 – 31º (2.268) 2017 – 30º (2.792), Série A2 (15º)
Leia sobre a decisão do último título pernambucano da categoria aqui.
Ao site da FPF, o presidente da entidade, Evandro Carvalho, deu um depoimento sobre a expectativa para o Campeonato Pernambucano de 2018, programado entre 17 de janeiro e 8 de abril, com 63 partidas.
A seguir, as aspas do dirigente e em negrito as observações do blog.
“Tenho certeza de que esta será uma das edições mais emocionantes do campeonato. Primeiro porque nós conseguimos restabelecer e restaurar, devido a nova interpretação da legislação, a disponibilidade de datas.” A tal interpretação da legislação foi a única saída para possibilitar jogos com intervalos abaixo de 66 horas, o recomendado pela CBF. Como consequência forçou o calendário. O blog já detalhou a agenda do Trio de Ferro, com apresentações em menos de 24 horas ou até duas partidas – de torneios diferentes – agendadas para o mesmo dia!
“Então, poderemos fazer um campeonato com datas que permite que o Trio de Ferro visite o interior, que essas equipes joguem com as cidades do interior do estado. Segundo, nós temos uma dado importantíssimo e que orgulha o nosso Pernambucano, nós temos estádios no interior em ótimas condições.” Ao menos os times da capital voltam, de fato, a pegar a BR-232, mas o otimismo do dirigente acerca dos campos soa exagerado. O Vitória, por exemplo, não jogará no Carneirão, em péssimo estado – deve mandar seus jogos na Arena Pernambuco. O Belo Jardim corre contra o tempo para deixar o Mendonção em condições, o que não conseguiu em 2017. Nos demais palcos no interior (5), pequenas reformas e gramados irrigados entre outubro e janeiro.
“E terceiro, nós temos um modelo de competição inusitado – nós teremos uma única partida nas quartas de final e nas semifinais. Então, um clube grande que não for bem pode perder a chance de ir para a final.” Pela primeira vez na história o torneio local terá a fase quartas de final. Embora a fórmula com mais disputas eliminatórias possa ser uma alternativa para os Estaduais, por outro a edição de 2018 classificará 8 dos 11 participantes. É muita coisa, podendo comprometer a intensidade das equipes nas 11 rodadas do turno – a vantagem seria terminar no G4, restando, na prática, uma vaga.
Entre 2014 e 2017, a fase principal do Campeonato Pernambucano foi reduzida a um hexagonal, priorizando clássicos, com seis em dez rodadas, além de equipes do interior mais qualificadas. Porém, o formato esgotou-se devido à previsibilidade dos classificados à semifinal, além da falta de partidas efetivas no interior, algo que dá sentido à competição. Neste caso, não por uma questão de nível técnico do futebol apresentado, mas pelo mau estado dos gramados, com o Cornélio de Barros sendo o único onipresente – até o Lacerdão, o maior palco fora da região metropolitana, chegou a ser vetado.
Com o novo regulamento em 2018, todos os clubes voltam a se enfrentar, com Náutico, Santa Cruz e Sport pegando a estrada. E para que todos os times tivessem ao menos um jogo contra um dos grandes clubes, foi preciso uma força-tarefa, que não será concluída com perfeição – longe disso. Afinal, o problema principal permanece: a escassez de água, embora as chuvas tenham enchido várias barragens. Outro ponto, para este ano, é a padronização de todos os os campos, utilizando o tamanho internacional adotado pela Fifa: 105m de comprimento e 68m de largura.
A única exceção tende a ser o Vitória, que ainda não confirmou o Carneirão, estudando duas opções, Chã Grande ou mesmo a Arena Pernambuco.
A seguir, detalhes dos palcos nas rotas do Trio de Ferro. Como deve ser.
América – Estádio Ademir Cunha (Paulista, a 17 km do Recife) Dando sequência à duradoura parceria com a prefeitura, o Mequinha segue mandando os seus jogos em Paulista. O estádio, aliás, já tem a cara do clube, alviverde – com uma nova mão de tinta em 2018. O campo, bastante utilizado em competições de base, está passando por uma troca de placas de grama.
21/01 (16h00) – América x Santa Cruz – TV Globo 28/01 (16h00) – América x Afogados – TV FPF (internet) 07/02 (20h00) – América x Central – TV FPF (internet) 25/02 (16h00) – América x Belo Jardim – TV FPF (internet) 07/03 (20h00) – América x Pesqueira – TV FPF (internet)
Central – Estádio Luiz Lacerda (Caruaru, a 130 km do Recife) Na reapresentação da patativa, o gramado estava seco. Após alguns treinos, o time passou a utilizar o Ninho do Gavião, o centro de treinamento do rival, o Porto. Com isso, o estádio passou por adubação e irrigação – e parte da estrutura foi pintada. Lá, o alvinegro receberá dois grandes, o que não aconteceu uma vez sequer em 2017.
21/01 (16h00) – Central x Náutico – TV FPF (internet) 28/01 (16h00) – Central x Flamengo 04/02 (16h00) – Central x Sport – TV Globo 18/02 (16h00) – Central x Belo Jardim – TV FPF (internet) 07/03 (20h00) – Central x Salgueiro
Belo Jardim – Estádio Sesc-Mendonção (Belo Jardim, a 187 km do Recife) Fechado há quase dois anos, o estádio recebeu a visita de agrônomos da Campanelli, empresa paulista contratada pela FPF, para diagnosticar o campo. Após a vistoria, em 25 de outubro, o local, o mais crítico, vem sendo tratado de forma integral, com o Calango treinando num campo sintético da cidade.
21/01 (16h00) – Belo Jardim x Flamengo 28/01 (16h00) – Belo Jardim x Salgueiro 07/02 (20h00) – Belo Jardim x Vitória 21/02 (21h45) – Belo Jardim x Sport – TV Globo 07/03 (20h00) – Belo Jardim x Náutico – TV Premiere
Pesqueira – Estádio Joaquim de Brito (Pesqueira, a 215 km do Recife) O campeão da Série A2 teve o trabalho mais simples para entregar o campo em boas condições, uma vez que a última partida oficial no local, na ida da decisão, foi em 8 de novembro. Embora esteja indo para a 5ª participação na elite em seis anos, até hoje nunca recebeu o Trio de Ferro – só foi mandante uma vez, contra o Náutico, em 2013, atuando em Garanhuns.
17/01 (20h00) – Pesqueira x Belo Jardim – TV FPF (internet) 24/01 (20h00) – Pesqueira x Vitória 03/02 (20h00) – Pesqueira x Náutico – TV Premiere 21/02 (20h00) – Pesqueira x Salgueiro 04/03 (16h00) – Pesqueira x Central – TV FPF (internet)
Flamengo – Estádio Áureo Bradley (Arcoverde, a 256 km do Recife) De volta à elite local, o Flamengo estreia logo contra o atual campeão, em jogo com transmissão na televisão para todo o estado – é a primeira vez que a Globo exibe um jogo do município. Então foi preciso estruturar as cabines, além de uma nova pintura, adotando as cores do clube. Sobre o gramado, além da adição de placas, foi feita uma ampliação das demarcações.
17/01 (21h30) – Flamengo x Sport – TV Globo 04/02 (16h00) – Flamengo x Afogados – TV FPF (internet) 07/02 (20h00) – Flamengo x Pesqueira 21/02 (20h00) – Flamengo x Santa Cruz – TV FPF (internet) 04/03 (16h00) – Flamengo x América
Afogados – Estádio Vianão (Afogados da Ingazeira, a 386 km do Recife) A principal mudança no estádio para a temporada 2018 não foi no gramado, mas, sim, a instalação do sistema de iluminação. Como havia disputado apenas a segunda divisão e a primeira fase do Estadual, sem os grandes, não havia a exigência da FPF. Com a mudança do regulamento, a prefeitura precisou adequar o local, com 108 lâmpadas nas seis torres.
17/01 (20h00) – Afogados x Central 24/01 (20h00) – Afogados x Belo Jardim – TV FPF (internet) 07/02 (21h30) – Afogados x Santa Cruz – TV Globo 18/02 (16h00) – Afogados x Pesqueira 04/03 (16h00) – Afogados x Vitória
Salgueiro – Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro, a 518 km do Recife) Em 2017, o estádio recebeu a finalíssima do Campeonato Pernambucano e nove jogos da Série C do Brasileiro, o que já deixa claro o estágio acima dos demais palcos no interior, atendendo tanto ao gramado quanto à capacidade – pelo regulamento, apenas o Cornélio e o Lacerdão podem receber jogos a partir da semifinal do Estadual, com capacidade mínima de 10 mil lugares.
24/01 (20h00) – Salgueiro x América 03/02 (20h00) – Salgueiro x Santa Cruz 18/02 (16h00) – Salgueiro x Flamengo 25/02 (16h00) – Salgueiro x Afogados 04/03 (16h00) – Salgueiro x Sport – TV Globo
O regulamento oficial do Campeonato Pernambucano de 2018, publicado pela FPF no site oficial, confirma as novidades para a competição, que foi reduzida após dez anos. Em vez de doze, onze clubes, com todos voltando a se enfrentar após quatro anos – excluindo o ‘hexagonal do título’. Ah, a zona de rebaixamento segue com duas vagas, com apenas um time ascendendo. Assim, haverá uma nova redução, com o Estadual de 2019 tendo dez participantes, no fim do período de transição forçado pelo calendário.
Voltando à 104ª edição (ofício abaixo), o Estadual oferece sete vagas em outras competições, todas em 2019. Com a reformulação do Nordestão, apenas o campeão pernambucano irá assegurar a vaga, com as outras duas vagas locais no regional determinadas pelo Ranking da CBF. Como a Copa do Brasil mantém as três vagas, a FPF também resolveu manter a disputa pelo 3º lugar, que será disputada em apenas um jogo, seguindo o formato das quartas de final e da seminal. Apenas a decisão será em ida e volta.
Participantes: Sport, Salgueiro, Santa Cruz, Náutico, Belo Jardim, Central, Flamengo de Arcoverde, Afogados, América, Vitória e Pesqueira
As vagas para 2019 através do Campeonato Pernambucano de 2018 Nordestão – apenas o campeão Copa do Brasil – campeão, vice e 3º lugar Série D – os três melhores colocados na 1ª fase (à parte das Séries A, B e C)
Fórmula de disputa 1) Primeira fase com 11 clubes em turno único, avançando os 8 melhores 2) Quartas de final (1 x 8, 2 x 7, 3 x 6 e 4 x 5) em jogos únicos* 3) Semifinais em jogos únicos* 4) Final em ida e volta*
* Em caso de igualdade em pontos e saldo, pênaltis
Para o Estadual, a federação pernambucana de futebol exige uma capacidade mínima de público apenas nas duas últimas fases, com 10 mil lugares – Arruda, Arena, Ilha, Lacerdão e Cornélio atendem ao pré-requisito. Aos demais, porém, o parágrafo 3º do artigo 20 abre espaço para arquibancadas tubulares com laudos técnicos – o que não havia anteriormente.
Confira a tabela da primeira fase, já com a grade de tevê, clicando aqui.
Anualmente, a FPF organiza cinco competições ao alcance de clubes profissionais, com quatro categorias masculinas (Sub 15, Sub 17, Sub 20 e profissional) e uma feminina. É assim desde 1999, quando o Campeonato Pernambucano de Futebol Feminino foi criado, tendo apenas um hiato de quatro temporadas no período. Até 2017, jamais um clube havia conquistado todas as categorias num mesmo ano. Até o Sport arrastar todas as taças possíveis diante cinco adversários diferentes nas finais.
O clube havia chegado perto em três oportunidades. Em 1999, o Sport venceu quatro das cinco categorias, faltando a taça do infantil, com o Unibol. Em 2007 e 2009 só não levou o torneio de juniores. Em 2017 não deu chance. Curiosamente, a 1ª conquista veio logo na disputa principal, com Diego Souza erguendo o troféu dourado no Cornélio de Barros, após a conturbada decisão contra o Salgueiro. Depois, com o departamento feminino reativado após dois anos, o rubro-negro quebrou a sequência de sete títulos do Vitória. No segundo semestre, a base ganhou de América (júnior), Porto (infantil) e Santa Cruz (juvenil). Essas duas últimas no mesmo dia, em jogos únicos, como em 2016, quando o leão disputou as duas finais contra os mesmos adversários.
Somando as cinco campanhas…
62 jogos; 45 vitórias, 16 empates e 1 derrota; 238 GP e 42 GC; +196 SG
Sub 15 (10º título, tetracampeão)
Final: Sport 3 x 1 Porto, na Ilha do Retiro, em 09/12
Escalação: Gabriel; André, Pedro Lucas, Richardson e Diego; Italo, Matheus, Geovanne e Matheusinho; Jair e Zé Roberto. Técnico: Rafael Santigado
11 jogos (invicto, 100% de apto.) 11 vitórias 0 empate 0 derrota 76 GP e 3 GC (+73 SG)
Sub 17 (10º título, bicampeão)
Final: Sport 2 x 0 Santa Cruz, na Ilha do Retiro, em 09/12
Escalação: Tulio; Arian, John, Diego e Carlos; Pedro, João e Marquinhos; Natan, Rwan e Tomaz. Técnico: Sued Lima
11 jogos (invicto, 93% de apto.) 10 vitórias 1 empate 0 derrota 34 GP e 7 GC (+27 SG)
Sub 20 (10º título, tricampeão)
Final: Sport 4 x 0 América, na Ilha do Retiro, em 22/11
Escalação: Lucas; Eldder, Serra, Izael e Evandro; Victor, Erick e James Dean; Índio, Pedro e Wallace. Técnico: Júnior Câmara
18 jogos (invicto, 77% de apto.) 12 vitórias 6 empates 0 derrota 43 GP e 16 GC (+27 SG)
Profissional (41º título, campeão)
Final: Salgueiro 0 x 1 Sport, no Cornélio de Barros, em 28/06
Escalação: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Raul Prata; Rodrigo, Rithely, Everton Felipe e Diego Souza; Lenis e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
14 jogos (59% de apto.) 6 vitórias 7 empates 1 derrota 20 GP e 12 GC (+8 SG)
Feminino (6º título, campeão)
Final: Sport 1 x 1 Vitória, na Ilha do Retiro, em 01/07
Escalação: Lorena; Leite, Bice, Bruna e Rebeca; Ingyd, Regiane e Jayanne; Ari, Juliana e Glaucia. Técnico: Jonas Urias
8 jogos (invicto, 83% de apto.) 6 vitórias 2 empates 0 derrota 65 GP e 4 GC (+61 SG)