Nos dias 7 e 14 de novembro, os dois clubes ao lado vão decidir o título do Campeonato Brasileiro.
Da Série D.
A 4ª divisão nacional.
Duas surpresas, distantes de qualquer prognóstico no início do torneio. Não são clubes de massa. Os dois times também não estão entre os maiores campeões de seus estados. Ambos não tinham muitas perspectivas para esta temporada.
Mas foram caminhando bem no degrau mais baixo do Nacional.
América de Manaus, Amazonas: 14 jogos, 6 vitórias, 4 empates e 4 derrotas.
Guarany de Sobral, Ceará: 14 jogos, 6 vitórias, 6 empates e 2 derrotas.
No meio das duas campanhas ficaram os favoritos Santa Cruz, Remo e Joinville, que sequer alcançaram as duas outras vagas (Madureira/RJ e Araguaína/TO).
Um trio de peso, de massa, com taças e que se “planejou” para a competição. Para o acesso. Santa e Remo, por sinal, fracassaram pelo segundo ano consecutivo.
É difícil explicar esse fenômeno.
Mas fica, no mínimo, a observação de que esses times “pequenos” são adversários do mesmo porte no contexto da Série D. Até porque a final da primeira edição, em 2009, foi entre São Raimundo, do interior do Pará, e Macaé, do Rio de Janeiro. Gigantes?
Assim como aconteceu nas quartas de final da Série C, um empate logo de cara.
Em casa. Ou quase isso, pois o Salgueiro jogou a primeira semifinal da Terceirona no Arruda, neste sábado, a 500 quilômetros do acanhado Cornélio de Barros.
Mas com toda a torcida pernambucana a seu favor, apesar do borderô com apenas 5.176 presentes, o Carcará ficou no 1 x 1 com o ABC, em partida equilibradíssima.
Gol de Jackson para o ABC e gol de Jackson para o Salgueiro. E não foi contra!
O mesmo placar do jogo de ida da já histórica série do acesso contra o Paysandu.
Agora, o Salgueiro terá que buscar uma nova vitória longe de casa, ou um empate a partir de 2 x 2. Desta vez em Natal.
Também será em um caldeirão, a “Frasqueira”, como é conhecido o bem cuidado estádio do clube potiguar e que certamente será tomado por mais de 15 mil pessoas.
Com a volta de três titulares ao time para a partida decisiva, não é bom duvidar do Salgueiro. Rumo à final! Andando à la moonwalker.
O relógio do árbitro Sálvio Spínola marcava quase 50 minutos do 2º tempo.
Num vacilo incrível da zaga leonina, desatenta, o atacante Jean Carioca invadiu a área rubro-negra livre para marcar o gol da vitória do Figueirense.
Na meta, Magrão. E o camisa 1 do Sport saiu bem e defendeu.
No rebote, o mesmo Jean chutou novamente.
Nova defesa de Magrão.
Após o lance proibido para cardíacos, fim de jogo em um sábado ensolarado.
Empate em 0 x 0 no estádio Orlando Scarpelli, em um duelo direto pelo G4.
Um jogo repleto de faltas, nervoso, com cara de “decisão”. Dos dois lados.
Ao Sport, uma zaga remexida, improvisada. Mas que conseguiu suportar a pressão. E quando não conseguiu, como já ficou claro, Magrão estava lá. Um ponto na bagagem.
O acesso na Série B continua sendo um sonho para o Sport. Ainda vivo.
Está a 4 pontos do América/MG, o último time na zona de classificação.
A 6 rodadas do fim da Segundona, a missão segue difícil, é verdade.
Na próxima rodada, na terça-feira, dez jogos no mesmo dia.
Na Ilha do Retiro, Sport x Bragantino. Em Curitiba, Paraná x América/MG.
A conta? Vitória rubro-negra na Ilha e empate ou derrota mineira no Paraná.
Algo diferente disso e o feriado de 2 de novembro fará sentido: Finados.
A garra no Clássico dos Clássicos, há uma semana, foi bem animadora.
Apesar das adversidades, o Náutico se desdobrou em campo.
Em plena Ilha do Retiro.
Arrancou um empate e por pouco não saiu com uma vitória no reduto do rival.
Mais do que o ponto, o que ficou mesmo de positivo naquela partida foi o empenho, a entrega dos alvirrubros. O alento para um desfecho mais tranquilo nesta Série B.
Agora, esqueça tudo isso. Isso mesmo.
Pois foi os próprios jogadores de Rosa e Silva esqueceram.
Com um desempenho técnico pífio, além das falhas organizacionais – como chegar aos Aflitos faltando 15 minutos -, o Náutico foi derrotado em casa pelo Guaratinguetá.
Gol do ex-alvirrubro Jhon, aos 21 minutos do segundo tempo, num vacilo daqueles da defesa pernambucana. Depois, nenhum lampejo de reação. Apatia em estado bruto.
No fim, o protesto, com um torcedor invadindo o campo, atletas constrangidos e evitando dar declarações no gramado. E, acima de tudo, um temor na classificação.
A margem em relação à zona de rebaixamento é de apenas 4 pontos e pode piorar até o fim desta 32ª rodada do Brasileiro. O medo da Série C já é real. E surreal.
A gigante Petrobrás é a patrocinadora oficial do Campeonato Brasileiro de 2010. Porém, além do dinheiro injetado para o retorno de mídia via Série A, a petrolífera investiu no lado “cultural” da competição com uma ideia bem inusitada. Mas bem bacana.
A Petrobrás criou uma série de minidocumentários (disponibilizados no Youtube) sobre as 20 torcidas da elite nacional desta temporada.
A ação começou em 21 de julho, com o Corinthinas, sempre in loco.
A ideia consiste em enviar a dupla Godoy e Fabiano Tatu (torcedores pinçados pela empresa) aos estádios de todos os clubes para levantar aspectos históricos e assistir aos jogos. Eles já passaram por 16 dos 20 times. Até mesmo a torcida do Grêmio Prudente, com a pior média do Brasileiro (5.479 pessoas), está na galeria de vídeos.
Confira o hotsite Brasileirão Petrobrás, com todos os vídeos, clicando AQUI.
Abaixo, a produção mais recente, lançada neste 28 de outubro, sobre o Ceará, que faz uma campanha sólida no Nacional e está praticamente assegurado em 2011.
Com qualidade HD, os vídeos também vêm sendo exibidos na ESPN.
Os próximos documentários serão divulgados em novembro: Avaí (dia 2), Grêmio (10), Santos (17) e Flamengo, o atual campeão brasileiro (24).
Rebaixados em 2009, Sport e Náutico perderam uma grande oportunidade de visibilidade com essa ação publicitária. O bonde continua passando, longe do Recife…
Curiosidade: o estádio ao fundo do hotsite é o Santiago Bernabéu, em Madri.
O Superesportes inovou nesta eleição presidencial do Santa Cruz.
Integrando todas as mídas possíveis (impresso, TV, web e rádio), a editoria de esportes do Diario de Pernambuco passou a acompanhar o pleito coral para o biênio 2011/2012 via web-tv, ao vivo, a partir das 13h desta quinta-feira.
A disputa entre os candidatos Antônio Luiz Neto (situação) e Sergio Murilo (oposição) foi transmitida diretamente da sede do Tricolor, na Avenida Beberibe, no Arruda.
Inicialmente, o programa contou com os repórteres Celso Ishigami e José Gustavo (ambos do Superesportes), além de entrevistas com os candidatos.
Para acessar ao vídeo, com inserções de hora em hora, clique AQUI.
Agora, essa ação deverá fazer parte do cotidiano do trabalho do Superesportes, com uma cobertura ainda mais diferenciada para o torcedor pernambucano.
Treinos, véspera de clássicos, apresentação de jogadores, eleições etc. Tudo através de vídeos (ao vivo e gravado), álbum de fotos e notícias em primeira mão.
A implantação desse projeto do Superesportes eleva ainda mais o bom nível do jornalismo pernambucano, que tem dois jornais entre os 19 maiores do país.
Para saber mais sobre a história das eleições nos clubes pernambucanos, clique AQUI.
A Fifa revelou nesta terça-feira os nomes dos 23 indicados ao prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2010 (veja AQUI).
Paralelamente ao anúncio, a Fifa instigou o torcedor a decidir qual foi o melhor craque entre os eleitos para o badalado prêmio, criado em 1991 (veja AQUI).
Apesar de ter divulgado a imagem acima, a Fifa listou apenas os “últimos vencedores”: Ronaldinho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007), Cristiano Ronaldo (2008) e Messi (2009). O blogueiro votou em Ronaldinho Gaúcho. Infernal.
Porém, vou aproveitar a imagem para realizar a verdadeira enquete considerando todos os ganhadores. Relembre os nomes AQUI. Na minha opinião, a briga está mesmo restrita aos dois maiores vencedores (com toda a justiça).
Ronaldo, vencedor em 1996, 1997 e 2002. No “bi”, um jogador de explosão letal. Na terceira, a volta por cima em plena Copa do Mundo.
Zinedine Zidane, igualmente tri, em 1998, 2000 e 2003. Dono de uma plasticidade impressionante, o francês por pouco não faturou o tetra particular em 2006.
O blogueiro ponderou, relembrou a enorme importância de Ronaldo na Seleção, mas optou por Zidane. Alguém que consegue “acabar” com o Brasil em dois Mundiais é algo considerável. E sempre mostrando um futebol irretocável. Gênio.
Estamos na semana de mais uma eleição no futebol pernambucano.
No futebol, a palavra “consenso” quase sempre é usada na data que antecede a eleição para presidente de um clube. Bate-chapas são raros no país… Acaba mesmo é ocorrendo uma continuidade da gestão. Boa em alguns casos, péssima em outros.
Acaba não havendo um espaço para debates, novas ideias, novas diretrizes.
No Santa Cruz, Antônio Luiz Neto (situação) e Sérgio Murilo (oposição) vem debatendo, apresentando ideias e acusações. E não deixam os tricolores tão confiantes assim. O pleito no dia 28 vai dar sequência à tradição local de disputas nas urnas.
Em 1º de dezembro de 2006, o oposicionista Edson Nogueira bateu Alberto Lisboa nas urnas por uma diferença de apenas 57 votos, com 731 x 674. Foi a primeira vez que a situação foi vencida nas urnas na Cobra Coral, numa eleição histórica (veja AQUI).
Aquela foi a segunda eleição consecutiva no Tricolor, pois Antônio Luiz Neto, então na oposição em 2004, perdeu para Romerito Jatobá por 895 x 442, em 2 de dezembro.
No Sport o bate-chapa é ainda mais comum. O consenso por lá virou ilusão.
Em 16 de dezembro de 2008, Silvio Guimarães venceu a disputa contra Homero Lacerda numa eleição com 3.457 votos na Ilha do Retiro (saiba mais AQUI).
Foi o 4º bate-chapa do Leão desde 2000. Na Ilha, até a urna eletrônica já foi utilizada, devido ao número de eleitores. Confira todos resultados das votações clicando AQUI.
Já o Náutico passou 30 anos sem eleições. A última disputa em Rosa e Silva havia sido no distante 1979, quando João de Deus venceu José Antônio de Oliveira Ventura por apenas 55 votos de diferença para o biênio 79/80. Desde então, acordos para uma paz forçada sempre foram costurados. Nem sempre deu certo.
Em 2009 ocorreu, enfim, um pleito nos Aflitos. Mas foi complicado. Primeiro, as chapas de Toninho Monteiro (situação) e Francisco Dacal (oposição) desistiram no último instante. Dias depois, em 21 de dezembro, após juntar os cacos do processo de sucessão, Berillo Albuquerque venceu Paulo Alves por 121 votos a 39 (veja AQUI).
Até mesmo o interior pernambucano já foi alvo de políticas “partidárias”. O Central registrou a sua primeira eleição na década no dia 15 de dezembro de 2009, quando o oposicionista João Tavares venceu Cícero Monteiro, da situação, por 123 votos a 66.
Após quatro anos, os tricolores voltam às urnas para definir o futuro do Arruda.
O tempo é escasso para decidir o rumo do clube, mas é preciso.
Depois, no domingo, a eleição mais importante do país. Vote consciente. Nas duas.
Esta foto foi tirada no clássico Grenal deste domingo, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. O Tricolor em busca da vaga na Taça Libertadores da América e o Colorado, já garantindo na competição em 2011, querendo evitar a companhia centenária.
Cerca de 3 mil torcedores do Internacional conseguiram ingressos. Quase todos os bilhetes para a torcida visitante foram para o setor de arquibancada, no anel inferior, enquanto o restante foi destinado para as cadeiras, no anel superior do estádio.
A torcida vermelha, porém, não foi completamente isolada. Logo acima, ficou a torcida do Grêmio, numa cena incomum para os padrões de segurança.
Neste caso, a educação – e a atuação da Polícia Militar – deve ter sido primordial para evitar a desordem em um dos clássicos mais acirrados do país.
Ou, então, uma chuva amarela deve ter sido inevitável…
Qual é a maior goleada que o seu clube já aplicou no maior rival? E qual foi a maior derrota que o seu time do coração já sofreu em um clássico?
Na época amadora, ou no início do profissionalismo (no Recife, em 1937), jogos com resultados elásticos não eram tão raros. Mas impressionavam.
Mas, então, vamos afunilar esse questionamento…
Qual é a maior goleada que você já viu o seu clube aplicar no maior rival?
E o revés também, é claro…
Aí, o placar fica bem mais enxuto. São vitórias por três, quatro ou até cinco gols de diferença. Jogos históricos. Agora, imagine um 10 x 0! Placar de várzea.
Foi o que aconteceu no campeonato holandês da primeira divisão neste domingo, quando PSV e Feyenoord se enfrentaram em Eindhoven, casa do PSV.
Os dois clubes, ao lado do Ajax, formam o Trio de Ferro da Holanda.
Os três já conquistaram a Liga dos Campeões da Uefa e são os maiores campeões nacionais: Ajax, 29 títulos; PSV 21; Feyenoord, 14.
O PSV venceu o Feyenoord por 10 x0. Foi a maior derrota do time de Roterdã.
No site oficial do Feyenoord, o resultado foi chamado de “punição” (veja AQUI). Já no portal do PSV foi uma “vitória monstruosa” (veja AQUI).
Como devem ter ficado os torcedores após esse jogo? Dos dois clubes.