Expectativa clara: impor o futebol ofensivo visto até então nesta temporada.
No cartaz do Náutico, 56 gols em 24 jogos. Diante do Vasco, a surpreendente formação com três atacantes e o apoio da torcida nos Aflitos. Confiança extrema.
Em campo, porém, foram 90 minutos de domínio absoluto do adversário, que ainda não havia brilhado na competição, diga-se.
Na abertura das oitavas de final da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira, derrota diante do Vasco por 3 x 0, em um placar que ficou barato, tamanha disparidade técnica em relação o Timbu, apagado.
Foram inúmeras chances criadas pelo clube carioca, envolvendo sem pena o adversário recifense. Bola de pé em pé, cruzamentos da esquerda e da direita, cabeçadas, finalizações dentro e fora da área. Foi de todo jeito!
Apesar do erro tático adotado pelo Náutico, seria esta diferença técnica nítida aos olhos de 12 mil torcedores nos Aflitos uma síntese do atual futebol pernambucano? Como mensurá-la à vitória do Santa Cruz sobre o São Paulo, no mesmo torneio?
Apesar do revés, que deu fim a uma invencibilidade alvirrubra de 11 jogos em casa neste ano, o regulamento da competição não elimina o jogo de volta a partir desta fase.
Portanto, o Alvirrubro terá a difícil missão de reverter o placar no próximo dia 27 de abril, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.
Até lá, o foco já será outro, 100% provinciano. O Campeonato Pernambucano…