Buenos Aires – O jogador mais pressionado desta Copa América chama-se Lionel Messi.
Melhor do mundo nas últimas duas temporadas e jogando em casa, o camisa 10 da Argentina vinha sendo bastante criticado pela torcida e pela imprensa local.
Precisou o dios Maradona intervir e dizer que “bancava” o jogador para a situação se acalmar. Jogando em Córdoba, diante de 54 mil pessoas, a Argentina teria na noite desta segunda-feira o seu epílogo em busca da classificação às quartas de final.
Só o pensamento de uma queda precoce já causava asco nos hermanos.
Mas foi uma jornada tranquila, devido à “presença” de Messi. O craque do Barcelona – autor de 53 gols em 55 partidas na temporada 2010/2011 – cansou entortar a zaga da Costa Rica, de municiar o ataque, de prender bem a bola. Cansou de ser diferenciado…
Messi pode não ter balançado as redes, mas ajudou bastante para que a Albiceleste deslanchasse, com duas assistências. Dois gols de Aguero e um de Di Maria e um justíssimo 3 x 0, no maior placar até aqui no torneio continental.
A vaga na quartas de final está garantida, na 2ª posição. Agora, isso não importa mais. Será “outro” campeonato. O técnico Sergio Batista ganhou fôlego junto aos hinchas.
Messi ganhou confiança, foi ovacionado. A Argentina ganhou cara de time…