De forma inegável, o estado do Rio Grande do Sul sofre uma certa influência cultural dos países vizinhos, Uruguai e Argentina.
No futebol isso é ainda mais visível, no estilo de jogo e no comportamento da torcida.
A torcida gremista foi uma das primeiras do Brasil a adotar o apoio inspirado nas ações das “barra bravas”, que dominam o cenário do hermanos.
A proximidade das capitais federais e a tradição dos clubes ajuda.
Montevidéu, terra de Peñarol e Nacional, está a 714 quilômetros de Porto Alegre.
Buenos Aires, sede de várias camisas de peso, como Boca Juniors, River Plate, Independiente e Vélez Sarsfield, fica a 852 quilômetros da capital gaúcha.
Talvez, após essa introdução, não seja tão incomum assim a linha especial de uniformes lançada pela Grêmio, chamada de “Alma Castelhana”, produzida pela Topper (veja aqui).
Inspirada nas camisa das seleções da Argentina (albiceleste) e do Uruguai (celeste).
Opine sobre a linha “estrangeira” do Grêmio…
Considerando a influência estrangeira nos clubes locais, pelo fundador, por um jogador ou mesmo pela história da cidade, até que ponto poderia ser criado algo parecido?
Ingleses na criação do Sport, atletas argentinos e uruguaios no Santa e no Náutico, Holanda na história recifense etc. Apelo desnecessário ou jogada de marketing?
Mais um atleta entrou na galeria de figuras de cera do famoso museu Madame Tussauds.
O museu londrino acaba de divulgar a imagem de Lionel Messi, que custou quase R$ 500 mil e foi produzida durante quatro meses.
O lançamento da figura em tamanho real do craque do Barcelona foi em Wembley.
O argentino se junta a outras peças futebolísticas como Cristiano Ronaldo, David Beckham, Steven Gerrard, o técnico José Mourinho e até um tal de Pelé.
Sempre com roupas características e algum gesto histórico.
Além da boleirada, há espaço também para outras modalidades esportiva, como o boxeador Muhammad Ali, o tenista Rafael Nadal, o corredor Usain Bolt e gênios como o piloto Ayrton Senna e o jogador de basquete Michael Jordan.
Fora as inúmeras personalidades internacionais, do Papa João Paulo II a Hitler, e astros do cinema, espalhados também nas oito filiais do Madame Tussauds.
Confira a lista completa de “atletas de cera” clicando aqui.
Por mais ampla que possa parecer a ideia, o título desta postagem se refere a um tema bem específico no futebol profissional.
Há bastante tempo a avaliação de um jogador é feita basicamente durante uma conversa em uma salinha com a presença do técnico e da diretoria.
“Fulano chuta bem.”
“Beltrano se machuca pouco e tem um bom passe.”
“Sicrano é um bom marcador e tem fôlego para 90 minutos.”
E assim vai, com alguns telefonemas para empresários e agentes contratados para esse garimpo profissional. Depois, o contrato assinado.
Ainda que arcaico, esse cenário ainda está em pleno vigor.
No entanto, cada vez mais a análise subjetiva cede espaço ao desempenho estatístico, do nível técnico no gramado, da capacidade de revenda e de imagem midiática.
Trabalho para departamentos de fisiologia e empresas especializadas no setor.
Vários softwares foram criados apenas com o objetivo de “avaliar” um atleta. Um desses programas é o Sportmetric, criado pela Pluri Consultoria.
Ao todo, o Sportmetric considera 65 critérios divididos em quinze ítens.
São eles: idade, fundamentos, qualidade técnica e encantamento, capacidade de definição de jogo, aspectos táticos, força e condicionamento físico, clube e país em que atua, disciplina, espírito de equipe, condição clínica, conquistas, retorno de marketing, posição em que joga, convocações para seleção e experiência internacional.
Cada tópico é avaliado do F ao AAA, com sete notas possíveis. Ou seja, a pontuação geral, explicando de maneira mais simples, vai de 65 a 455 pontos.
A prática é bem comum em games de futebol de simulação, como Football Manager, Elifoot, Championship Manager etc.
Neste post, um exemplo da execução do programa no “raio x” do meia Paulo Henrique Ganso, cuja transferência do Santos parao São Paulo custou R$ 23,8 milhões…
Você concorda com o sistema? E com as notas aplicadas ao meia?
Até segunda ordem, a subjetividade ainda se aplica à personalidade.
Antes do lançamento oficial, as empresas EA Sports e Konami costumam travar uma verdadeira guerra com trailers, vídeos com novos movimentos, novos times…
Tudo para para promover os populares games Fifa Football e Pro Evolution Soccer, respectivamente. Um clássico dos videogames.
Agora, a EA Sports lançou um vídeo com dez comemorações do game de 2013, que está chegando ao mercado, priorizando o argentino Lionel Messi e o italiano Balotelli.
Comemoração com “marra” ou tradicional, correndo para a galera?
Saiba mais sobre as novidades do Fifa e do PES clicando aqui.
Aos 41 anos, Kuki vai calçar novamente as chuteiras.
De forma profissional.
Com a mesma garra de quem entrou 389 vezes em campo com o uniforme do Náutico.
Ninguém em Rosa e Silva jogou tanto pelo clube quanto ele.
Nos seus últimos 90 minutos pelo Timbu, tentará voltar a balançar as redes.
Até hoje, contabiliza 179 gols com a camisa vermelha e branca, o que o coloca como quarto maior artilheiro da centenária história do clube.
Acredite, Silvio Luiz Borba da Silva assinou contrato até o fim do ano e seu nome já foi publicado no Boletim Informativo Diário da CBF (veja aqui).
Uma burocracia para que Kuki possa, quem sabe, entrar em campo nesta Série A…
Na teoria, não há uma festa oficial agendada para o ídolo.
A inscrição de novos jogadores na Série A se encerra nesta sexta-feira. Portanto, havia a pressa para a tomar a decisão, para estruturar uma ideia antiga.
Contudo, o presidente timbu, Paulo Wanderley, afirmou, em entrevista ao blog, que ainda “depende de uma série de fatores”.
O principal, sem dúvida alguma, é a permanência na Série A. Sem sustos.
“Tomei essa decisão para ter a chance de pensar em algo mais à frente. Queremos fazer uma homenagem a Kuki e estamos vendo as possibilidades.”
Ao Náutico, hoje, faltam quatro vitórias para disputar a elite no ano que vem.
Se o Timbu mantiver a regularidade na campanha, isso irá acontecer.
Como curiosidade, vale lembrar a última partida do clube nos Aflitos na competição.
Inaugurado em 12 de novembro de 1970, o Ginásio Geraldo Magalhães, um dos maiores da região, há tempos necessita de uma modernização.
A Prefeitura do Recife anunciou a reforma do complexo esportivo e avisou.
“Esta será a primeira reforma estrutural no Ginásio, após 40 anos de sua fundação”.
O ginásio será climatizado.
Serão instaladas cadeiras ergonômicas em todos os setores.
A quadra será inteiramente trocada, adaptada às novas medidas das modalidades.
Haverá ainda uma reforma estrutural.
Qual seria o orçamento para uma reforma deste porte?
Para se ter uma ideia, o Centro de Esportes Santos Dumont, em Boa Viagem, passará por uma requalificação física e estrutural orçada em R$ 84.994.736, dados deste ano.
Pois bem. Em um desencontro de informações, o valor anunciado para o Geradão nesta quinta-feira pelo prefeito João da Costa seria R$ 746 mil (veja aqui).
De cara, surgiu uma dúvida sobre um valor tão enxuto para a modernização completa do ginásio, cuja capacidade atual é de 16 mil espectadores.
O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife e, posteriormente, com a diretora do ginásio, Renata Lucena.
De fato, o material divulgado estava equivocado em relação à quantia.
O valor dito pelo prefeito se referia apenas ao projeto executivo, já pago. Na fase de captação de recursos, o Geraldão terá um investimento de R$ 40 milhões.
Como sempre, o 3D agradou. Contudo, ao contrário do que parecia, não será barato…
Antes de ser amaciada, a chuteira passa por um trabalhoso processo de fabricação.
As máquinas estão lá, como em qualquer segmento industrializado da economia. No entanto, o trabalho manual é maior do que se imagina…
Aperta aqui, cola ali, ajusta acolá e pronto.
A atual chuteira número um da Nike, a Green Speed, entrou no mercado neste ano. Abaixo, um vídeo mostrando a produção da chuteira, que pesa apenas 158 gramas.
O bom desempenho depois disso depende “apenas” da qualidade técnica de quem calça.
Confira também como se produz uma bola oficial de futebol clicando aqui.
Em 2010, a Ambev retomou uma campanha marketing tradicional no futebol, com latas de cerveja personalizadas com os clubes mais populares do país.
Na ocasião, houve o lançamento dos modelos dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, priorizando os craques cariocas. Outros dezessete times já haviam assinado contrato de publicidade com a indústria de cerveja (veja aqui).
Na primeira leva o trio do Recife ficou de fora, tanto do patrocíio quanto das latinhas.
Duas temporadas depois, a conta geral subiu para 35 clubes e Pernambuco enfim entrou na roda de negociações. Na verdade, os representantes locais firmaram contrato para o projeto de latas customizadas com as cores das agremiações.
Além do quarteto carioca, outros dezenove times terão uma edição limitada, através da Brahma. Acima, os dez modelos lançados neste ano, focando os respectivos estados.
Na fila, a seguir estão Cruzeiro, Atlético Mineiro, Náutico, Santa Cruz, Sport, Fortaleza, Ceará, América de Natal e ABC.
As latas da campanha “Brasil Melhor Futebol do Mundo” devem sair no máximo em 2013.
Considerando as frases de efeito para cada time nas latinhas especiais, quais seriam as frases de alvrirrubros, rubro-negros e tricolores?
Em 2000, na última vez em que fecharam um acordo deste tipo, Timbu, Cobral Coral e Leão estamparam a série “Kaiser Clube”. Antes, em 1995, tricolores e rubro-negros também tiveram outras latas, produzidas pela Evansville, dos Estados Unidos.
São edições para colecionadores. No entanto, até segunda ordem, o brinde com a geladinha não poderá ocorrer dentro dos Aflitos, Arruda ou Ilha do Retiro…
Eles não se conhecem. Não falam a mesma língua. Nunca se enfrentaram. Na verdade, isso nunca chegou nem perto de acontecer. Ambos são pra lá de trintões.
Gianluigi Buffon, 34 anos. Alessandro Beti Rosa, o Magrão, 35. Um dos únicos aspectos em comum é a prática embaixo das traves na vida futebolística.
O goleiro italiano é um símbolo da Juventus. O brasileiro já é apontado como o melhor camisa 1 da história do Sport. Porém, ainda existe mais um fato em comum…
O número de jogos pela Velha Senhora e pelo Leão da Ilha.
Nesta temporada ambos chegaram a 400 partidas oficiais pelos respectivos clubes. E aí entra um questionamento sobre os calendários, do Brasil e da Europa.
Magrão está no time recifense desde 2005. Buffon atua na equipe de Turim desde 2001.
Com quatro anos a menos, e considerando que a titularidade só veio no segundo semestre de 2006, Magrão chegou ao feito em 30 de agosto, no empate em 1 x 1 com o Flamengo, pelo campeonato nacional, no Rio de Janeiro.
Já o arqueiro e capitão da Juve, machucado durante quase toda a temporada 2010/20111, estabeleceu a expressiva marca nesta quarta-feira, no duelo contra o Chelsea, em Londres, na estreia da Champions League.
Mesmo caindo na segunda fase da Copa do Brasil, o Sport chegará ao fim do ano com 67 jogos oficiais. Já a Juventus, caso conquiste a Liga dos Campeões, a Copa Itália e dispute as Supercopas (Uefa e Itália), chegaria a no máximo 58 apresentações.
Em 2008, quando venceu a Copa do Brasil, o Sport jogou 72 vezes! O mínimo aqui é uma carga de 62 partidas, para quem disputa as duas primeiras divisões. Lá, 45.
Do lado de cá, os deficitários campeonatos estaduais apertam bastante o calendário, deixando uma pré-temporada de duas semanas. Isso quando ela não é antecipada por causa de algum torneio inchado. Fato que ocorre em Pernambuco, diga-se.
Nota-se que mais jogos não significa mais dinheiro. Longe disso no Brasil. Uma partida bem organizada, com qualidade técnica e boa arrecadação, vale mais no orçamento geral do que uma pilha de partidas de nível duvidoso e público mandrake.
Como já foi dito no blog, a média na taxa de ocupação dos estádios brasileiros na Série A é de 40%, baixa. Aumentar esse número paralelamente a uma revisão no calendário parece o mínimo necessário para transformar a estrutura nacional em algo viável.
Atualmente, os clubes vivem basicamente da venda de jogadores e das supercotas de TV. Ainda assim, com o profissionalismo mal das pernas, as dívidas seguem aumentando.
Ou seja, é o gato correndo atrás do rabo. Para que outros cheguem a 400 jogos (ou perto), identificados com os uniformes, os clubes precisam de mais fontes de receita.
Encher o estádio a preço justo pode ser uma, de forma regular. E não é preciso jogar 70 vezes em um ano para cumprir esta meta. Nem realizar clássicos a torto e a direito.
É preciso transformar o jogo de futebol em negócio. E não apenas a matéria-prima, os jogadores. O potencial existe e é de até 29 bilhões de dólares (veja aqui).
Buffon e Magrão realmente não se conhecem. Curiosamente, essa distância entre eles só deixa ainda mais explícita a agenda mal construída no futebol do Brasil.
Uma frase corriqueira vem marcando a preparação do Brasil para a Copa do Mundo…
“Imagine na Copa!”
O pessimismo está atrelado aos inúmeros problemas de infraestrutura do país. Mesmo com a aproximação do evento, essas deficiências parecem estáticas.
Ainda mais considerando o investimento de R$ 64 bilhões, superior aos últimos três Mundiais, somados. Trânsito caótico, aeroportos sucateados, falta de segurança etc.
Difícil encontrar quem nunca fez esta indagação, sobretudo nas doze subsedes.
Confira então a nova propaganda produzida pela Brahma, que usou exatamente esse tema como fonte de inspiração, com Ronaldo Fenômeno estrelando a campanha.
Sim, um Ronaldo com cara de Tio Sam. Entenda clicando aqui.
Otimismo exagerado ou a Copa de 2014 poderá ser mesmo deste jeito…?