Mais de 25 mil pessoas no Pacaembu. Onze dias depois da final da Taça Libertadores. E lá estava o Corinthians em mais um compromisso em seu conhecido reduto.
No frio paulistano, o Náutico era a cobaia da vez.
Ou pelo menos era o que se acreditava para a partida.
Com o campeão continental focado e precisando de uma recuperação urgente na Série A, a força máxima foi utilizada diante do Timbu. Mas não houve facilidade alguma.
A vitória foi do Corinthians, 2 x 1, mas o Náutico vendeu caro o resultado.
Fez um primeiro tempo correto, bem postado em campo. Não se expôs. E nem por isso abriu mão do ataque, sem Kieza, que precisou cumprir uma suspensão da Série B.
Nos quatro primeiros minutos, por exemplo, foram cinco escanteios a favor dos comandados de Alexandre Gallo. Tocando a bola e chegando rápido.
O Náutico, que não perdia há duas décadas do Timão, encontrou o seu gol aos 20 minutos. De fora da área, Elicarlos abriu o placar, no cantinho de Cassio.
No entanto, a vantagem, até certo ponto justa pela regulaidade no rendimento alvirrubro, durou apenas sessenta segundos.
O tento de empate saiu em uma terrível falha de posicionamento da defesa pernambucana. Eram quatro jogadores durante o lançamento para Danilo, que já perdera uma chance. Ele se saiu bem da marcação a acertou um belo chute.
Foi um lance para chamar a atenção mais uma vez sobre o setor. O gol decisivo, que impôs ao Náutico a 5ª derrota na competição, saiu no comecinho da etapa final.
Bola cruzada pelo lado esquerdo. Ronaldo Alves cortou mal e acertou a trave. Paulinho pegou o rebote e encheu o pé, explodindo a bola no travessão. Mais um rebote para o Corinthians. Agora nos pés de Danilo, que tem qualidade mesmo. Marcou de novo.
O frio ia aumentando na noite em São Paulo, 14 graus. Congelou a partida.
Apesar do ritmo desacelerado, Gallo ainda promoveu a entrada do atacante argentino Romero no lugar do irregular Kim. O gringo acertou o travessão aos 45 minutos.
A jogada deixou o Corinthians consciente de que a luta foi grande neste sábado…